A Copasa reúne a imprensa de Cataguases nesta tarde de quinta-feira, 20, às 16 horas, para uma entrevista coletiva em que vai esclarecer os aspectos acerca das recentes obras para implantação do sistema de esgotamento sanitário de Cataguases. Estará presente o Diretor de Operação Centro-Leste da empresa, Valério Máximo Gambogi Parreira, que concederá as entrevistas. O encontro será no escritório da empresa, no Bairro Bela Vista, próximo à Policlínica Municipal.
A Copasa, que já é responsável, há 40 anos, pelo abastecimento de água de Cataguases, inicia a implantação de novas ligações prediais e redes coletoras, que irão permitir a separação dos esgotos lançados indevidamente nas galerias e redes pluviais. A operação, cujo investimento é da ordem de R$ 12 milhões, também permitirá expandir os serviços de coleta de esgoto em todo o perímetro urbano.
E em breve, a Copasa dará início às obras para tratamento do esgoto coletado, cujo investimento deve girar em torno de R$ 28 milhões. A operação incluirá a construção de estações elevatórias, redes interceptoras e implantação da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE. A unidade terá capacidade para tratar mais de nove milhões de litros de esgoto por dia., conforme revelou a direção daquela empresa. A cobertura completa da entrevista coletiva você lê aqui, logo mais às 20 horas.
Das várias ações realizadas pelo Governo de Minas para garantir o exercício básico da cidadania dos mineiros destaca-se o Mutirão da Cidadania, que já foi realizado em 22 municípios este ano. O Mutirão atende cidadãos expostos a situações de vulnerabilidade social possibilitando a emissão de documentos, como carteira de identidade, carteira de trabalho e certidões de nascimento, casamento e óbito.
A iniciativa é da Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), em parceria com a Polícia Civil e o Sindicato dos Oficiais do Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado de Minas Gerais (Recivil). Nas três primeiras etapas do Mutirão da Cidadania, executadas em 2012, 22 municípios já foram beneficiados, no total de 7.933 atendimentos. Outros 25 municípios vão receber a ação ainda neste ano.
O Mutirão da Cidadania faz parte da execução do eixo “Renda”, do Programa Travessia, uma iniciativa de educação social e profissional do Governo de Minas. O Travessia beneficia os municípios do norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado.
Para o secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo, o Mutirão serve para que os trabalhadores menos favorecidos possam obter sua documentação básica em um só local. “Esta iniciativa é de grande ajuda ao resgate da cidadania. São pessoas que muitas vezes não tinham nem mesmo a sua certidão de nascimento, sua identidade. Eram totalmente excluídas da sociedade. Sem dúvidas é uma das mais importantes ações do Estado, que é leva dignidade aos mais carentes”, afirma Rabelo.
Municípios atendidos este ano
Em junho, o Mutirão realizou a sua primeira etapa nos municípios de Montezuma, Espinosa, Mamonas, Monte Azul, Catuti, Gameleiras e Mato Verde. O número total de atendimentos nos municípios chegou a 2.888.
Fruta de Leite, Novorizonte, Rubelita, Riacho dos Machados, Porteirinha, Janaúba e Grão Mogol integraram a segunda etapa do Mutirão realizado em julho, com 2.500 atendimentos.
Em agosto, 2.482 atendimentos foram realizados em sua terceira etapa nos municípios de Vargem Grande do Rio Pardo, Curral de Dentro, Divisa Alegre, Comercinho, Divisópolis, Mata Verde e Cachoeira do Pajeú.
Nesta quarta-feira (19), o Mutirão entra em sua quarta etapa nas cidades de Jordânia, Salto da Divisa, Santa Maria do Salto, Rubim, Rio do Prado, Felisburgo e Machacalis. Os moradores terão acesso a serviços gratuitos, como a confecção de carteira de trabalho, carteira de identidade (para pessoas acima de 16 anos), segunda via de certidões de nascimento, matrimônio, óbito e a emissão de certidões de casamento para casais que vivem em regime de união estável.
Fonte e foto: Agência Minas
Agência Brasil
Rio de Janeiro - O diretor de Geração da Eletrobras, Valter Cardeal de Souza, defendeu hoje (19), no Rio de Janeiro, a volta da construção de usinas hidrelétricas com reservatórios no Brasil. Cardeal diz que a estratégia da Eletrobras é fazer usinas de fontes renováveis. “A preferência sempre será de usinas com reservatórios”.
O diretor da Eletrobras disse que 88% da matriz elétrica nacional provêm de fontes que não emitem gases de efeito estufa. A energia hidrelétrica, de acordo com estudo da Agência Internacional de Energia, é a que menos emite. “São seis quilos de gás carbônico por megawatt-hora [MWh]. Depois, vem a eólica, com 13 quilos por MWh, chegando no carvão a quase uma tonelada”.
Cardeal representa o presidente da estatal, José da Costa Carvalho Neto, na sessão especial do 24º Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro.
O diretor da Eletrobras explicou que não se trata de briga entre usinas a fio d'água e com reservatório, mas “de uma forma inteligente de discutir como se faz”. Ele disse que o lago formado pelos reservatórios é uma fonte de vida.
“O lago produz mais alimentos que o rio. Obviamente, ele avança um pouco na bacia de acumulação e alaga algumas terras adicionais, mas, nesse lago, a aquicultura é uma realidade internacional. Podemos produzir proteína para o mundo todo”. Cardeal disse que a Usina de Tucuruí (PA) produz proteína que é levada para o Peru e, depois, para o Japão. “Produz mais peixe que o próprio rio”.
Cardeal disse que a Eletrobras está estudando todos os rios. “Estamos estudando mais de 40 mil MWs”. O diretor, entretanto, não quis citar quais os rios a estatal está avaliando.
“Não quero provocar os ambientalistas, porque eles também são pessoas inteligentes e competentes. Estão preservando o lago, a natureza, e nós temos, de forma inteligente, que produzir energia limpa e renovável, hidrelétrica preferencialmente, sem agredir o meio ambiente. Ou seja, mitigar e compensar corretamente”.
O diretor da Eletrobras esquivou-se de dizer que as usinas a fio d'água, sem reservatórios, como é o caso da Hidrelétrica de Belo Monte, em construção no Rio Xingu, no Pará, foram um equívoco. “Não é que foi um erro. A vida é um aperfeiçoamento contínuo”. Cardeal disse que o Brasil se tornou um país com rígidas legislações socioambientais. “Tivemos que aceitar o que foi possível fazer, as usinas hidrelétricas a fio d'água”.
O secretário de Planejamento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura, também presente à sessão especial do fórum nacional, esclareceu, porém, que “para fazer [usinas com] reservatórios, é preciso que os locais físicos comportem reservatórios”. Por essa razão, ele descartou que usinas desse tipo sejam construídas na região norte amazônica, que é uma área de planície.
“A construção de grandes reservatórios é problemática, porque inunda áreas muito grandes”. Ventura admitiu que “o desejável” é que não se fizessem somente usinas a fio d'água.
O secretário esclareceu que a não existência de reservatórios não tem implicação somente na energia elétrica produzida nessas bacias. “Tem implicação também no controle de cheia e na navegação do rio. Porque, para fazer o controle de cheia de uma bacia hidrográfica, é preciso ter reservatórios, locais onde possa armazenar à água”.
Ventura disse que para permitir que o rio seja navegável durante todo o ano, é preciso que no período seco exista reservatório, “onde se possa soltar a cheia”.
O secretário chamou a atenção que as usinas a fio d'água devem ser olhadas pela relação custo/benefício. Essa escolha viabiliza os empreendimentos do ponto de vista ambiental, em um ecossistema, que é a Amazônia, “que o Brasil tem todo interesse em preservar”. Trata-se, segundo Ventura, de uma opção que a sociedade fez.
Os reservatórios existentes no Nordeste e no Sudeste podem contrabalançar, segundo ele, eventuais períodos de seca na Região Norte. “Não vai resolver o problema mas, com medidas operativas, pode-se ter alguns ganhos em relação a esse aspecto”, disse.
O diretor de Geração da Eletrobras, Valter Cardeal de Souza, disse que é importante se fazer uma combinação de usinas hidrelétricas com reservatórios com energia eólica (dos ventos). “É isso que nós estamos pesquisando”, disse Cardeal. “Substitui integralmente [as usinas térmicas]. Se eu tenho uma hidrelétrica com reservatório e mais eólica, combinação melhor Deus não podia disponibilizar”.
Agência Brasil
São Paulo – O presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, antecipou hoje (19) um dos temas que tratará durante o encontro com a presidenta Dilma Rousseff amanhã em Brasília. Ele disse que está interessado em alcançar uma maior integração entre Brasil e México, a começar pelas relações comerciais bilaterais.
Peña Nieto participou de um encontro com empresários na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista. Após o Brasil, ele ainda passará por mais cinco países latino-americanos: Guatemala, Colômbia, Chile, Argentina e Peru. Esse é seu primeiro compromisso internacional após ser eleito presidente do México.
O presidente eleito destacou, durante o evento, a importância das economias do Brasil e México, considerando-as as duas mais importantes da América Latina. Segundo Peña Nieto, as economias dos dois países têm, agora, uma grande oportunidade para se complementarem.
Peña Nieto declarou, além disso, que pretende encontrar os pontos em comum dos setores econômicos de ambos países. Ele disse que se compromete em ser um “promotor constante da integração comercial”. Esse estreitamento comercial, inclusive, deve ocorrer com os outros países da América Central e do Sul.
Outro plano do presidente, que toma posse no dia 1º de dezembro próximo, será a modernização da estatal petrolífera do seu país, a Pemex. Enrique defendeu mecanismos similares aos modelos brasileiro e colombiano, que facilitam uma maior participação do setor privado.
Esses modelos de alianças, segundo ele, são estratégicos para tornar as empresas mais produtivas. Peña Nieto disse que isso também trará maior competitividade para a empresa. O presidente eleito disse que a modernização da Pemex exigirá ainda investimentos em infraestrutura para exploração e produção.
Um outro assunto abordado por Peña Nieto foi o problema dos cartéis de tráfico de drogas no México. O presidente eleito disse que seu governo terá a obrigação de combater o crime organizado. Ele declarou que, nesses casos, não cabem modelos de negociação e que o Estado tem que “fazer prevalecer a lei”.
Eleito em julho com cerca de 19 milhões de votos, Peña Nieto pertence ao Partido Revolucionário Institucional (PRI), que volta ao poder após 12 anos.
A dois dias do fim do inverno, Cataguases registrou nesta tarde de quarta-feira, 19, por volta das 16 horas, 36º centígrados, a maior temperatura para esta época do ano, configurando assim o dia mais quente desta estação. A umidade relativa do ar, segundo o instituto Climatempo, ficou na casa dos 50%. De acordo com a Meteorologia, não há previsão de chuva para esta noite e a tendência para quinta-feira, 20, é de que a situação se repita, porém, com possibilidade de chuva à noite. Já na sexta-feira, 21, o Climatempo prevê chuva durante o dia e noite, se estendendo ao longo do sábado e do domingo, com queda significativa na temperatura. O sol deverá voltar a brilhar somente na segunda-feira, 24, ainda conforme a previsão daquele instituto.
No dia 22 de setembro, exatamente às 11:49 no horário de Brasília, começa oficialmente a Primavera no hemisfério Sul. Na média, a estação marca o retorno gradativo da chuva e à maior parte do país, com exceção do Nordeste, onde normalmente a chuva diminui. No entanto estamos bem longe da normalidade este ano.
Começamos 2012 sob domínio do fenômeno La Niña e a expectativa é da entrada do El Niño exatamente durante o começo do novo fenômeno. Com a entrada do El Niño o clima de outubro deve ser mais chuvoso do que o normal no Sul, com chuvas mais fortes e constante no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. No sul do Paraná também deve chover forte. Por outro lado, devemos ter menos chuva no Norte e na maior parte do Nordeste. No Sudeste e no Centro-Oeste o calor continua, mas a chuva volta. Como em anos de El Niño a previsão é de mais calor do que o normal e chuva irregular.
*Com informações do Site Climatempo