Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A cidade japonesa de Hiroshima homenageou hoje (6) as mais de 200 mil vítimas da bomba atômica lançada sobre a região há 67 anos pelos Estados Unidos. A cerimônia reuniu apelos para a paz, a não proliferação e o fim de armas atômicas no mundo. Manifestantes se reuniram no Parque Memorial da Paz de Hiroshima. Houve um minuto de silêncio
O primeiro ataque nuclear da história, em Hiroshima, ocorreu na manhã de 6 de agosto de 1945. A bomba atômica Little Boy foi lançada sobre a cidade, matando instantaneamente cerca de 80 mil pessoas. No entanto, em consequência do bombardeio, dos ferimentos e da radiação, mais aproxidamente 140 mil pessoas morreram
"Não podemos esquecer a tragédia", apelou o primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda. Ele se lembrou do desastre no ano passado, quando houve explosões e vazamentos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi. De acordo com Noda, o governo fará "todo o possível" para descontaminar a área
O primeiro-ministro disse que o governo se empenhará em executar uma política energética para reduzir a dependência das usinas nucleares e ampliar a segurança energética a longo prazo
A cerimônia para lembrar as vítimas de Hiroshima ganhou mais força em decorrência dos acidentes em Fukushima agravados pela sequência de terremotos e tsunamis, em março de 2011
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa{{banner-interno}}
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O julgamento do mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF), entra hoje (6) na fase da defesa dos réus. Os advogados terão até uma hora para defender seus clientes. Apenas nesta segunda-feira apresentam as defesas os advogados de José Dirceu, ex-ministro e ex-deputado, José Genoino, atualmente assessor do Ministério da Defesa, Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT, e do empresário Marcos Valério e de Simone Vasconcelos, consultora financeira da SMPB (empresa de publicidade)
O julgamento já está atrasado. A previsão inicial era que essa fase da defesa tivesse começado na sexta-feira (3). Dirceu será defendido por José Luis Oliveira Lima, Genoino por Luiz Fernando Pacheco, Delúbio por Arnaldo Malheiros Filho, e Marcos Valério e Simone por Marcelo Leonardo. O advogado de Dirceu antecipou que a base de sua argumentação será a ausência de provas para acusar o ex-ministro
O ex-ministro, José Genoino e Delúbio Soares respondem aos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha. O empresário Marcos Valério responde por corrupção ativa, formação de quadrilha, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Simone Vasconcelos foi denunciada por lavagem de dinheiro, corrupção ativa, formação de quadrilha e evasão de divisas
Os ministros do STF se esforçam para que o processo seja julgado por todos, uma vez que em setembro o ministro Cezar Peluso completa 70 anos e se aposenta da magistratura. Os advogados deverão apresentar seus argumentos até meados do mês
Na sexta-feira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, concluiu a sustentação oral pedindo a condenação de 36 dos 38 réus. O ex-ministro da Comunicação Social da Presidência da República Luiz Gushiken e o assessor do PL (atual PR) Antonio Lamas foram excluídos da condenação por falta de provas
Em cerca de cinco horas, Gurgel disse que foi ameaçado e sofreu ataques. Fez um relato detalhado sobre o esquema do mensalão, defendeu que a justa aplicação de penas marcará um “paradigma histórico”. A exposição dele foi dividida em duas partes. Na primeira fase, o procurador se dedicou à apresentação dos réus. Na segunda etapa, ele detalhou as “situações criminosas” em que cada um réus se envolveu
Para cada situação, Gurgel apontou um crime. Os delitos citados na denúncia, variando conforme o reú, são formação de quadrilha (pena de um a três anos de prisão), corrupção ativa e passiva (dois a 12 anos cada), peculato (dois a 12 anos), evasão de divisas (dois a seis anos), gestão fraudulenta de instituição financeira (três a 12 anos) e lavagem de dinheiro (três a dez anos). Alguns crimes, segundo o procurador, foram cometidos várias vezes e, por isso, alguns réus respondem a dezenas de acusações
Fonte: Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr{{banner-interno}}
No último dia 8 de julho a Caixa Econômica Federal e a Prefeitura de Leopoldina entregaram à população, em solenidade festiva, as chaves de 108 casas e apartamentos construídos com recursos do Governo Federal através do Programa Minha Casa, Minha Vida
Neste domingo, 5 de agosto, passados quase trinta dias da entrega dos imóveis, a moradora do prédio número 75, apartamento 203, Sônia Maria de Oliveira Valentim, denunciou ao Jornal Leopoldinense (parceiro deste site) que as referidas moradias não foram entregues em condições adequadas
Segundo a moradora, as casas e apartamentos do Conjunto Habitacional Verônio Barbosa Resende, localizado no Bairro Thomé Nogueira, em Leopoldina, apresentam problemas que vão desde infiltrações e vazamentos de água para o andar de baixo, falta de iluminação nos prédios, estrada de chão passando nos quintais das casas e até a energia solar prometida não funciona
Em e-mail enviado ao jornal Leopoldinense, Sônia Valentim diz: "Já procuramos o Promotor Dr. Sérgio Soares da Silveira que nos encaminhou à Prefeitura que, por sua vez, alegou se de responsabilidade da Caixa e essa repassou à empreiteira a responsabilidade", escreveu a moradora
O projeto da obra foi elaborado pela Inova Soluções e sua construção ficou a cargo da HEL Construções que não se manifestaram sobre as denúncias
Fonte: Jornal Leopoldinense{{banner-interno}}
A equipe formada por integrantes da Defesa Civil de Cataguases e Corpo de Bombeiros responsável pela busca do corpo do rapaz de 23 anos de idade, Jean Pierre Velena Alves, que desapareceu após mergulhar no rio Pomba, na tarde da última quinta-feira, 2, foi encontrado por volta do meio dia deste domingo, 5 de agosto. A informação foi prestada pelo Coordenador da Defesa Civil, Carlos Henriques Pires Júnior. O corpo, após ser periciado, foi liberado e levado para Miraí, onde será sepultado. Na sexta-feira, 3, foi encontrado o corpo de outra vítima, Jésus Vicente Herculano Filho, 43 anos. Ainda conforme informou Carlos Pires, os dois corpos foram encontrados no mesmo lugar em que teriam desaparecido. "Ali não há correnteza e a profundidade fica em torno de seis metros, o que dificultou o trabalho da equipe", completou.{{banner-interno}}
Com um estilo inovador, Marcia Castro, uma baiana legítima, diga-se de passagem, contagiou a plateia com uma mistura de ritmos dando uma nova cara à MPB. Marcia Castro define sua música como uma grande paixão e confessou estar apaixonada por Cataguases. “A cidade é linda, há uma energia, uma abertura, e não há uma explicação lógica. Eu fui pega no colo”, disse, visivelmente entusiasmada com o que presenciava
“O público de Cataguases é caloroso, amoroso, receptivo e projetos como este da Usina Cultural são importantes para formar novas plateias para essa nova música brasileira”, contou Márcia, que neste segundo semestre vai se dedicar a lançar o seu novo CD “Brasil Chão” percorrendo as capitais do país e também viajando ao exterior onde já tem shows agendados, como na Rússia
Márcia Castro começou a cantar e tocar violão aos 11 anos de idade quando ganhou o instrumento. De lá pra cá sua carreira foi ganhando em espaço e importância. Aos dezesseis já tocava e cantava em barzinhos, até que em 2007 ela começou uma nova fase em sua carreira, agora, mais autoral e com uma linha de atuação bem definida, com o primeiro CD “Pecadinho”
Seu show também pegou no colo o público que queria conhecer ou rever o seu trabalho. Se fosse comestível, o adjetivo usado seria “gostoso”, mas como se trata de um evento musical de alta qualidade, Márcia Castro marcou sua presença na cena musical do Projeto Usina Cultural com personalidade e um talento indiscutível. Empolgou a plateia em diversos momentos que esteve ligada no show o tempo todo, fazendo aquela simbiose essencial entre artista e público
O show de Márcia Castro faz parte do Projeto Usina Cultural com produção de Fausto Menta e patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais
Texto de Lilian Donofre e Marcelo Lopes e fotos de Juliana Junqueira
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