Estimular a construção de um ambiente de cooperação e aprofundar as relações entre as instituições de ensino superior de Minas e as universidades da Austrália integrantes do Group of Eight. Esses foram os principais objetivos do “Encontro para Cooperação Internacional: Academia, Governo e Indústria”, realizado, nesta quinta-feira (13), na Cidade Administrativa. O evento foi promovido pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes).
Pesquisadores, professores e técnicos debateram durante todo o dia temas ligados à genética bovina, mineração, água e saúde. Na oportunidade, as instituições apresentaram os trabalhos desenvolvidos no Estado às universidades australianas. O Group of Eight é uma aliança das principais instituições de ensino australianas, altamente reconhecidas nas áreas de pesquisa e formação profissional.
O diretor executivo do Group of Eight, Michael Gallagher, ressaltou que a Austrália tem feito um vigoroso trabalho em pesquisa e desenvolvimento tecnológico. Ele ainda destacou a iniciativa do encontro promovido pela Sectes, ressaltando a oportunidade dos temas discutidos.
“Esse debate é muito importante para mostrarmos o que estamos realizando. Além disso, estamos tentando entender os pontos comuns entre as instituições australianas e mineiras para sabermos onde podemos inserir as novas tecnologias”, afirmou.
De acordo com o coordenador de assuntos relacionados à água e pesquisador da Fiocruz, Guilherme Oliveira, o encontro foi fundamental para incentivar a internacionalização da pesquisa e da inovação em Minas Gerais.
“As instituições de pesquisa do Estado possuem um contato bastante significativo com as instituições da Austrália e com o Group of Eight. O que a gente está buscando com essa cooperação é, por intermédio do Governo do Estado, articular uma forma de subsidiar a execução de projetos e expandir essas interações,” explica Guilherme.
A representante da Assessoria de Parcerias Nacionais e Internacionais da Sectes, Cynthia Rocha, classificou o encontro com altamente proveitoso, ressaltando que ele irá promover a expansão da cooperação com a Austrália, estabelecendo novos parâmetros no desenvolvimento de pesquisas conjuntas entre as universidades de Minas e da Austrália.
Projetos
Após a abertura dos trabalhos, os pesquisadores foram divididos em grupos para discutir projetos de pesquisas nos quatro temas formulados pelas universidades mineiras e australianas.
Na área de saúde, Guilherme Oliveira revelou que após intenso debate, os pesquisadores acordaram que teriam interesse em desenvolver pesquisas nas áreas de doenças infecciosas, notadamente HIV e Malária, e também o Câncer.
Já na genética bovina, Melissa Miziara revelou os temas comuns aos pesquisadores mineiros e australianos. O interesse centrou-se na produção e reprodução animal; desenvolvimento e aprimoramento bioclimatológico e na área de qualidade de produtos. Ela defendeu também o estabelecimento de intercâmbios entre os pesquisadores, envolvendo também estudantes das universidades mineiras e australianas.
Já o pesquisador Francisco Barbosa, pontuou o interesse mútuo dos pesquisadores sobre a qualidade da água, biodiversidade, uso da água na mineração e área urbana, além do manejo de recursos hídricos, como os temas do quadro sobre a água.
E por fim, Renato Siminelli ressaltou que sobre o painel mineração ficou acordado que os pesquisadores estão interessados em promover a aproximação no debate dos problemas da área entre as empresas, o governo e as instituições de ensino.
De acordo com Cynthia Rocha, os projetos gerados a partir deste encontro serão submetidos à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que decidirá sobre a viabilidade de financiá-los. Novos encontros serão agendados entre os pesquisadores para definir onde serão alocados os recursos.
Estiveram presentes no evento pesquisadores e diretores de relações internacionais das universidades federais de Minas Gerais (UFMG), Ouro Preto (Ufop), Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Viçosa (UFV), Uberlândia (UFU), Lavras (Ufla), São João del-Rei (UFSJ). Também estiveram presents os membros das universidades que integram o Group of Eight: The Australian National University, Monash University, The University of Adelaide, The University of Melbourne, The University of New South Wales, The University of Queensland, The University of Sydney e The University of Western Australia.
Fonte e Foto: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – No Brasil, o número de mortes de crianças com menos de 5 anos caiu 73%, nas últimas duas décadas, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Os dados do Brasil colocam o país em quarto no ranking de avanços, atrás apenas da Turquia, do Peru e de El Salvador na relação das nações que mais obtiveram conquistas na prevenção de doenças infantis.
Em 1990, foram registradas 58 mortes em cada grupo de mil crianças. Já em 2011, foram registradas 16 mortes para cada mil crianças. No entanto, no Brasil as famílias ainda perdem muitos bebês devido às chamadas causas neonatais – problemas ocorridos no pós-parto.
Os dados estão no Relatório de Progresso 2012, intitulado O Compromisso com a Sobrevivência da Criança: Uma Promessa Renovada. A publicação também menciona o elevado número de mortes de crianças devido à diarreia e à pneumonia, assim como a doenças sem definições específicas.
A assessoria do Unicef informou que os números oficiais de cada país nem sempre são iguais aos usados pelo organismo, pois há uma adequação técnica para fazer a comparação entre as nações. O relatório pode ser lido na íntegra no site do Unicef.
Nos últimos 20 anos, houve queda da mortalidade infantil na maior parte dos países examinados pelo Unicef, segundo a publicação. Os dados mostram que as mortes de crianças com menos de 5 anos caíram de 12 milhões, em 1990, para 6,9 milhões, em 2011.
Emerson Penha
Correspondente da EBC na África
Maputo, Moçambique - Está preso em Kampala, capital de Uganda, o diretor de cinema inglês David Cecil. Ele foi formalmente acusado por um tribunal ugandense de infringir a lei ao exibir um filme numa sala da capital sem autorização do Conselho de Mídia de Uganda. Se condenado, pode pegar até três anos de cadeia.
O filme, de autoria do próprio Cecil, chama-se O Rio e a Montanha, e trata da repressão aos homossexuais no país, onde são punidos com prisão.
Ativistas de direitos humanos da África e da Europa avaliam que a prisão de David Cecil tenha sido uma tentativa de intimidar os movimentos pelos direitos civis dos homossexuais de Uganda, cuja luta tem ganhado apoio da população nos últimos tempos.
No país, de maioria conservadora, recentemente foi apresentado no Parlamento uma proposta de lei que pretendeu punir homossexuais com pena de morte por enforcamento. A ideia teve o apoio do presidente ugandense Yoweri Museveni e de igrejas evangélicas.
Países que contribuem com dinheiro para o Orçamento Público de Uganda, na maioria europeus, no entanto, ameaçaram suspender o envio de recursos caso a lei fosse aprovada, o que acabou freando a iniciativa.
Além de Uganda, em outros 36 países africanos o homossexualismo é ilegal. As penas variam de prisão, constrangimentos e humilhações públicas até execução por fuzilamento ou enforcamento.
Ubá vai realizar entre os dias 8 de outubro e 5 de novembro, o Circuito de Oportunidades e Negócios”, promovido pelo SEBRAE, ADUBAR e ACIUBÁ visando fortalecer as Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais.
A iniciativa tem como objetivo criar um ambiente de capacitação com informações relevantes sobre o mercado e oportunidades de geração de negócios. O evento irá destacar os temas: “Dias da Beleza e Saúde”, “Programas Especiais para Lojas e Varejo de Alimentos”, “Compras Governamentais e Grandes empresas privadas de Ubá e região”, “Workshop: Ameaças e Oportunidades para o Comércio de Ubá e Região”. Os temas serão trabalhados em vários dias através de palestras, clínicas tecnológicas, oficinas e cursos, além de uma agenda de relacionamento que irá aproximar os fornecedores de Ubá e região das grandes empresas e poder público.
Segundo Patrícia Costa, gerente executiva da ADUBAR, o evento será mais um passo para o crescimento do comércio, indústria e prestação de serviço. “Pensamos neste projeto mais uma vez buscando o fortalecimento das empresas de Ubá e região. Através dele, acreditamos na ampliação da geração de emprego e renda e na melhoria da economia regional”, comentou.
Agência Brasil
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou hoje (13) que 25 setores da economia serão beneficiados com desoneração da folha de pagamento, além dos 20 para os quais o incentivo foi concedido este ano. O benefício levará a renúncia fiscal de R$ 60 bilhões na arrecadação nos próximos quatro anos. Para 2013, a previsão é R$ 12,83 bilhões.
No primeiro semestre de 2012, o governo concedeu igual desoneração a quatro setores. Em agosto, o benefício passou a valer para mais 15. Agora, empresários dos ramos da indústria, serviços e transportes conquistaram redução a partir de janeiro do próximo ano.
Os setores contemplados deixam de pagar a contribuição de 20% ao INSS e arcam com um percentual sobre o faturamento, como forma de compensação. De acordo com o ministro Guido Mantega, os empresários beneficiados mantiveram diálogo com o governo e optaram por fazer a troca. “São setores de mão de obra intensiva, cuja folha de pagamento tem um peso maior no custo da empresa”, disse Mantega.
Segundo o ministro, em lugar de pagar R$ 21,5 bilhões de INSS, o total de 45 setores beneficiados desembolsará R$ 8,74 bilhões sobre o faturamento. As empresas exportadoras que aderiram à medida não arcam com qualquer forma de encargo, uma vez que não têm faturamento aferido pela Receita Federal.
Parte das desonerações deve ser incluída por meio de emendas na Medida Provisória (MP) 563, que desonerou os 15 setores iniciais. O restante será objeto de nova MP, prevista para sair até o final desta semana. As medidas fazem parte do Plano Brasil Maior, que concede incentivos a diversos ramos da indústria.
Segundo Mantega, a medida aumentará a competitividade da indústria brasileira. “O mundo vive uma crise onde empresas lá fora estão reduzindo custo da mão de obra. Lá, estão diminuindo salários e benefícios dos trabalhadores. Aqui nada disso acontece”, afirmou. Ele prevê um aumento da formalização, face ao custo menor do trabalhador. “O impacto disso será a formalização. [As empresas] poderão estar contratando mão de obra, aumentando emprego”.