Os bancários da base territorial do Sindicato que representa a categoria em dezenove municípios da microrregião da Zona da Mata, elegeram nesta terça-feira, 11 de setembro, sua nova diretoria. A entidade tem sede em Cataguases e somente uma chapa concorreu à eleição. Os bancários na ativa e aposentados tiveram todo o dia para votar e ao final da apuração, que foi concluída agora a pouco, 19:30 horas, a Chapa Única sagrou-se vencedora com 314 votos válidos.
Compõem a chapa vencedora os sindicalistass Nelson Dal sasso Seghetto Filho, José Antônio da Silva, Paulo Afonso da Silva, roberto Roberti Filho, Rui Barbosa Meireles de Melo, Elmar Ubaldo dos Santos, José Luíz Muzitano de Freitas, Jarbnas Nogueira Passos, Renan Freire, Nilson Romualdo Viana, José Marcello Rozante R. Salles, Marcello Cardoso Fusaro, elizete Aparecida de Almeida Borela, Milene Menezes Alves, Roberto Trivellato Soares, João Ernesto Lucarelli, Ângelo Gabriel Rodrigues, Paulo Afonso Hipólito Vargas, Antônio Guilherme Barbosa Silva e Lucilea Aparecida Jorge Silva. Agora, os eleitos vão distribuir os cargos entre eles. A expectativa é a de que o atual presidente, José Antônio da Silva, continue no cargo.
Votaram 320 bancários sendo 314 votos para a Chapa Única; 1 voto em branco, 2 votos nulos e 3 votos foram indeferidos. A posse da nova diretoria será no dia 23 de janeiro de 2013. Para José Antônio, atual presidente, o resultado da eleição mostra uma aprovação "incontestável" desta diretoria. "Agradecemos os votos recebidos e aproveitamos para reiterar o nosso compromisso com a categoria. Vamos trabalhar ainda muito mais", completou. Encerrada a votação, a atual diretoria já marcou para amanhã, quarta-feira, 12, uma assembleia geral dos bancários para votar o indicativo de greve da categoria. Os bancários estão em campanha salarial e as negociações com os banqueiros estão num impasse. A greve poderá ser deflagrada em todo o país a qualquer momento.
A Sessão da Câmara Municipal de Cataguases desta terça-feira, 11, foi rápida e contou com a participação da médica Maria Ângela Girardi, presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de Cataguases (SMCC). Ela veio informar aos vereadores sobre o conteúdo de uma carta manifesto redigida por aquela entidade e entregue ao Prefeito de Cataguases, Willian Lobo de Almeida com reivindicações para os médicos que trabalham para a Prefeitura, e também pediu o apoio do Legislativo para a causa que, segundo Maria Ângela, “é o caminho para melhorar a qualidade dos serviços médicos prestados em nosso município”.
Redigida pela diretoria da SMCC e por representantes da Associação Médica de Minas Gerais, Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais e do Sindicato dos Médicos de Juiz de Fora e região, no último dia 5 de setembro, o documento foi entregue na tarde desta terça-feira, 11, no Gabinete do Prefeito Willian Lobo de Almeida. Maria Ângela reiterou aos vereadores que “o cidadão cataguasense somente terá a possibilidade de uma excelência em saúde quando o profissional que o atende é capacitado, neste caso, concursado, e estimulado em seu trabalho, o que torna, com certeza, as relações mais humanizadas”, destacou.
Uma cópia da carta manifesto foi entregue pela presidente da SMCC ao Site do Marcelo Lopes. Veja seus principais trechos:
“É muito importante ressaltar que, ao exigirmos respeito e dignidade ao nosso trabalho, com a justa remuneração de nossos profissionais médicos (condição de estímulo para qualquer profissional) juntamente com a melhoria das condições de trabalho, visamos essencialmente a melhoria do atendimento prestado à nossa população, tão carente, como todos sabemos, de tais direitos”.
Em seguida a carta manifesto elenca o que considera necessário para a melhoria da saúde em Cataguases. “Indicamos pontos fundamentais (embora simples, éticos e respaldados pela Justiça Trabalhista):”
“1 – Concurso Público para os médicos das Equipes da Saúde da Família (ou PSFs);”
“2- Revisão salarial dos médicos especialistas funcionários da Prefeitura de Cataguases, com a justa progressão horizontal e vertical (plano de cargos e salários) podendo até mesmo, existir um estudo da flexibilização da jornada de trabalho do médico;”
“3- Contratação dos médicos que atuam no Pronto Socorro Municipal (PSM) com garantia de seus direitos trabalhistas, dando fim ao regime de cooperativa.”
Maria Ângela encerra o texto afirmando que o “cidadão cataguasense, com certeza, ao ser atendido por um profissional concursado e portanto, capacitado, bem como estimulado, terá garantida uma excelência no atendimento na área de saúde, fato tão almejado por todos nós, cidadãos cataguasenses, médicos e demais profissionais, bem como, com certeza, pelo poder público que nos representa”.
A Cartilha Voto Responsável, com orientações sobre como escolher seu candidato, dirigida principalmente aos jovens eleitores, será lançada nesta sexta-feira (14), às 10h, no espaço Plug Minas - Centro de Formação e Experimentação Digital.
Editada pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), através da Subcontroladoria da Informação Institucional e da Transparência (SIT), com participação da Subsecretaria da Juventude e do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG), a cartilha contém um texto desenvolvido pela Superintendência Central de Suporte à Prevenção e ao Combate à Corrupção (SCCC), sob a forma de perguntas e respostas, com relevantes informações para aqueles que vão exercer pela primeira vez o dever e o direito de eleger prefeitos e vereadores.
A iniciativa da edição da cartilha estava prevista nos instrumentos de planejamento e ajustada no Acordo de Resultados. Logo no início do ano, a SIT fez uma parceria com o Ministério Público para participar da campanha “O que você tem a ver com a corrupção”, do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG).
Lançada há oito anos e contando hoje com a adesão de 24 Estados, a campanha – de cunho educacional - é uma das mais importantes e abrangentes já desenvolvidas pelo Ministério Público brasileiro e, no biênio 2102/2013, é coordenada em âmbito nacional por Minas Gerais. Surgiu daí o projeto “Voto Consciente” e a Cartilha “Voto Responsável”, que visam especificamente contribuir para prevenir e combater a corrupção eleitoral.
Escolha consciente
A cartilha introduz noções sobre as formas de controle social, transparência, democracia, a importância do voto responsável, a Lei da Ficha Limpa e a possibilidade de denunciar irregularidades nas eleições, além de alertar os jovens contra a compra de votos.
Entre os assuntos abordados, por exemplo, a Cartilha chama a atenção do jovem para a importância da escolha correta do prefeito que vai administrar o município e dos vereadores que vão criar as leis nos próximos quatro anos.
Mais adiante, em forma de perguntas e respostas, a publicação comenta ainda sobre as leis que protegem a lisura das eleições e o voto livre e responsável, citando a Lei nº 9840, de 1999, que traz regras que combatem a compra de votos e o uso da máquina administrativa durante o período eleitoral, e a Lei Complementar nº 135, de 2010 (Lei da Ficha Limpa), que impede a candidatura de pessoas já condenadas por um tribunal.
Outra informação relevante na Cartilha é sobre o decreto que garante a obediência à Lei da Ficha Limpa no poder executivo estadual mineiro: “O Governo de Minas Gerais expediu, em 19 de maio de 2011, o Decreto nº 45.604 para restringir a nomeação para cargos de confiança no Poder Executivo estadual. (...) As restrições impostas pelo decreto mineiro são mais amplas do que as propostas pela Lei da Ficha Limpa”, diz um trecho da publicação.
A cartilha completa pode ser baixada neste link.
Fonte e foto: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – A Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (cuja a sigla em inglês é Unctad) condenou hoje (11) as propostas, analisadas por alguns países que sofrem com os impactos da crise econômica internacional, de aumento de impostos. Medidas de austeridade são defendidas pelas autoridades gregas, italianas e espanholas. Para o órgão, o ideal é reduzir as tarifas para que as famílias se sintam estimuladas a consumir.
Pelo Relatório sobre Comércio e Desenvolvimento 2012, divulgado pela Unctad, haverá um crescimento econômico global de 2,3% este ano - 4 pontos a menos do que o crescimento registrado em 2011. De acordo com o documento, as políticas de austeridade "não conseguiram gerar crescimento econômico", e são "claramente o caminho errado".
"Aumentar os impostos em um momento de recessão não é uma boa ideia, exceto, talvez, em certos casos", disse o diretor da Divisão de Estratégias de Desenvolvimento da Unctad, Heiner Flassbeck. Para ele, a redução dos impostos para as empresas é "a coisa mais estúpida" e "os negócios não são determinados por impostos, mas pela procura".
Em seguida, Flassbeck acrescentou: “[Reduzir os impostos às famílias] seria sim um grande benefício para as empresas e os governos". "A austeridade é um desastre", reforçou ele, defendendo o estímulo como "a única maneira de sair da crise."
Para o diretor, os governos devem gastar principalmente com políticas públicas que leve ao estímulo do mercado de trabalho e a condições de redução das desigualdades. Caso contrário, segundo ele, a economia entrará em "colapso".
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa
Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (11) que a redução das tarifas de energia elétrica pode ser maior do que as anunciadas até agora. O preço da energia vai cair em média 16,2% para os consumidores residenciais e até 28% para a indústria, mas a redução pode ser maior após os cálculos da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre as concessões que vencerão entre 2016 e 2017, disse a presidenta.
“Essa reduções poderão ser ainda maiores quando a Aneel concluir os estudos, em março, e apresentá-los numericamente no que diz respeito aos contratos de distribuição que vencerão entre 2016 e 2017”, disse, durante anúncio oficial das mudanças no cálculo das tarifas de energia.
A redução do preço da energia vai se dar pela combinação do cálculo de preço na renovação de concessões do setor elétrico, redução de encargos federais que incidem sobre as contas de luz e aporte da União de R$ 3,3 bilhões. As mudanças estão em medida provisória assinada pela presidenta.
A presidenta Dilma reafirmou que o pacote aumentará a competitividade do país; terá efeito multiplicador em outros setores da economia e, combinado com outras medidas, vai garantir ao país uma década de crescimento. “Terá impacto sobre toda a economia, ao reduzir custo das mercadorias, melhorar a participação do país na disputa por mercados internacionais, criar mais empregos, reduzir a inflação”, listou.
As medidas anunciadas hoje fazem parte do chamado Novo Modelo do Setor Elétrico, política que começou a ser elaborada pela presidenta Dilma em 2003. Na época, ela era ministra de Minas e Energia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A redução do preço da energia e o futuro das concessões do setor sempre estiveram no centro das discussões das mudanças regulatórias.
“Sabemos que a partir de 2003 um grande trabalho na área de energia foi feito em nosso país. Tínhamos um país com sérios problemas de abastecimento e distribuição de energia, que amargaram oito meses de racionamento, que resultaram em grandes prejuízos para as empresas e impuseram restrições a qualidade de vida da população. Tivemos que reconstruir esse setor”, disse.
Segundo Dilma, com o novo modelo, o governo conseguiu ampliar a geração e a rede de distribuição e transmissão, democratizar o acesso à energia, por meio do programa Luz para Todos, e deu “estabilidade e segurança” ao mercado elétrico. “Esse modelo sem dúvida deu certo. Mesmo com a economia crescendo, não faltou energia ao país, porque passamos a planejar. Esse país mudou, nós respeitamos contratos”, acrescentou.
A redução nas tarifas de energia é “a maior que se tem notícia nesse país” e vai beneficiar a todos os consumidores. As medidas para a redução serão acompanhadas de aumento da fiscalização e punições mais severas para empresas que descumprirem contratos”, de acordo com a presidenta. “Seremos cada vez mais vigilantes para garantir o serviço prestado pelas empresas, fiscalizaremos com rigor o cumprimento dos contratos e a qualidade dos serviços”, disse.
O anúncio foi acompanhado pelos ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, da Fazenda, Guido Mantega, da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e por governadores de estado.