A Assembleia Legislativa de Minas Gerais realiza nesta quinta-feira (27/9/12) um ato para marcar o lançamento do “Movimento para fortalecer as famílias contra o crack e outras drogas”. A solenidade será realizada no Salão Nobre, a partir das 10 horas, e vai contar com a participação de deputados e de representantes de entidades de luta contra as drogas.
O objetivo do evento é dar continuidade à mobilização para o estabelecimento de políticas públicas e de ações efetivas de combate às drogas. Será o momento para a Assembleia ouvir sugestões dos movimentos sociais para preparar novas ações de mobilização voltadas para o combate às drogas e a preservação da vida.
Na ALMG, esse trabalho de sensibilização teve início com a criação da Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack, em março deste ano. Nos últimos meses, essa comissão realizou várias audiências públicas com o objetivo de discutir e avaliar políticas públicas para o combate ao uso de drogas. Em agosto, a comissão recebeu o Fórum Brasileiro de Gestores sobre Drogas, para troca de experiências entre representantes de vários Estados.
A Assembleia também promoveu a “Marcha contra o crack e outras drogas”, que reuniu cerca de 15 mil pessoas no dia 23 de junho. A marcha foi realizada em parceria com o Governo do Estado, a Prefeitura de Belo Horizonte e mais de 30 entidades. No dia 29 de junho, outro ato contra o crack foi realizado, reunindo estudantes de 55 escolas de Capital e da Região Metropolitana.
Além da Mesa Diretora da ALMG e da própria Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack, esse “Movimento para fortalecer as famílias contra o crack e outras drogas” também tem o envolvimento das Comissões de Saúde, de Segurança Pública, de Direitos Humanos, de Esporte, Lazer e Juventude e de Educação, Ciência e Tecnologia.
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação da ALMG
Para subsidiar a implantação do Programa Estadual de Controle do Câncer de Mama na macrorregião do Triângulo Mineiro, as referências técnicas estaduais, Andréa Maia Lage e Fernanda Aquino, estiveram nesta sexta-feira, 21/9, na Superintendência Regional de Saúde de Uberaba. O objetivo do encontro é auxiliar gestores, prestadores de serviço e referências técnicas municipais no entendimento das diretrizes do programa.
O Governo de Minas ampliou a faixa etária contemplada na realização de exames de rastreamento, que agora é de 45 a 69 anos. Além disso, para agilizar o acesso aos exames, não é mais necessária consulta médica. Basta um profissional da unidade de saúde encaminhar a paciente.
O estado também fez estabeleceu parceria com os Centros de Alta Complexidade em Oncologia (CACOM), que agora não só realizarão o tratamento do câncer, mas passarão a receber pacientes com exames alterados para realização de diagnóstico. Por cada diagnóstico realizado, os centros receberão incentivo de R$ 500,00.
“Quando se perde uma mulher, seja por câncer de mama ou de colo de útero, há uma extirpação da família, por isso acreditamos que debater o assunto é sempre necessário, para que seja incorporada a importância de um olhar cuidadoso sobre o corpo da mulher”, salientou a técnica Andréa Lage.
COMPROMISSO
Ledjane Pulquério, facilitadora da capacitação coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde, salientou que além das técnicas que trabalham diretamente com a implementação do programa, a presença de gestores de saúde no evento foi muito importante. “É necessário que nossos gestores tenham o compromisso de fortalecer as ações da atenção primária à saúde para garantir a busca ativa de mulheres entre 45 e 69 anos para fazer o exame de rastreamento. Assim, é possível identificar possíveis cânceres em fase inicial, garantindo um tratamento mais efetivo e a cura. Além disso, o envolvimento dos prestadores de serviços neste processo é de suma importância.”
Para a coordenadora do Centro Viva Vida de Frutal, Maria Cristina Quintela, “o cumprimento de metas é importante para melhorar a qualidade de vida das nossas mulheres. Não existe prevenção pra o câncer de mama, mas existe a detecção precoce através da mamografia, o que pode evitar o sofrimento da mulher e de sua família. Além disso, há toda uma redução de custos com o tratamento, a medicação e os transportes”.
Fonte e Foto: Agência Minas
Da BBC Brasil
Brasília - Pelo menos quatro pessoas foram mortas na cidade de Benghazi, na Líbia, após tropas do governo e manifestantes governistas terem atacado bases mantidas por milícias islâmicas. A onda de violência se deu após um dia de protestos em que cerca de 30 mil pessoas foram às ruas de Benghazi exigindo o fim da ação dos grupos armados.
As bases atacadas incluem o quartel general do grupo islâmico Ansar al Sharia, suspeito de envolvimento no ataque contra o consulado americano em Benghazi, que matou o embaixador dos Estados Unidos, Chris Stevens, e mais três pessoas, em 11 de setembro deste ano.
O ataque, no qual o consulado foi incendiado, foi desencadeado por um vídeo amador feito nos Estados Unidos que ridiculariza o Islã e o profeta Maomé. O grupo fundamentalista nega envolvimento na ação contra a representação diplomática americana.
Segundo testemunhas, simpatizantes da milícia Ansar al Sharia se reuniram do lado de fora da sede do grupo, agitando as bandeiras e dando disparos para o alto, para tentar conter a invasão dos policiais e dos ativistas governistas.
A base foi cercada por uma multidão que gritava dizeres como ''não às milícias'' e ''Al Qaeda nunca mais''. Durante os confrontos, diversos automóveis nas ruas foram incendiados. As duas facções teriam lançado foguetes e trocado tiros por duas horas, até que a milícia decidiu se retirar do local. Benghazi foi palco de protestos antimilícias que reuniram milhares de pessoas. Os ativistas em seguida atearam fogo a um dos edifícios centrais do QG [quartel general] miliciano e pilharam um depósito de armas.
Agência Brasil
Brasília – A chuva que começou ontem (21) e aliviou a seca de 96 dias em Brasília atrapalhou o evento de comemoração do Dia Mundial sem Carro na zona central da cidade hoje (22). Em um dos pontos mais movimentados da capital, a rua que separa umshopping da plataforma superior do principal terminal rodoviário da cidade foi fechada para que o coletivo de organizações não governamentais pudesse ocupar o espaço com diversas atividades para a população que costuma lotar a região em dias menos nublados.
Mas, diante da chuva e do precário transporte coletivo de Brasília, que fica ainda pior nos fins de semana, o resultado foi um evento vazio e estacionamentos lotados. “Isso é a prova capital de que o transporte de Brasília é ruim”, avaliou uma das organizadoras do evento, a jornalista Ana Julia Pinheiro, da ONG Rodas da Paz.
Segundo ela, nos fins de semana, as linhas de ônibus ficam piores que nos dias úteis e isso prejudica o fluxo de pessoas das cidades satélites para o Plano Piloto, onde se concentra a maior parte das atividades de lazer de Brasília. Além disso, a ativista avalia que as políticas de transportes sempre priorizam os carros, tornando a cidade mais caótica e menos humana.
“A cidade foi pensada para ser rodoviarista, tem 52 anos e ninguém nunca pensou no transporte público coletivo. As linhas em Brasília obrigam o passageiro a pegar dois ônibus para chegar ao destino. O que a gente está pedindo é que humanizem a cidade”, alegou Ana Júlia.
A precariedade do transporte coletivo da capital do país também foi a justificativa dada pela auxiliar administrativa Luciana Borges para ir ao shopping de carro, hoje, com a filha. Ela sequer sabia que estava sendo comemorado o Dia Mundial sem Carro e disse que mesmo que soubesse teria saído de casa motorizada neste sábado. “Em Brasília é complicado, o transporte público aqui é muito precário. Para sair de casa com criança não dá, deixa muito a desejar”, avaliou.
Segundo Luciana, que mora no Plano Piloto, durante a semana, a rotina também não permite que ela utilize o transporte coletivo. A auxiliar administrativa trabalha longe de casa e diz que se dependesse dos ônibus para levar a filha ao colégio e ir trabalhar não conseguiria se apresentar no trabalho às 7h30. “E eu moro no Plano [Piloto]. As pessoas que conheço, que moram nas cidades satélites, sempre reclamam que os ônibus não passam no horário, quebram no meio do caminho, é horrível.”
Para tentar resolver parte desses problemas, a Universidade de Brasília (UnB) se uniu ao coletivo Dia Mundial sem Carro para fazer um abaixo-assinado a ser entregue para a presidenta Dilma Rousseff e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Eles querem que o transporte regional de trens de passageiros seja reativado e os ônibus circulares façam a ligação até os terminais de trem e metrô. Além disso, há a reivindicação por uma tarifa única, para que o cidadão possa se locomover por diversos meios pagando um único preço.
“Uma grande cidade precisa hoje de transporte de massa, com trens urbanos, além do metrô e de ônibus circulares pontuais e com energia limpa levando as pessoas até as estações a preços acessíveis. É uma tendência na Europa, nos Estados Unidos e na China”, aponta a professora Maria Rosa Abreu, que faz parte do projeto Cidade Verde, da universidade.
As mobilizações do Dia Mundial sem Carro ocorrem desde o dia 15 de setembro em Brasília. Para hoje, ainda estão previstos debates, shows, passeios de bicicletas e atividades para as crianças. A expectativa dos organizadores é que, se o sol aparecer na capital, o evento tenha mais movimento.
Chegou ao fim, pouco antes das 17 horas deste sábado, 22, a carreata do candidato a Prefeito de Cataguases Willian Lobo de Almeida. A saída, que aconteceu no Bairro Pampulha, por volta das 14 horas, percorreu as diversas regiões da cidade e contou com as presenças do Vice-Governador de Minas, Alberto Pinto Coelho e do Secretário de Governo de Minas Gerais, Danilo de Castro, além de lideranças regionais e dos candidatos a prefeito, vice e a vereador da coligação Juntos Por Cataguases.
Com o apoio da Polícia Militar – que fez a segurança e orientou o trânsito durante o evento – os organizadores da carreata informaram que cerca de 800 carros participaram, mas a Polícia Militar fez uma estimativa menor: 500 veículos, exceto motocicletas. Independente da quantidade era unânime entre os participantes a afirmação de que aquela fora a maior carreata da história de Cataguases.
Depois de percorrer por quase três horas as ruas da cidade a carreata finalizou seu percurso na praça em frente à Policlínica Municipal com discursos do candidato a Vice-Prefeito, José Neto, que agradeceu a participação de todos, o clima de paz e harmonia presente ao evento e finalizou apostando na vitória. Já o candidato a prefeito Willian Lobo de Almeida, agradeceu a presença do Vice-Governador (que foi embora um pouco mais cedo por conta de compromissos em outra cidade) e ao Secretário Danilo de Castro que, segundo ele, “abriu as portas do Governo de Minas para Cataguases o que permitiu realizarmos inúmeras obras em Cataguases”, afirmou.
O pronunciamento mais contundente, porém, foi de Danilo de Castro, que não poupou o adversário que, conforme afirmou “não tem nada de concreto a oferecer para Cataguases, a não ser mentiras e promessas falsas”. Danilo, ainda no ataque, afirmou que “aqui, nesta cidade, quem tem apoio do Governador do Estado, do Senador Aécio Neves, do Vice-Governador e de todo o Secretariado de Estado, é Willian e não o outro que só fala e não mostra nada”, disparou. Finalizando seu pronunciamento, Danilo de Castro foi incisivo: “Nosso adversário nunca fez nada na vida; foi apenas um assessor medíocre, não construiu nada e hoje espalha mentiras de forma irresponsável porque promete o que não pode cumprir”, completou o Secretário de Governo de Minas, considerado o homem mais influente junto ao Governo do Estado.