O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, participou nesta quarta-feira (1º), em Belo Horizonte, do lançamento do projeto Origem Minas. O projeto vai promover os produtos do agronegócio do Estado, aproveitando o período de preparação de grandes eventos esportivos no Brasil, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Coordenado pelo Sebrae-MG e pela Federação da Agricultura, Pecuária de Minas Gerais (Faemg), o Origem Minas tem o apoio do Governo do Estado.
Serão desenvolvidas estratégias de capacitação, promoção e comunicação para divulgar produtos-chave do agronegócio mineiro que possam representar o setor nos ambientes nacional e internacional. “Queremos criar oportunidades de negócios para produtos importantes e significativos do agronegócio estadual, como o café, o queijo, a cachaça, as frutas e flores”, explica Elmiro Nascimento.
Os participantes do projeto terão que atender a critérios técnicos específicos, para assegurar a qualidade e segurança dos produtos. Entre os critérios estão a valorização do território, ausência de resíduos e contaminantes, rotulagem e rastreabilidade.
A promoção dos produtos de Minas Gerais será feita em hotéis, restaurantes e aeroportos. Também haverá demonstrações em feiras e eventos estratégicos no país e no exterior. A imprensa nacional e do exterior também receberá informações sobre o projeto Origem Minas. As informações também estão disponíveis no site www.origemminas.org.br.
Fonte: Agência Minas{{banner-interno}}
Como forma de incentivar a produção literária mineira e brasileira, a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), por meio da Superintendência de Publicações e do Suplemento Literário (SPSL), lança o Edital 2012 do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura. Em sua 5ª Edição, o prêmio distribuirá R$ 212 mil para as categorias Conjunto da Obra; Poesia; Ficção e Jovem Escritor Mineiro. As inscrições podem ser realizadas de 1º de agosto a 30 de setembro.
Na edição 2012, o prêmio será distribuído da seguinte maneira: na categoria Conjunto da Obra, o prêmio será de R$ 120 mil (cento e vinte mil reais); para Jovem Escritor Mineiro, R$ 42 mil (quarenta e dois mil reais); para Ficção (conto) R$ 25 mil (vinte e cinco mil reais); e para a categoria Poesia, R$ 25 mil (vinte e cinco mil reais).
Neste ano é o conto o gênero premiado na categoria Ficção. Podem se inscrever escritores com idade mínima de 18 anos, iniciantes ou profissionais, desde que nascidos (ou naturalizados) e residentes em território nacional. A obra deve ter, no mínimo, 80 páginas. O vencedor ganhará um prêmio de R$ 25 mil (vinte e cinco mil reais).
Para participar do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura, o interessado deverá protocolar sua obra, de acordo com as disposições do Edital, no Suplemento Literário de Minas Gerais ou enviá-la pelo correio para o seguinte endereço:
Suplemento Literário de Minas Gerais - avenida João Pinheiro, 342, Bairro Centro, Belo Horizonte/MG – CEP 30130-180. (Será válida a data da postagem, feita até o último dia de inscrição).
Prêmio
O Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura foi lançado em dezembro de 2007, para promover e divulgar a literatura brasileira, reconhecendo grandes nomes nacionais e abrindo espaço para os jovens escritores mineiros. O prêmio é dividido em quatro categorias: I - Conjunto da Obra (homenagem a um escritor brasileiro em atividade), II - Poesia, III - Ficção e IV - Jovem Escritor Mineiro. Nas categorias Poesia e Ficção, o Prêmio é aberto a escritores iniciantes e/ou profissionais, maiores de 18 anos, nascidos e residentes em território nacional. Já a categoria Jovem Escritor Mineiro é restrita a pessoas com idade entre 18 e 25 anos, nascidas em Minas Gerais ou residentes no Estado há pelo menos cinco anos.
Em todas as categorias, as obras não podem ter sido publicadas anteriormente, seja de forma impressa ou virtual.
Os vencedores
Na categoria Conjunto da Obra, prêmio dado a escritores com notória contribuição ao desenvolvimento da literatura brasileira, já foram homenageados os escritores e críticos literários Antonio Candido de Mello e Souza, na edição de lançamento em 2007; Sérgio Sant`Anna (2008); Luis Fernando Veríssimo (2009); Silviano Santiago (2010); e na última edição, em 2011, o escritor Affonso Ávila.
Na poesia, Érico Nogueira e Rodrigo Guimarães Silva ganharam em 2008; Eduardo Jorge de Oliveira venceu em 2009; Bruno Brum em 2010 e Antonio de Pádua Fernandes Bueno faturou a última edição, em 2011.
Já a premiação da categoria ficção, que se alterna a cada ano entre conto e romance, teve os seguintes vencedores: Carlos Felipe (2008) e Tércia Montenegro (2010) no gênero conto; e Reni Adriano Batista (2009) e Jeter Jaci Neves (2011) no gênero Romance.
Por fim, os contemplados na categoria Jovens Escritores Mineiros foram: Carlos Brito e Mello (2008); Maria Zilda Santos Freitas (2009); Rafael Guimarães Abras Oliveira (2010); e André Oliveira Zambaldi (2011).
Fonte: Agência Minas{{banner-interno}}
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A polícia do Peru anunciou ontem (1º) a apreensão de US$ 2,3 milhões em notas falsas de US$ 50. O dinheiro e o material para a produção das notas falsas, como papel e tinta especial, foram apreendidos em uma casa na capital do país, Lima.
O diretor da Polícia Nacional do Peru, Raúl Salazar, disse que o grupo conhecido como Clã dos Quispe Rodríguez está por trás da falsificação e tinha o objetivo de enviar os dólares falsos aos Estados Unidos escondidos em presentes peruanos.
Apenas uma pessoa ligada ao grupo foi presa pela polícia. As autoridades dos Estados Unidos informaram que o Peru é o maior produtor estrangeiro de dólares falsos. Somente este semana, a polícia já apreendeu US$ 17 milhões em notas falsas.
*Com informações da BBC Brasil // Edição: Juliana Andrade{{banner-interno}}
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Após sete anos das primeiras denúncias, o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a escrever hoje (2) o último capítulo da história do mensalão, o maior processo político já analisado pela Corte. Os 11 ministros definirão se houve esquema de corrupção e compra de apoio para o governo no primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, e caso afirmativo, quais foram os responsáveis pelos delitos.
A grandiosidade do caso pode ser medida por seus números: são 38 réus, cerca de 500 testemunhas e mais de 50 mil páginas de autos. A expectativa é que o julgamento se estenda por dois meses, enquanto a maioria dos processos que passam pelo Tribunal dificilmente ultrapassa três dias de trabalho.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o mensalão foi um esquema montado no governo Lula para comprar apoio de parlamentares e para saldar dívidas de campanha com dinheiro não contabilizado, o chamado caixa 2. Os acusadores entenderam que pelo menos quatro partidos – PT, PP, PL (hoje PR) e PTB – beneficiaram-se do esquema, além da contrapartida para empresários e funcionários de instituições financeiras.
As primeiras informações sobre o assunto surgiram em meados de 2005, quando o então deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, deu entrevista detalhando a arrecadação e distribuição de verba. Na época, Jefferson era acusado de chefiar esquema de desvio de recursos nos Correios.
Segundo o parlamentar, a cúpula do PT autorizava o empresário mineiro Marcos Valério a captar recursos de instituições financeiras e empresas públicas por meio das agências de publicidade DNA Propaganda e SMP&B Comunicação. A verba era distribuída, então, entre aliados do governo, camuflada em pagamentos a fornecedores.
Coube ao Congresso Nacional fazer o julgamento político sobre o esquema apontado por Jefferson. Depois de duas comissões parlamentares de inquérito (CPIs), a dos Correios e a do Mensalão, quatro parlamentares renunciaram ao cargo – José Borba (PMDB), Paulo Rocha (PT), Valdemar da Costa Neto (PL) e Carlos Rodrigues (PL). Além disso, três deputados foram cassados: Roberto Jefferson (PTB), José Dirceu (PTB) e Pedro Corrêa (PP).
As implicações jurídicas do suposto esquema chegaram ao STF em 2006, por meio do então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza. Ele apontou indícios do funcionamento da organização criminosa e pediu o processamento dos fatos. O pedido foi aceito pelo STF em 2007, quando recebeu a denúncia conta os 40 acusados e abriu a Ação Penal 470.
A maioria dos réus passou a responder pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, que é a ocultação da origem criminosa da verba. Também há réus que respondem por crime de evasão de divisas (envio de dinheiro para o exterior), gestão fraudulenta de instituição financeira e peculato (servidor que usa bem público em proveito próprio).
O relator Joaquim Barbosa passou os últimos cinco anos recolhendo mais informações sobre o processo para verificar se a denúncia do Ministério Público é respaldada pelas provas e testemunhos. Enquanto isso, o número de réus caiu para 38 com o acordo firmado em 2008 entre o Ministério Público e o ex-secretário-geral do PT Silvio Pereira e com a morte do ex-deputado José Janene (PP) em 2010.
Em 2011, já na fase final do processo, o procurador-geral, Roberto Gurgel, defendeu que as suspeitas ficaram provadas durante a ação penal. Gurgel só fez ressalvas sobre a situação de Luiz Gushiken, secretário de Comunicação Social do primeiro mandato de Lula, e de Antonio Lamas, assessor do PL, que foram excluídos da acusação por falta de provas.
Para os advogados dos réus, o Ministério Público não conseguiu provar a existência do mensalão durante a ação penal, e logo, o esquema não existiu.
Fonte: Agência Brasil{{banner-interno}}
A Polícia Civil de Cataguases já tem uma direção no trabalho de investigação que realiza para desvendar o que teria motivado o assalto, invasão e cárcere privado do médico cataguasense, Pedro César Martins, atual candidato a prefeito de Astolfo Dutra pelo Partido dos Trabalhadores, e de sua esposa e filho, ocorrido na noite da última terça-feira, 31, em sua casa, em Astolfo Dutra, pouco depois das 21 horas.
No começo da noite de quarta-feira, a Polícia Civil divulgou a informação de que o carro de Pedro César, que havia sido levado pelos bandidos, fora abandonado por volta das 22 horas de terça-feira, 31,no Bairro Laville, próximo à rodovia, em Astolfo Dutra. O médico, a mulher e o filho foram amarrados, amordaçados e trancados no banheiro da casa sob ameaça de morte caso não ficassem lá durante três horas. Os ladrões procuravam por dinheiro que, supostamente, a vítima usaria em sua campanha eleitoral.
A hipótese que vem ganhando força entre os investigadores da Polícia Civil é de que o crime pode ter sido de cunho político. Para embasar esta linha de investigação, os policiais apontam algumas “incoerências” no caso. A primeira delas seria o pouco tempo que os marginais ficaram na casa da vítima, insuficiente, na visão destes especialistas, para descobrir a existência de algum cofre ou joias no imóvel.
A segunda “incoerência” é o fato de o veículo de Pedro César ter sido abandonado pelos ladrões em um bairro na própria cidade, poucos minutos depois de trancarem as vítimas no banheiro e, principalmente, por terem deixado o carro intacto, com os vidros fechados e todos os acessórios intocados como, por exemplo, o equipamento de som.
A terceira “incoerência”, de acordo com os investigadores, reúne o fato de que os marginais roubaram somente R$200 reais da vítima, não pediram a senha dos cartões de banco e não levaram nenhum bem como DVD, TV ou outro objeto de valor existente na casa. Para os policiais da Delegacia de Polícia de Cataguases, estes fatos aliado à conhecida e acirrada disputa político-eleitoral de Astolfo Dutra, são elementos que fortalecem a possibilidade de o crime ter sido de cunho político.
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