O Instituto Estadual de Florestas (IEF) completou 50 anos e, quando o assunto é preservação do meio ambiente, a entidade, vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, tem uma história que envolve conscientização, parceria e cooperação no Sul de Minas, onde a maioria dos produtores rurais investe no patrimônio natural.
Entre os diversos programas desenvolvidos pelo Governo do Estado na região está o Bolsa Verde, que já beneficiou 221 proprietários rurais no entorno da Serra da Mantiqueira. Criado em 2009, o Bolsa Verde apóia, por meio de pagamento pelos serviços ambientais, os proprietários e posseiros que conservam a cobertura nativa ou se comprometem a recuperar a vegetação natural.
A organização não governamental (ONG) Amanhágua é um exemplo de como o Bolsa Verde estimulou os produtores rurais na região. A organização, criada em 2001, em Baependi, fez um trabalho de conscientização junto às comunidades rurais em cinco municípios no entorno do Parque Estadual da Serra do Papagaio. Em 2007, surgiu o primeiro convênio com Governo de Minas, por meio do IEF, que efetuou pagamento aos agricultores como forma de incentivo à preservação e ao replantio de mata nativa.
Hoje, a Amanhágua conta com a adesão de 900 produtores de 40 cidades, possui 4 mil hectares preservados e 2 milhões de mudas plantadas. A ONG também mantém o projeto Viveiros Familiares, que investiu no treinamento de mão de obra local e forneceu mudas para 40 famílias rurais.
Os agricultores plantaram, geraram emprego e renda e estão distribuindo mais mudas para outros produtores rurais, que também vão ajudar a preservar a Mata Atlântica. “Sou grata pela confiança que o Estado teve no trabalho da organização. Isso permitiu que muita gente fosse beneficiada, que houvesse uma mudança de mentalidade em relação à preservação”, afirma a presidente da Amanhágua, a veterinária Mônica Buono.
Riqueza Natural
A biodiversidade da região estimulou diversos produtores rurais a investirem também na criação das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN). Suziane Amélia de Castro, de 20 anos, gosta de ser chamada de “mensageira ambiental”. O pai dela, Aristides de Oliveira Castro, que morreu em 2011, transformou a fazenda da família, em Baependi, numa RPPN.
O trabalho começou em 2003 e, um ano depois, foi reconhecido pelo IEF. Hoje, a propriedade tem 6,4 hectares de mata nativa, o que representa 20% da área total. Aristides deixou 14 filhos e, segundo Suziane, a maioria luta para manter o legado do pai. Suziane de Castro, que pretende estudar engenharia ambiental ou agronomia, disse que Aristides Castro deixou uma grande riqueza e transmitiu confiança aos filhos para que eles prossigam na luta pela preservação da natureza. “É gratificante demais continuar o trabalho dele”, declara.
Parceria é essencial
Uma das atribuições do IEF é cuidar da preservação e da gestão dos três Parques Estaduais localizados na região Sul: Nova Baden, Serra do Papagaio e Serra da Boa Esperança. A região também possui uma Área de Proteção Ambiental (APA), a de Fernão Dias.
De acordo com chefe da Regional do IEF no Sul de Minas, Paulo De Lauro, apenas o Parque Nova Baden está aberto à visitação. Ele afirmou ainda que o governo tem estudos para a criação de novas unidades de proteção ambiental na região de Carrancas. Conhecida pelo nome de Terra das Cachoeiras, por causa do grande número de quedas d’água, o local é um dos principais destinos do ecoturismo em Minas.
Para Paulo de Lauro, a parceria entre o Estado e os agricultores é essencial para preservação do meio ambiente. “Vejo que, a exemplo do que ocorre na Serra da Mantiqueira, mais especificamente na região do P. E. Serra do Papagaio, onde as parcerias são extremamente saudáveis e com resultados muito positivos - é obrigação do poder público estadual criar e gerir estas áreas protegidas. Porém, é fundamental contar com apoio das comunidades locais, entidades não governamentais e a sociedade civil organizada para conservação destas áreas. Todos nós lutamos para um objetivo comum que é a manutenção da biodiversidade local e, unindo forças, atingimos esse objetivo mais satisfatoriamente”, observa.
Fonte e foto: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - Ao menos dez pessoas morreram devido às fortes chuvas que atingiram as regiões Sul e Sudeste da Espanha entre ontem (28) e hoje (29). Centenas de família tiveram que deixar suas casas. Sevilha, Málaga, Granada, Múrcia e Alicante foram as províncias mais afetadas.
A intensidade das chuvas nessas cinco localidades diminuiu nas últimas horas, mas o risco agora é que novas tormentas atinjam o litoral norte espanhol. O último informe divulgado pela Agência Estatal de Meteorologia colocou em alerta Barcelona e Tarragona, onde há previsão de chuvas fortes para hoje e amanhã (30). Em Huesca, Lleida, Girona e nas Ilhas Baleares (arquipélago mediterrâneo cujas ilhas mais conhecidas são Ibiza, Maiorca e Menorca) pode chover forte.
A dimensão dos danos causados nas regiões Sul e Sudeste ainda está sendo avaliada, mas pontes e casas foram derrubadas, carros foram arrastados pelas águas e os transportes rodoviário, ferroviário e aéreo estão prejudicados. Uma das dez vítimas divulgadas pela imprensa internacional é uma menina de nove anos que vivia na província de Múrcia.
*Com informações da BBC Brasil //
Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse, em nota à imprensa, ter recebido "com tristeza" a notícia do falecimento hoje (29) da cantora e apresentadora Hebe Camargo. Dilma, que tinha Hebe como "uma amiga", destacou que ela era uma das mais importantes personalidades da televisão brasileira.
"Com sua simpatia e espontaneidade, recebeu, ao longo de seis décadas, as mais diversas personalidades em seus programas de televisão, mantendo sempre uma grande sintonia com o público", acrescentou a presidenta.
Para Dilma, fãs de todo o país perderam neste sábado a alegria da apresentadora de televisão. "Neste momento de dor e tristeza, quero me solidarizar com sua família, seus amigos e todos os telespectadores brasileiros".
Hebe morreu nesta madrugada, enquanto dormia. De acordo com a assessoria de imprensa, Hebe estava em sua casa, no bairro Morumbi, na capital paulista, quando sofreu uma parada respiratória. Ela tinha 83 anos e sofria de câncer no peritônio desde o início de 2010.
Agência Brasil
Brasília – O passado de um candidato é a única matéria-prima que o eleitor tem para saber quais são as chances de que ele realmente cumpra, depois de eleito, as promessas feitas durante a campanha, diz o cientista político da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Barreto. Ele recomenda que o eleitor procure saber se o candidato tem experiência administrativa ou se é suspeito de envolvimento em esquemas de corrupção.
“Os candidatos falam de projetos para o futuro, que não sabemos se poderão ser de fato cumpridos. O eleitor deve, então, buscar elementos para verificar, no passado deles, a probabilidade de que as promessas realmente se concretizem”, recomenda Barreto.
Os meios para obtenção dessas informações podem ser matérias veiculadas pela imprensa, a própria biografia disponibilizada pelos candidatos e a internet. “Vale a pena gastar um tempo para garimpar informações que ajudem a traçar um diagnóstico mais preciso.”
Barreto destaca que simpatia e carisma são atributos que não devem ser deixados de lado na hora da escolha, mas não podem, “de forma alguma”, se sustentar sozinhos. “Os grandes líderes devem ter carisma e capacidade de comunicação, mas também lastro político, um passado de contribuições relevantes. Na medida em que a democracia brasileira amadurece, não cabem mais pessoas que tenham apenas carisma.”
Conhecer a ideologia e a estrutura do partido do candidato também pode ajudar o eleitor a identificar aquele que corresponde a suas exigências. Para Barreto, embora as legendas brasileiras não tenham muita rigidez ideológica, elas podem oferecer informações importantes para a decisão. “Se o candidato [à prefeitura] pertence a um partido muito pequeno, pode ser que ele não tenha amparo na Câmara de Vereadores, pode faltar sustentação política. Também é importante observar o partido para saber quem são as pessoas que assumirão os cargos de secretários. Elas provavelmente vão sair do mesmo partido”, ressaltou.
No pleito deste ano, o eleitor precisa ainda analisar o alinhamento do candidato a prefeito aos governos estadual e federal. “É preciso perceber se o que se deseja é um prefeito que esteja na mesma linha dos demais governos ou se a preferência é por alguém que seja de oposição”, acrescentou Barreto.
Na opinião da diretora do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, organização da sociedade civil que reúne 51 entidades de diversos segmentos, Jovita Rosa, o eleitorado deve ficar atento, ainda, ao enquadramento das promessas à área de atuação específica do cargo pleiteado. Ela citou o exemplo de candidatos a vereador que prometem construir hospitais, reformar escolas e dar aumento aos professores.
“Não é papel do Legislativo. Ele [vereador] até pode apresentar um projeto de lei que trate da questão, mas não pode prometer fazer coisas que cabem ao prefeito. É importante saber a função de cada cargo. Legislativo é para fazer leis e, principalmente, fiscalizar o Executivo”, alertou. “Às vezes, essas falsas promessas indicam má-fé, mas existem casos de despreparo do candidato, que também desconhece as atribuições do cargo ao qual está concorrendo.”
Jovita Rosa se disse otimista com os resultados da eleição deste ano, primeiro de vigência da Lei da Ficha Limpa, e destacou que o trabalho do eleitor não pode ficar restrito aos períodos de campanha. “O eleitor deve anotar em quem votou para não se esquecer de acompanhar a atuação dele nos anos seguintes. O resultado da falta des acompanhamento e da cobrança popular é a corrupção”, afirmou.
WASHINGTON, 28 Set (Reuters) - O presidente dos EUA, Barack Obama, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, expressaram nesta sexta-feira, 28, solidariedade a respeito do objetivo de evitar que o Irã adquira uma arma nuclear, informou a Casa Branca, em meio a sinais da diminuição das tensões sobre as diferenças de como enfrentar Teerã.
Obama, que optou por não se reunir com Netanyahu durante a viagem dele aos Estados Unidos, falou por telefone com o líder israelense, que usou seu discurso de quinta-feira na Organização das Nações Unidas (ONU) para pressionar que os EUA estabeleçam uma "linha vermelha" para o Irã.
Mas Netanyahu também sinalizou que um ataque às instalações nucleares do Irã não era iminente antes das eleições presidenciais dos EUA, em 6 de novembro.
"Os dois líderes destacaram que estão em completo acordo sobre o objetivo compartilhado de evitar que o Irã obtenha uma arma nuclear", disse a Casa Branca em comunicado.
Mitt Romney, rival republicano de Obama nas eleições, deve conversar por telefone com Netanyahu ainda nesta sexta enquanto o líder israelense permanece em Nova York.
(Reportagem de Matt Spetalnick)