Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O governo da Turquia anunciou hoje (25) que serão fechados todos os postos fronteiriços com a Síria em decorrência do aumento da insegurança na região. A iniciativa afeta 13 postos de fronteira em uma extensão de 900 quilômetros. No entanto, as autoridades informaram que a medida não atinge o fluxo de refugiados sírios que fogem dos conflitos armados. A decisão foi divulgada pelo ministro do Comércio da Turquia, Hayati Yazici.
Cruzar as fronteiras da Síria com a Turquia se transformou em um desafio perigoso para os caminhões, segundo os motoristas. O risco é ainda maior para os que transportam mercadorias, pois podem ser surpreendidos pelo fogo cruzado entre oposição e agentes de segurança do governo.
Nos últimos dias, caminhões turcos foram roubados e incendiados enquanto havia confrontos entre integrantes da oposição e das forças de segurança do governo, na área da Síria. Vários postos fronteiriços estão atualmente nas mãos das forças rebeldes que lutam contra o governo do presidente sírio, Bashar Al Assad.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa // Edição: Juliana Andrade
Fonte: Agência Brasil{{banner-interno}}
A biblioteca Luiz Eugênio Botelho, situada na Rua Barão de Cotegipe, recebeu na quarta-feira, 18, uma nova remessa de livros adquiridos pela Secretaria Municipal de Cultura, através do Programa de atualização e ampliação dos acervos das bibliotecas de acesso público no país, iniciativa da Biblioteca Nacional. Foram beneficiadas, inicialmente, 2.703 bibliotecas estaduais, municipais, comunitárias, rurais e pontos de leitura em 1.714 cidades, e Leopoldina conseguiu contemplar três bibliotecas com o programa.
A primeira, situada na região central da cidade recebeu recursos no valor de R$ 9.211,09; a do bairro São Cristóvão (Wanderley Bella) e a do Distrito de Tebas (Octaviano Kneipp Ladeira), R$4.000,00 cada, sendo que estas duas últimas serão agraciadas com títulos escolhidos ainda este ano, mas ainda sem data estipulada pela Biblioteca Nacional. Para participar desse projeto, as editoras tiveram que baixar o preço dos livros a, no máximo, R$10,00, deste modo, a biblioteca central recebeu mais 921 títulos.
Para as atendentes da biblioteca Luiz Eugênio Botelho, a chegada destas obras vem em boa hora, pois a procura por determinados títulos é muito grande e, em alguns casos, havia até fila de espera. “Como a escolha dos títulos contou com a nossa colaboração, os pedidos atenderam perfeitamente a nossa demanda”, ressalta Neuza Domiciano.
Segundo a Secretária Municipal de Cultura Rosângela Lima, a aquisição desses livros faz parte de um projeto da Pasta que dirige que visa ampliar o acervo de todas as bibliotecas existentes e abrir uma destes centros de leitura em cada distrito. “Esse objetivo será alcançado até o fim do ano”, garante.
Os títulos adquiridos contemplam inúmeras áreas, mas, em especial, os livros infantis, com os clássicos da literatura, e também áreas como Administração, Contabilidade, Jogos, Cultura Popular, entre outros. O Superintendente de Cultura e professor de Literatura, Geraldo Filho, ressalta que a chegada desses livros por si só tem grande significado, mas o mais importante é como a promoção da leitura será difundida a partir de agora.
Ele revela que o setor de Cultura, em parceria com o de Educação, desenvolverá um projeto, até o fim do ano, de estimulo à leitura voltado sobretudo para o gênero poético, em virtude da comemoração do centenário do livro “Eu”, do poeta Augusto dos Anjos, e do encontro de poetas que acontecerá durante a 21ª Edição do Concurso de Poesia Augusto dos Anjos.
Os livros comprados serão agora catalogados e em trinta dias deverão estar à disposição dos leitores.
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Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil
São Paulo – A chamada Lei de Cotas (Lei 8.213 de 1991) completou hoje (24) 21 anos de sua sanção. Mesmo depois de mais de duas décadas em vigor, ainda existe muito preconceito sobre a capacidade produtiva da pessoa com deficiência. A avaliação é do secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoas com Deficiência, Antônio José Ferreira. “Ainda temos muitos desafios. Os maiores são superar, ainda, os preconceitos e o desconhecimento que o empresário têm acerca das potencialidades e da capacidade da pessoa com deficiência”, disse à Agência Brasil.
Atualmente, existem cerca de 306 mil pessoas com deficiência formalmente empregadas no Brasil. Desse total, cerca de 223 mil foram contratadas beneficiadas pela Lei de Cotas. Ela prevê, no Artigo 93, que toda empresa com 100 ou mais funcionários deve destinar de 2% a 5% (dependendo do total de empregados) dos postos de trabalho a pessoas com alguma deficiência.
“Junto com o Ministério do Trabalho, estamos fazendo uma grande [campanha de] sensibilização dos empresários. Não indo só na questão de aplicar multa, mas também de conscientizar e de capacitar o empresariado. É mais fácil nós adaptarmos as empresas às pessoas, do que as pessoas às empresas”, destacou o secretário. A empresa que desrespeitar a Lei de Cotas e negar oportunidade de trabalho às pessoas com deficiência poderá pagar multa de R$ 1.617,12 a R$161.710,08.
De acordo com a Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, as 306 mil carteiras de Trabalho assinadas de pessoas com deficiência representam apenas 0,7% do total de empregos formais do país, onde há 46 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, das quais 29 milhões em idade economicamente ativa.
Segundo o órgão, se todas as empresas do país cumprissem a Lei de Cotas, mais de 900 mil pessoas com deficiência teriam que estar empregadas. “Hoje nós já temos avançado. O governo federal está colocando 150 mil vagas no Pronatec [Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego] a fim de qualificar as pessoas com deficiência para justamente acessar às vagas que a Lei de Cotas tem trazido”, disse Ferreira.
Um dos principais preconceitos que ainda perduram sobre as pessoas com deficiência é, na avaliação do secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo, Antonino Grasso, de que elas são menos produtivas e trariam mais custos para as empresas. “Essas pessoas podem ter uma deficiência física por algum problema, por ter nascido assim, ou por ter tido um acidente, mas elas têm, na outra ponta, grandes eficiências. Então precisamos fazer um trabalho de encontro para que esse grande contingente de pessoas sejam reinserido dentro do trabalho, porque eles são muito importantes, são muito trabalhadores”, declarou.
Edição: Aécio Amado
Fonte: Agência Brasil{{banner-interno}}
A Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (Seej) promoverá os locais de treinamento de Minas Gerais chancelados pelo Comitê Rio 2016 durante os Jogos Olímpicos de Londres, que serão realizados de 27 de julho a 12 de agosto. Na oportunidade, será distribuído aos representantes e dirigentes de comitês olímpicos e confederações internacionais um pencard promocional, contendo fotos, vídeos e informações sobre os destinos mineiros aptos a receber delegações no período que antecede as Olimpíadas de 2016. A divulgação será feita no espaço Casa-Brasil, destinado à promoção do país em Londres.
Nove municípios estão preparados para receber os atletas e equipes olímpicos (Barbacena, Belo Horizonte, Governador Valadares, Juiz de Fora, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso, Uberlândia, Varginha e Viçosa), em modalidades como judô, esgrima, natação, basquete, vôlei, atletismo, futebol, ginástica e rugby em cadeira de rodas.
Nesta terça-feira (24), o secretário de Estado de Esportes e da Juventude, Braulio Braz, apresentou o material produzido por sua equipe ao secretário de Estado de Turismo, Agostinho Patrus. “Nossa ideia é somar esforços para divulgação de Minas no cenário esportivo mundial, mostrando a infraestrutura oferecida em nosso Estado às delegações que aqui quiserem realizar suas atividades antes dos dias de disputa. Diante desse objetivo, a Secretaria de Turismo é uma grande aliada e, acredito, contribuirá de maneira efetiva neste trabalho”, disse Braulio Braz.
“Faremos a divulgação do material em nosso site e também o apresentaremos durante as visitas aos 14 países emissores de turistas que mais visitam o Brasil. As informações contidas no pencard são de grande utilidade e servirão não só para as Olimpíadas como também para fomentar o turismo no Estado antes e depois deste importante evento”, declarou Agostinho Patrus.
Foto: Filipe Diniz
Fonte: Agência Minas
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Akemi Nitahara
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O professor Barry Eichengreen, da Universidade de Califórnia, disse hoje (24) que os europeus estão discutindo se querem continuar com a integração monetária. Eichengreen participou do encerramento do seminário O Brasil e o Mundo em 2022, evento que fez parte das comemorações dos 60 anos do BNDES.
“Eles estão mais inclinados a andar para trás do que para a frente, depois de 50 anos de integração regional. Agora, será que podemos pensar em escala global ou devemos nacionalizar algumas áreas? O que é difícil são os detalhes e se a intervenção estatal pode ser uma coisa boa”, disse Eichengreen.
Também no encerramento do seminário, o professor colombiano José Antônio Ocampo, ex-secretário da ONU para assuntos econômicos e sociais e ex-ministro das Finanças da Colômbia, disse que o mundo precisa de regras globais mais rigorosas e fortes para enfrentar o atual estado de globalização e da crise financeira.
“É importante discutir como desfazer o mercado comum de finanças, já que o euro não conseguiu integrar os mercados financeiros da Europa. Os países industriais têm problemas e nós temos uma chance verdadeira agora, em que os mercados emergentes vão se tornar a fonte do crescimento”.
Ocampo defendeu, ainda, um acordo sobre mudanças climáticas, que precisa ser pensado para os próximos dez anos, com regras globais rígidas.
China - O chinês Fan Gang, diretor do Instituto Chinês de Pesquisas Econômicas, disse que não vê a China como uma superpotência e que seu país não está na posição de ensinar nada para o Brasil em termos de desenvolvimento.
“A China tem muito chão pela frente. Não passamos por muita coisa ainda na transição social e política, muita coisa que o Brasil já passou. A vantagem de chegar depois é que podemos aprender todas as lições com os países mais avançados”, disse.
Gang disse que, a princípio, não acreditava na formação do bloco Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), pela falta de unidade entre esses países, mas, agora, percebe a importância da união dos países emergentes para coordenar suas posições nos mercados globais, fazendo o sistema refletir essa nova realidade, com os mercados emergentes ganhando um novo papel na economia global.
“Quebramos o centro e o mundo realmente está mudando. Eu diria que a China tem sorte de ser parte dessa nova tendência de mercados emergentes e os Brics possam tomar vantagem disso tudo”.
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil{{banner-interno}}