O fluxo de passageiros nos aeroportos de Minas Gerais bateu recorde no primeiro semestre deste ano. Os dados, divulgados pela Infraero, mostram que, até junho, o fluxo total de passageiros nos aeroportos do Estado foi 17,8% superior à movimentação do mesmo período do ano passado, atingindo a marca de mais de 6,2 milhões de passageiros.
Em Minas Gerais, foi analisado o fluxo de passageiros dos seguintes aeroportos: Aeroporto Internacional Tancredo Neves, Aeroporto da Pampulha, e os aeroportos de Uberlândia, Uberaba e Montes Claros. Se comparado aos outros Estados da região sudeste, o índice de crescimento de Minas Gerais foi o maior, superando também o crescimento da média nacional de 7,9%. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro com 14,6%, seguido do Espírito Santo com 14,3% e de São Paulo com 7,5%.
O secretário de Estado de Turismo, Agostinho Patrus Filho, comemorou o resultado e atribuiu os bons números às políticas públicas do setor turístico e ao trabalho realizado para captação de voos nacionais e internacionais que ligam o Estado a várias partes do Brasil e do mundo.
“Minas Gerais possui ligação com vários estados do país e com os principais centros de emissores de turistas internacionais como a Europa, América Central e Estados Unidos. Os números demonstram a assertividade do Governo de Minas no trabalho realizado pelo programa Decola Minas e tendem a aumentar ainda mais com os grandes eventos que aqui acontecerão, como a Copa das Confederações e a Copa do Mundo Fifa de 2014”.
Aeroporto Internacional Tancredo Neves
Os números divulgados pela Infraero também mostram aumento nos desembarques nacionais e internacionais no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins. Nos primeiros seis meses de 2011, foram 2,1 milhões de desembarques nacionais. Os números de 2012 superam os 2,7 milhões e demonstram um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano passado. Já o número de desembarques internacionais chegou a 122 mil, superando em 18,6% os números do primeiro semestre de 2011, que davam conta de 102 mil desembarques.
Decola Minas
O Programa Decola Minas, criado em 2008 pelo Governo do Estado, tem o objetivo de aumentar a oferta de voos partindo de Minas Gerais com destino aos principais centros emissores de turistas nacionais e internacionais. Desde 2008, foram implantados voos partindo de Belo Horizonte para Lisboa (TAP Portugal), Panamá (Copa Airlines), Miami (American Airlines e TAM Linhas Aéreas).
Fonte: Agência Minas{{banner-interno}}
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Representantes dos países na Organização das Nações Unidas (ONU) preparam o primeiro Tratado de Comércio de Armas Convencionais em âmbito internacional. A primeira versão do texto decepcionou os que defendem maiores restrições para países que violam os direitos humanos. O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, disse que os esforços são para aperfeiçoar o texto.
Há 6 anos, a Assembleia Geral da ONU adotou a primeira resolução sobre o Tratado de Comércio de Armas Convencionais, abrindo o período para consultas. O objetivo das negociações é adotar um instrumento com força de lei que contemple os padrões internacionais sobre transações de armamento.
Organizações não governamentais (ONGs), como a Anistia Internacional e Arms Control Association, pediram ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para que impeça o "colapso das negociações" em torno de um texto e "acabe com o comércio irresponsável e ilícito de armas".
Para as ONGs, o tratado deve exigir dos países a adoção de medidas de regulação em âmbito nacional para impedir a exportação "irresponsável" de munições. O objetivo é impedir a transferência de armas para regiões que possam usar os armamentos para atos de genocídio, crimes de guerra ou contra a humanidade.
No entanto, Obama enfrenta internamente a oposição da indústria de armamentos, a National Rifle Association (NRA), e do Partido Republicano cujos membros no Congresso consideram o tratado uma ameaça à segurança nacional, à política externa, aos interesses econômicos e direitos constitucionais norte-americanos.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa.
Edição: Talita Cavalcante
Fonte: Agência Brasil{{banner-interno}}
Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autoriza a partir de hoje (27) a venda de medicamentos isentos de receita médica em gôndolas de farmácias e drogarias de todo o país, ficando ao alcance direto do consumidor. A medida foi publicada no Diário Oficial da União.
De acordo com a resolução, os remédios de venda livre devem ficar em área separada da de produtos como cosméticos e dietéticos e devem ser organizados por princípio ativo para permitir a fácil identificação pelos consumidores.
O texto também exige que, na área destinada aos remédios de venda livre, sejam fixados cartazes com a seguinte orientação: “Medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico.”
Até então, uma resolução da Anvisa, publicada em 2009, obrigava a venda dos remédios isentos de prescrição médica atrás do balcão do farmacêutico. Por meio de nota, o órgão informou que a determinação foi amplamente questionada pelo setor e rendeu cerca de 70 processos judiciais. Nos últimos meses, 11 estados criaram leis estaduais e reverteram a proibição da venda nas gôndolas.
Um estudo, segundo a agência, demonstrou que a decisão de posicionar os remédios de venda livre atrás do balcão não contribuiu para reduzir o número de intoxicações no Brasil. O relatório apontou também uma maior concentração de mercado, que evidencia a prática da “empurroterapia” e prejuízo ao direito de escolha do consumidor.
Em abril deste ano, o tema foi submetido a uma consulta pública, que ficou aberta por um período de 30 dias. A maioria das contribuições, segundo a Anvisa, apontava para reverter a proibição. A agência reguladora promoveu também uma audiência pública sobre o assunto.
“A partir das evidências de que a resolução, no que diz respeito ao posicionamento dos medicamentos isentos de prescrição, não trouxe benefícios ao consumidor, a diretoria colegiada da Anvisa decidiu alterar a norma e permitir que os medicamentos de venda livre sejam posicionados ao alcance do consumidor nas gôndolas das farmácias e drogarias do país”, concluiu.
Edição: Carolina Pimentel
Fonte: Agência Brasil{{banner-interno}}
Termina nesta sexta-feira, 27, a terceira Colônia de Férias do Clube Meca, um evento que está reunindo 45 crianças de 5 a 12 anos de idade desde a última segunda-feira, 23. As atividades estão sendo desenvolvidas pela empresa Pé de Pano Recreação, também de Cataguases, e que está há dez anos no ramo, com trabalhos prestados ao Hotel Fazenda do Serrote, em Santo Antônio do Aventureiro, e na Pousada Recanto Olhos D’água, situada no Distrito de Aracati, cerca de vinte quilômetros de Cataguases.
Dirigida pelo professor de Educação Física, Júlio César de Oliveira Pereira, a Pé de Pano Recreação conta com uma equipe de doze recreadores de diversas especialidades como pegagogos, profissionais de turismo, de educação física, artistas e até uma enfermeira acompanha em tempo integral as atividades dos meninos para prestar os primeiros socorros em caso de acidente ou machucado leve. “É importante registrar que não medicamos e sim fazemos o acompanhamento da criança, caso necessite, e também é esta profissional que está encarregada de saber o que cada criança pode ou não comer e beber, se tem algum tipo de alergia, entre outros cuidados”, explica Júlio César.
As atividades da Colônia de Férias começam às oito da manhã e se estendem até às seis horas da tarde. Neste período, além de lanche e almoço as crianças cumprem uma programação bastante diversificada, conforme revela Júlio. “Jogos e brincadeiras diversas se misturam a atividades lúdicas como desenhar e pintar, além da oficina circense com malabares, fantoches e até palhaço. Aliado a isto – continua - temos também a oficina de pipa onde a garotada solta pipa e, também, o momento culinária em que vamos para a cozinha aprender a fazer biscoito modelados”, completa.
Júlio conta que as pessoas em Cataguases estão começando a valorizar este tipo de evento. “Aqui não há ainda uma cultura de participação em colônia de férias, mas isto começa a mudar porque a primeira que realizamos aqui no Meca, reunimos dezessete crianças e hoje já temos quarenta e cinco”, lembra. Ele revela os objetivos que são alcançados com a realização de colônia de férias: “a socialização da criança, o convívio em grupo são os principais pois fazem com que ela aprenda a ser mais flexível e que as coisas não são necessariamente do jeito que imaginam”, comenta o coordenador da Colônia de Férias do Meca.
O sucesso crescente da iniciativa já levou a direção daquele Clube, hoje presidido por Celso Benjamim, a programar a quarta edição que vai acontecer em janeiro próximo “com algumas novidades”, adianta Júlio, guardando segredo sobre o que virá. Celsinho, como é chamado, disse que a Colônia de Férias no Meca é uma realidade que “está consolidada e vamos continuar apoiando porque entendemos ser uma atividade inerente ao clube e importante na formação das crianças”, salientou o presidente do Meca.
(Com fotos cedidas pela Pé de Pano Recreação){{banner-interno}}
O licenciamento ambiental para irrigação das lavouras das propriedades rurais mineiras, a partir de 2013, poderá ser coletivo, tendo como referência as sub-bacias hidrógraficas do Estado. A informação é do gerente do Projeto Estratégico Irrigaminas pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Amarildo José Brumano Kalil. Ele diz que o novo sistema facilitará a expansão da área irrigada, principalmente nas regiões do Alto Paranaíba e Triângulo, onde é mais intensa a utilização das águas dos rios para a produção agrícola.
Os trabalhos para a implantação do novo modelo são desenvolvidos com a participação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de associações dos produtores dos Territórios de Agricultura Irrigada de Minas Gerais. Cada território é uma região geográfica delimitada por bacia hidrográfica, ou parte de uma bacia hidrográfica, tendo como base as Unidades de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos (UPGRH). Estão implantados em Minas os territórios das bacias do Paranaíba, Jequitinhonha e Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Amarildo informa que o novo licenciamento será utilizado a partir de sub-bacias onde já exista conflito pelo uso de água para irrigação. “Conflito, neste caso, é a situação criada quando a demanda pelo uso da água supera a disponibilidade estabelecida, que atualmente é de 50% da vazão de referência”, explica Kalil. “Cada sub-bacia reúne entre 50 e 100 propriedades rurais, por isso é fundamental a intermediação de uma associação de produtores em cada área”, enfatiza.
Caracterização das áreas
Após a seleção de cada sub-bacia, será feito o levantamento de suas características com base em estudos locais e por intermédio de informações existentes nos bancos de dados públicos e privados da área em estudo. Os trabalhos nesse estágio ficarão sob a responsabilidade da associação de produtores com apoio da Emater-MG e da Ruralminas, vinculadas à Seapa, da Semad e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
De acordo com o gerente, o objetivo é identificar as potencialidades, limitações e o uso atual do solo, além de verificar a disponibilidade de água nas sub-bacias. “Com base no relatório será elaborado o plano de adequação socioeconômica e ambiental de cada sub-bacia a ser licenciada”, acrescenta.
“Isso quer dizer que o licenciamento conjunto das propriedades será concedido com base na identificação das características produtivas e condições de conservação e preservação ambiental. A perspectiva de sustentabilidade dos projetos é fundamental para a concessão do licenciamento nessas áreas, e as providências apontadas pelos órgãos ambientais do Estado para a obtenção dessa condição também serão adotadas pelo conjunto dos produtores, por intermédio de suas associações”, diz Amarildo Kalil.
Segundo ele, uma das vantagens do novo sistema é a possibilidade de estabelecer de forma coletiva a área de reserva legal na sub-bacia. As áreas de preservação permanente também poderão ser gerenciadas coletivamente. Da mesma forma, a outorga para uso da água será coletiva. Para o gerente, trata-se de um avanço na gestão dos recursos hídricos, porque haverá um entendimento entre os usuários da água, sempre intermediado pela associação, a fim de garantir uma boa distribuição.
Ele ainda diz que o licenciamento por sub-bacia possibilita o uso múltiplo das águas reservadas nas barragens que atenderão à agricultura irrigada, produção de energia, turismo e outras finalidades. “Outra inovação é a possibilidade da gestão coletiva de infraestruturas de uso múltiplo, como as barragens, estradas, redes elétricas, armazéns e outras”, acrescenta Amarildo.
O licenciamento ambiental por sub-bacia hidrográfica representará menos custos para os produtores, porque cada conjunto de propriedades terá um processo único, observa o gerente. Outra vantagem é que o prazo para a concessão da licença será reduzido. Além disso, as secretarias de Agricultura e de Meio Ambiente analisam a criação de diversos incentivos para estimular a adesão dos produtores ao processo de licenciamento coletivo.
Fonte: Agência Minas{{banner-interno}}