Com o tema “Não exceda a velocidade, preserve a vida”,será lançada oficialmente nesta terça-feira (18), na Praça da Estação, em Belo Horizonte, a Semana Nacional de Trânsito 2012.
Sob a coordenação do DER/MG e em parceria com os órgãos e entidades do Sistema Nacional de Trânsito, serão realizadas diversas ações e mobilizações até o dia 25 de setembro em vários pontos da capital. Nos dias 17 e 27 de setembro também serão realizadas ações relacionadas com a programação.
Para a abertura oficial, no dia 18, estão programados eventos temáticos, com o objetivo de trabalhar e divulgar junto à sociedade civil diversos procedimentos e informações com o objetivo de promover a redução de acidentes de trânsito.
Tomando como base as ações da Década Mundial de Ação pela Segurança no Trânsito, definida pela ONU para o período de 2011 a 2020 , o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adotou para o ano de 2012 a questão da velocidade no trânsito como prioritária para se trabalhar a Semana Nacional de Trânsito. Daí , o tema: Não exceda a velocidade, preserve a vida.
O principal foco da campanha este ano é a conscientização de jovens entre 18 e 25 anos, considerados dentro do grupo de risco os mais vulneráveis aos acidentes de trânsito.
Para traçar e realizar as ações, o Contran definiu como prioridade a necessidade de unir esforços intersetoriais, visando a redução dos acidentes de trânsito.
Violência no trânsito tem proporções epidêmicas
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), são registradas mais de 1,3 milhão de mortes por ano. Há também milhões de pessoas feridas, algumas incapacitadas permanentemente. A faixa de 15 a 44 anos é a mais atingida, o que representa uma significativa parcela produtiva da sociedade.
Relatórios da OMS revelam que as perdas provocadas pela violência do trânsito são uma das maiores preocupações, caracterizando-se como um problema de saúde pública com proporções epidêmicas.
Na avaliação da entidade, será necessário desenvolver e/ou reforçar as ações de prevenção dessa violência em pelo menos 178 países, onde os índices de mortalidade no trânsito estão acima do razoável.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil registra um índice de 18,9 fatalidades por grupo de 100 mil habitantes.
Fonte e foto: Agência Minas
Da BBC Brasil
Brasília – Centenas de pessoas participaram da missa celebrada hoje (16), em Beirute, capital libanesa, pelo papa Bento XVI.
Na cerimônia, Bento XVI pediu que os líderes políticos do Oriente Médio trabalhem pela paz e pela reconciliação na região. Ele fez um apelo para que todos os presentes à missa, inclusive as pessoas que seguiram de outros países, como a Síria, até Beirute, trabalhem pela paz.
Um forte esquema de segurança foi montado para a missa, com soldados bloqueando estradas e helicópteros sobrevoando a área.
Agência Brasil
São Paulo – Um novo método desenvolvido por pesquisadores brasileiros e norte-americanos permitirá mais rapidez e precisão no diagnóstico da leucemia e melhorará o monitoramento da resposta do organismo ao tratamento de quimioterapia.
Participaram do estudo dois cientistas brasileiros do Centro de Terapia Celular (CTC) da Universidade de São Paulo (USP) e mais cinco dos institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos.
Hoje, para o diagnóstico de câncer, os laboratórios citogenéticos analisam as alterações estruturais dos cromossomos nas células. Com o método, as células são examinadas uma a uma no microscópio, permitindo a análise de apenas 20 delas. O novo método usará o mesmo processo, mas terá capacidade de analisar até 30 mil células em menor tempo.
Segundo Rodrigo Calado, professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, que participou da pesquisa, o novo método usa um aparelho chamado citômetro de fluxo, que, atualmente, faz exames de linfócitos em pacientes portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou com fibrose pulmonar e anemia aplástica – ocasionadas por anormalidades nos telômeros, extremidades dos cromossomos.
A novidade é que os cientistas descobriram uma nova aplicação para o aparelho, no diagnóstico e monitoramento do câncer de sangue, sendo a leucema o mais prevalente. Eles decidiram combinar o citômetro de fluxo com o método antigo, chamado de fluorescência, melhorando a eficiência do processo. “Combinamos os dois para poder analisar uma grande quantidade de células”, disse Calado.
O professor conta que já usou o citômetro de fluxo experimentalmente em diagnósticos de pacientes com câncer. Ao usá-lo, os pesquisadores notaram que o aparelho pode também ajudar o médico a observar a resposta ao tratamento do câncer. “Se havia, no começo, 100% de células com alteração no cromossomo e, com o passar do tempo, o número diminuiu para 1%, isso indica que o tratamento está sendo efetivo”, explicou.
O método pode ainda auxiliar indicando se a quimioterapia possibilitou a cura total do paciente. “Se com o passar do tempo, [o paciente] ainda tem 1% de células com alteração cromossômica, isso sugere que o tratamento, embora tenha tido uma resposta, não foi completo. Isso porque [o paciente] ainda tem células do câncer presentes em circulação”, observou.
De acordo com Calado, o desenvolvimento do método levou dois anos. O pesquisador estima que o novo diagnóstico esteja disponível para a população em três ou quatro anos. “Os laboratórios têm que adaptar o que já existe para poder fazer esse método, e isso leva tempo”, disse. Ele estima que, quando chegar ao mercado, o teste com o novo método custe em torno de R$ 500 por paciente.
Agência Brasil
Brasília – O governo do Brasil não pretende se manifestar oficialmente sobre o protesto formal apresentado pelo Paraguai contra a suspensão do Mercosul e a adesão da Venezuela ao bloco. A assessoria do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informou hoje (15) à Agência Brasil que não se manifestará em relação ao assunto. Para as autoridades brasileiras, permanece como válida a decisão definida pela Cúpula do Mercosul, em 29 de junho, determinando a suspensão do Paraguai do bloco e aprovando a incorporação da Venezuela ao grupo.
No protesto apresentado hoje pelo governo do Paraguai ao Brasil, à Argentina e ao Uruguai, o presidente Federico Franco reclama de “abusos” e destaca que pretende recorrer não só da suspensão do Mercosul como também da incorporação da Venezuela ao grupo. No protesto, as autoridades paraguaias informam ainda que vão exigir o pagamento de indenizações pelos danos causados pelas medidas.
No último dia 5, durante audiência pública na Câmara, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, descartou ameaças às operações econômicas e comerciais feitas pelo Paraguai com o Mercosul devido à suspensão do país do bloco. O chanceler disse que a medida não visa a prejudicar a economia nem a população paraguaia.
Patriota reiterou que a decisão foi motivada pela forma como o então presidente do país Fernando Lugo foi destituído do poder, em 22 de junho, por meio de um impeachment. "A decisão de suspensão que não afeta os interesses do povo paraguaio nem os benefícios do Paraguai, como parceiro e beneficiário do Mercosul”, ressaltou o chanceler. “A amizade que o Brasil tem com o Paraguai não se vê abatida.”
O chanceler acrescentou que o Paraguai se mantém entre as prioridades da política externa do Brasil. “O Paraguai continuará a ser um vizinho e um parceiro [de destaque]. A centralidade do Parguai não precisa ser sublinhada”, disse ele. “Todas as decisões foram alcançadas com consenso, não houve vozes que se opusessem. [O presidente Lugo foi destituído] sem direito à legítima defesa, em um rito sumaríssimo. Não houve voz que se distanciasse dessa avaliação.”
Segundo Patriota, a expectativa do governo da presidenta Dilma Rousseff é que o Paraguai retome o processo considerado democrático. “O nosso desejo é que essa situação dure o mais breve o possível. Em favor da prosperidade, da democracia, e democracia com distribuição de renda e justiça social”, ressaltou.
Agência Brasil
Brasília - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) condenou hoje (15) a onda de ataques a embaixadas e consulados norte-americanos e de aliados dos Estados Unidos no Oriente Médio, na África e na Ásia. Em nota, a ONU repudia a violência e diz estar preocupada com as suas consequências. No ataque ao Consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, o embaixador e três funcionários morreram.
No comunicado, o Conselho de Segurança destaca a “natureza pacífica das instalações diplomáticas". Segundo o órgão, os funcionários de embaixadas e consulados têm o objetivo de promover um melhor entendimento entre países e culturas. “Tais ataques são injustificáveis, independentemente de suas motivações”, diz a nota.
O Conselho de Segurança ressalta também o princípio da inviolabilidade da proteção diplomática, de acordo com a Convenção de Viena. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou o uso da liberdade de expressão para causar intolerância e derramamento de sangue. "Explorar a raiva das pessoas só alimenta a discriminação e a violência sem sentido."
A onda de violência se agravou ontem (14) quando foram registrados ataques às representações norte-americanas, além das embaixadas da Alemanha e do Reino Unido, no Japão. Houve protestos violentos também em vários países, como o Egito, a Líbia, o Iraque, o Irã e a China, além da Tunísia, de Bangladesh, do Sri Lanka, do Afeganistão e da Austrália.
A série de ataques começou após a divulgação de um filme que satiriza o profeta Maomé e o islamismo. Em quatro dias, a onda de manifestações impulsionada pelos protestos contra o filme atingiu vários continentes.
O governo do Brasil também condenou a onda de violência e apelou para o fim dos ataques. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, apelou para o respeito à inviolabilidade das representações diplomáticas, assim como o Conselho de Segurança fez hoje.
*Com informações da emissora multiestatal de televisão, Telesur