O governador Antonio Anastasia definiu, nesta sexta-feira (31), no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, a participação de Minas Gerais no Madrid Fusión, considerado o maior evento de gastronomia do mundo
Minas Gerais vai representar o Brasil no congresso que acontece anualmente e reúne chefs e jornalistas de vários países. É a primeira vez que um Estado representa o seu país no evento
“Sabemos o valor da nossa gastronomia e da nossa culinária. Nós recebemos, agora, a grande honraria de termos o Brasil homenageado no Madrid Fusión, na Espanha, com destaque e representando o Brasil. Minas Gerais estará no Madrid Fusión apresentando seus ingredientes, seus chefs, todo o esforço pelo desenvolvimento da nossa gastronomia. Estaremos numa grande vitrine e Minas Gerais estará num grande fórum internacional, com representações de vários países do mundo”, afirmou o governador
Para definir a participação de Minas na edição do congresso, que ocorrerá entre os dias 21 e 23 de janeiro de 2013, na Espanha, o governador Anastasia recebeu a diretora-executiva do Madrid Fusión, Lourdes Plana, e José Carlos Capel, crítico gastronômico e idealizador do Madrid Fusión
A primeira edição do evento foi em 2003, na Espanha. Já participaram como convidados México, Peru, Coréia do Sul, Austrália e Cingapura
Participação mineira
Café, queijo e cachaça serão os principais produtos mineiros apresentados no evento, além das particularidades da culinária. O Estado terá um espaço na feira, onde poderá mostrar seus produtos e realizar negociações com empresários que participam do encontro
Para a participação no Madrid Fusión, o governo estadual conta com as parcerias das federações do Comércio (Fecomércio Minas), das Indústrias (Fiemg) e da Agricultura e Pecuária (Faemg) e com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Pelo Governo de Minas, estão envolvidos as secretarias de Turismo, Cultura e Agricultura e o Escritório de Prioridades Estratégicas
“Sabemos que a cadeia produtiva da gastronomia e da culinária abrange a produção no campo, a sua industrialização e, é claro, o comércio e serviços. O governo vai se articular com essas entidades e com tantas outras para continuar promovendo e estimulando a questão gastronômica, que é um valor imaterial do povo mineiro. Não há nada mais típico do que sentarmos ao redor da mesa para uma boa refeição”, destacou Anastasia
Fonte: Agência Minas
Foto: Omar Freire
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Agência Brasil
Brasília - As primeiras eleições gerais e livres em Angola para a escolha de parlamentares, desde o fim da guerra civil no país em 2002, ocorrem hoje (31) sob clima de normalidade, segundo as autoridades do país. Cerca de 10 milhões de eleitores vão às urnas para a escolha de 220 deputados. A eleição do presidente da República angolano é indireta e quem vota são os parlamentares. Policiais e militares foram colocados de plantão nas principais cidades do país no esforço de garantir a segurança e a ordem
No poder há mais de três décadas, o atual presidente José Eduardo dos Santos é o número 1 da lista de seu partido, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), na tentativa de obter mais um mandato. Para especialistas, a sigla deve ficar com a maioria das cadeiras no Parlamento, o que garantirá a Santos mais um mandato de cinco anos
Porém, a secretária-geral do núcleo feminino da coligação Nova Democracia - União Eleitoral (ND-EU), Cesinanda Xavier, destacou hoje que a votação é “histórica para a população angolana, pois permite a reafirmação da democracia”
Em Angola, o voto é em lista fechada. O eleitor vota no partido, que apresenta previamente uma lista com os nomes de seus candidatos e a ordem em que eles entram no Parlamento. Se um partido tem 20% dos votos, por exemplo, tem direito a 44 vagas estarão eleitos, então, os 44 primeiros nomes daquele partido – e assim, sucessivamente, até que as vagas estejam todas preenchidas
A Unita, segunda maior força política de Angola, tem protestado contra a parcialidade das eleições, mas se mantém na disputa. Durante 27 anos, a divergência entre os dois grupos provocou uma guerra civil que devastou o país. Cerca de 500 mil angolanos morreram. Um acordo de paz só foi possível após a morte de Jonas Savimbi, líder da Unita, em 2002, durante um confronto com forças do governo.
Desde que a guerra acabou, Angola tem enriquecido visivelmente. O padrão de vida da população e o acesso a bens de consumo aumentaram. Em 2011, a economia angolana cresceu 11%, principalmente em função das exportações de petróleo e minério
A maior empregadora do país é a construtora brasileira Odebrecht, com cerca de 19 mil funcionários. Há também empresas brasileiras, de ramos diversificados, como a Petrobras e a mineradora Vale, que têm participação expressiva na produção de riquezas em território angolano
Os indicadores sociais em Angola, no entanto, ainda registram números alarmantes, como uma baixa expectativa de vida da população (42,9 anos) e um elevado percentual de analfabetos (37%). A camada da população considerada pobre ainda é elevada
*Colaborou Emerson Penha, correspondente da EBC na África. Com informações da agência pública de notícias de Angola, Angop
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Agência Brasil
Brasília – O relatório Todas as Crianças na Escola em 2015 – Iniciativa Global pelas Crianças Fora da Escola, divulgado hoje (31) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), alerta para a persistência do trabalho infantil entre as crianças em idade escolar, o que prejudica o direito dessa população à educação. De acordo com o levantamento, 638 mil crianças entre 5 e 14 anos estão nessa situação, apesar de a legislação brasileira proibir o trabalho para menores de 16 anos. O grupo representa 1,3% da população nessa faixa etária, mas para o fundo não pode ser desconsiderado porque o trabalho infantil é uma “causa significativa” do abandono escolar. O estudo é uma parceria do Unicef com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação
Segundo o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), César Callegari, o estudo do Unicef traz uma fotografia importante dos desafios que o Brasil tem pela frente: garantir a educação para todas as crianças e jovens brasileiros, incluindo não só essa parcela da população, mas favorecendo sua permanência na escola. Ele ressaltou, no entanto, que o país conquistou avanços significativos principalmente na útlima década
"Se olharmos não apenas a fotografia, mas o filme dos últimos anos, veremos que o Brasil conseguiu incluir nos últimos 12 anos mais de 5 milhões de crianças e jovens que estavam fora da escola. Tínhamos 8,7 milhões, entre 4 e 17 anos, nessa situação em 1997 e agora são 3,69 milhões", disse Callegari. Ele citou a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) como um dos mecanismos mais importantes para esse avanço, ao viabilizar "recursos firmes e mensais" para que cada município e estado garanta a matrícula de crianças na pré-escola e de jovens no ensino médio
Estudos mostram que os índices de trabalho infantil caíram nas últimas décadas, mas ficaram estagnados nos últimos cinco anos. O levantamento do Unicef inclui tanto crianças e jovens que desenvolvem atividades econômicas, quanto aqueles que se ocupam de serviços domésticos com duração superior a 28 horas semanais. A coordenadora do Programa de Educação do Unicef no Brasil, Maria de Salete Silva, vai detalhar o estudo em entrevista ao jornal Repórter Brasil, que vai ao ar hoje, às 21h, na TV Brasil
Para ela, o momento econômico que o Brasil vive tem feito crescer o número de meninos e meninas responsáveis pelas tarefas do lar. “Quando temos uma situação de oferta de emprego grande, isso pode acarretar aumento do trabalho infantil doméstico para as meninas, que substituem a mãe que foi para o mercado de trabalho. Essas meninas ficam com a responsabilidade de cuidar dos irmãos, lavar louça, arrumar a casa”, explica Salete
Para a representante do Unicef, uma das principais barreiras para superar essas práticas é cultural. Em muitas famílias, o trabalho desde a infância é considerado normal e importante para o desenvolvimento. Além das tarefas do lar, outro “nicho” do trabalho infantil está na zona rural, onde logo cedo jovens ajudam a família no trabalho do campo
“O trabalho agora é localizar essas famílias e entender o que leva aquela criança a trabalhar e o que pode ser feito para convencer a família de que aquele trabalho não é adequado”, aponta Salete. A questão socioeconômica também tem grande peso no ingresso precoce no mercado de trabalho. O relatório mostra que mais de 40% das crianças de 6 a 10 anos, de famílias com renda familiar per capita até um quarto de salário mínimo, trabalham. Esse percentual cai para 1,2% no grupo de famílias com renda superior a dois salários mínimos por pessoa
Do total de crianças de 5 a 14 anos que trabalham, 93% estudam. O relatório mostra o trabalho infantil como uma grande barreira tanto para as crianças que estão fora do sistema de ensino, quanto para aquelas que frequentam a escola. Mesmo quem está regularmente matriculado terá o desempenho escolar prejudicado pelas outras tarefas que desempenha
“Essa questão interfere de fato na qualidade do ensino, já que a criança que trabalha tem menos condição de aprendizagem porque fica cansada e desatenta. E se ela não está na escola, dificilmente vai largar o trabalho para estudar”, ressalta Salete
De acordo com o relatório, 375.177 crianças na faixa de 6 a 10 anos estão fora da escola – o que corresponde a 2,3% do total dessa faixa etária. Dessas, 3.453 trabalham (0,9%) e, nesse grupo, a maioria é negra (93%). O número de crianças de 11 a 14 anos que só trabalham é cerca de 20 vezes maior que na faixa anterior: 68.289
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Agências bancárias são lugares preferidos por espertalhões que vivem dando pequenos golpes em cidadãos honestos e que, naquele momento, não estão esperando serem vítimas de suas mazelas. E também junto aos funcionários como é o caso narrado pela leitora do Site do Marcelo Lopes que mandou um e-mail com o alerta: ”há um golpista na cidade agindo dentro dos bancos e de lojas”, disse ela, que pediu para não ser identificada (por razões óbvias) antes de explicar o que vivenciou recentemente em uma das agências em Cataguases
O golpe é, como na maioria das vezes, muito simples e, conforme explicou, um homem chega no caixa e pede para trocar dinheiro, “geralmente uma quantia acima de mil reais”, e depois que recebe as cédulas, em poucos segundos retorna falando rapidamente em espanhol para trocar novamente o dinheiro por notas de valor ainda mais baixo. Porém, neste momento, o espertalhão já retirou algumas cédulas recebidas sem que a vítima percebesse, pois sua atenção está voltada para entender o que ele está dizendo. O funcionário então, sem perceber que está sendo passado para trás, lhe dá novamente a quantia inicial em notas menores configurando o golpe
Segundo a leitora do Site, em Cataguases um Caixa de Banco teve prejuízo de R$300 o que a motivou a fazer a denúncia. Ela não disse se a vítima registro Boletim de Ocorrência na Polícia, mas faz um alerta para a população ficar atenta dentro das agências bancárias. “Aqui, por ser uma cidade pequena, as pessoas acham que estão livres deste de golpes como este”, opinou. O presidente do Sindicato dos Bancários de Cataguases e Região, José Antônio Silva, disse desconhecer este tipo de ação na cidade, mas não descartou a possibilidade. “O sindicato não toma conhecimento de episódios como este há vários anos, principalmente contra os bancários, mas a gente sabe que ele é mais comum do que se imagina, por isso insistimos junto aos bancos em mais treinamento de pessoal e aperfeiçoamento da segurança nas agências”, informou o presidente
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Agência Brasil
Brasília – Em 1º julho deste ano, a população brasileira alcançou 193.946.886 de pessoas, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicada hoje (31) pelo Diário Oficial da União
Segundo a projeção, a população cresceu 1,57 milhão (0,81%), em relação a julho de 2011. Pela projeção, o estado de São Paulo é o mais populoso, com 41,9 milhões de pessoas (21,6% do total de habitantes do país)
Depois de São Paulo, Minas Gerais é a unidade da Federação mais populosa (19,8 milhões), seguida do Rio de Janeiro (16,2 milhões), da Bahia (14,1 milhões), do Rio Grande do Sul (10,7 milhões), Paraná (10,5 milhões), de Pernambuco (8,9 milhões) e do Pará (7,7 milhões)
O município de São Paulo continua sendo a cidade mais populosa do Brasil com aproximadamente 11,4 milhões de pessoas (27% dos residentes no estado e 5,86% do total da população brasileira)
A divulgação das estimativas populacionais está prevista em lei, e os dados estatísticos são usados para o cálculo de indicadores econômicos e sociodemográficos do governo federal, além de servir de parâmetro para a repartição de recursos das políticas públicas e para a distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios
Conforme resolução do IBGE, a forma de fazer a projeção do tamanho da população no próximo ano será modificada. “Deverá incorporar novas informações relacionadas à dinâmica demográfica local e incluir procedimentos metodológicos alternativos, como aqueles que fazem uso de variáveis econômicas, sociais e demográficas em nível municipal”, diz o texto
Em 2013, o chamado Sistema de Projeções da População do Brasil, será atualizado com as informações do Censo Demográfico 2010, das pesquisas por amostragem mais recentes (Pnad), bem como dos registros administrativos (de cadastros públicos) referentes ao ano de 2010
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