Em Leopoldina existem atualmente 3.048 beneficiáris do Programa Bolsa Família, conforme revelou a Secretária Municipal de Assistência Social, Valéria Benatti. Além de dar uma ajuda em dinheiro mensalmente a estas famílias, o Programa exige delas participação em um curso de qualificação profissional, através do Plano Brasil Sem Miséria. Assim, aquela Secretaria criou oito cursos com 120 vagas voltados para pessoas com idade entre 16 e 70 anos que tenham ensino fundamental completo (exigido para alguns cursos) e até para quem não completou esta fase escolar. Os interessados precisam ter o NIS – Número de Inscrição Social – que é fornecido quando a pessoa se inscreve no Cadastro Único de Programas Sociais, do Governo Federal
Foram oferecidos cursos de Costura Industrial, Cabeleireiro, Maquiagem, Manicure, Artesanato em Biscuit, Auxiliar Administrativo, Recepcionista e Organização do Trabalho Doméstico. As aulas acontecem na unidade do SESI em Leopoldina das 18 às 21 horas, e tem como objetivo, ampliar as possiblidades de inserção no mercado de trabalho. As inscrições foram feitas nas unidades do CRAS dos bairros Bela Vista, Quinta Residência e Alto do Cemitério
Valéria Benatti explica a iniciativa de promover os cursos para as famílias beneficiárias do Bolsa Família: “Precisamos diminuir o fosso existente entre o cidadão que precisa do emprego e a empresa que precisa do cidadão com qualificação. Na área de confecção sempre há um estoque de vagas não preenchidas, às vezes por falta de qualificação profissional. Nas demais áreas há a possibilidade dos profissionais montarem o seu negócio, através do MEI (Micro Empreendedor Individual) e ainda ingressarem nas áreas administrativas. Quanto ao artesanato nossa preocupação foi cumprir uma demanda do nosso plano de governo de capacitar os artesãos e dar oportunidade para que a partir daí, possam formar uma cooperativa de vendas”, completou a Secretária
Alguns cursos – que são gratuitos - começaram no dia 31 de julho e serão encerrados em 1º de novembro. E os alunos ainda ganham vale transporte e lanche. Além, do SESI, também participam do programa o SENAI e o SENAC que ministram cursos específicos de suas áreas de atuação. A iniciativa tem aval da Câmara Municipal de Leopoldina e da Associação Comercial e Industrial de Leopoldina que administra o SESI naquela cidade. Apesar dos incentivos para que a pessoas participem dos cursos a procura tem sido pequena. O de Artesanato em Biscuit, por exemplo, tem apenas seis alunos, o de Organização do Trabalho, três e o de costura industrial, cuja demanda pelas empresas é enorme, conta somente com dez alunos, número insuficiente para suprir a necessidade do mercado local
Com informações e foto do Blog do Marcos Vinícius
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O fundador da Igreja da Unificação, Reverendo Sun Myung Moon, morreu ontem aos 92 anos. O idealizador do culto estava hospitalizado desde o mês passado em Gapyeong,em um centro médico próximo à sua casa, depois de ser diagnosticado com pneumonia
O patriarca ganhou fama nos anos setenta e oitenta por realizar casamentos e união de casais em massa, reunindo milhares de pessoas. Segundo a Igreja da Unificação, este tipo de cerimônia é realizado em vários países pelo mundo
O império da Igreja inclui empresas do ramo da comunicação, escolas, um resort de ski e outros empreendimentos, localizados em diversos países, incluindo um instituto da paz, uma empresa automobilística e um hotel na Coreia do Norte
Fonte: Portal R7 e Foto: Agência Reuters{{banner-interno}}
Agência Brasil
Brasília - O Conselho Federal de Medicina publicou na última sexta-feira (31) resolução considerada um avanço pelos médicos. É a diretiva antecipada de vontade. Isso quer dizer que qualquer pessoa maior de 18 anos ou emancipada poderá registrar sua opção por não receber determinados tratamentos, caso enfrente uma situação de doença terminal. O chamado testamento vital pode ser feito em qualquer momento da vida, por pessoas saudáveis ou não, mas que estejam com inteiro poder de suas faculdades mentais
Os procedimentos a serem dispensados deverão ser discriminados no testamento vital, como por exemplo o uso de respirador artificial (ventilação mecânica), tratamentos com remédios, cirurgias dolorosas e extenuantes ou mesmo a reanimação em casos de parada cardiorrespiratória
Esta decisão deve ser manifestada em conversa com o médico, que a registrará no prontuário do seu paciente. Não é necessário haver testemunhas e o testamento só poderá ser alterado por quem o fez. O interessado pode ainda procurar um cartório e eleger representante legal para garantir o cumprimento do seu desejo.
Este recurso poderá ser usado em casos de doenças crônicas, em pacientes terminais, mas a resolução do Conselho Federal de Medicina terá que ser discutida entre os médicos para que eles possam definir o que fazer em outros casos, como, por exemplo, acidentes
De acordo com Herman Alexandre Von Tiesenhausen, médico especializado em atendimento nas unidades de tratamento intensivo e membro do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, de forma geral, os médicos priorizavam a vontade do paciente, porém, esta resolução traz a forma e os limites da dispensa de procedimentos. Ele ressalta que nada muda com relação à eutanásia, que continua ilegal no Brasil
Anelise Buschken, médica e coordenadora da Enfermaria de Cuidados Paliativos do Hospital de Apoio do Distrito Federal, ressalta que a resolução é extremamente positiva, mas as pessoas precisam de muita informação. “Antes de o paciente tomar uma decisão, ele tem quer ser informado sobre as suas possibilidades, quais as consequências dos procedimentos e quais as consequências de abdicar deles”, afirma e acrescenta que o médico deve checar se o paciente está ciente dos efeitos que este testamento pode trazer
Buschken destaca que, com o testamento, o doente não vai rejeitar cuidados paliativos. “Devemos cuidar até a última instância, não deixar o paciente jogado. Levar em conta a dor física e tratar emocionalmente, espiritualmente. Trabalhar com a qualidade de vida antes da morte”, disse
Mesmo assim, se o tratamento necessário para diminuir ou curar a dor do paciente estiver entre os que ele optou por não receber, esta vontade será respeitada, lembrando que, caso o paciente esteja consciente, ele pode revogar a qualquer tempo sua manifestação de vontade
No âmbito jurídico, Luciana Dadalto, advogada e autora do livro Testamento Vital (Lumen Juris, 2010), acredita que o Brasil tem muito o que avançar nessa área. Ela lembra que a resolução do Conselho Federal de Medicina não tem força de lei e, no caso de os parentes acusarem os hospitais de omissão, esses não estarão respaldados juridicamente: “Existem alguns entendimentos de que a gente tem instrumentos jurídicos contra esse tipo de acusação, porém vai variar de cada julgado” afirma a advogada
O testamento vital faz parte das regras hospitalares em vários país. Em Portugal entrou em vigor em agosto uma lei federal que autoriza o registro das diretivas antecipadas de vontade, autorizando o que os portugueses chamam de “morte digna”. Na Argentina a legislação sobre este tema tem três anos. Holanda e Espanha também contam com esse dispositivo. Nos Estados Unidos, o testamento vital tem valor legal e existe desde 1970
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O atraso, por parte da Delegacia da Receita Federal em Governador Valadares (Vale do Rio Doce), na emissão de documentos necessários à isenção de tributos para a compra de veículos a serem usados como táxi será debatido pela Comissão de Transporte, Comunicação e Obras Públicas da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, nesta quarta-feira (5/9/12). A audiência, marcada para as 15 horas, no Plenarinho II, foi requerida pelo presidente da comissão, deputado Adalclever Lopes (PMDB)
De acordo com o parlamentar, entidades representativas da categoria relataram que o tempo entre o pedido e a liberação da documentação chega a 120 dias, causando transtornos para os interessados. O parlamentar solicitou, ainda, que seja oficiado à Superintendência da Receita Federal no Estado pedido para informações sobre os motivos desse atraso
Foram convidados para debater o tema o deputado federal Washington Reis de Oliveira, presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados; o superintendente da Receita Federal em Minas Gerais, Hermano Lemos de Avellar Machado; o delegado da Receita Federal em Governador Valadares, Antonio Carlos Nader; e o presidente do Sindicato dos Condutores Autônomos de Veículos Rodoviários e Taxistas Autônomos de Caratinga, Mauro Sérgio Pires de Freitas
Fonte: Assessoria da ALMG{{banner-interno}}
Na última reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara Municipal de Além Paraíba, realizada na manhã da última quinta-feira, 30 de agosto, quando foi entregue o relatório final conclusivo à presidência daquela Casa, o relator da CPI que ficou popularizada como “CPI da Roubalheira”, vereador Gélson Luiz de Moura, o “Bi”, fez um pequeno desabafo, lembrando que a sua participação custou-lhe o emprego de sua filha, a enfermeira Fernanda Moura, demitida do PSF da Jaqueira pelo governo Wolney Freitas, “por perseguição política”.
— Isso não me intimidou, disse ele acrescentando: “Às vezes as pessoas pensam que ser honesto é ser idiota, mas idiota é quem não é honesto”. Em seguida, ele parabenizou a vereadora Simone Cabral pelo seu trabalho na presidência da CPI, dizendo que se surpreendeu positivamente com ela “pelo poder de investigação e garra”. O vereador ainda agradeceu à imprensa de Além Paraíba, citando nominalmente o Jornal AGORA, “que esteve presente em todas as reuniões da Comissão”.
Por sua vez, a presidente da CPI, vereadora Simone Rezende Rodrigues Cabral, também muito emocionada, e em meio a lágrimas, disse que terminava a sua participação na Comissão Parlamentar de Inquérito “na certeza do dever cumprido”, e lembrou que muitas vezes era abordada “por pessoas preocupadas com que essa CPI terminasse em pizza”:
— Tenho certeza de que esse dia 30 de agosto vai ficar na memória do povo de Além Paraíba, pois nós cumprimos a nossa missão e agora é a vez da Justiça fazer o papel dela. Simone também fez uma revelação bombástica, dizendo que, em represália à sua atuação na CPI, nesta última semana o seu irmão, médico gastroenterologista Wilson Resende, foi demitido do serviço de pronto-socorro da Prefeitura, sendo que há 17 anos ele trabalha para a Secretaria Municipal de Saúde
— Covardemente o governo está revidando. Para me atingir, da mesma forma que fizeram com a filha do vereador “Bi”, demitiram o meu irmão que é medico da Prefeitura há 17 anos. Não houve consideração nenhuma pelo trabalho dele. Foi uma demissão feita sem justificativa, sem motivo nenhum, e sim por perseguição política, disse ela, acrescentando que, da mesma forma que aconteceu com a enfermeira Fernanda Moura, filha do vereador “Bi”, o médico Dr. Wilson Rezende também foi demitido, de forma desrespeitosa, “por telefone, pela Secretária de Administração Vânia Freitas”
A CPI foi criada a partir de uma série de denúncias contra a Prefeitura Municipal, veiculadas no final do ano passado pelos jornais AGORA e Além Parahyba, sendo repercutidas em diversos veículos de comunicação da região
O relatório final foi entregue ao presidente da Câmara, João de Deus Ribeiro, durante reunião realizada pela Comissão na manhã da última quinta-feira, dia 30 de setembro— data limite para a conclusão dos trabalhos
O documento, que possui 44 páginas, será lido em plenário na próxima segunda–feira, dia 03 de setembro, às 15 horas, na reunião ordinária da Câmara. Durante cinco meses, a CPI colheu o depoimento de 29 pessoas; levantou documentos e provas que culminaram em um processo de 3 mil páginas
O relatório final do vereador “Bi”, passado diretamente às mãos do presidente da Câmara João de Deus, será lido em plenário na próxima segunda-feira, 3 de setembro, e, em seguida, será enviado à Promotoria Pública da Comarca, para que esta tome as providências legais cabíveis, já que a Câmara tem apenas o poder investigativo, cabendo o poder punitivo à Justiça
Embora o vereador “Bi” não tenha adiantado nenhum ponto do conteúdo de seu relatório, a expectativa é que várias pessoas da atual Administração Municipal sejam indiciadas por improbidade administrativa, haja vista a grande quantidade de provas apresentadas durante os depoimentos
Fonte e Fotos: Agora Jornais Associados{{banner-interno}}