O GEPP – Grupo Especial de Promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, órgão criado na estrutura do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, para auxiliar os promotores de Justiça do interior a investigar possíveis crimes de autoridades, concluiu o inquérito civil público instaurado para apurar a denúncia de extorsão que teria sido praticada pelo vice-prefeito de Leopoldina, João Ricardo Mothé Fernandes (foto acima) e pelo ex-secretário de obras, Haroldo Maranha Júnior junto ao empresário José Virque Cunha Rocha, dono da Cobrelaje, empresa contratada pelo Município para construir casas populares no Jardim Caiçaras, naquela cidade.
Os dois estão sendo acusados de crime de concussão (que é exigir para si ou para outrem dinheiro ou outra vantagem em razão da função). Há também contra eles uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa. A pena para este crime vai de dois a oito anos de reclusão além do pagamento de multa.
No último dia 9, o Ministério Público de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Leopoldina deu entrada no Fórum com os dois processos, sendo que o primeiro denuncia o vice-prefeito e o ex-secretário de obras por improbidade administrativa e o outro pelo crime de concussão. A demora na conclusão do inquérito pela equipe do CEPP, deveu-se às dificuldades para se obter acesso aos dados bancários na forma como o Ministério Público necessita. Agora o processo seguirá seu trâmite normal até o julgamento.
Entenda o Caso
No dia 11 de agosto de 2010 o empresário José Virque, da empresa Cobrelaje, responsável pela construção de 50 casas populares no Bairro Caiçaras, fez graves denúncias de corrupção envolvendo o então Secretário Municipal de Obras, Haroldo Maranha Júnior e o vice-prefeito, João Ricardo Mothé Fernandes, que à época, estariam exigindo propina para liberar verbas federais do Ministério das Cidades através da Caixa Econômica Federal. As denúncias foram feitas ao Oficial de Justiça, Max Alan Matheus que as encaminhou ao Ministério Público, dando origem ao processo. Paralelamente a Prefeitura abriu um processo de sindicância interno para investigar as denúncias que concluiu pela exoneração do Secretário de Obras, além de ter se manifestado favorável à continuidade das investigações por órgão competente contra os envolvidos.
A Câmara Municipal de Leopoldina instalou uma CPI para apurar o caso e em seu relatório final fez a seguinte afirmação (página 88): “Tudo que foi apurado demonstra uma nefasta participação do senhor João Ricardo Mothé Fernandes em diversas atividades potencialmente lesivas ao Município”. (Textode Luiz Otávio Menghite, Jornal Leopoldinense)
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Neste sábado, 21, às 9 da noite, o Anfiteatro Ivan Müller Botelho, recebe a banda cataguasense RadioCafé, que promete um show repleto de suingue com suas músicas de qualidade inquestionáveis. Os rapazes da RadioCafé se apresentam dentro do Projeto Usina Cultural, com produção do respeitado Fausto Menta e patrocínio da Energisa, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais. Um show imperdível para quem, de fato, aprecia a boa música.
Fruto da nova safra da música mineira, a Radiocafé atua nos palcos do estado há cerca de 7 anos e já se apresentou nas principais casas de show de Belo Horizonte, Juiz de Fora, Ubá, Cataguases, entre outras cidades. Nesse percurso dividiu o palco com várias bandas expoentes na cena alternativa como Ludov, Autoramas e Mop Top, e mostrou seu som em muitas festas universitárias e festivais de música.
Desde seu início, a banda buscou construir uma identidade e público próprios, e sempre teve a preocupação de mesclar entre seus covers, canções de autoria própria, onde pode-se encontrar in!uências de grandes bandas como Beatles, Radiohead, Oasis e outras mais recentes, Kings of Leon e Strokes.
Durante todo o processo a Radiocafé sempre optou pelo EP como forma de registrar seu trabalho. Sua primeira experiência foi em 2005, no estúdio Alquimia em Juiz de Fora, quando, depois de muito choro e indecisões homéricas, a banda escolheu entre as nove canções que já haviam composto, cinco para serem registradas no seu primeiro EP. Alguns anos mais tarde, em 2009, foi a vez de mais cinco canções serem gravadas na "bolachinha". Dessa vez a banda migrou para São João Nepomuceno, no estúdio Versão Acústica. Nesse meio tempo também "zeram algumas gravações ao vivo e uma de suas músicas foi re-gravada para a coletânea do estúdio Alquimia (JF).
Sempre antenada com os novos rumos da fonogra"a, todas as suas músicas sempre estiveram disponíveis para download no próprio website da banda.
Dois mil e dez foi o ano da restruturação da banda, que agora com nova formação, mudou sua voz e parte para seu trabalho mais maduro. Depois de lançar três singles e um vídeo-clipe, a Radiocafé tem atraído atenção especial através de divulgação pela internet, especialmente nas redes sociais onde seu trabalho vem recebendo ótimas críticas, seja de pro"ssionais da área musical, seja do público em geral.
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Quarenta alunos do curso de Auxiliar Administrativo do SENAI em Cataguases, ministrado exclusivamente para os integrantes do Programa Adolescente Cidadão, mantido pela Prefeitura Municipal de Cataguases, estiveram no último dia 5, em Ubá, quando fizeram uma visita técnica à empresa Itatiaia Móveis. O SENAI atende atualmente a 82 adolescentes matriculados nos cursos de aperfeiçoamento profissional em Relações Humanas, Atendimento ao Público, Rotinas Administrativas, Marketing e Política Social.
O objetivo do passeio foi conhecer o processo produtivo da empresa para que os alunos possam identificar na prática como é o funcionamento de cada setor dentro da organização. Outro ponto importante da visita na formação dos alunos - e que chamou a atenção de todos - foi a postura profissional dos funcionários, o trabalho em equipe e a utilização e conscientização da necessidade de se utilizar Equipamentos de Proteção Individual - EPI.
A Itatiaia foi a escolhida por ser a maior empresa do ramo de cozinhas de aço na América Latina. "Além disso, é uma empresa muito aberta à comunidade o que facilitou o nosso contato", explicou a instrutora da turma, Nagimar Garcia. Além dela, outra instrutora, Cláudia de Souza e a coordenadora do Programa Adolescente Cidadão, Carmem Lúcia Pinto, participaram da visita técnica.
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A reconstrução mamária imediata em casos de câncer como procedimento padrão do Sistema Único de Saúde (SUS) e a preservação da fertilidade em pacientes submetidos ao tratamento da doença. Essas foram as propostas discutidas em audiência pública promovida pela Comissão de Saúde. O pedido para o encontro foi do deputado Dr. Wilson Batista (PSD).
Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM - Regional de Minas Gerais), João Henrique Reis, na mesma cirurgia que é retirado o tumor cancerígeno, é preciso realizar a reconstrução mamária. Essa reparação imediata tem impacto significativo, do ponto de vista emocional e psicológico, na paciente.
Autor do Projeto de Lei (PL) 2,710/11, que tem o objetivo de obrigar a prática pela rede conveniada ao SUS em Minas Gerais, o deputado Dr. Wilson Batista afirma que a proposta exigirá que profissionais acrescentem no prontuário da paciente o motivo pelo qual não estão indicando a reconstrução mamária imediata, dando a oportunidade à mulher de procurar outro médico, se ela desejar. O projeto aguarda parecer na Comissão de Constituição e Justiça, que solicitou informações à Secretaria de Estado de Saúde.
FERTILIDADE - Os participantes da reunião também falaram sobre técnicas de preservação de gametas e de reprodução humana assistida no caso de pacientes que ficam inférteis em decorrência de tratamentos de câncer. O assunto é objeto do PL 2.811/12, do deputado Dr. Wilson Batista. Segundo o parlamentar, a ideia da matéria é garantir o acesso pelo SUS a esses procedimentos.
Conforme o diretor-científico da Clínica Pró-Criar e especialista em fertilidade, Ricardo Marinho, há programas de reprodução na rede pública. “Porém são voltados para tratamento de infertilidade em geral. Pacientes da área oncológica precisam de prioridade”, afirmou.
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