Alex Rodrigues*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Tropas do governo sírio atacaram nesta madrugada (21) um bairro (Shaba) do subúrbio da capital, Damasco. Segundo informações fornecidas por ativistas sírios à agências internacionais de notícias, ao menos uma pessoa morreu e dezenas ficaram feridas durante o ataque. Informações difíceis de confirmar, já que o governo do presidente Bashar Al Assad restringe a atuação da imprensa no país.
De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, uma organização não governamental, o exército sírio contou com o apoio de milícias fiéis ao regime. Os grupos que pedem a renúncia de Bashar Al Assad temem que as forças do regime executem oposicionistas de forma arbitrária, já que Shaba é considerado um dos focos da oposição próximos à capital, onde os combates se intensificaram ao longo da última semana.
Também houve registros de combates na cidade de Al Qusair, na provincia de Homs, um dos principais redutos da oposição.
Com o acirramento dos combates e a possibilidade de o governo sírio entregar armas à organização islâmica xiita e paramilitar Hezbollah para enfrentar o avanço dos oposicionistas, Israel sinalizou com a possibilidade de intervir militarmente no país vizinho.
De acordo com ativistas sírios e com um dos principais grupos opositores, a Irmandade Muçulmana, mais de 200 pessoas morreram apenas durante os combates de ontem (20). Combates que as forças do governo afirmam ter vencido, enquanto os rebeldes sustentam que a autoridade de Bashar Al Asad está em colapso e prestes a desmoronar em muitas áreas.
Ontem (20), o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, revelou ter dado ordens ao Exército de seu país para que se prepare para uma possível intervenção militar na Síria.
“Instruí o Exército para que incremente os preparativos de inteligência e tudo o que for necessário para que, se necessário, possamos considerar levar à cabo uma operação [militar]”, disse Barak ao ser entrevistado pela emissora de tv israelense Channel 10.
“Estamos seguindo a possível transferência de sistemas avançados, especialmente mísseis anti-aéreos, mas também existe a possibilidade da transferência de armas químicas entre a Síria e o Líbano”, acrescentou o ministro, voltando a citar uma das principais preocupações das autoridades israelenses: a possibilidade de Bashar Al Assad entregar ao Hezbollah armamentos que a organização poderia depois utilizar contra Israel.
* Com informações de agências internacionais parceiras da EBC
Edição: Andréa Quintiere
Fonte: Agência Brasil
{{banner-interno}}
Luciene Cruz
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A adesão oficial da Venezuela no Mercosul, marcada para o dia 31 de julho, tem gerado muita expectativa. Benefícios no intercâmbio comercial são esperados por Brasil, Uruguai e Argentina. No entanto, a persistência da crise econômica pode atrasar essas vantagens.
Para o professor e autor do livro Comércio Internacional e Legislação Aduaneira, Rodrigo Luz, o atual momento de instabilidade financeira deve ser levado em consideração. “A Venezuela está em crise e isso leva a um protecionismo maior. Quando decidiram entrar no Mercosul, estavam em um momento melhor. Talvez o ânimo tenha diminuído no quesito de derrubar barreiras, o que pode gerar atrasos nas destravações comerciais”, analisou.
Um dos maiores interesses do governo brasileiro é a aplicação da tarifa externa comum (TEC) pelo governo venezuelano. Os sócios do bloco têm direito a um número limitado de produtos com tarifas reduzidas. A lista deve ser de 200 itens com taxas menores de importação, com isso, quem está dentro do Mercosul tem vantagem para vender, o que garante acesso de novos exportadores. No entanto, a Venezuela ainda não informou até o momento como irá cumprir os compromissos com o bloco.
O presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior (Coscex), da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Rubens Barbosa, avalia com cautela a entrada do novo membro. “A Venezuela precisa cumprir o protocolo de adesão, para o Brasil ter efeitos positivos comercialmente. Resta saber quando será cumprido, pode ser rápido ou levar anos”, explica. Segundo ele, ainda não é possível vislumbrar os efeitos das destravações comerciais para o Brasil.
A entrada de um novo membro também traz à tona a discussão da realização de novos acordos bilaterais. No entanto, como toda decisão no Mercosul precisa ser tomada em consenso, ainda há incertezas do apoio do novo sócio aos ideais brasileiros, que por exemplo, sempre acalentou um acordo Mercosul-União Europeia.
Na avaliação do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro, se depender da pretensão do governo venezuelano, o acordo pleiteado será apenas utópico. “A visão de mundo da Venezuela é limitada, o que vai dificultar acordos bilaterais. Conseguir unanimidade entre cinco países [quando acabar a suspensão do Paraguai] vai ser ainda mais difícil. A Venezuela pode se tornar um complicador a mais”, declarou.
E é essa exigência de consenso que dificulta a tomada de decisões no bloco. Luz ressaltou que o Brasil ganha com um novo mercado, mas ao mesmo tempo perde com negociações emperradas com o resto do mundo. Para ele, com negociações travadas, pode ser que a conta não seja positiva, já que a regra do Mercosul é só negociar em conjunto.
Edição: Fernando Fraga
Fonte: Agência Brasil{{banner-interno}}
Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil
Brasília - A pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, a Força Nacional de Segurança deverá ajudar a Polícia Militar do Distrito Federal a garantir a segurança da Corte durante o julgamento do processo do chamado mensalão, agendado para começar no próximo dia 2 de agosto.
Segundo a assessoria do STF, Britto manifestou preocupação com a segurança dos presentes à sessão de julgamento e das instalações durante reunião na última quarta-feira (18) com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ayres Britto chegou a pedir, informalmente, a presença do efetivo federal na área externa do prédio.
De acordo com a assessoria do Ministério da Justiça, Cardozo colocou a Força Nacional à disposição, mas sugeriu que o STF também peça reforços à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
A efetivação da autorização para a atuação da tropa federal depende agora apenas do pedido oficial do STF, informou à Agência Brasil a assessoria do Ministério da Justiça.
Mensalão foi o nome dado para as investigações conduzidas pela comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI), no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de um suposto esquema de compra de votos de parlamentares pelo Executivo. O STF julgará 38 réus que constam dos autos do processo, entre eles José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil no governo Lula.
Na última terça-feira (17), Ayres Britto anunciou que os preparativos para o julgamento da ação penal estavam praticamente concluídos. Ontem (20), o STF deu início a uma série de simulados que servirão para testar a organização logística das sessões.
Edição: Andréa Quintiere
Fonte: Agência Brasil
{{banner-interno}}
Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – O estudo feito pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Universidade Católica de Santos com 35 mulheres entre 24 anos e 39 anos, que ficaram grávidas depois de terem feito cirurgia bariátrica (redução de estômago), mostra que 88,6% delas tiveram parto por cesárea. Em relação aos bebês, 50% nasceram com baixo peso e 14% tiveram problemas respiratórios ou pulmonares, infecções e até a necessidade de reanimação na sala de parto, logo após o nascimento.
A pesquisa indica que a cirurgia bariátrica pode ter sido responsável pela maior vulnerabilidade nutricional das gestantes e que isso pode ter provocado reflexos nos fetos, afetando até a amamentação.
De acordo com os dados, 74% das mulheres engravidaram após um ano da cirurgia e 28,5% em menos de um ano. Do total de entrevistadas, 68,6% amamentaram os filhos por um período inferior a seis meses, com 43% realizando o aleitamento materno por apenas dois meses.
A pesquisadora e nutricionista da Divisão de Doenças Não Transmissíveis do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria, África Isabel de la Cruz Perez, explicou que na cirurgia de redução de estômago, além de o paciente ter o tamanho do órgão diminuído, o que restringe a quantidade de alimento que pode ser ingerido diariamente, geralmente é feito um desvio de algumas partes do intestino, onde os nutrientes são absorvidos.
“O cirurgião desvia o trajeto normal do alimento para ele não passar pelo duodeno. Por isso há um prejuízo grande da absorção. Ela come pouco e o pouco que come não é absorvido. Assim ela vai passar a usar as reservas corporais que tem e, por isso, emagrece rápido. Isso é muito nocivo para a saúde. Agora imagine isso para uma pessoa que está em idade fértil e vai gerar uma criança”.
Segundo ela, outras pesquisas também já indicaram a possível influência da cirurgia bariátrica no nascimento prematuro e no baixo peso dos bebês. Além disso, existe também outra conseqüência, como a reprogramação fetal. Nesse caso, o feto está em um ambiente no qual percebe que há poucos nutrientes e interpreta isso como um ambiente hostil. Assim, o feto se reprograma para acreditar que quando sair do meio uterino estará também em um local com essa deficiência de nutrientes.
“O que acontece é que esse bebê não é amamentado direito. Acaba recebendo leite de vaca e por causa da reprogramação fetal isso resulta em uma hiperalimentação, que pode levar à obesidade na fase adulta e a vários problemas cardiocirculatórios. Isso está sendo atribuído à reprogramação fetal”.
África ressaltou a importância de o paciente ter um bom acompanhamento médico tanto antes quanto depois da cirurgia, com nutricionista e psicólogo. “Assim ela pode evitar as consequências maléficas da cirurgia, porque elas também existem e é sobre isso que as pessoas precisam ser alertadas.”
Para a nutricionista o ideal é que a pessoa se esforce para não engordar a ponto de ser necessário fazer a redução de estômago. “O ideal é ter uma alimentação adequada e fazer exercícios físicos para se manter dentro do peso indicado para a altura.”
Edição: Andréa Quintiere
Fonte: Agência Brasil
{{banner-interno}}
O Site do Marcelo Lopes ganhou na noite desta sexta-feira, 20, um novo layout e novos conteúdos. O lançamento aconteceu no Centro Cultural Humberto Mauro, e reuniu patrocinadores e autoridades. O novo produto foi elaborado pela equipe de webdesigners da empresa cataguasense Vespersoft, e reúne o que há de mais moderno e atual em confecção de páginas de internet.
O endereço virtual passou a ser um Portal reunindo assuntos de todas as áreas. Inicialmente o novo espaço vai oferecer notícias da cidade, região, Minas Gerais, Brasil e Mundo. O foco, porém, continuará sendo as notícias da cidade de Cataguases e da Região, que vão ganhar mais destaque e são a essência do Site.
O projeto foi pensado para concentrar todas as informações e assuntos de interesse em um só lugar, assim, fica mais fácil e confortável navegar por suas páginas e conteúdos, informa o editor e idealizador do Site do Marcelo Lopes. "Agora não será preciso ir para outro site se quiser saber, por exemplo, o que vai acontecer na novela das nove, porque este terá os resumos de todas elas", revela Marcelo.
Além disso, coluna social, sessão específica sobre cultura, outra para turismo e colunas sobre tecnologia e Astral, entre outras que serão criadas posteriormente, vão compor o menu de opções para o leitor. Outro diferencial é a sessão de Classificados, onde o internauta vai poder postar, sem a interferência do site, o que quiser vender, comprar, trocar ou alugar. "Esta sessão vem suprir uma deficiência em Cataguases já que não há mais nenhum veículo impresso voltado para este segmento", explica Marcelo.
As novidades não param por aí: agora também haverá maior interação com outras mídias como vídeo e áudio e uma enquete sobre um tema do momento. A primeira, como não poderia deixar de ser, pede ao leitor para avaliar o novo Site do Marcelo Lopes. "Esperamos a contribuição do leitor para que possamos melhorar cada vez mais o site. Afinal, é para ele que trabalhamos", completa o editor.
O Site em números
Criado no dia 10 de setembro de 2011, inicialmente como um blog, pelo jornalista Marcelo Lopes, o projeto evoluiu para um site e, agora, torna-se um dos primeiros portais de notícias da Zona da Mata.
Desde a sua criação até o momento já foram postadas mais de 1300 notícias e mais de 12500 fotografias. O Site tem uma audiência crescente e nos últimos trinta dias alcançou a marca de de 248 mil acessos, tendo sido visitado por 20 mil pessoas.
Atualmente, além de Marcelo Lopes, são colaboradores do site a fotógrafa Juliana Junqueira, o estagiário Diogo Andrade, além das colunistas Lílian Donofre, que cuida das notícias sociais e Milla Lopes, responsável pelas colunas de Turismo, TV/Celebridades.
Fotos de Juliana Junqueira
{{banner-interno}}