Melhorar a condição de vida dos mineiros através da qualificação profissional e acesso ao mercado de trabalho com a ajuda da tecnologia e aumentar as políticas de inovação social como forma de promover a cidadania são objetivos da Rede dos Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs), projeto do Governo de Minas desenvolvido através da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes)
Espalhados por todas as regiões do Estado, os Centros foram criados pelo governo de Minas em 2004 e, desde então receberam R$ 130 milhões de investimentos. Desde o início, foram formados, de forma gratuita, cerca de 700 mil pessoas através de cursos presenciais e à distância (EAD). O acesso gratuito à Internet também é outro benefício ofertado pelos CVTs. Somente em 2012, cerca de 1 milhão de pessoas foram atendidas
A estrutura da Rede é constituída de 571 unidades interligadas com banda largada em 84 centros, 487 telecentros e 4,5 mil microcomputadores conectados. Estes números colocam Minas Gerais como um dos estados a possuir um dos maiores programas de inclusão digital e social do país
Superação no interior mineiro
As ações do governo mineiro com os CVTs têm escrito muitas histórias de superação. No Norte de Minas, por exemplo, elas se proliferam nos 13 municípios - Brasília de Minas, Bocaíuva, Jaíba, Janaúba, Montalvânia, Monte Azul, Montes Claros, Pirapora, Porteirinha, Rio Pardo de Minas, Salinas, Taiobeiras e Várzea da Palma
Neles, estão sendo capacitados cidadãos mineiros em 20 cursos de educação à distância (EAD) e presenciais, observando sempre a vocação social e econômica da região. Esses centros possuem laboratórios voltados para as áreas de Artesanato, Artes Gráficas, Biocombustível e Óleo Vegetal, Cachaça, Confecção, Eletroeletrônica, Fruticultura, Leite e Derivados e Turismo
De acordo com o secretário Narcio Rodrigues, a efetividade de tantos programas no norte de Minas evidencia o nível de comprometimento que cada unidade tem demonstrado. "O Norte é a segunda região do Estado que mais certifica alunos por meio dos CVTs. Desde 2009, nós tivemos mais de 11 mil pessoas recebendo certificados dos 689 cursos presenciais realizados. Esses números revelam a importância dos Centros para o desenvolvimento econômico e social da região", ressaltou Narcio
Meta é a convergência digital
Durante os oito anos de trabalho, a Rede CVT atendeu à demanda da sociedade por inclusão digital e aproximou áreas de governo e do conhecimento, por meio das salas de videoconferência
No entanto, a partir de 2012, a rede avança para a convergência digital, com novos conteúdos aplicados em web 2.0, atraindo um público que quer se qualificar ou se requalificar para o mercado de trabalho, mas que quer, também, relacionar-se nas redes sociais
Além disso, a rede terá mais 20 pontos, em 20 localidades diferentes, totalizando 100 municípios atendidos. Para 2014, a meta é que todas as cidades mineiras com mais de 20 mil habitantes estejam conectadas à Rede CVT
Fonte e Foto: Agência Minas{{banner-interno}}
O ônibus do “Menina Fantástica”, concurso promovido pelo programa “Fantástico”, da Rede Globo, que procura descobrir a nova top model brasileira, está previsto passar por Muriaé e Ubá no próximo dia 6 de setembro. Se você tem o sonho de ser modelo, essa pode ser sua grande chance. O local onde o veículo ficará estacionado ainda não foi divulgado
Em 2010, a muriaeense Mayra Valdier (foto acima) esteve entre as cinco finalistas do Sudeste. Após sua participação no concurso, ela trabalhou em São Paulo e até na Europa. Atualmente segue carreira de modelo em Juiz de Fora, onde se prepara para o vestibular de Medicina
Ao todo, os quatro ônibus da promoção vão passar por mais de 250 cidades, em 24 estados e no Distrito Federal, num total de mais de 140 mil quilômetros rodados. A cada domingo, os telespectadores poderão acompanhar as etapas do concurso. No mesmo dia em que estará no município, o veículo visitará também Ubá. Juiz de Fora será a terceira cidade da Zona da Mata a receber a promoção
Para fazer sua inscrição, leve duas fotos, uma de rosto e outra de corpo, que devem ser entregues junto com a inscrição no dia da pré-seleção
Veja neste link (copie e cole-o na barra de endereços do seu navegador) como devem ser as fotos:
http://fantastico.globo.com/menina-fantastica-2012/platb/2012/08/26/veja-como-devem-ser-as-fotos-para-inscricao-nos-onibus-ou-por-carta
Com informações do Site Guia Muriaé e do Jornal A Noticia. A foto é do acervo pessoal da modelo reproduzída de sua página no Facebook.{{banner-interno}}
A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) abriu concurso público com 3.410 vagas para o cargo de Agente de Segurança Penitenciário. O edital foi publicado, nesta sexta-feira (31), no Diário Oficial do Estado. As inscrições serão realizadas exclusivamente pela internet, no endereço eletrônico do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), www.ibfc.org.br, no período de 1º a 30 de outubro de 2012. O valor da inscrição é R$ 50,00
As 3.410 vagas do concurso para agente penitenciário integram umas das ações do Plano Integrado de Enfrentamento à Violência divulgado, em maio deste ano, pelo secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Rômulo de Carvalho Ferraz. O documento contém obras, ações integradas e novos métodos de ação, cujo objetivo é reduzir a criminalidade violenta no Estado
Para o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade de Oliveira, a realização do concurso possibilita a criação de vínculos do servidor com o sistema prisional. “O concurso traz um ganho qualitativo, pois gera um comprometimento e incentivo proporcionado pela estabilidade profissional, evitando situações de corrupção”, destacou
O concurso terá validade de um ano, podendo ser prorrogado por igual período
Vagas e remuneração
As 3.410 vagas serão distribuídas entre as 18 Regiões Integradas de Segurança Pública do Estado (Risps). De acordo com edital, os agentes devem cumprir carga horária de 40 horas semanais, em escala de plantão ou diarista, dependendo da necessidade de cada unidade. O salário básico é R$ 1.954,67
Ao fazer a inscrição, o candidato deverá ler atentamente o edital para certificar-se que preenche todos os requisitos exigidos para o cargo, sendo de sua inteira responsabilidade as informações prestadas. A conclusão do ensino médio ou curso profissionalizante de ensino médio em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação e ter 18 anos completos são alguns dos requisitos para o cargo
Etapas
O concurso será realizado em seis etapas. Serão realizadas provas objetivas de múltipla escolha e redação, de condicionamento físico por testes específicos, avaliação psicológica, comprovação de idoneidade e conduta, exames médicos, além de um curso de formação técnico-profissionalcom aulas práticas, teóricas e estágio supervisionado nas unidades para os pré-selecionados. O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação será responsável pela primeira, segunda, terceira e quinta etapas. A quarta e sexta etapas ficarão a cargo da Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), da Seds
Todas as provas, testes ou exames do concurso serão realizados em Belo Horizonte, ressalvadas a primeira e sexta etapas, correspondentes à prova objetiva de múltipla escolha e redação, na qual o candidato poderá optar pelo município onde quer realizar a prova, e ao curso de formação Técnico-Profissional, que será realizado em Belo Horizonte – para os candidatos às vagas da 1ª, 2ª e 3ª Risps – e nas cidades sede das outras Regiões Integradas de Segurança Pública, para os demais candidatos
Para outras informações, os candidatos podem entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Candidato (SAC) do IBFC pelo telefone (11) 4701-1658, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h
Veja na foto Abaixo (clique para ampliar) a relação de vagas por região
Fonte: Agência Minas
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BBC Brasil
Brasília - Depois de um ano de estudos na London Metropolitan University (LMU), em Londres, o jornalista brasileiro Jonas Oliveira, 27 anos, entregou ontem (31) a dissertação de mestrado. "A universidade tem evitado dar informações precisas", disse ele. Jonas Oliveira é um dos 35 estudantes brasileiros afetados pela decisão do governo britânico de desautorizar a universidade a fazer pedidos de vistos para que alunos de fora da União Europeia possam estudar na Grã-Bretanha
Com a decisão, anunciada nesta semana, mais de 2 mil estudantes da universidade, de diversas nacionalidades, correm risco de serem deportados. Eles terão prazo de 60 dias para serem aceitos por outra instituição, que possa bancar seus vistos, ou deixar o país
No caso de Jonas Oliveira e de outros alunos que estão concluindo o mestrado, os vistos seriam válidos até fevereiro de 2013. "Eles deveriam receber o diploma em dezembro, mas muitos foram à secretaria da universidade perguntar o que vai acontecer, se realmente vão receber o diploma, e receberam a mesma resposta: 'Não sabemos'", disse Diego Scardone, diretor executivo da Associação de Brasileiros Estudantes de Pós-Graduação e Pesquisadores no Reino Unido (Abep)
"Os estudantes que nos contataram até agora estão perdidos, sem saber o que vai acontecer. Estamos tentando avaliar caso a caso, para tentar coordenar uma ação conjunta"
Jonas Oliveira, que pagou 10 mil libras (cerca de R$ 32,2 mil) pelo mestrado em sports management, iniciado em setembro do ano passado, reclama da falta de informação. "Ficamos sabendo de tudo pela imprensa", disse. "No domingo passado, o jornal Sunday Times publicou uma matéria, e a universidade em seguida mandou um e-mail desmentindo. Na quinta-feira, a notícia saiu em outros jornais, e a universidade então enviou outro e-mail reconhecendo que era verdade"
Segundo ele, a situação é pior ainda para os alunos que iniciaram o mestrado em fevereiro e, portanto, não sabem se poderão concluir. "Há exatamente um ano, eu estava a seis dias de viajar para cá. Já tinha deixado meu emprego, pago pelo visto, por moradia universitária", recorda. "Imagino quem está nessa situação hoje"
De acordo com Diego Scardone, no caso dos estudantes de graduação, o cenário é ainda mais grave, já que, caso não consigam trocar de universidade, podem ser deportados e perder o investimento já feito no curso no exterior. "É muito difícil conseguir transferência [para outra universidade] do segundo para o terceiro ano [de graduação]", disse Scardone
Ontem (31), a Abep enviou uma carta ao ministro britânico da Imigração, Damian Green, na qual condena a decisão e chama a atenção para o "impacto devastador" sobre "milhares de estudantes internacionais, muitos deles brasileiros".
"A ameaça de deportação, a incerteza sobre o futuro, e o risco de que os investimentos de muitas famílias e indivíduos sejam jogados pela janela depois de muito trabalho árduo são totalmente inaceitáveis", diz o texto
A associação lembra que o governo brasileiro pretende financiar os estudos de até 10 mil alunos em universidades britânicas como parte do Programa Ciência sem Fronteiras
"Esta decisão arbitrária pode gerar incerteza sobre os benefícios de trazer estudantes brasileiros ao Reino Unido e questionamentos sobre se vale a pena promover intercâmbio com um país onde estes estudantes não são bem-vindos ou respeitados", diz a carta{{banner-interno}}
Agência Brasil
Brasília – O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, prometeu a líderes indígenas que vai pedir à Advocacia-Geral da União (AGU) para manter suspensa a Portaria nº 303 até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue os pedidos de esclarecimento – os chamados embargos de declaração – a respeito das 19 condicionantes estabelecidas pela Corte em 2009, para aprovar a manutenção da demarcação em terras contínuas da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima
A informação foi divulgada pelo Ministério Público Federal (MPF), em nota sobre o resultado da reunião de sexta-feira (31), no auditório do Ministério da Justiça, em Brasília. Além do ministro e de líderes indígenas de Mato Grosso e Rondônia, participaram do encontro a vice-procuradora-geral da República, Débora Duprat, a procuradora da República Marcia Brandão Zollinger e representantes da AGU, da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do MPF
A imprensa não teve acesso à reunião, e o ministro José Eduardo Cardozo não falou com os jornalistas ao fim do encontro. Procurada, a assessoria do Ministério da Justiça disse que não tinha detalhes sobre a conversa. O Ministério Público, porém, informou que foi aprovada a criação de um grupo de trabalho com representantes dos índios, do Ministério da Justiça, da AGU e da Funai, para estudar meios de demarcar terras indígenas sem gerar tantos conflitos. Segundo o MPF, Cardozo deve enviar em breve à AGU documento com as propostas
A Agência Brasil apurou que, durante a reunião, os representantes dos índios não só criticaram a AGU, mas também prometeram intensificar os protestos que, nas últimas semanas, vem ocorrendo em várias partes do país, com o bloqueio de estradas e a invasão de prédios públicos, caso a portaria não seja integralmente revogada
"Temos que ser consultados sobre qualquer medida que possa afetar nossas terras e nossas vidas. E esta portaria praticamente decreta nossa morte. Então, por que não consultaram os povos indígenas antes? Agora não precisa mais consultar. Se for preciso apanhar da Polícia Federal, da Força de Segurança Nacional, das polícias militares, dos caminhoneiros, nós vamos apanhar. Vai haver guerra, mas vai ser uma guerra desigual", desabafou o índio Genilson Pareci, de Mato Grosso
Genilson classificou de "covardes" o governo e a sociedade brasileira por permitirem a publicação de uma portaria e de outras iniciativas que, segundo ele, prejudicam os povos indígenas e contrariam a legislação. "Eu não sabia que a AGU tinha autoridade para fazer leis, mas esta portaria estabelece políticas e diretrizes sobre o direito dos índios à terra. Estou vendo que, hoje, a AGU tem mais autoridade do que o Congresso Nacional. Será que esta situação está correta?", questionou
Mais tarde, ao participar da cerimônia de posse do novo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Félix Fischer, o ministro da Justiça disse apenas que a negociação com os líderes indígenas tem avançado. Cardozo espera o desfecho do impasse em “curto prazo”. Para o ministro, ainda não se tenha solução, já foi iniciado um processo de entendimento. O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, já admitiu a possibilidade de adiar novamente a entrada da portaria em vigor
Publicada no dia 17 de julho, com o objetivo de ajustar a atuação dos advogados públicos à decisão do STF no julgamento da Raposa Serra do Sol, a Portaria nº 303 ainda não está em vigor. Com a polêmica suscitada pela norma, a AGU decidiu atender a um pedido da Funai e suspendeu até o próximo dia 24 a entrada em vigor da portaria, que estende a todos os processos demarcatórios de terras indígenas as 19 condicionantes, que proíbem, entre outras coisas, a ampliação de áreas indígenas já demarcadas
A AGU justifica a iniciativa alegando que as condições estipuladas pelo STF representam um marco constitucional no tratamento das questões de demarcação e de administração das áreas indígenas e que “todos os procedimentos que estão em violação àquelas condicionantes são desconformes ao direito". No entanto, especialistas, líderes indígenas, organizações indigenistas e ambientalistas consideram a norma inconstitucional e resultado de uma interpretação equivocada da decisão do Supremo que, para eles, aplica-se específica e exclusivamente à Raposa Serra do Sol
Segundo fontes ouvidas pela Agência Brasil, o presidente do STF, ministro Ayres Britto, disse, em reunião na quinta-feira (30), que as condicionantes não se aplicam compulsoriamente a outros processos demarcatórios e que a interpretação da AGU é um equívoco.{{banner-interno}}