Todos conhecemos ou ouvimos falar do iPhone, a sensação tecnológica da década. Mas nem todos sabem que o software operacional do famoso iPhone é o iOS, que foi construído com bases no MacOS dos computadores da Apple
O primeiro iPhone foi lançado no início de 2007 trazendo uma experiência muito mais envolvente do que as tentativas anteriores dos dispositivos portáteis e móveis, tais como o Windows CE, o PalmOS e outros. O avanço era tanto, e a época tão propícia, que o dispositivo virou um fenômeno de vendas. Não se pode esquecer que toda a década passada foi caracterizada pela explosão popular dos celulares. Ou seja, uma grande tecnologia acabou completanto a outra e contagiando os consumidores que tinham a possibilidade econômica de adquirir um iPhone
Mas, paralelamente ao desenvolvimento do iOS pela Apple, uma empresa de nome Android Inc, iniciou suas atividades em 2003 com o objetivo de criar um sistema baseado no linux para gerenciar os dispositivos móveis. Em 2005, o sistema Android já mostrava suas possibilidades e chamou a atenção da Google, que passou a ser acionista da empresa desenvolvedora, acabando por adquiri-la alguns meses depois. O desenvolvimento continuou sem ser prioridade para a gigante Google
Um ano após o lançamento do primeiro iPhone, chateada com a falta de atenção que a Apple dava aos produtos da Google, ela anunciou que lançaria seu próprio sistema móvel que seria gratuito e livre de royalties. O Android 1.0 Astro, foi lançado em outubro de 2008, causando bastante euforia no mercado. É interessante entender a estratégia de ambas as empresas, de forma a fazer uma opção pelos seus produtos com conhecimento de causa
A Apple investe na ideia de que produz dispositivos de elite. Ela anuncia que seus produtos são os de maior qualidade do mercado, são menos vulneráveis a vírus e ataques maliciosos, e dão menos problemas técnicos. Existem apenas poucas configurações diferentes de hardware iPhone. Ela não nega que seus produtos e serviços são caros e impõe um controle quase ditatorial sobre eles. Tudo é cobrado: os dispositivos, os softwares, quem faz os softwares precisam pagar uma taxa à Apple, homologar os softwares, comprar certificados. Acessórios são certificados, e quem faz os acessórios precisam pagar altos royalties à Apple, e os dispositivos são lacrados. Só a assistência Apple pode abri-los para trocar uma simples bateria, por exemplo
Em contrapartida, no Android tudo que diz respeito à Google é gratuito. A Google não se importa em fazer marketing para anunciar que seu sistema tem essa ou aquela qualidade. Ela faz seu sistema aberto, de forma que ele roda em mais de 10.000 tipos de hardwares diferentes. Ela não cobra de quem faz softwares para Android, não obriga uma homologação, nem que se tenha certificados. Se deixarmos o marketing de lado, chegamos à conclusão que ambos os sistemas são excelentes na sua versão atual
E embora a Apple esteja gastando rios de dinheiro em tribunais tentando provar que teve tecnologia roubada por suas concorrentes que usam Android, a verdade é que ambos os sistemas foram desenvolvidos ao mesmo tempo, e se olharmos por baixo da cortina, cada empresa copiou algumas ideias da outra. Veja a lista comparativa de ambos os sistemas:
- O Android de fato é mais vulnerável a softwares maliciosos do que o iOS, já que é uma plataforma aberta e sofre menos controle da Google. Por outro lado oferece mais softwares, e principalmente, mais recursos gratuitos ou por custo menor
- O Android sofre muito pelo fato de ser usado em produtos de baixo custo e baixa qualidade. Um consumidor que sofreu com um equipamento destes pode ficar com uma sensação ruim em relação ao Android. Mas se considerados apenas os equipamentos da mesma faixa de valor de um iPhone, tanto dispositivos Android quanto Apple terão maior qualidade e estarão menos susceptíveis a defeitos. Se acontecerem dentro da garantia, a Apple tem um suporte diferenciado; mas se for fora da garantia, seu suporte é bastante mais dispendioso do que as concorrentes
- Pelo valor de um iPhone é possível adquirir hardwares mais potentes e de qualidade similar ou superior. Temos como exemplo os produtos da Samsung, arqui-rival da Apple, que oferece equipamentos poderosíssimos nos Galaxy Note, Galaxy S3, Galaxy S2 e Galaxy Nexus
- Quanto a softwares, existem melhores em um ou outro sistema, dependendo do tipo e da função
Atualmente o Android ultrapassou em muito os sistemas iOS, na quantidade e preferência dos utilizadores
A conclusão é que atualmente ambos os sistemas estão maduros o suficiente e possuem o mesmo nível. Tudo vai depender de uma escolha criteriosa na hora da compra, e do valor disponível para esse 'investimento'. E, sem dúvida nenhuma, cada um terá sua simpatia pessoal por um ou outro sistema das duas gigantes da tecnologia moderna
Artigo produzido pela Equipe Vespersoft
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O Governo de Minas, por meio da Fundação João Pinheiro e do Escritório de Prioridades Estratégicas, apresentou nesta quinta-feira (23), os primeiros resultados da edição 2011 da Pesquisa por Amostra de Domicílios de Minas Gerais (PAD). Este ano, os principais destaques foram na área de trabalho, com redução expressiva do índice de desemprego, e da saúde, com um salto também na percepção pessoal dos entrevistados neste tema
A pesquisa é realizada a cada dois anos e teve sua primeira edição em 2009. Os dados coletados são transformados em informações que subsidiam o planejamento, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas, considerando as peculiaridades regionais. Para a subsecretária do Escritório de Prioridades Estratégicas e coordenadora do Núcleo de Avaliação, Análise e Informação, Gláucia Macedo, a PAD não é só uma pesquisa, é também um instrumento de políticas publicas. “O resultados da pesquisa são utilizados no planejamento da distribuição de recursos, monitoramento e avaliação das políticas", afirmou, durante o lançamento da pesquisa
Na edição 2011, foram investigadas as características dos domicílios e de seus moradores, os rendimentos e gastos, além dos temas de saúde, educação e trabalho. As três primeiras áreas citadas, além do tema empreendedorismo, estão em fase de análise. Os resultados para estes temas serão divulgados em novas publicações
A sondagem apurou que a população de Minas é estimada em 19.593.358 pessoas e que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) abriga 24,9% da população do Estado, o que a coloca como a terceira região metropolitana mais populosa do país
Informação regionalizada é destaque
Comparada às fontes nacionais de informação, como o Censo do IBGE, realizado a cada dez anos, e a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a PAD é única pesquisa que permite a análise regional de dados no intervalo entre estas pesquisas. Além disso, a sondagem dispõe de mais flexibilidade para a definição dos temas abordados, em função dos interesses dos formuladores de políticas e da realidade mineira
Para a coordenadora técnica da pesquisa, Nícia Souza, estes são os dois grandes diferenciais do PAD. “Fazer diagnósticos, sistematizar a informação, ver as potencialidades de cada região, isso tudo é muito importante. Ter uma pesquisa com a possibilidade de inserir quesitos e pesquisar temas do interesse do governo é de um grande apoio à elaboração de políticas públicas”, avalia
Segundo Nícia, as subdivisões do Estado e sua extensão se beneficiam do acompanhamento das diferenças regionais. “Minas tem 853 municípios. Antes, dependíamos do Censo para ter algumas informações, mas ele é decenal, e não tem tantos detalhamentos das regiões. A PAD tornou-se fundamental para o Estado pensar sua intervenção no território segundo as necessidades regionais”, observa
Durante a apresentação da PAD à imprensa, a presidente da Fundação João Pinheiro, Marilena Chaves, destacou o pioneirismo de Minas por ser o único Estado que possui uma pesquisa com tal abrangência e detalhamento. “Somos vanguarda no Brasil, na medida em que temos não só a PNAD para tratar de questões não censitárias, mas também a PAD, que traz informações regionalizadas”, concluiu
De acordo com Gláucia Macedo, do Escritório de Prioridades Estratégicas, a PAD 2011 tem ainda outra vantagem sobre as demais sondagens, que é a extensão de sua amostra rural, de 17%. “Este é um número muito relevante. Neste caso, pesquisadores foram até propriedades rurais das mais isoladas do Estado”, explica
Segundo Gláucia, o Escritório de Prioridades Estratégicas está desenvolvendo uma estratégia de divulgação dos resultados internamente e prevê o treinamento de agentes do Estado na utilização eficiente destes dados, para planejamento, monitoramento e avaliação
A PAD tem representatividade para as 12 mesorregiões do estado, para as dez regiões de planejamento e também para as regiões urbanas e rurais do Grande Norte (conjunto das regiões de planejamento Norte, Jequitinhonha/Mucuri e Rio Doce). Nesta edição, a amostra foi composta por 18 mil domicílios, distribuídos por 428 municípios
A PAD 2013 já esta sendo estruturada, segundo a vice-presidente do Escritório de Prioridades Estratégicas, Emília Paiva. “O planejamento já começa agora, no segundo semestre. É importante manter a continuidade dessa pesquisa, que é fundamental para o Estado na construção e melhoria de políticas publicas”, afirmou
Fonte e Foto: Agência Minas{{banner-interno}}
Renata Giraldi*
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Um tiroteio hoje (24) em uma das avenidas mais movimentadas de Nova York, nos Estados Unidos, causou pelo menos duas mortes e deixou cinco feridos. As circunstâncias em que o tiroteio ocorreu ainda não foram esclarecidas pelas autoridades, que não descartam a hipótese de um atentado terrorista
O incidente envolvendo um atirador e um grupo de policiais ocorreu no começo desta manhã nos arredores do Empire State Building – um prédio de 102 andares entre a Quinta Avenida e a Rua 34. A área onde houve o acidente foi cercada por policiais e as investigações estão em curso
O Empire State Building é considerado um ícone cultural americano. Foi projetado em estilo art déco e tem sido apontado como uma das maravilhas do mundo moderno pela Sociedade Americana de Engenheiros Civis. Em Nova York, o prédio é considerado um dos pontos de referência da cidade
*Com informações da emissora pública de televisão do Chile, TVN{{banner-interno}}
Ao lado do presidente do Conselho de Administração da Energisa S/A, Ivan Müller Botelho, o Vice-Governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho desembarcou em Cataguases nesta sexta-feira, 24, por volta das 13:15 horas acompanhado do Secretário de Governo de Minas, Danilo de Castro, do Assessor do Governador Antônio Anastasia, José Emílio Afonso, e do presidente da Energisa Minas Gerais, Gabriel Pereira Júnior. Veio inaugurar o Museu Energisa e o Centro de Memória da Zona da Mata, um espaço que resgata a história da energia elétrica na região, que teve início em 1905, com a fundação da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, atual Energisa
Dezenas de prefeitos participaram do evento, dentre eles o de Itamarati de Minas, Herivelton Zanela, o de Miraí, Sérgio Resende e o de Cataguases Willian Lobo de Almeida, a quem o vice-governador Alberto Pinto Coelho, em entrevista coletiva, fez questão de anunciar seu apoio nesta eleição municipal acrescentando ser esta também “a posição do nosso governador Antônio Anastasia e do Senador Aécio Neves, bem como de todo o governo de Minas”, salientou
Alberto Pinto Coelho destacou a importância da inauguração de um museu em Cataguases. “esta cidade respira cultura e a iniciativa da Energisa, especificamente, resgata a história do desenvolvimento da Zona da Mata, principalmente o período em que ela começou a se industrializar, exatamente porque já dispunha de energia”, lembrou. Ele parabenizou a iniciativa da Energisa e o trabalho de Mônica Botelho, presidente da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, que, segundo ele, “transformam o conceito de museu em algo dinâmico e presente em nossas vidas, trazendo a luz do conhecimento à população de Cataguases e região”, comentou o Vice-Governador
O Presidente de Conselho de Administração da Energisa, Ivan Müller Botelho, lembrou que o objetivo dos museus é “fortalecer a memória”, e foi por isso que o Museu da Energisa foi criado em 1985, com o nome de Museu da Eletricidade, “exatamente para reverenciar a história dos fundadores desta empresa e que agora, retoma este seu caminho com uma nova roupagem, mais interativo, moderno, unindo a tecnologia ao passado para que tenhamos a história ao alcance de nossas mãos e olhos”, frisou Ivan. Ele também agradeceu a presença de todos, especialmente a do Vice-Governador e a de Danilo de Castro, “que é aqui da Zona da Mata e conhece o trabalho da Energisa e o seu comprometimento com o crescimento desta região”, finalizou
Em um rápido discurso, o Secretário de Governo de Minas Gerais, Danilo de Castro, fez um reconhecimento público a Ivan Müller Botelho: “devemos muito a ele no que diz respeito ao crescimento da Zona da Mata porque ao longo de mais de cem anos de atividades da Energisa, esta empresa vem prestando serviços imensamente importantes e de destaque para o desenvolvimento da economia desta região”, afirmou para completar em seguida: “temos por ela (Energisa) um enorme carinho e um respeito por seu papel preponderante para o desenvolvimento da Zona da Mata”, concluiu. Na sequência foi descerrada a placa alusiva ao Museu da Energisa e feito o corte da fita inaugural com a visita pelas autoridade das instalações do museu
Com fotos de Juliana Junqueira
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Ivan Richard
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Civil desarticulou hoje (24) um grupo que explorava cassinos no Distrito Federal. Foram presas três pessoas acusadas de envolvimento no esquema comandado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso desde o final de fevereiro, em Brasília. Segundo a Polícia Civil, a investigação identificou que o esquema “migrou” de Goiás para o DF e, mesmo preso, Cachoeira chefiava o grupo
As prisões de Raimundo Washington de Sousa Queiroga, Otoni Olímpio Júnior e Bruno Gleidson Soares Barbosa ocorreram nas primeiras horas de hoje, na Operação Jackpot. Queiroga e Olímpio Júnior já haviam sido presos durante a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, por integrarem a organização criminosa chefiada por Cachoeira. Contudo, foram soltos depois de receberem habeas corpus da Justiça
Segundo o delegado-chefe da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Deco), Henry Lopes, depois da Operação Monte Carlo, o esquema criminoso “migrou” de cidades goianas do Entorno de Brasília para o Distrito Federal. Na operação de hoje, foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão em Sobradinho, na Ceilândia, na Asa Norte, na Asa Sul, no Jardim Botânico, no Gama e no Lago Norte. Foram apreendidos um cofre, R$ 8,9 mil em espécie, e vários cheques na casa de Raimundo Washington
“Acreditamos que, com essa operação, o grupo criminoso foi desbaratado por completo no Distrito Federal. É preciso que essas pessoas continuem presas para que não possam voltar a atividade criminosa”, disse o delegado. Ele informou que a polícia pediu também a prisão de José Olímpio Queiroga, mas o pedido foi recusado pela Justiça. Para Henry Lopes, a prisão dele é essencial para desarticular a quadrilha
Os presos são acusados de formação de quadrilha, crime contra economia popular e exploração de jogos, que é uma contravenção. Eles ainda podem responder por lavagem de dinheiro. Somadas, as penas podem ultrapassar cinco anos de prisão
O diretor-geral da Polícia Civil do DF, delegado Jorge Xavier, informou que os dados serão repassados à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do Cachoeira. Ele se disse surpreso com o nível de ousadia da organização. “É uma coisa absurda. A CPI vai receber esse material e espero que seja decretada a prisão preventiva deles ou o Estado Brasileiro pode fechar as portas. [É] uma ousadia [o grupo] se instalar na capital da República, ao lado do Legislativo brasileiro”, frisou Xavier
“O Estado precisa abrir os olhos e combater com energia esse tipo de organização e evitar a impunidade. Não se trata de meia dúzia de exploradores de jogatina, mas de uma gente ousada que enfrenta o Estado brasileiro”, ressaltou o diretor-geral da Polícia Civil do DF
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