Por Andy Sullivan
WASHINGTON, 20 Set (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, manteve uma vantagem de 5 pontos percentuais sobre o republicano Mitt Romney na disputa presidencial norte-americana, segundo pesquisa Reuters/Ipsos desta quinta-feira.
Obama tem 48 por cento das intenções de voto contra 43 por cento do republicano, na nova edição da pesquisa diária online. Obama lidera essa pesquisa ininterruptamente desde 7 de setembro, logo depois da convenção democrata que homologou sua candidatura.
"Primeiro foi um impulso, e depois foi um impulso pós-convenção, e aí foi o resíduo do impulso, e agora é simplesmente uma liderança", disse a especialista em pesquisas do Ipsos, Julia Clark.
Obama tem vantagem de dois dígitos sobre Romney na avaliação de vários atributos pessoais, desde a simpatia até a capacidade de proteger empregos e sua "aparência presidencial". Romney só leva vantagem no quesito "ser um homem de fé", por 43 a 34 por cento.
A vantagem de Obama permaneceu quase inalterada na última semana, período em que Romney sofreu vários reveses -- o principal a divulgação, na segunda-feira, de um vídeo gravado secretamente, no qual o republicano desqualifica o eleitorado de Obama por se vitimizar e depender demais do governo.
O vídeo dominou o noticiário, mas dificilmente decidirá o voto dos eleitores independentes, que vão se basear mais em critérios econômicos, segundo Clark. Como o eleitorado acredita que a economia vai na direção certa, ainda que de forma oscilante, parece haver uma inclinação por Obama.
Clark disse que as pesquisas ainda podem se acirrar, mas previu que Obama tem 70 a 80 por cento de chance de vencer a eleição de 6 de novembro.
A pesquisa ouviu 2.078 eleitores registrados e 1.437 prováveis votantes entre os dias 16 e 20 de setembro. A margem de erro entre os votantes registrados é de 2,5 pontos, e entre os prováveis eleitores é de 2,9 pontos percentuais.
Fonte e Foto: Agência Reuters
Precedida pelo Dia da Árvore, comemorado na sexta-feira (21), a primavera começa neste ano oficialmente no próximo sábado (22), às 11h49. Com uma mistura de cores e estilos, vários tipos de flores já começam a cobrir as ruas das cidades. Com a estação, que marca a transição entre os períodos seco e chuvoso, também se iniciam as pancadas de chuva que ocorrem com frequência no final da tarde e à noite, devido ao aumento do calor e da umidade. A primavera traz ainda as tempestades causadas por frentes frias que podem vir acompanhadas de granizo e rajadas de vento. A estação termina no dia 21 de dezembro, às 8h11.
Chuvas
Os três meses da primavera apresentarão características distintas em relação às chuvas. No mês de outubro haverá predomínio de pancadas de chuvas intensas e rápidas. A previsão é de chuvas abaixo do normal na região Norte de Minas e acima da média no Centro-Sul de Minas Gerais, principalmente no Sul de Minas e Triângulo.
Em novembro, a previsão é de chuvas abaixo do normal em todas as regiões do Estado, com exceção do Sul de Minas, que apresentará valores bem acima do esperado.
Finalmente em dezembro, as chuvas ocorrem de maneira mais contínua devido à Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Elas ficarão abaixo do normal na região Central, Campo das Vertentes e Oeste de Minas, e acima do normal nas demais regiões do Estado.
Temperaturas
No decorrer da estação, a atmosfera torna-se mais quente e úmida, com tendência de temperaturas acima da média na maior parte de Minas Gerais. Nas regiões Sul de Minas e Zona da Mata, que terão dias mais chuvosos, a tendência é de temperaturas abaixo da média, principalmente as máximas. Por outro lado, o Norte de Minas terá temperaturas máximas acima da média histórica e mínimas próximas ao normal.
Fonte e foto: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – O relator do processo conhecido como mensalão, ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), concluiu nesta tarde (20) a primeira parte de seu voto sobre esquema de compra de apoio parlamentar entre 2003 e 2004, no julgamento da Ação Penal 470. Em relação aos partidos da base aliada – PP, PL (atual PR), PTB e PMDB -, Barbosa condenou 12 réus e absolveu apenas um (confira quadro abaixo).
O único réu considerado inocente pelo relator até agora, neste capítulo, é o ex-assessor do PL Antônio Lamas. Barbosa seguiu o mesmo argumento do Ministério Público Federal (MPF) nas alegações finais, concluindo que Lamas não sabia que participava de esquema criminoso ao fazer uma operação de saque em espécie para a legenda.
O voto oficial de Barbosa só pôde ser computado nesta tarde, depois de duas sessões e meia de fala ininterrupta do relator, quando houve uma grande proclamação sobre os réus desta etapa. O voto de Barbosa sobre os crimes de corrupção ativa só será conhecido em um segundo momento, quando os demais ministros terminarem a análise do que já foi apresentado até agora.
Apesar de ter condenado a maioria dos réus, Barbosa divergiu do MPF em relação a alguns pontos técnicos, favorecendo os acusados. Ao contrário do que pediu a acusação, o relator entendeu que algumas práticas repetidas várias vezes, como a lavagem de dinheiro, não devem ser somadas como crimes separados e, sim, consideradas como um só crime repetido ao longo do tempo, a chamada "continuidade delitiva".
Essa interpretação favorece os réus porque as penas deixam de ser somadas – alguns réus respondem 65 vezes por lavagem de dinheiro – e são consideradas apenas uma vez, com agravante de se repetirem no tempo.
Com a proclamação dessa tarde, foi esclarecida a situação do ex-tesoureiro do PTB, Emerson Palmieri. Mais cedo, o voto do relator causou confusão quando ele disse que Palmieri deveria ser absolvido de certas operações de lavagem de dinheiro. Como o réu responde dez vezes pelo crime, não ficou claro se a absolvição era para todas as operações ou apenas para algumas.
Ao consolidar o resultado, Barbosa esclareceu que Palmieri deveria ser considerado inocente em apenas três situações de lavagem de dinheiro que envolvem o ex-presidente do partido José Carlos Martinez.
Confira placar parcial da primeira parte do Capítulo 6 – corrupção passiva, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro entre os partidos da base aliada do governo:
1) Núcleo PP
a) Pedro Corrêa
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
b) Pedro Henry
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
c) João Cláudio Genu
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
d) Enivaldo Quadrado
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
e) Breno Fischberg
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
2) Núcleo PL (atual PR)
a) Valdemar Costa Neto
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
b) Jacinto Lamas
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
- formação de quadrilha: 1 voto pela condenação
c) Antônio Lamas
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela absolvição
- formação de quadrilha: 1 voto pela absolvição
d) Bispo Rodrigues
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
3) Núcleo PTB
a) Roberto Jefferson
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
b)Emerson Palmieri
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
c) Romeu Queiroz
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
4) Núcleo PMDB
a) José Rodrigues Borba
- corrupção passiva: 1 voto pela condenação
- lavagem de dinheiro: 1 voto pela condenação
Agência Brasil
Brasília - O presidente eleito do México, Enrique Peña Nieto, esteve hoje (20) com a presidenta Dilma Rousseff e disse que quer fortalecer as relações comerciais entre o Brasil e México e usar as experiências brasileiras de combate à pobreza e gestão da Petrobras em seu governo. Peña Nieto toma posse em 1° de dezembro.
O mexicano reconhece os avanços do Brasil nas políticas sociais e na modernização da indústria petrolífera, e quer conhecer melhor essas experiências. “Pedi a colaboração da presidenta para conhecer essas experiências exitosas que poderão servir para as definições de qual política pública teremos no México a fim de combater a pobreza, apoiar os setores da população que mais necessitam e para a modernização da empresa petroleira de nosso país”, disse, em entrevista após reunião com Dilma Rousseff no Palácio do Planalto.
Peña Nieto elogiou a modernização da Petrobras e quer usar o seu modelo para reformar a estatal mexicana de petróleo, a Pemex. “Esse é um modelo que, sem dúvida, inspira o que queremos fazer no México com a empresa que é de todos os mexicanos, como a Petrobras segue sendo dos brasileiros. Uma empresa que a partir da mudança estrutural, com a participação do setor privado, é uma empresa mais competitiva e maior”, avaliou.
O presidente eleito mexicano defendeu maior abertura econômica entre os dois países, com a aproximação de setores da economia dos dois países para ampliar o intercâmbio econômico bilateral. Segundo Peña Nieto, o fortalecimento da relação Brasil-México é importante não só para os dois países, mas para o desenvolvimento da América Latina.
Os dois líderes não discutiram especificamente o novo acordo automotivo entre os dois países, segundo Peña Nieto. Mas o assunto foi tratado no âmbito do fortalecimento da relação comercial. Assinado em 2002, o acordo foi renovado em março após um imbróglio que incluiu a ameaça do Brasil de romper o trato após sucessivos desequilíbrios que prejudicaram a balança comercial brasileira.
Para Nieto, a melhor saída é ampliar e não restringir o comércio entre os dois países e garantir que os automóveis produzidos no Brasil entrem no mercado mexicano. “A melhor forma de poder dar uma solução é gerando maiores incentivos, buscando um maior equilíbrio na balança comercial, encontrando oportunidades para que a produção do Brasil também tenha presença no México. Mais que limitando os fluxos, creio que é ampliando a relação comercial de México e Brasil. Esta deve ser a perspectiva, mais que limitar, de ampliar a relação”, disse.
Dilma e Peña Nieto também conversaram sobre o intercâmbio educativo e cultural entre os dois países, e o presidente eleito disse estar interessado em colaborar com o programa brasileiro Ciência sem Fronteiras. O programa, lançado no dia 26 de julho de 2011, busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade por meio do intercâmbio de alunos de graduação e pós-graduação. Ele prevê a concessão de até 75 mil bolsas em quatro anos.
O presidente eleito do México encerrou hoje uma visita de dois dias ao Brasil e continua a sua viagem pela América do Sul, onde visitará ainda a Argentina, o Chile e Peru.
Eleito em julho com cerca de 19 milhões de votos – 3 milhões a mais que Andrés Manuel López Obrador, candidato da coalizão de esquerda – Nieto representa a volta do PRI ao poder, partido que governou o México por sete décadas até o ano 2000. O desafio do novo governo, segundo especialistas, é enfrentar e conter os avanços dos dez maiores cartéis de tráfico de drogas, armas e pessoas que atuam no país, espalhando a violência e o medo, principalmente, nas regiões de fronteira.
A secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, assinou protocolo de intenção com a Hertape Calier Saúde Animal S.A para expansão da unidade industrial localizada em Juatuba, na região Central do Estado. O investimento, no valor de R$ 44,4 milhões, destinado à fabricação e comercialização de medicamentos para uso veterinário, será direcionado à aquisição de máquinas e equipamentos, obras civis e capital de giro, e possibilitará à empresa voltar-se para o mercado de produtos pet.
Durante a assinatura do protocolo, Dorothea Werneck destacou que o Governo de Minas está preocupado em incentivar a nova economia. “Este investimento é uma iniciativa importante para o Estado, um tradicional produtor bovino, mas que trabalha para agregar valor ao setor. Nossa meta é ultrapassar fronteiras e consolidar a nova economia no Estado”, enfatizou.
Com um crescimento de 48% nos últimos seis anos e grandes investimentos, inclusive em projetos em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Hertape Calier, que já produz a vacina contra a febre aftosa, está desenvolvendo a vacina contra a Leishmaniose, além de novas vacinas por meio da tecnologia recombinante, tecnologia inovadora no segmento veterinário e futuro dos produtos biológicos.
Também possui parceria com diversos centros de pesquisa para o desenvolvimento de novas tecnologias e produtos com a Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC- Betim), Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), dentre outros.
Com término previsto para 2016, o projeto de expansão irá gerar 160 novos empregos diretos e indiretos, e já faz sua equipe planejar para os próximos anos passar de sétimo maior laboratório de produtos veterinários para a quarta posição entre os laboratórios brasileiros.
A empresa
Fundada em 1944, como Laboratório Hertape Ltda., em Belo Horizonte, a empresa atuava apenas no segmento de produtos biológicos (vacinas). Em 2000, foi transferida para Juatuba e, em 2004, formou uma joint venture com a Calier, empresa espanhola que faz parte do Grupo Indukern, com negócios em medicamentos humanos e veterinários em mais de 70 países. Com isso, consolidou-se também no mercado de produtos quimioterápicos. Em 2009, construiu a Inova Biotecnologia para produção da vacina contra febre aftosa, expandindo sua atuação.
Atualmente, a empresa possui 80 produtos no seu portfólio, dentre vacinas, antibióticos, anti-inflamatórios, suplementos injetáveis e orais, hormônios e antiparasitários. Para garantir eficiência na comercialização e distribuição dos produtos em todo território brasileiro, conta com quatro centros de distribuição próprios, localizados em Goiânia/GO, Vinhedo/SP, Cachoeirinha/RS e Juatuba, além de parceria com distribuidores regionais e vendedores autônomos espalhados por todo o país.
O potencial produtivo atual possibilita a terceirização de produção, ou seja, a fabricação de vários produtos com marca de grandes multinacionais como Schering Plough Intervet, Novartis e grandes laboratórios nacionais, como Eurofarma e Vallée.
RodoFort
Também assinou protocolo de intenção com o Governo de Minas, por meio do Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), a empresa paulista Rodofort S.A, que pretende se estabelecer no Sul do Estado, em município ainda a ser definido, para descentralizar a operação da companhia e obter ganhos logísticos e operacionais. Para o presidente da Rodofort, Leandro Antonini, Minas Gerais é estratégica para a empresa. “Com a maior malha rodoviária do país, o Estado possui ampla capacidade comercial. Além do mais, o programa de parceria com a iniciativa privada foi um dos pontos atrativos para a empresa decidir vir para Minas”, salientou.
Com investimentos de R$ 14,58 milhões, a Rodofort S.A irá implantar uma unidade industrial no Sul de Minas destinada à produção e comercialização de semirreboques. O início da produção está previsto para 2014 e deverão ser gerados 200 empregos diretos e 20 indiretos nos primeiros três anos.
A Rodofort é uma empresa fabricante de implementos rodoviários, incluindo reboques, semirreboques, bitrens e rodotrens. Sua capacidade de produção em Minas Gerais deverá ser de 500 semirreboques por ano.
Atualmente, está instalada no município de Sumaré, São Paulo, e atua nas categorias de carrocerias de bebidas, furgões, lonados (Sider), cargas secas, basculantes, canavieiros, portas-contêiner e projetos especiais, buscando atender às necessidades específicas dos clientes e consumidores.
Ayres
Outro protocolo de intenção foi assinado com a empresa Ayres Alimentos Ltda., que está implantando, em Araxá, na região do Alto Paranaíba, a primeira indústria nacional dedicada à fabricação de batatas na forma pré-frita congelada e/ou resfriada.
Com investimento de R$ 12,39 milhões, a Ayres Alimentos deverá iniciar sua produção até 2014, com a capacidade de 750 toneladas por mês. Serão gerados 280 empregos diretos e indiretos, responsáveis pela produção de noisettes, formatados linha infantil, tater tots, rosty, purê de bata, batata pré-cozida congelada, entre outras especialidades.
A nova empresa foi criada a partir da associação entre o Grupo Ayres, o Grupo Rolim e a Montesa Agropecuária, do Grupo Marcelo Balerine de Carvalho. O Grupo Ayres está há mais de 20 anos no mercado de serviços no município de Araxá, atuando como prestador serviços gerais – portaria, conservação e limpeza – e serviços especializados – vigilância armada, escolta armada, rastreamento e monitoramento de cargas e veículos.
O Grupo Rolim destaca-se por sua atuação nos mais diversos segmentos, em especial nos serviços de engenharia civil, engenharia de desmonte de rochas, serviços de alimentação coletivas e franquias de fast-food.
O Grupo Marcelo Balerine de Carvalho tem suas atividades voltadas para o setor de agronegócios. A empresa atua nos diversos elos da cadeia produtiva, passando pela biotecnologia, produção de sementes e mudas, campos de produção, beneficiamento, processamento e armazenagem, além de desenvolvimento de novas tecnologias. A Montesa é especialista no fornecimento de batatas destinadas às indústrias de processamento e consumo fresco.