Agência Brasil
Brasília – Novos protestos contra um filme anti-islâmico de produção norte-americana foram registrados hoje (17) em vários países muçulmanos, deixando ao menos uma pessoa morta. Desde a semana passada, a onda de violência chegou à Europa e à China. As representações diplomáticas dos Estados Unidos e de países aliados são alvos das manifestações.
Na capital do Afeganistão, Cabul, houve trocas de tiros entre policiais e manifestantes. Carros da polícia foram queimados. No Paquistão, na região de Khyber Pakhtunkhwa, um manifestante foi morto durante troca de tiros com a polícia. Em Peshawar, uma das maiores cidades do país, estudantes saíram às ruas em protesto.
Nas Filipinas, cerca de 3 mil pessoas queimaram bandeiras israelenses e norte-americanas na cidade de Marawi. No Iêmen, um protesto de estudantes pediu a expulsão do embaixador dos Estados Unidos no país. Houve protestos também na Indonésia, em territórios palestinos e na região indiana da Caxemira. Ainda são esperados protestos no Líbano, após uma convocação do Hezbollah.
O filme Innocence of Muslims (Inocência dos Muçulmanos, em tradução livre), uma produção amadora feita nos Estados Unidos, gerou uma onda de violência em países muçulmanos, por retratar Maomé e o islamismo de forma ofensiva.
Na semana passada, um ataque ao Consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia, que matou o embaixador norte-americano Chris Stevens e três funcionários. A representação foi invadida e incendiada.
*Com informações da BBC Brasil
O Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) recebe o Prêmio da Água e Saneamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Fundação FEMSA na categoria Gestão de Resíduos Sólidos, nesta terça-feira (18), na cidade de Cuenca, Equador.
O CMRR é um programa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) e do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), em parceria com SEBRAE-MG.
O prêmio foi concedido pelo resultado de projetos desenvolvidos em áreas como gestão integrada de resíduos, inclusão socioprodutiva de catadores e capacitação profissional.
“O significado desse prêmio para o Centro Mineiro é muito grande. Além de uma forma de reconhecimento do trabalho realizado, é um importante indicador de que estamos no caminho certo”, comemora o diretor executivo do CMRR, Aparecido Gonçalves, que receberá o prêmio.
O Prêmio da Água e Saneamento, criado em 2009 em reconhecimento a projetos inovadores de sustentabilidade na América Latina e Caribe, está em sua quarta edição e destaca ainda duas categorias: Gestão de Água e Gestão Saneamento. “Iniciativas como essa demonstram estão ganhando cada vez mais força em toda a América Latina”, avalia o diretor do CMRR.
Pioneirismo
Uma iniciativa pioneira no Brasil, o CMRR funciona como um núcleo de informações, projetos e parcerias, com a finalidade de estimular a reflexão e a ação da cidadania para os desafios da gestão integrada de resíduos.
Seu objetivo é promover a articulação entre os setores público e privado, terceiro setor, comunidade acadêmica e sociedade civil na busca por alternativas para transformar resíduos em oportunidades de trabalho, renda e preservação dos recursos naturais.
Fonte e foto: Agência Minas
O governador Antonio Anastasia recebeu, nesta segunda-feira (17), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, que visitou as obras do estádio Mineirão e foi também ao Arena Independência.
Marin mostrou-se impressionado com o avanço das obras e satisfeito com a infra-estrutura com que a capital mineira poderá contar na Copa das Confederações e na Copa do Mundo de 2014.
“Direi à FIFA, na próxima reunião, que Minas está mais do que preparada para fazer a Copa do Mundo. Saio daqui satisfeito e orgulhoso de Minas Gerais", disse o presidente da CBF durante a visita. "Não só como presidente da CBF, mas como brasileiro, sinto orgulho por este estádio", completou.
Ele também afirmou que pretende trazer um jogo amistoso da seleção brasileira com alguma outra grande seleção do mundo à capital mineira. "Farei de tudo para trazer a Seleção Brasileira de futebol a Belo Horizonte”, garantiu Marin.
O governador Antonio Anastasia destacou, durante a visita, a importância de o presidente da CBF conhecer de perto os avanços dos trabalhos na capital. Já o senador Aécio Neves, que também esteve presente, solicitou a Marin que a Seleção Brasileira faça parte da sua preparação para a Copa das Confederações em Minas.
Também acompanharam a visita o presidente da Federação Mineira de Futebol, Paulo Schettino, o secretário de Esportes e Juventude, Braulio Braz, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, e o presidente de honra do América Mineiro, Afonso Celso Raso.
Fonte e foto: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – A Receita Federal anunciou um conjunto de ações de cobrança em três frentes a fim de arrecadar R$ 86 bilhões em débitos vencidos, acumulados por pessoas físicas e jurídicas nos últimos cinco anos. O órgão enviará a partir de hoje (17) correspondência às micro e pequenas empresas inscritas no Simples Nacional (regime simplificado de apuração de tributos), aos inadimplentes beneficiados pelo refinanciamento de dívidas previsto na Lei 11.941/2009 e aos 317 contribuintes que devem acima de R$ 10 milhões ao Fisco.
De acordo com Carlos Roberto Occaso, secretário de Arrecadação e Atendimento da Receita Federal, os contribuintes em atraso terão 30 dias, a partir do recebimento dos avisos, para quitar os débitos. Caso contrário, perderão os benefícios dos regimes especiais nos quais estão inscritos, em se tratando do Simples e da Lei 11.941. Já o grupo de 317 grandes devedores estará sujeito a penalidade, como arrolamento de bens para garantia de pagamento da dívida, rescisão de contratos com o Poder Público e cassação de benefícios. As cartas estão sendo enviadas a partir de hoje pelos Correios.
A regularização pode ser feita acessando a página do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte (e-Cac), que emite guia de pagamento. No caso do Simples, os devedores devem acessar a página do programa. Carlos Occaso destaca que não há necessidade de comparecer às unidades da Receita Federal para quitar as dívidas.
O Simples Nacional tem 441.149 micro e pequenas empresas inadimplentes, de um total de 4,326 milhões. No total, devem R$ 38,7 bilhões ao Fisco. Caso não quitem as dívidas em 30 dias, os empresários serão excluídos do sistema especial e, como consequência, não poderão recolher tributos federais, estaduais e municipais em um pagamento único a partir de 1° de janeiro de 2013.
As 100.424 pessoas físicas e jurídicas optantes pela Lei 11.941/2009, que devem R$ 5,3 bilhões à Receita, perderão a oportunidade de pagar os débitos com abatimento de até 90% da multa e até 40% dos juros. Caso ignorem o aviso da Receita, terão o passivo total cobrado, sem benefícios, a partir do ano que vem.
No caso dos grandes devedores, as 15 pessoas físicas e as 302 pessoas jurídicas que não regularizarem o débito serão procuradas por um delegado da Receita Federal, que informará sobre as medidas coercitivas, como arrolamento de bens e rescisão de contratos com órgãos públicos. A Receita informou que o maior débito de pessoa física é R$ 43 milhões e a dívida mais elevada de pessoa jurídica é superior a R$ 1 bilhão. No total, o grupo de contribuintes deve R$ 42 bilhões aos cofres públicos.
O secretário Carlos Occaso negou que as ações de cobrança tenham relação com a necessidade do governo de reforçar o caixa por causa da crise internacional e a concessão de desonerações fiscais para incentivo à economia. "Essas ações não têm nenhuma vinculação com crise ou queda de arrecadação. Fazem parte do processo de melhoramento das ações da Receita Federal."
Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff viaja no próximo domingo (23) para Nova York, onde discursa na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Dilma ainda prepara o discurso. Mas a disposição da presidenta é ressaltar vários aspectos do cenário internacional – como os impactos da crise econômica – e do regional, como a manutenção do apoio para a reconstrução do Haiti e os avanços obtidos na Conferência das Nações para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho, no Rio de Janeiro.
Dilma pretende destacar que os esforços para o combate à crise econômica internacional devem manter as metas de inclusão social. Também vai defender a necessidade de garantir apoio às vítimas de situações de crise, como é o caso da população síria. A questão da busca da paz por meio do diálogo entre palestinos e israelenses é considerada essencial pela presidenta.
A assessoria da presidenta foi procurada por enviados de vários presidentes e primeiros-ministros estrangeiros para reuniões bilaterais. Mas, por enquanto, confirmou apenas um encontro com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que deve ocorrer antes da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 25.
Não há confirmação de encontros com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em campanha pela reeleição, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, principal negociadora da União Europeia com os países que mais sofrem os impactos da crise econômica internacional.
No entanto, no retorno a Brasília está confirmada a reunião da presidenta com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron. Ambos se encontram no dia 27, às 15h, no Palácio do Planalto. Em seguida, haverá uma declaração à imprensa – quando os repórteres não fazem perguntas, apenas as autoridades se manifestam.
Com o primeiro-ministro britânico, Dilma deverá conversar sobre os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, a partir das experiências das Olimpíadas de Londres deste ano. Para as autoridades brasileiras, os Jogos em Londres foram um exemplo de transparência e inclusão social. A ideia é seguir uma fórmula semelhante no Brasil. Também está em pauta a possibilidade de ampliar os projetos referentes ao Programa Ciência sem Fronteiras.
Depois de Cameron, no dia 28, Dilma se reúne com o presidente do Egito, Mouhamed Morsi. Eleito em junho, Morsi escolheu o Brasil como primeiro país a ser visitado por ele nas Américas. Crítico da violência na Síria e primeiro presidente eleito no Egito, depois de mais de três décadas de o país estar sob poder Hosni Mubarak; Morsi tenta um discurso conciliatório interna e externamente.