Depois dos vários anos de sucesso e uma popularização cada vez maior, as redes sociais começaram a agregar novas idéias para atender a insaciável procura das pessoas por novidades. São joguinhos, extensões que permitem o uso de pequenos aplicativos, e outros recursos mais sutís. É exatamente em três desses recursos que estamos interessados neste artigo.
Agência Brasil
Brasília - A chegada quase diária de haitianos a Brasileia, no Acre, aumentou a tensão dos imigrantes ilegais que já ameaçam manter sob cárcere privado o representante do governo do estado responsável por prestar ajuda humanitária, Damião Borges. De 35 haitianos, alojados em 19 de agosto, o número passou hoje (14) para 216.
“Eles dizem que, se até segunda-feira [17] a Polícia Federal não começar a emitir os vistos [de entrada no país] vão me amarrar em uma árvore”, relatou Damião à Agência Brasil.
Com um dívida de R$ 110 mil com a empresa fornecedora dos alimentos para as três refeições diárias dos imigrantes ilegais, ontem (13) foi suspenso o serviço. Damião Borges disse que, nessa quinta-feira já não foi servido o jantar. “Nós não aguentamos mais”, desabafou o funcionário.
O custo diário com comida para os 200 haitianos chega a R$ 4,8 mil. Cada marmita é vendida ao preço de R$ 8 pela empresa fornecedora. A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos encaminhou nesta semana mais 100 colchões para acomodá-los.
Segundo ele, está clara a presença de incitadores entre os haitianos para forçar um posicionamento do governo brasileiro sobre a regularização dos documentos de entrada no país. Damião não descarta a possibilidade de presença de “coiotes” (atravessadores) entre essas pessoas.
Outra reclamação do representante da Secretaria de Justiça é a falta de policiamento na fronteira para impedir a entrada dos haitianos. Eles entram por dois pontos que ligam a cidade brasileira a Cobija, na Bolívia, de táxis.
“Os taxistas bolivianos têm deixado os haitianos na porta da casa que serve de alojamento ou na porta da minha casa”, disse Damião.
O secretário de Justiça e Direitos Humanos do estado, Nilson Mourão, informou que já encaminhou à Secretaria Nacional de Justiça ofício relatando a situação. “Os haitianos estão no limite de estresse, a espera deles já vai para 150 dias. Nós compreendemos isso, mas não vamos aceitar [qualquer ato de violência]”.
Ele disse que negocia com o Ministério do Desenvolvimento Social o fornecimento de alimentos para manter a ajuda humanitária, mas destacou que não tem como esperar “por dez dias” uma decisão de Brasília.
Da Agência Brasil
Rio de Janeiro – Agentes fiscalizadores do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) vão realizar de 17 a 21 deste mês, em todo o país, a Operação Especial Segurança Elétrica nas redes varejista e atacadista para fiscalizar se materiais elétricos estão sendo comercializados de acordo com os requisitos estabelecidos na regulamentação.
Durante a operação, os fiscais dos órgãos delegados do instituto em todos os estados brasileiros devem percorrer os estabelecimentos que comercializam estabilizadores, plugues, tomadas, adaptadores e reatores de uso doméstico com o objetivo de checar se as lojas estão obedecendo às exigências do órgão. A ação visa ainda à redução de acidentes domésticos, que, em sua maioria, é causada por falhas na fabricação dos produtos.
De acordo com o chefe da divisão de fiscalização do Inmetro, Marcelo Monteiro, todos os produtos desse porte vendidos no país devem passar por um processo de certificação do instituto para obter selo de conformidade. Ele disse que os produtos listados nesta operação são certificados pelo Inmetro. No caso dos plugues, tomadas e adaptadores também serão analisadas a adequação ao padrão brasileiro.
“O nosso padrão brasileiro sempre foi o pino redondo. Com o tempo, a gente foi adaptando o nosso padrão ao padrão americano. O correto hoje é o plugue do equipamento ter dois ou três pinos redondos”, explicou.
Todos os produtos que forem apreendidos no decorrer da operação serão destruídos. Segundo Monteiro, por se tratar de irregularidades não há necessidade da realização de testes. Ele diz que o processo de certificação deve ocorrer antes do material ser repassado aos consumidores.
Monteiro disse que a grande maioria dos produtos apreendidos em operações do instituto não passa por processo de certificação, sendo produzido por fábricas ilegais ou importados clandestinamente. Esses materiais, segundo Monteiro, chegam ao comércio sem passar pela fiscalização do instituto, não contendo assim, o selo de identificação do Inmetro em sua embalagem.
“ Nesse caso, tanto o lojista que comprou o produto que sabia que não estava regular, quanto o fornecedor são identificados e multados de acordo com a lei”, disse.
A multa a ser aplicada em casos de irregularidades, segundo Monteiro, varia de acordo com o porte da empresa e com o problema encontrado no estabelecimento. As multas podem variar de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, além da apreensão dos produtos.
“A gente sempre tenta identificar qual é a origem da falha. Se por acaso o lojista arrancar um selo, por exemplo, ele será multado por isso. O fabricante não tem nada a ver com isso. Se for um falha de dentro do produto, o multado tem que ser o fabricante e não o lojista”, disse Monteiro.
O cliente que identificar qualquer irregularidade em materiais elétricos deve entrar em contato com a ouvidoria do órgão pelo telefone 0800 285 1818 ou pelo e-mail: [email protected] para relatar o fato. O atendimento na ouvidoria funciona de segunda a sexta das 9h às 17h.
O governador Antonio Anastasia assinou, nesta sexta-feira (12), uma série de medidas com o objetivo de fortalecer a educação pública em Minas. A principal delas foi uma mensagem encaminhando à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) um projeto de lei que regulamenta a questão do 1/3 da jornada para que os professores planejem as aulas na rede de ensino estadual.
O projeto institui ainda o Adicional por Extensão de Jornada e o Adicional por Exigência Curricular, prevendo a possibilidade de incorporação destes aos proventos de aposentadoria e assegurando a percepção no período de férias regulamentares.
A mensagem foi assinada durante o evento “Minas é Educação – Eu faço parte dessa história!”, que reuniu no auditório JK, na Cidade Administrativa, representantes de 150 escolas estaduais de todas as regiões mineiras.
Ao lado da secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola, Antonio Anastasia entregou o certificado “Destaque da Educação Mineira”, para os estabelecimentos estaduais de ensino que obtiveram os melhores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2011, divulgado em agosto.
Confira ao lado vídeo e áudio com entrevista de Ana Lúcia Gazzola sobre a jornada de 1/3 dos professores.
Passos importantes
Durante a cerimônia, o governador também assinou despacho determinando à Secretaria de Educação a implantação do Plano de Revitalização das Escolas, que prevêo desenvolvimento de ações para alavancar os resultados das escolas em situação não recomendável no Ideb, Proeb e Proalfa. Além disso, o despacho conclama as escolas com bons resultados a compartilhar suas experiências para ajudar no desenvolvimento da educação básica no Estado, por meio do projeto “Compartilhar para Crescer”.
Analistas do Programa de Intervenção Pedagógica (PIP) vão intensificar a presença nas instituições. Haverá a ampliação do Programa Aprofundamento de Estudos para auxiliar alunos com baixo desempenho e será feito o levantamento das necessidades de infraestrutrura para melhorar as condições de funcionamento dessas escolas. Outra ação será a instalação, na fachada externa de todas as escolas da rede pública estadual, de placas com os resultados do Ideb.
“São atos importantes para o avanço da educação em Minas. Vamos permitir que haja o compartilhamento entre as diversas experiências exitosas. Os diretores, professores e os pais vão poder identificar os passos a serem superados. Com a regulamentação de um terço da jornada para atividades extraclasse, a partir do próximo ano daremos mais um passo importante a favor dos professores, que é um esforço permanente do Governo de Minas”, afirmou Anastasia.
Jornada de 1/3 para os professores
O projeto que implanta o 1/3 da jornada dos professores para atividades extraclasses na rede estadual de ensino garante que os professores, em efetivo exercício na docência, tenham direito a um percentual de 33% de sua jornada dedicada ao planejamento de atividades. Atualmente, esse percentual é de 25%.
A jornada padrão do professor da rede estadual é de 24 horas/aula semanais, sendo 18 na docência e seis para atividades extraclasse. O projeto prevê 16 horas/aula na docência e oito horas/aula semanais para atividades extraclasse.
O governador de Minas afirmou que, de modo planejado, é possível transpor dificuldades, dar melhores condições de trabalho aos servidores da Educação e garantir bons resultados. Em 2003, na gestão Aécio Neves, Anastasia lembrou que Minas foi o primeiro estado a encaminhar as crianças de seis anos para o ensino fundamental da rede estadual.
“Isso é um marco importante, porque tivemos, ao longo desses anos, essa grande melhoria. Podemos lembrar que tínhamos dificuldades, no passado, até para honrar com os compromissos do próprio mês. Isso, felizmente, não ocorre mais. Estabelecemos o pagamento por produtividade, criamos a carreira com remuneração única. Vamos continuar aprimorando, com ousadia e responsabilidade, para permitir retribuir esse esforço que foi histórico na nossa rede estadual de ensino, com os resultados do Ideb”, disse o governador.
Fonte e Foto: Agência Minas - Omar Freire
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apurou possíveis irregularidades na Secretaria Municipal de Obras da Prefeitura de Além Paraíba concluiu seus trabalhos com a leitura, no dia 3 de setembro último do relatório final. O texto foi elaborado pelo Vereador Gelson Luiz de Moura, mais conhecido como “Bi”, que foi o relator da CPI.
O relatório final tem mais de 40 páginas e sua leitura durou mais de três horas da Sessão da Câmara Municipal que contou com a presença de um bom número de pessoas. A CPI concluiu, entre outras coisas, que a Prefeitura encontra-se em “completa desordem administrativa, notadamente a Secretaria de Administração e a Secretaria de Obras e Serviços”.
Outro depoimento que chamou atenção do Relator da CPI foi o da Secretária de Administração, Vânia Beatriz de Morais Freitas, que negou ter conhecimento de tudo que lhe foi perguntado. Por conta disso o Vereador “Bi” fez a seguinte análise: “Ao que parece, a depoente, como Secretária de Administração, não sabia de nada ou quase nada do que acontecia na prefeitura e nas suas secretarias de governo. Em suma: suas negativas demonstram cabalmente e reafirmam todo o entendimento da CPI que a prefeitura vive um caos administrativo”.
Ao final, o Relator da CPI encaminha o Relatório Final ao Ministério Público Estadual “para que promova a responsabilidade civil ou criminal pelas infrações apuradas e adote as medidas que achar necessárias decorrentes de suas funções institucionais, tais como perícias, auditorias, etc.”; ao “Ao Poder Executivo, para adotar as providências saneadoras de caráter disciplinar e administrativo decorrentes do artigo 37 da Constituição Federal e demais dispositivos constitucionais aplicáveis, inclusive com o auxílio da autoridade policial”; e ainda à “À Procuradoria Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais” e “ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais”.
O texto pede ainda que sejam investigados civil e criminalmente Wolnei Freitas, Prefeito Municipal: Vânia Beatriz Morais Freitas, Secretária Municipal de Administração; Christiane Ferreira Perácio Silveira, Chefe da Controladoria Interna da Prefeitura; Ocimar de Castro Neto, ex-Secretário Municipal de Obras; Reinaldo Titonele Couto, Funcionário Público Municipal;
Anderson Luiz dos Santos Lopes, funcionário Público Municipal; Alcir Bandeira, ex-Funcionário Público Municipal; Wesley Dias de Oliveira, ex-Funcionário Público Municipal; Rita de Cássia Sander Gama Lopes, esposa do funcionário Anderson Luiz dos Santos Lopes e demais pessoas passíveis das sanções previstas na legislação pertinente”, completa o texto.
A Comissão Parlamentar de Inquérito foi composta pelos Vereadores, Simone Cabral (Presidente), Gelson Luiz de Moura (Relator) e Marco Antônio Camilo Jorge (Secretário).
Com informações da Câmara Municipal de Além Paraíba e Agora Jornais Associados.