A Assessoria do Vice-Governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho, confirmou sua presença em Cataguases amanhã, 24, quando irá participar da inauguração do Museu Energisa e do Centro de Memória em Cataguases. Também estará presente o presidente do Conselho de Administração da Energisa, Ivan Muller Botelho, além de autoridades estaduais e secretários de cultura e educação municipais da região. Em seguida, o Vice-Governador e sua comitiva vão se dirigir atè à sede da Copasa em Cataguases onde será assinado o contrato para o início das obras de tratamento do esgoto no município. As obras vão consumir cerca de R$50 milhões de reais
O Museu Energisa está localizado no belo casarão estilo art nouveau da Avenida Astolfo Dutra 41, em Cataguases. A Fundação Ormeo Junqueira Botelho, entidade mantida pela Energisa, é responsável pelo novo projeto museográfico deste espaço, que mostra de forma abrangente o panorama do histórico de evolução da Empresa e da economia regional por ela gerada, em paralelo à história da própria eletricidade. Nesta mesma edificação será inaugurado o Centro de Memória da Zona da Mata, um espaço aparelhado com monitores que disponibilizam arquivos digitalizados com jornais, fotos e iconografia da região, além de uma sala multiuso que exibirá na sua abertura a exposição “A Moda da Mata”, abordando usos e costumes na região
Antecedendo à inauguração dos dois espaços culturais, haverá um encontro voltado para os secretários de cultura e educação da área de concessão da Energisa em Minas Gerais, que abrange 65 municípios da Zona da Mata. Nesse encontro, que será realizado no Centro Cultural Humberto Mauro, às 9h30m, será realizado o painel “Produção Cultural em Minas Gerais – Oportunidades, Desafios, Redes e Parceria”, com a presença na mesa e nos debates de produtores culturais, de um representante da Secretaria de Cultura do Estado e de ONGs de atuação cultural.
O horário de funcionamento do Museu durante o final de semana de inauguração, entre os dias 24 e 26 será de 9h às 18h. A partir da segunda-feira, 27 de agosto, o agendamento de visitas para escolas poderá ser marcado na secretaria do museu pelo telefone (32) 3429-6224
{{banner-interno}}
O secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge Marques, lançou, nesta terça-feira (21), em Belo Horizonte, uma coleção de vídeos educativos e informativos voltados para a promoção da saúde nas salas de espera das unidades de saúde. Idealizada pelo Canal Minas Saúde, a proposta da coleção é levar às áreas de espera do serviço público conhecimento e informação aos pacientes que aguardam atendimento
Na solenidade do lançamento, o secretário destacou a importância do projeto na conscientização da população. “Cuidar da saúde da população é um grande desafio. Nessa tarefa, muitos investimentos são feitos na construção de unidades de saúde, na compra de equipamentos e na capacitação dos profissionais. O projeto é uma tentativa de demonstrar que a saúde individual, a mudança de comportamento e a atitude do cidadão é um princípio essencial para que possamos avançar em direção a uma sociedade saudável, por meio de temas que levam às pessoas ao senso da autocrítica”, enfatizou
A coleção é composta por mais de 300 vídeos que falam sobre as experiências de sucessos implantadas pelas secretarias municipais de saúde de vários municípios mineiros e sobre cuidados que auxiliam na melhoria da qualidade de vida. Eles também apresentam depoimentos de gestores, profissionais e usuários da saúde de Minas
O telespectador também poderá esclarecer dúvidas, com as perguntas e respostas sobre saúde, desmistificar mitos e verdades sobre o assunto, dicas de como evitar problemas de saúde, além de assistir a depoimentos de pessoas que já enfrentaram problemas ou dificuldades relacionadas à saúde. Para apresentação dos vídeos foram distribuídos cerca de 1500 aparelhos de TV para todas as Unidades Básicas de Saúde do Estado
O presidente da Associação Médica de Minas Gerais, Lincoln Lopes Ferreira, que esteve presente no lançamento, elogiou a iniciativa da SES-MG em disponibilizar conteúdo de qualidade e de amplo alcance para a população. “Percebo nesse projeto uma maneira de aproveitar um tempo, que poderia ser desperdiçado na sala de espera com informações sobre um tema muito importante, que é a nossa saúde. O programa aborda questões de prevenção de maneira fundamentada na ciência, isso é a beleza deste programa que nos orgulha enquanto provedores de educação médica continuada”, finalizou
Durante a solenidade foi apresentado um vídeo, que esta disponível no linkhttp://www.youtube.com/watch?v=Sbpe6CgAZ3s&feature=youtu.be, com informações sobre a coleção e os assuntos abordados
Ao final, foi entregue para os convidados um kit contendo a coleção do projeto Sala de Espera
Canal Minas Saúde
O canal minas saúde foi criado como uma ação educacional estratégica que utiliza a modalidade a distância, para auxiliar a SES-MG a implementar políticas, programas e ações de saúde. Com mais de 11 mil pontos de recepção, sua área de cobertura atinge todos os pontos de atenção à saúde em todos os 853 municípios mineiros. Por meio de um ambiente virtual de aprendizagem, já foram capacitados mais de 100 mil profissionais de saúde nos últimos três anos. No portal, podem ser acessadas todas as aulas e vídeos produzidos, bem como a coleção Sala de Espera
Até agora, cerca de 50 mil alunos tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos técnicos e profissionais, por meio do Canal Minas Saúde de TV, Rádio, Web e Educação a Distância. O curso Gestão da Clínica na Atenção Primária à Saúde foi a primeira atividade do Canal Minas Saúde de TV. O projeto educacional multimídia capacitou 40 mil profissionais integrantes das equipes de saúde da família, e especializou 2500 médicos e enfermeiros que atuam nas 2.980 Unidades Básicas de Saúde de Minas Gerais (UBS)
Os pontos de recepção do sinal estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), nas secretarias municipais de saúde, nas unidades hospitalares da Fhemig, nas unidades da Hemominas, na Fundação Ezequiel Dias, na Escola de Saúde Pública, na Associação Médica de Minas Gerais, na Faculdade de Medicina da UFMG, na Rede Minas de Televisão, no Conselho Estadual de Saúde e no Colegiado de Secretários Executivos dos Consórcios de Saúde, no Centro de Referência de Assistência Social, no Ministério Público de Minas Gerais e, também, em aldeias indígenas
Fonte e Foto: Agência Minas - Henrique Chendes{{banner-interno}}
Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil
Brasília – A Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara dos Deputados divulgou hoje (22) uma nota de repúdio ao governo do Reino Unido por ameaçar invadir a embaixada do Equador em Londres para prender o australiano Julian Assange, fundador do site WikiLeaks
“Nem mesmo as ditaduras latino-americanas se atreveram a invadir embaixadas para capturar dissidentes, nem proibir que saíssem com segurança para os países concedentes de asilo”, disse a nota
O documento foi lido durante a abertura da sessão pelo presidente da comissão, deputado Domingos Dutra (PT-MA). Segundo o parlamentar, a Convenção de Viena de 1961 definiu o conceito de imunidade diplomática. “A violação dessa convenção significaria um retrocesso inaceitável, protagonizado pelo governo de uma nação democrática”
Para ele, o vazamento de informações sobre crimes de guerra e a respeito de segredos de governos, não justifica uma perseguição unilateral por parte do governo do Reino Unido. “As ameaças do governo do Reino Unido revelam uma velha postura colonialista em relação à América Latina. Será que a reação seria a mesma se o asilo político fosse concedido por um país europeu ou os Estados Unidos?”, questiona a comissão
No último dia 16, o presidente do Equador, Rafael Correa, concedeu asilo político a Assange. Ele está há mais de dois meses abrigado na representação diplomática equatoriana em Londres. Formado em física e matemática pela Universidade de Melbourne, na Austrália, Assange passou a ser conhecido internacionalmente por causa do site WikiLeaks, que divulgou em detalhes uma série de documentos sigilosos de vários países
{{banner-interno}}
Débora Zampier e Heloisa Cristaldo
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Em uma sequência rápida de votos, no final desta quarta-feira (22), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela condenação de Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach pelos crimes de corrupção ativa e peculato. O revisor do processo do mensalão deu o segundo voto pela condenação do grupo, somando-se ao entendimento do relator Joaquim Barbosa
O ministro levou poucos minutos para apresentar as “graves irregularidades" cometidas pelo grupo de publicitários na condução dos negócios da DNA Propaganda, Graffiti e SMP&B Comunicação. Para Barbosa, a conduta das empresas deve ser vista em conjunto, pois, segundo investigações da Polícia Federal, elas atuavam “em um sistema quase de vasos comunicantes”
Segundo o revisor, Hollerbach e Ramon também devem ser condenados não só porque eram sócios de Valério, mas porque “há elementos probatórios seguros” de que eles tinham pleno conhecimento e concordavam com as atividades ilegais desenvolvidas nas agências de publicidade. “A divisão de tarefas era formal. A empresa era tocada a três mãos, prova disso é que tinha aprovação em conjunto dos três e pelo menos duas assinaturas nos cheques”, disse o revisor
Com argumentos semelhantes já apresentados em relação ao réu Henrique Pizzolato, Lewandowski entendeu que o grupo corrompeu o ex-dirigente do Banco do Brasil para adiantar ilegalmente R$ 73 milhões em contratos de publicidade, oferecendo em contrapartida R$ 326 mil
Assim como Pizzolato, o grupo publicitário também foi condenado duas vezes pelo crime de peculato. O primeiro, pelo desvio de R$ 2,5 milhões do chamado bônus de volume, que deveria ser repassado ao Banco do Brasil. O segundo caso de peculato diz respeito ao desvio de dinheiro do fundo Visanet
Lewandowski deixou para esta quinta-feira, 23, a análise das acusações de desvios de dinheiro público da Câmara dos Deputados. O principal acusado nesse item é o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP)
{{banner-interno}}
A Campanha eleitoral em Cataguases ganhou um novo ingrediente noite desta quarta-feira, 22, com a realização do primeiro comício do único candidato de oposição à prefeitura, Cesinha Samor, do PC do B, que tem a seu lado o PMDB, PT e PPS, formando a coligação “Cataguases do seu Jeito”. O evento aconteceu na Praça Gonçalves Ledo, entrada do Bairro Primavera, local onde o PMDB sempre começa seus comícios que deverão percorrer todas regiões do município, inclusive, os distritos onde, aliás, será o próximo destino, especificamente, Vista Alegre, neste sábado, 25
Um grande público se fez presente para ouvir as propostas dos candidatos, muitos munidos de bandeiras e faixas, como uma que fazia alusão à insatisfação dos professores municipais com a atual administração. Aliás, a tônica desta reunião política foi a contestação das ações do atual mandatário da cidade para justificar uma mudança que, segundo os candidatos desta coligação, será “para melhor”. Os postulantes ao cargo de vereador abriram o comício e pouco tempo depois o ex-prefeito Tarcísio Henriques fez o seu primeiro discurso na oposição com direito à música “Coração de Estudante” ao fundo, como acontece desde os tempos em que exercia o seu primeiro mandato de prefeito, ainda na década de 1980
Tarcísio começou pedindo renovação na Câmara Municipal. “Dos atuais vereadores, somente dois merecem permanecer”, emendando um pedido de voto para seu filho. Criticou a afirmação feita pelo Deputado Estadual Doutor Wilson Batista de que Cataguases cresceu quarenta anos nos últimos quatro lembrando que “esta mudança que tivemos não valeu e precisamos mudar novamente, desta vez, para melhor”. Tarcísio também revelou que assumiu o seu último mandato à frente da Prefeitura com uma dívida de 16 milhões de reais e que ao sair “só faltava pagar três milhões”. “Mas saí de cabeça erguida”, acrescentou. Ele também reconheceu ter uma dívida com os professores, mas lembrou que durante os quatro mandatos de prefeito exercidos pelo PMDB foram erguidas dezenas de escolas e inúmeras melhorias para a categoria. “Faltou melhorar o salário, mas isso vamos corrigir agora”, concluiu
O candidato a vice-prefeito, Sérgio Gouvêa, o Filó, apresentou a música da campanha criada por seu filho e, em seguida, afirmou que Cesinha tem um projeto para melhorar Cataguases. Lembrou também as obras feitas por Tarcísio Henriques em seus dois mandatos de prefeito, destacando a construção da Políclinica Municipal e a Creche localizada nas imediações do Amoxarifado da Prefeitura. “Enquanto isso esta administração do PSDB construiu somente o PSF do Bairro Paraíso, apontou. Filó também falou sobre o fechamento do Pronto Cordis: “Não fizeram nada por ele”, emendando: “podiam ter municipalizado”. Ele também comentou o fechamento da Escola João XXIII. “Nós vamos reabrir o João XXIII e o Pronto Cordis”, garantiu
Cesinha, em seu discurso, disse já ter visitado seis bairros onde “fui de porta em porta conversar com as pessoas, sem levar comigo seguranças, porque a minha cidade é tranquila e feita de gente educada e de boa índole”. Elogiou o fato de, pela primeira vez, a oposição estar unida e afirmou ter sido um erro “colocar ele lá. Isto todo mundo está vendo”, referindo-se ao atual prefeito. Com esta união em Cataguases, disse o candidato, “poderemos ir a Brasília buscar os recursos porque é lá que está o ‘cascalho’”. Segundo ainda Cesinha, em conversa com os moradores do bairro durante o dia eles reclamaram falta de rede pluvial e a ausência da Polícia Militar que “não faz ronda noturna aqui”. Outro problema enfrentado por eles é a falta de escoamento da água de chuva, completou
Ele também fez cobranças: “Cadê a UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais)? Falaram que iam trazer mas até agora nada”. “Os leitos da UTI do Pronto Cordis foram para onde? E denúncias: “Não tem remédio no SUS”; “Não tem pediatra, não tem neurocirurgião. Já perdemos dezesseis vidas este ano por falta de neurocirurgião em Cataguases, e não temos, também, oftalmologista no SUS. Em Miraí tem! E o médico mora aqui em Cataguases”, informou. Ele também lembrou que está paralisada a obra na estrada que liga a Taquara Preta à BR-120 para Leopoldina e finalizou dizendo que vai cancelar o contrato feito pelo município com a Copasa
{{banner-interno}}