Agência Brasil
Brasília - O Ministério da Saúde lançou hoje (1º) campanha que tem por objetivo alertar as mulheres para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. A atriz Zezé Motta aparecerá na TV falando sobre a necessidade do exame de mamografia. Também serão publicados cartazes e veiculadosjingles.
Durante o evento, no Ministério da Saúde, o ministro Alexandre Padilha agradeceu à atriz pelo seu engajamento à campanha que tem como tema Cuidar da Sua Saúde é um Gesto de Amor à Vida. Olhe e Sinta o que é Normal e o que Não É em Suas Mamas. “Quem agradece sou eu por participar de um ato de amor à vida”, disse Zezé Motta.
O ministério apresentou um balanço das mamografias feitas no país. Entre 2011 e 2012 houve um aumento de 16% na quantidade de exames feitos, passando de 1.839.411 para 2.139.238. Na faixa prioritária, que vai dos 50 aos 69 anos, o aumento foi 21%.
A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) lançou no mesmo evento o movimento nacional Outubro Rosa 2012 com o tema Todo Dia uma Vitória contra o Câncer de Mama. “O cuidado, acolhimento e engajamento das pacientes e de seus parentes na causa cor-de-rosa é o foco da campanha deste ano que ressalta o papel destas batalhadoras”, disse a presidente da Femama, a médica Maira Caleffi.
Por causa do Outubro Rosa, vários prédios públicos da capital federal, entre eles o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, estão, a partir de hoje, iluminados de rosa. A medida é para chamar a atenção das pessoas para o diagnóstico precoce do câncer de mama. A Catedral de Brasília também recebeu a mesma iluminação.
CARACAS, 1 Out (Reuters) - O candidato oposicionista à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, disse nesta segunda-feira que, se for eleito no domingo, vai estreitar os laços do país com o resto da América Latina, distanciando-se dos governos de Irã e Belarus, aliados do presidente Hugo Chávez, candidato à reeleição.
O político, de 40 anos, disse também que revisará todos os convênios bilaterais firmados por Chávez em seus quase 14 anos de poder, pelos quais a Venezuela fornece petróleo sob condições favoráveis, em troca de médicos, treinadores esportivos e alimentos.
"Queremos fortalecer nossas relações com a América Latina. Queremos relações com respeito, e vamos fortalecer as relações com países democráticos, com os quais temos afinidade", disse Capriles a meios de comunicação estrangeiros em Caracas.
"Que afinidade a Venezuela tem com o Irã ou com Belarus? Por acaso o presidente de Belarus não é um ditador? Não demos a espada de Bolívar ao (falecido ditador líbio Muammar) Gaddafi, duas vezes? São essas as relações que nós, venezuelanos, queremos? Não", disse.
Chávez, que se diz líder de uma "revolução socialista", costuma selar alianças com governos que partilham da sua posição antiamericana, como Irã, Belarus, Rússia e China.
A maioria das pesquisas aponta favoritismo de Chávez para conquistar um novo mandato de seis anos, mas elas também indicam um crescimento constante da candidatura de Capriles, um governador estadual que diz se inspirar no esquerdismo moderado do atual governo brasileiro.
O carismático Chávez tem a seu favor a popularidade motivada por programas sociais governamentais financiados pelo petróleo. Já Capriles espera aproveitar eleitoralmente a insatisfação popular com a criminalidade, a inflação e a precariedade dos serviços públicos.
Ainda sobre a política externa, Capriles disse que estimularia a negociação de paz do governo da vizinha Colômbia com a guerrilha Farc, um processo que será retomado neste mês em Oslo, após mais de dez anos de hiato.
Segundo ele, a Venezuela deve deixar de ser "um albergue para guerrilheiros, para grupos armados, para grupos que estão à margem da lei".
No mês passado, Capriles se reuniu reservadamente com o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e lhe pediu que a negociação com as Farc inclua também a libertação de cerca de 30 venezuelanos sequestrados na Colômbia.
Capriles disse também que deseja conversar com o presidente de Cuba, Raúl Castro, para rever a presença de mais de 40 mil cubanos que trabalham na Venezuela em troca do envio de petróleo do país para a ilha.
"Tenho certeza de que com o presidente Raúl Castro, uma vez passado o processo eleitoral, vamos nos sentar para conversar sobre esses temas, e dizer ao presidente Castro que vamos mandar a conta", disse Capriles, calculando que os cubanos prestam serviços avaliados em 800 milhões de dólares por ano, enquanto a Venezuela remete 4 bilhões de dólares em petróleo para Cuba.
(Reportagem adicional de Eyanir Chinea e Andrew Cawthorne)
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) inaugurou, no dia 28 de setembro, em Resplendor - no leste de Minas, uma nova Unidade Básica de Saúde (UBS) Indígena. Localizada dentro da Aldeia Krenak, a 30 km do município, a nova UBS beneficiará uma população de, aproximadamente, 270 índios, com uma equipe multidisciplinar da Estratégia Saúde da Família (ESF), que oferecerá serviços essenciais como clínica geral, ginecologia, cardiologia, pediatria, assistência odontológica, exames preventivos e procedimentos de imunização.
O Governo de Minas investiu R$ 180 mil na construção da UBS, por meio do Programa Saúde, e o município, em contrapartida, aplicou R$ 188 mil. Durante a inauguração, o Estado também fez a entrega simbólica de um automóvelpick-up e de uma moto, que serão utilizadas no transporte da equipe de saúde entre a cidade sede e a aldeia.
A coordenadora Estadual do Programa de Saúde Indígena da SES-MG, Simone Faria de Abreu, destacou, na solenidade, a missão do Estado junto à comunidade indígena. “Estamos orgulhosos com mais esta etapa cumprida e também com a grande parceria firmada com o município de Resplendor. O Governo de Minas sempre trabalhou com a gestão compartilhada com os municípios, procurando oferecer uma estrutura adequada para que as equipes de saúde possam desenvolver um trabalho eficiente e um melhor acolhimento da população indígena”, enfatizou.
O prefeito de Resplendor, Fernando Viceconte Duarte, agradeceu o apoio do governador Antônio Anastasia e salientou a importância da UBS: “Divido com todos, inclusive a equipe de saúde e o povo Krenak, esta conquista que ficará marcada na história de Resplendor. Estamos fazendo nada mais que a nossa obrigação constitucional com essa população, que será bem atendida com toda a infraestrutura necessária”, disse.
Já a superintendente Regional de Saúde de Governador Valadares, Sheila Furbino, comentou os benefícios que a UBS vai trazer para a comunidade indígena. “O Governo de Minas está presente nesta obra por meio de investimentos financeiros na construção, mas, também, entrega para esta comunidade a integralidade dos serviços, através da promoção da saúde, prevenção de doenças e, certamente, na reabilitação desses usuários que aqui serão atendidos”.
Para o secretário municipal de Saúde de Resplendor, Marcos Tavares Duarte, UBS chega, sobretudo, para desafogar as outras quatro equipes de ESF do município. “Antes, os indígenas tinham que se deslocar para Resplendor para serem atendidos. Agora, na própria aldeia eles serão acolhidos com conforto em um ambiente humanizado”, frisou.
Por sua vez, o chefe do Distrito Sanitário Especial Indígena de Minas Gerais e Espírito Santo (DSEI-MG/ES) do Ministério da Saúde, com sede em Governador Valadares, Altino Barbosa Neto, colocou a instituição à disposição dos krenaks. “O DSEI desenvolverá todos os esforços para, junto ao Governo Federal, Estado e município, dar vida as paredes desta UBS, para que a aldeia Krenak consiga ter a devida melhora na saúde de seu povo”, analisou.
Também participaram da solenidade de inauguração os coordenadores de Gestão e de Redes Assistenciais, Narcélio Alves Costa e Taiz Reliquias, e a referência Técnica de Saúde Indígena, José Dias, da Gerência Regional de Saúde de Governador Valadares (GRS-GV), além de outras autoridades e representantes de instituições municipais e eclesiásticas.
Agradecimento
Um dos cinco líderes da aldeia, cacique Marcos da Silva Pereira, da comunidade Nakrerré, manifestou sua satisfação com o recebimento da nova UBS. ”Hoje é um dia de satisfação e de orgulho para o nosso povo. A unidade dentro da aldeia vem atender uma reivindicação da nossa comunidade. Agradeço ao Governo de Minas, na pessoa da coordenadora Simone Abreu, que sempre esteve ao lado das causas indígenas”, finalizou.
Raio-X indígena
A Aldeia Krenak ocupa, atualmente, uma área próxima de Resplendor de 3.983 hectares, que lhe foi doada em 1920, pelo então governador do Estado de Minas Gerais, Arthur da Silva Bernardes, através da lei nº 788 de 18 de setembro de 1920. As etnias representadas em Minas Gerais podem ser divididas em dois grupos: o primeiro refere-se aos índios oriundos do próprio Estado (Xakriabá, Maxakali, Krenak, Aranã, Aranã Caboclo, Mocuriñ, Kaxixó, Canoeiros Maxakali); e o segundo daqueles grupos que vieram de outros estados e aqui se instalaram (Pataxó, Xukuru-Kariri, Pankararu, Tuxá, Guarani, Terena, Tembé e Pataxó Hã hã hãe). Atualmente, a Coordenadoria Estadual de Saúde Indígena (CESI-MG) trabalha com um universo de 15 municípios que possuem aldeias e/ou reservas sob sua jurisdição.
Amparo aos nativos
A assistência aos povos indígenas em Minas Gerais é conduzida pela SES-MG, por meio CESI-MG. Segundo a coordenadora da CESI-MG, Simone Faria de Abreu, são desenvolvidos projetos que se transformam em programas de ação continuada, com cada um deles visando a uma temática de saúde em que a população indígena se encontra fragilizada.
Entre os programas e ações desenvolvidos está o "Registro e Resgate da Medicina Tradicional Indígena”. Neste programa, são realizadas ações de cultivo de horta com plantas medicinais utilizadas pelos índios, viveiro, minhocário e quarto de secagem, além do registro oficial desse conhecimento, em nome do detentor do saber, classificado por etnia. "O programa busca manter a tradição do uso das plantas medicinais próprias da sua cultura, o que propiciará a redução de gastos em medicamentos alopáticos e a sobreposição de uso com plantas medicinais", observa Simone.
“O programa ainda dispõe de recursos para construção de estrutura física para as atividades psicossociais, religiosas, culturais e recreativas na aldeia e, ainda, para a aquisição de material esportivo e recreativo”, afirma Simone. Além disso, os Agentes Comunitários de Saúde (ACS), denominados Agentes Indígenas de Saúde (AIS), são os próprios indígenas, moradores da aldeia. Isto significa que eles são responsáveis pelas visitas, marcação das consultas e por identificar as demandas de saúde da comunidade.
Saúde integral
Também merece destaque a "Saúde Mental Indígena - Supera", que tem como objetivo monitorar o risco do uso nocivo de álcool e drogas, além de planejar ações de promoção e prevenção de agravo e orientar o planejamento de intervenções nas comunidades. Para tanto, são realizadas oficinas educativas para a comunidade, junto às equipes de saúdein loco. "Outra ação é a capacitação de profissionais de saúde de nível superior e médio, bem como dos AIS, das Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena e de membros técnicos DSEI-MG/ES para o planejamento e organização de serviços nas aldeias”, afirma Simone.
Considerando, também, que muitas dessas etnias possuem hábitos alimentares distintos, a CESI-MG criou "A Vigilância Alimentar Nutricional Indígena", para acompanhar a saúde nutricional das tribos. Dessa forma, observa-se que o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Política Estadual de Saúde Indígena desenvolvida pela CESI-MG, vem inserindo, desde o ano 2000, atividades onde há o controle social indígena amplamente participativo, com atuação das autoridades locais, como caciques e lideranças, e ainda dos demais membros da própria comunidade. Todo esse processo é formalizado por meio de um termo de compromisso, a partir do qual são assumidas as atribuições e responsabilidades do estado e gestão de cada município.
Fonte e foto: Agência Minas
No ano em que se comemoram os 100 anos de publicação do livro EU, do poeta Augusto dos Anjos, a memória deste singular nome da poesia brasileira ganhará um Museu todo ele dedicado à sua produção poética em Leopoldina, onde faleceu em 1914 e encontra-se sepultado.
A casa onde morou o poeta paraibano, enquanto morou na cidade, de maio a novembro, localizada na rua Barão de Cotegipe, na região central, foi, durante muito tempo, alvo da luta de membros do Conselho Municipal de Patrimônio, da OSCIP Felizcidade e de admiradores de sua poesia para que ela fosse mantida como “Espaço dos Anjos”, nome dado por Luiz Raphael, artista plástico que morou por anos na casa e era conhecido como “o mordomo de Augusto” , por manter documentos e inúmeros recortes de jornais acerca do trabalho de Augusto dos Anjos.
Avaliados em cerca de R$300.000,00, o restauro, a ampliação e a compra dos móveis e equipamentos para o Museu foram viabilizados graças aos recursos advindos do ICMS Cultural, que o município passou a receber nos últimos anos, como prova das ações culturais e de incentivo às manifestações culturais feitas na cidade.
Para a Secretária de Cultura de Leopoldina, Rosângela Lima, foi uma vitória coletiva a inauguração deste Museu. “Sou conselheira há 14 anos e sempre tive o sonho de ver essa casa como ela está hoje, pronta para receber visitantes do Brasil inteiro. Tivemos muito cuidado em deixar a casa muito próxima do que era no início do século passado, fazendo alusão ao elemento arquitetural da época, mas foi necessária a inserção de algumas informações nas paredes até para que apresentássemos melhor sua poesia para os visitantes, pois, embora sejam de grande impacto, seus versos, causam, muitas vezes, estranhamento numa primeira leitura.”
No acervo do Museu estão alguns pertences de Augusto, como o convite de casamento com D. Esther, fragmentos de cartas e fotos do poeta. Na verdade, é um acervo que começa pequeno, mas temos, inclusive, a promessa de Alexei Bueno, um dos maiores especialistas em Augusto dos Anjos, em doar fotos e a primeira edição do livro EU para o museu, após sua morte, ressalta Geraldo Filho, Superintendente de Cultura.
Nosso próximo passo será encaminhar junto ao IPHAN, com a ajuda de Alexei Bueno, que se comprometeu em uma de suas palestras em Leopoldina sobre Augusto dos Anjos, a nos ajudar a elaborar o processo de solicitação do tombamento da Casa Augusto dos Anjos a nível federal, permitindo a Leopoldina não só a sua projeção nacional, bem como a atender um dos critérios para participação do próximo edital do PAC – Cidades Históricas, ressalta Rosângela Lima, também presidente do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural.
Fonte e foto: Secretaria Municipal de Cultura de Leopoldina
A Energisa foi uma das vencedoras do 15º Prêmio SESI Qualidade no Trabalho 2012, etapa estadual, agraciada com o segundo lugar na categoria Cultura Organizacional. A empresa concorreu com outras organizações de Minas Gerais que possuem mais de 500 colaboradores.
A vitória é mais um reconhecimento ao sistema de gestão da Energisa, bem como às suas práticas diferenciadas. Ao todo, concorreram cerca de 300 empresas, divididas em categorias como micro/pequena empresa (até 99 colaboradores), média empresa (de 100 a 499 colaboradores) e grande empresa (500 ou mais colaboradores).
A premiação bianual, que além desta etapa Estadual também conta com uma nacional, é dividida em seis temas: cultura organizacional; gestão de pessoas; educação e desenvolvimento; ambiente de trabalho seguro e saudável; inovação; e desenvolvimento socioambiental. Cada organização pode inscrever duas práticas de gestão que se encaixem em um dos temas apresentados.
O Vice-Presidente de Operações do Grupo Energisa, Ricardo Perez Botelho, parabenizou os colaboradores pela importante conquista, principalmente em função da representatividade do mesmo. “Parabéns à EMG, que se reafirma como empresa de destaque em qualidade da gestão em Minas Gerais e no Brasil”.
Criado em 1996, o Prêmio SESI de Qualidade no Trabalho estimula a incorporação da responsabilidade social na gestão dos negócios, por meio do reconhecimento público das melhores práticas empresariais. É uma iniciativa que promove o apoio às empresas industriais na implantação de boas práticas de gestão em responsabilidade social empresarial, identificando e reconhecendo aquelas cujas práticas têm como objetivo contribuir para a construção de uma sociedade econômica, ambiental e socialmente sustentável.
O Prêmio considera para avaliação das práticas empresariais seis categorias de premiação, quais sejam: cultura organizacional, gestão de pessoas, educação e desenvolvimento, ambiente de trabalho seguro e saudável, inovação e desenvolvimento socioambiental.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Energisa e Estação 21.