Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, anunciou hoje (2) que vai deixar o cargo. Segundo ele, não renovará o mandato que acaba este mês. Annan tentou negociar o fim da violência e um acordo de paz na região. O presidente da Síria, Bashar Al Assad, prometeu empenhar-se, mas a onda de violência já dura 17 meses, causando mais de 19 mil mortes.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que Annan merece a admiração de todos por sua dedicação na busca pela paz na Síria. Ban Ki-moon não revelou quem será o sucessor de Annan. Porém, reiterou que o próximo emissário também terá de se empenhar para negociar o fim da violência no país.
"Eu continuo convencido de que o derramamento de sangue não é a resposta”, disse o secretário-geral da ONU. O governo do Brasil defende a execução do plano de paz negociado por Annan. Por diversas vezes, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, elogiou o empenho do enviado especial à Síria.
Pelo plano de paz na Síria negociado por Annan, o acordo determinava o fim da utilização de armamento pesado, a livre passagem para a ajuda humanitária, liberdade de imprensa e expressão, além de um processo político de transição.
*Com informações da BBC Brasil{{banner-interno}}
Carolina Gonçalves
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O desmatamento na Amazônia caiu 23% entre agosto de 2011 e julho de 2012 na comparação com os 12 meses anteriores. Os dados divulgados hoje (2) pelo Ministério do Meio Ambiente apontam que 2,04 mil quilômetros quadrados foram desmatados nos últimos 12 meses. Com isso, quase 700 quilômetros quadrados foram poupados na comparação entre os períodos avaliados.
O Sistema de Monitoramento em Tempo Real (Deter), coordenado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostrou que, com exceção de Roraima, todos os estados da região mantiveram ou reduziram a taxa de desmatamento local. O Maranhão foi o estado que registrou a maior queda de desmatamento (67%), seguido pelo Amazonas com 45% menos áreas devastadas e pelo Acre e pelo Pará, onde a derrubada de árvores reduziu em 42% em cada estado.
Para a ministra Izabella Teixeira, os números mostram “o resultado da robustez nas políticas e estratégias de monitoramento”. No ano passado, o Pará foi responsável por quase 47% do desmatamento.
O Deter revelou que o desmatamento da região amazônica aumentou apenas em Roraima, com acréscimo de 218% no período 2011/2012. O estado contabilizou 56 mil quilômetros quadrados de áreas devastadas, enquanto entre agosto de 2010 e julho de 2011, a área desmatada somava 18 mil quilômetros quadrados.
“Roraima tinha números absolutos com explosão do desmatamento. O estado agora está indicando tendência de queda”, avaliou Izabella Teixeira. Apesar do otimismo, a ministra explicou que os dados do Deter indicam apenas uma tendência. “Não podemos afirmar que vai reduzir o desmatamento, mas é um indicativo”, disse ela, acrescentando que, ainda assim, os números apontam “redução expressiva e sinalizam um caminho de perspectiva e ainda com baixíssima cobertura de nuvens.”
Em 2011, nuvens cobriram parte significativa das imagens captadas pelos satélites, o que comprometeu o resultado do monitoramento do desmatamento em Mato Grosso, no mês de junho. Este ano, as nuvens encobriram apenas 16% das imagens captadas pelo satélite no mesmo mês.
Outro desafio do monitoramento é a mudança no perfil do desmatamento na região. O crime ambiental na Amazônia que tinha como característica a devastação de grandes áreas, passou a ser feito em pequenas áreas, inferiores a 25 hectares. A modalidade definida pela ministra Izabella Teixeira como “desmatamento puxadinho”, que domina há três anos as práticas criminosas na Amazônia, tem exigido melhorias tecnológicas que o atual satélite não tem capacidade de captar as imagens com resolução ideal.
“Viremos com nova tecnologia para captar esse novo perfil [de desmatamento]. Esta nova tecnologia vai informar antes do crime. A gente vai colocar um óculos no Deter”, disse a ministra.
Em dezembro deste ano, o Inpe vai lançar o novo satélite Cbers 3, como resultado de uma cooperação com a China. A expectativa é que o satélite entre em operação em janeiro de 2013. “ Com isso, poderemos contar com informação em muito mais alta resolução espacial. Vamos ter um monitoramento constante e semanal, podendo detectar pequenos desmatamentos de vários hectares”, explicou Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Informação.
Nobre admitiu que, os atuais dados, ainda “não são uma boa métrica do desmatamento anual como todo, mas eles indicam tendência de queda.”
Fonte e foto: Agência Brasil{{banner-interno}}
O Estado de Minas Gerais foi escolhido para representar o Brasil no Madrid Fusion, um Congresso de Gastronomia que reúne jornalistas internacionais e os melhores chefs do mundo. Além da autenticidade e da tradição da sua gastronomia, Minas Gerais foi selecionada pelo fato de ser o primeiro Estado a apresentar - de forma clara - a convergência de esforços para alavancar, ainda mais, a cultura gastronômica local. Nesta ação, o Governo Estadual e a iniciativa privada mostram, mais uma vez, sua união para posicionar Minas Gerais como o “Estado da Gastronomia”.
As federações do Comércio (Fecomércio Minas), das Indústrias (Fiemg) e da Agricultura e Pecuária (Faemg) se unem ao governo do Estado e apóiam a iniciativa. Os detalhes da participação mineira serão acertados durante a visita dos organizadores do Madrid Fusion ao Estado, no final do mês, durante a realização do 15º Festival de Gastronomia de Tiradentes.
Na próxima edição do Madrid Fusion, entre os dias 21 e 23 de janeiro de 2013, na Espanha, o café, o queijo e a cachaça são os produtos escolhidos para representar a culinária mineira. O Estado foi escolhido durante a 10ª edição do Madrid Fusion, realizada em Guanajuato, no México.
O evento
O Madrid Fusion é a reunião da cúpula internacional da gastronomia de alto nível e o mais importante evento do ramo no mundo. O encontro reúne renomados chefs para apresentar as últimas inovações no campo da gastronomia. Outros países como México, Peru, Coréia do Sul, Austrália e Singapura já foram convidados para o Festival. Realizado anualmente, o Madrid Fusion teve a sua primeira edição em 2002, na Espanha. Em 2011, o Congresso reuniu mais de 1.100 jornalistas, o que demonstra o poder da gastronomia na sociedade.
{{banner-interno}}
Há tempos que o pop nacional não é mais o mesmo. A cantora baiana Márcia Castro é prova viva dessa mudança de avaliação. Seu disco “De pés no chão” é todo composto por canções de grandes compositores, porém, pouco lembradas pelo grande público. O arrojo e a versatilidade desta cantora transformam essas canções “lado b” em verdadeiros clássicos. É ela quem estará no palco do Anfiteatro Ivan Müller Botelho neste sábado, a partir das 21 horas, em mais uma edição do Projeto Usina Cultural, que é produzido pelo dedicado Fausto Menta e tem patrocínio da Lei da Energisa através da Lei Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
Quatro anos após sua estreia em CD, a cantora baiana Marcia Castro lança o segundo álbum de sua carreira marcada por importantes realizações em um curto espaço de tempo. Desde que lançou o CD Pecadinho, em 2007, uma série de acontecimentos tem repercutido o nome da artista e ampliado a expectativa em torno do novo trabalho: foi indicada ao Prêmio TIM/2008 como “Melhor cantora de pop-rock” (ao lado de Fernanda Takai e Vanessa da Mata); se apresentou no importante Montreux Jazz Festival, na Suíça; acompanhou a argentina Mercedes Sosa em sua última turnê, com shows no Brasil, Alemanha, Itália e Israel; teve a música “Queda” incluída na trilha da novela Ciranda de Pedra, da Rede Globo; e fez gravações e participações em projetos junto a ícones da música brasileira como Tom Zé, Moraes Moreira, Luiz Melodia e Jards Macalé. Tudo isso, para ficar em poucos exemplos.
Marcia é inquieta e sua movimentação se reflete na quantidade e diversidade de parcerias que realiza, assim como na desenvoltura que apresenta ao trabalhar diferentes gêneros musicais, sempre imprimindo sua identidade de um modo que surpreende crítica e público.
Graduada na Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, iniciou-se na música aos 16 anos. Em São Paulo, para onde se mudou em 2008, parece ter assimilado com maior intensidade o caráter cosmopolita da cidade. Desde então, fez residência artística no Timor Leste, uma turnê na Turquia e criou o projeto “Pipoca Moderna”, no qual promove um intercâmbio artístico com cantoras de diferentes Estados brasileiros (Maryana Aydar e Ana Cañas/SP, Rita Ribeiro/MA, Cláudia Cunha/PA e as conterrâneas Mariella Santiago, Marcela Bellas e Manuela Rodrigues) e até mesmo do exterior (caso da cabo-verdiana Mayra Andrade).
Em seu novo CD, De pés no chão, ela mistura um repertório ousado e inusitado que vai do clássico “Preta pretinha”, dos Novos Baianos, a raridades garimpadas em suas pesquisas sonoras, como “Catedral do inferno”, de Cartola e Hermínio Bello de Carvalho, antes registrada somente pela cantora Marlene. O CD, produzido em conjunto por Guilherme Kastrup, Rovilson Pascoal e a própria Marcia, ainda apresenta composições de Tom Zé, Gilberto Gil, Gonzaguinha, Rita Lee e dos contemporâneos Otto e Luciano Salvador Bahia, entre outros.
O maestro baiano Letieres Leite, responsável pela elogiada Orkestra Rumpilezz, assina os arranjos de sopros em quatro faixas. Entre as participações especiais encontram-se nomes de destaque da nova música brasileira, como Hélio Flanders (da banda cuiabana Vanguart), o violonista paulista Kiko Dinucci, a baiana Marcela Bellas e a carioca Thalma de Freitas, um time de respeito que faz parte da jovem e promissora cena musical da qual Marcia Castro faz parte.
Fonte: Assessoria de Comunicação da FCOJB
Foto: Virgínia de Medeiros
{{banner-interno}}
Uma iniciativa conjunta do Rotary Clube de Cataguases com a Polícia do Meio Ambiente, apoio da Prefeitura de Cataguases e 146ª Companhia de Polícia Militar em Cataguases, foram soltos no final da manhã desta quinta-feira, 2, no Rio Pomba, 110 mil alevinos das espécies Curimatá e Lambari. Dezenas de pessoas participaram do evento, inclusive crianças da Creche S.O.S., que aconteceu ao lado da Rodoviária da cidade.
Também estiveram presentes o Capitão Alexandre Leal, da Polícia do Meio Ambiente, o Capitão Levindo Roberto Pereira Filho, da 146ª Companhia Especial de Polícia Militar, o prefeito Willian Lobo de Almeida, o Governador do Rotary, José Salvador Felipe Rumão, o presidente do Rotary de Cataguases, José Onofre Pereira, além do ex-governador daquele Clube de Serviço, Ronaldo Valverde e o presidente da Associação Comercial e Industrial de Cataguases, Ricardo Matos, idealizadores do projeto de repovoamento do rio Pomba.
Os cem mil alevinos de Curimatá, espécie nativa da região e os dez mil lambaris, outro peixe comum naquele rio, foram soltos pela Polícia do Meio Ambiente, após a solenidade em três pontos da cidade: nas proximidades da Rodoviária, nas imediações do Bairro Taquara Preta e na união dos rios Pomba e Novo. O projeto de repovoamento teve início em 2011, através de um programa piloto que soltou 4 mil alevinos, conforme informou a Polícia do Meio Ambiente.
Segundo o representante do Conselho Diretor do Rotary, Ronaldo Valverde, diversos fatores, como assoreamento do rio, desmatamento ciliar, poluição industrial e doméstica fizeram reduzir drasticamente o número de cardumes no Rio Pomba e, por isso, “entendemos que era necessário uma "mão humana" para recompor", disse. O projeto de repovoamento do rio Pomba tem apoio das empresas Energisa e Brookfield Energia.
{{banner-interno}}