Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Pelo menos 36 pessoas morreram em decorrência de um confronto entre mineiros e policiais, no Noroeste da África do Sul, na região de Marikana. Há informações que a polícia atirou contra os trabalhadores, que reivindicavam aumentos salariais. Anteriormente, dez pessoas, inclusive policiais, foram mortos também durante protestos. A mina da Companhia Lonmim é uma da maiores produtoras mundiais de platina, com 28 mil funcionários
Para especialistas, é o confronto mais grave registrado no país desde o fim do regime do apartheid (que não concedia direitos à população negra) em 1994. O secretário-geral do Sindicato Nacional de Mineiros (cuja sigla é NUM), Frans Baleni, lamentou as mortes. “Estou extremamente triste. Essas mortes poderiam ter sido evitadas”, disse
Os confrontos começaram na tarde de ontem (16), quando os policiais tentaram dispersar os mineiros, que protestavam. Os mineiros se reuniram para exigir melhoria nas condições de trabalho e elevação dos salários de US$ 480 para aproximdamente US$ 1.640. Os protestos começaram há uma semana
Os episódios de violência levaram o Congresso da África do Sul a cobrar das autoridades públicas investigações sobre os confrontos. "O partido ficou chocado e entristecido com o que aconteceu no Longmin da mina", disse o porta-voz do partido ANC, Jackson Mthembu
*Com informações da agência pública de notícias da China, a Xinhua
Foto: Jornal A Bola - Portugal{{banner-interno}}
Amanda Cieglinsk
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Repórter da Agência Brasil
Brasília – Após a divulgação dos resultados insuficientes das escolas de ensino médio na última edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Ministério da Educação (MEC) planeja uma modernização do currículo, propondo a integração das diversas disciplinas em grandes áreas. A inspiração deverá vir do próprio Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que organiza as matrizes curriculares em quatro grandes grupos: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza. Essa é a divisão que segue a prova, diferentemente do modelo tradicional por disciplinas como química, português, matemática e biologia
O debate não é novo: no ano passado, o Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do ensino médio que propõem uma flexibilização do formato atual. O diagnóstico é que o currículo do ensino médio é muito inchado – em média são 13 disciplinas – o que, na avaliação do secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari, prejudica a aprendizagem. “O Enem é uma referência importante, mas não é o currículo, ele avalia o currículo. Mas ele traz novidades que têm sido bem assimiladas pelas escolas”, diz o secretário
De acordo com Callegari, a ideia é propor uma complementação às diretrizes aprovadas pelo CNE, organizando as diferentes disciplinas em grandes áreas. “O que tem que ficar claro é que não estamos propondo a eliminação de disciplinas, mas a integração articulada dos componentes curriculares do ensino médio nas quatro áreas do conhecimento em vez do fracionamento que ocorre hoje”, explica.
Na próxima semana, o ministro Aloizio Mercadante se reúne com os secretários de Educação com o objetivo de discutir os caminhos para articular a mudança. Uma providência já foi tomada para induzir essa modernização dos currículos. Segundo Callegari, a próxima compra de livros didáticos para o ensino médio dará prioridade a obras que estejam organizadas nesse formato. O edital já está sendo preparado. O MEC tem um programa que distribui os livros para todas as escolas e a próxima remessa será para o ano letivo de 2015 – as obras são renovadas a cada três anos
Para o secretário de Educação do Espírito Santo, Klinger Barbosa Alves, uma das explicações para os maus resultados da etapa em diferentes indicadores, além do Ideb, está na própria estrutura organizacional do ensino médio que se baseia na preparação para o vestibular e tem pouca atratividade para o projeto de vida do adolescente
“A visão de que o ensino médio serve para formar pessoas para ingressar na universidade não se aplica à realidade de muitos. Os jovens têm necessidades econômicas e sociais diferentes. Existe uma pressão para que parte dos jovens ingresse no mercado de trabalho e aí o curso superior entra como uma segunda possibilidade” explica Alves, que é vice-presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed)
O secretário do Espírito Santo, um dos estados em que a nota do Ideb caiu de 2009 para 2011, defende um modelo de ensino médio que dialogue com as diferentes necessidades dos estudantes e inclua também a preparação para o mundo do trabalho, já que para muitos o ingresso na universidade pode não estar na lista de prioridades
Para que a escola possa abranger essa formação diversificada - que inclua a aprendizagem dos componentes curriculares, a articulação com o mundo do trabalho e a formação cidadã –, Callegari defende que é indispensável a ampliação do número de horas que o estudante permanece na escola, caminhando para o modelo de tempo integra
“Temos consciência de que os conteúdos e as habilidades que os estudantes precisam desenvolver não cabem mais em um formato estreito de três ou quatro horas de aula por dia. É assim [com ensino em tempo integral] que os países com um bom nível de qualidade do ensino fazem”, diz
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A Energisa está concluindo mais uma etapa do Projeto Nossa Energia, que tem como objetivo promover ações de conscientização da população sobre o uso correto e eficiente da energia elétrica, sem desperdícios e sem riscos, inclusive com a substituição de equipamentos por outros mais eficientes
Nessa nova fase do projeto, foram doados aquecedores solares a 42 famílias, em Cataguases, no bairro São Cristovão, local com grande incidência de raios solares durante o dia e inúmeros clientes inscritos na Tarifa Social de Energia Elétrica, um dos critérios exigidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para participação no projeto
Cada aparelho doado tem capacidade para aquecer um reservatório térmico de 200 litros de água, suficientes para cinco banhos quentes com duração média de 10 minutos
Como o chuveiro elétrico é um dos equipamentos que mais consome energia em uma residência, em torno de 25%, o uso do aquecedor solar como alternativa representa uma significativa economia de energia elétrica para as famílias de baixa renda
Projeto Nossa Energia - O Projeto Nossa Energia faz parte do Programa de Eficiência Energética da Energisa, que desde 2010 promove a doação de padrões e a substituição de equipamentos por outros que consomem menos energia, tais como geladeiras com selo Procel A, chuveiros elétricos mais econômicos e lâmpadas fluorescentes compactas. Todos os beneficiários são clientes cadastrados no Baixa Renda
Além disso, o Projeto também conta com eventos em praças públicas e visita às escolas da área de concessão da empresa, utilizando o Caminhão de Eficiência Energética como palco para várias atrações. Só em 2012 já foram visitadas 27 cidades e 46 escolas, beneficiando 4.717 alunos
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação da Energisa Minas Gerais
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Os pais ou responsáveis que ainda não realizaram o Cadastramento Escolar de seus filhos devem ficar atentos, termina nesta sexta-feira o prazo para a inscrição no cadastro. Os pais tiveram do dia 6 até o dia 17 de agosto para realizarem a inscrição e garantir vaga em uma escola próxima a sua residência para 2013. Devem se cadastrar crianças com seis anos completos ou a completar até o dia 31 de março de 2013, alunos que estão se transferindo de outras localidades ou vindo de escolas particulares e ainda os interessados em retornar aos estudos em qualquer ano do ensino fundamental (1º ao 9º ano)
Para a inscrição no Cadastro Escolar, o pai, mãe ou responsável pelo aluno deverá apresentar original ou cópia dos seguintes documentos: certidão de nascimento do candidato e comprovante de residência, comprovante de escolaridade da escola de origem, nos casos de transferência para as redes públicas ou de retomada de estudos
Em Belo Horizonte, o cadastramento é feito nas agências dos Correios e o comprovante de residência solicitado é a conta de luz atualizada, referente aos meses de maio ou junho de 2012. Na Região Metropolitana e no interior do Estado, o cadastro deve ser feito em postos de cadastramento definidos pelas comissões municipais de cadastros e matrículas. Para informações sobre a localização dos postos de cadastramento, os pais e responsáveis devem procurar as secretarias municipais de educação
O cadastro é uma garantia de vaga na escola pública mais próxima de casa. Aquele candidato que não fizer o cadastramento não ficará sem uma vaga, mas será encaminhado, após a matrícula dos cadastrados, a uma escola que apresente vaga disponível. Os alunos já matriculados no ensino fundamental na rede pública têm vaga garantida e, por isso, não precisam se inscrever
Os pais de estudantes com deficiência e/ou transtornos globais do desenvolvimento devem estar atentos, pois também devem realizar o cadastro no mesmo período. No momento da inscrição, deve ser informado no formulário do cadastro escolar o tipo de deficiência e/ou transtorno global do desenvolvimento do estudante
Matrícula
O cadastrado em Belo Horizonte receberá no final de novembro ou início de dezembro, uma carta pelo Correio, com a indicação da escola para a qual foi encaminhado. Já na Região Metropolitana e interior do Estado, o comunicado será feito pela Comissão Municipal de Cadastro e Matrícula
Fonte e foto: Agência Minas{{banner-interno}}
Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil
Brasil – O governo do Brasil vai liberar US$ 120 mil para ajudar os refugiados sírios que partem para o Líbano. A decisão foi anunciada hoje (16) pelo Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty. Em comunicado, o Itamaraty informa que o dinheiro será repassado para o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
O comunicado diz: “No contexto dos esforços brasileiros para minimizar os efeitos humanitários da crise na Síria, o governo brasileiro realizará contribuição de US$ 120 mil ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) em apoio aos refugiados sírios no Líbano”
Pelos dados mais recentes de organizações internacionais, além dos que deixaram as cidades de origem na Síria, pelo menos 157.600 pessoas fugiram do país para o Líbano, a Jordânia, a Turquia e o Iraque. Há ainda falta de alimentos, eletricidade e medicamentos
Há 17 meses, a Síria enfrenta uma série de conflitos internos. A estimativa é que mais de 20 mil pessoas morreram no país em decorrência dos embates. A oposição insiste que o presidente sírio, Bashar Al Assad, deve deixar o governo. Mas Assad resiste e reage com repressão
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