Agência Brasil
Brasília – O Parlamento de Portugal discute hoje (4) a possibilidade de aprovar duas moções de censura ao governo do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, por divergir das medidas definidas para a contenção dos efeitos da crise econômica internacional e as dificuldades internas em sanar as dívidas. Passos Coelho disse que as medidas têm o objetivo de “salvaguardar” quem ganha menos.
As duas propostas de censura foram apresentadas pelos partidos PCB e BE, que têm poucos parlamentares, mas que discordam das decisões definidas por Passos Coelho. O primeiro-ministro disse que 88% dos aposentados e pensionistas estão salvos de quaisquer medidas de redução de seus benefícios.
Nos últimos meses, o governo português anunciou cortes de alguns benefícios e aumento de impostos e tarifas públicas. Dirigentes sindicais reagiram às medidas convocando paralisações. Nesta manhã, houve registros de dificuldades no transporte ferroviário na região metropolitana de Lisboa, a capital portuguesa, em decorrência de paralisações-relâmpago.
*Com informações da agência pública de notícias de Portugal, Lusa //
Edição: Juliana Andrade
Em reunião extraordinária realizada na tarde desta terça-feira (2/10/12), a Comissão Especial das Enchentes da Assembleia Legislativa de Minas Gerais aprovou requerimento do seu vice-presidente, deputado Gustavo Corrêa (DEM), prorrogando por um mês o prazo para conclusão dos trabalhos.
O objetivo é avançar no conhecimento do problema e na proposição de recomendações para minimizar as inundações no Estado. A Comissão Especial das Enchentes foi criada para acompanhar as obras de reconstrução das áreas afetadas pelas enchentes e apresentar propostas para o enfrentamento dos problemas decorrentes do excesso de chuvas no Estado.
As reuniões da comissão começaram no final de junho, com a finalidade de buscar soluções e visando prevenir ou minimizar o impacto de inundações, para evitar a ocorrência de eventos desastrosos como os ocorridos no último verão. Na ocasião, várias cidades mineiras, entre elas diversos municípios da Região Metropolitana de Belo Horizonte, incluindo a Capital, sofreram graves prejuízos com as cheias.
Também é objetivo da comissão apurar o que foi feito pelas autoridades para enfrentar o problema nos últimos cinco anos, subsidiando assim um diagnóstico destinado a orientar ações mais efetivas por parte da União e do Governo do Estado pelos próximos dez anos.
Além do vice-presidente, compareceram à reunião desta terça-feira (2) o deputado João Leite (PSDB) e as deputadas Liza Prado (PSB) e Luzia Ferreira (PPS).
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação da ALMG.
Homens e mulheres que cumprem pena em 12 unidades prisionais do Estado de Minas Gerais cantaram, tocaram e mostraram peças artesanais produzidas por eles na 5ª edição do BH na Paz, realizado no último sábado (29) na Praça da Estação, Região Central de Belo Horizonte. Catorze custodiados da Unidade Prisional de Cataguases participaram pela primeira vez do evento, conforme informou o diretor geral do presídio na cidade, Giuliano de Paula.
O objetivo do projeto, idealizado pela Associação Arte pela Paz, é promover um senso de responsabilidade social incentivando a população a participar de iniciativas que promovam a solidariedade, preservação do planeta, rejeição a violência, fraternidade e respeito ao próximo.
De acordo com Giuliano de Paula, "a participação dos 14 custodiados de nossa cidade, foi um marco histórico e demonstra a credibilidade e confiança no trabalho assistencial e nos projetos desenvolvidos pela Gestão sob administração da SUAPI, com visibilidade e reconhecimento, objetivando a reintegração do cidadão produtivo junto à sociedade cataguasense”, destacou.
Neste ano a Subsecretaria de Administração Prisional (Suapi), por meio da Diretoria de Ensino e Profissionalização (DEP), consolidou sua participação no evento com um grande espaço na programação que teve início às 14 horas e seguiu com mais de oito horas de duração.
Os detentos que subiram ao palco montado na Praça da Estação fazem parte de corais, teatros e bandas das seguintes unidades prisionais: Penitenciárias Nelson Hungria, em Contagem, e José Maria Alkmin, em Ribeirão das Neves e dos Presídios de Cataguases, Alfenas e São Lourenço. Nos stands foram expostos trabalhos artesanais e outros produtos feitos com mão de obra dos detentos das Penitenciárias Ariosvaldo Campos Pires, José Edson Cavalieri e Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora, além da Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, de Ipaba, no Vale do Rio do Rio Doce, do Presídio de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha e do Presídio de Vespasiano e da Penitenciária José Abranches, em Ribeirão das Neves, ambos na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
“É muito significativa a presença dos detentos neste evento, pois mostramos as possibilidades de ressocialização e uma parcela do que realizamos no sentido de promover atividades de arte e cultura, educação e profissionalização”, explica o Superintendente de Atendimento ao Preso, Helil Bruzadelli, da SAPE/SUAPI/SEDS.
Está em andamento a primeira etapa do 9º Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais. Nesta fase, as amostras inscritas passarão por análises física e sensorial. Durante a análise física são observados o tipo dos grãos, a umidade e a coloração. Na avaliação sensorial, é feita a classificação das amostras de acordo com as qualidades da bebida pronta.
Até novembro, quando será divulgado o resultado do concurso, serão realizadas três etapas. Na edição deste ano, foram inscritas 1.428 amostras, sendo 1.108 na categoria café natural e 320 na café cereja descascado. Foram aceitos, exclusivamente, cafés da espécie arábica da safra 2012.
A competição é aberta aos produtores das quatro regiões cafeeiras do Estado: Cerrado, Chapadas de Minas, Matas de Minas e Sul de Minas. O objetivo é estimular os cafeicultores a buscarem a melhoria da qualidade, que possibilita o aumento da competitividade do produto nos mercados interno e externo e a geração de renda.
De acordo com o coordenador técnico regional da Emater-MG, Marcos Fabri Junior, o concurso, realizado desde 2004, tem também um caráter educativo. Segundo Marcos, os resultados das análises serão detalhados em laudos e entregues para os extensionistas da Emater-MG responsáveis pelas inscrições. “Produtor e técnico terão condições de discutir quais as possibilidades existentes, dentro das tecnologias preconizadas, para a produção de cafés de qualidade. O concurso é um trabalho de melhoria contínua dos cafés de Minas Gerais”, ressalta.
Parceiros
O 9º Concurso Estadual de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais é realizado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – por meio da Emater-MG – em conjunto com a Universidade Federal de Lavras (Ufla). A iniciativa conta com a parceria de diversas instituições, como o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Organização das Cooperativas de Minas Gerais (Ocemg), Federação de Agricultura (Faemg), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaemg), Centro de Excelência do Café, Polo de Excelência do Café, e Instituto Federal de Ensino e Tecnologia de Machado.
Fonte e foto: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - Empresas do Sul e Sudeste já contrataram boa parte dos 215 haitianos legalizados pela Polícia Federal em setembro. Eles entraram ilegalmente pela fronteira do país com a Bolívia e se abrigaram em Brasileia, no Acre.
Desse total, 89 já foram contratados por empresas de construção civil e indústrias do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, Minas Gerais e São Paulo. O representante do governo do Acre em Brasileia, Damião Borges, disse à Agência Brasil que, dos haitianos já contratados para trabalhar no país, 67 vão atuar em Santa Catarina.
Ontem (3), seguiram para o Rio Grande do Sul pelo menos dez haitianos e hoje (4) viajarão mais 12 para trabalhar em empresas de Minas Gerais. Empresários paulistas contrataram oito imigrantes legalizados pela PF.
Damião Borges informou que Rondônia tem sido outra opção para grande parte desse grupo que está com a documentação apta para o trabalho no Brasil. Além de empresas, os haitianos buscam emprego nos consórcios responsáveis pela construção das hidrelétricas Jirau e Santo Antônio. No estado, algumas dessas pessoas têm parentes que migraram no primeiro semestre para o Brasil e já estão trabalhando.
“Grande parte deles [215 haitianos] vai para Porto Velho [RO]. Pelo menos 80 já vai seguir por conta própria”, explicou o representante do governo do Acre.
Mesmo com essas contratações, o problema da imigração ilegal para o Brasil e a entrada pela fronteira boliviana estão longe de acabar. Segundo Damião, no fim de setembro, quando os 215 haitianos começaram a ser legalizados pela Polícia Federal, outros entraram por Cobija, cidade que faz fronteira com Brasileia.
Hoje, Damião Borges já contabiliza 20 haitianos ilegais no país. “Por falta de dinheiro, eles chegam em pequenos grupos ou mesmo sozinhos”, contou o funcionário do governo do estado.