Está aberto à visitação até às 17 horas desta sexta-feira, 5 de outubro, o pátio do Auto Socorro Dois Irmãos, onde estão expostos os veículos – carros e motocicletas – que serão leiloados no próximo dia 9, a partir das 10 horas, no Clube do Remo. Por determinação do Detran-MG, serão levados à leilão cerca de 500 veículos. O Auto Socorro Dois Irmãos é credenciado junto àquele órgão para recolher e guardar os veículos apreendidos em blitze com alguma irregularidade.
Há preços e veículos de todo tipo a serem leiloados. A maioria são motocicletas e que serão vendidas como sucata, bem como os carros, mas há preciosidades como um Vectra Expression, preto, ano 2007, completo, que terá lance inicial de R$10 mil e é a maior estrela deste leilão. A expectativa entre os organizadores é que este veículo será bastante disputado e o seu novo proprietário o arremate pelo dobro do preço. “Não há como prever um preço final até porque se a pessoa quiser adquirir o carro para negócio, terá que pensar no gasto que terá com oficina”, disse Fabrício Fernandes Leite, sócio do Auto Socorro Dois Irmãos.
Primeiro leilão de veículos a ser realizado em Cataguases, a grande quantidade de sucata a ser vendida não surpreende os irmãos Rafael e Fabrício. “Muitos veículos chegam aqui já em estado precário, mas há uma enorme procura por ele, principalmente por profissionais que trabalham no comércio de sucata”, revelaram. Um exemplo é uma Motovi 125, vermelha, ano 1978, que terá lance mínimo de R$30. Ainda entre as motos, a menina dos olhos é uma Honda Tornado 250, cinza, ano 2003, que terá lance inicial de R$700.
“Dá pra fazer bons negócios no leilão, mas isso depende do que o arrematante vai querer fazer com o veículo”, revela Rafael. A expectativa dos irmãos é a presença de muitos interessados e vendas com ágio significativos. Fabrício lembra que o arrematante precisa pagar o veículo à vista através de DAE (Documento de Arrecadação Estadual) e ainda quitar o IPVA proporcional a 2012, o DPVAT 2011 e 2012 e a transferência do veículo. O Auto Socorro Dois Irmãos fica na avenida Antônio Justino, 501-A, na Vila Reis.
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Criado em 2009, o programa Bolsa Verde apoia a conservação da cobertura vegetal nativa do Estado em terras particulares. O proprietário e posseiro que proteger e recuperar a vegetação nativa dentro de sua propriedade ou sua posse recebe uma compensação financeira como incentivo à prestação de serviço de proteção ambiental. O pagamento é feito por hectare preservado, ou seja, quanto maior o espaço preservado, maior o valor recebido.
No primeiro edital do programa, o Governo de Minas pagou aproximadamente R$ 7 milhões para 928 proprietários e posseiros rurais pela proteção de mais de 33 mil hectares de área com cobertura vegetal nativa em todo Estado. Desse montante, quase R$ 2 milhões foram repassados a 139 solicitantes pela conservação de 9.459,6565 hectares em 164 propriedades e posses do Alto Médio São Francisco, no Norte do Estado.
O incentivo pago à área de abrangência dessa regional, uma das treze de Minas Gerais de acordo com a delimitação estabelecida pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), representa quase 29% do total pago. “A predominância de beneficiários nos municípios dessa porção do Estado é resultado das ações de capacitação promovidas nos municípios Verdelândia, Bonito de Minas, São Francisco, Januária e Jaíba em 2010; ao interesse demonstrado por seus habitantes; à mobilização realizada pelo escritório regional da instituição; ao trabalho de entidades parceiras e, claro, à presença de extensas áreas conservadas”, analisa o especialista em políticas públicas e gestão governamental do IEF, Leonardo Diniz.
O fazendeiro Samuel Garcia, um dos beneficiados pelo Bolsa Verde, é um bom exemplo da eficácia do programa. Ele é proprietário de quatro fazendas em Bonito de Minas, um dos municípios do Alto Médio São Francisco, que no total possuem 1000 hectares. Quando comprou as fazendas tinha o objetivo de desmatar 600 hectares para plantar eucalipto, para isso é necessária autorização do IEF para desmatar a área.
Foi durante o processo de obtenção de autorização de desmate que o fazendeiro conheceu o programa Bolsa Verde. Ao analisar os benefícios que o programa proporciona aos proprietários e posseiros, Samuel não teve dúvidas em optar pela preservação. “O agricultor só desmata por necessidade, pois se não desmata, não produz e se não produzir não tem como sobreviver, como o Bolsa Verde garante pagamento por área preservada, é possível conservar a vegetação natural e não ter prejuízos”, explica o fazendeiro.
Atualmente, Samuel mantém 100% de suas fazendas preservadas e garante que “preservar faz bem para nós mesmo, quando começamos a cuidar do meio ambiente não conseguimos mais parar. É um trabalho envolvente”, conclui.
Como participar do Bolsa Verde
Para o segundo edital do programa, o IEF recebeu 854 propostas de produtores rurais de todo o Estado. O orçamento para essa fase é de R$ 8,5 milhões. Os recursos são do Projeto Estruturador Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica e do Fundo de Recuperação, Proteção e Desenvolvimento Sustentável das Bacias Hidrográficas (Fhidro).
O primeiro passo para os produtores rurais interessados em participar do Bolsa Verde é procurar o IEF ou o escritório regional com cópia dos documentos pessoais e da propriedade e apresentar uma proposta com os dados do local que será preservado. Depois disso, um técnico da instituição irá fazer uma vista técnica na propriedade para avaliar a vegetação.
A validação da propriedade será dada pelos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), nos municípios em que estes conselhos estiverem já instituídos. Nos municípios em que não houver Conselho criado e em funcionamento, a validação caberá ao IEF ou entidade com Termo de Cooperação Técnica para a implementação do programa.
Alto Médio São Francisco
O Alto Médio São Francisco possui 29 municípios da região Norte de Minas e está na área de ocorrência de Cerrado. Municípios que integram a região: Santa Fé de Minas, São Romão, Ponto Chique, Campo Azul, Ubaí, Icaraí de Minas, Pintópolis, Luislândia, São Francisco, Brasília de Minas, Mirabela, Patis, Lontra, Japonvar, Ibiracutu, São João da Ponte, Pedra de Maria da Cruz, Varzelândia, Verdelândia, Chapada Gaúcha, Januária, Jaíba, Bonito de Minas, Cônego Marinho, Miravânia, São João das Missões, Manga, Itacarambi e Matias Cardoso.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - Os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e do Uruguai, Luis Almagro, reúnem-se amanhã (5), no Rio de Janeiro, para detalhar a iniciativa dos dois governos de criar o mecanismo denominado Novo Paradigma para a Relação Brasil-Uruguai. O mecanismo ratifica a iniciativa mútua de um tratamento diferenciado entre os dois países. A ideia é ampliar as parcerias em várias áreas desde a econômica até a de ciência e tecnologia.
Há pouco mais de dois meses, o presidente uruguaio José Pepe Mujica e a presidenta Dilma Rousseff assinaram um documento que formaliza a instauração do mecanismo. O acordo se concentra nos esforços para incrementar propostas nas áreas de energia, integração produtiva, ciência, tecnologia e inovação, comunicação e informação, infraestrutura de transportes, livre circulação de bens e serviços e livre circulação de pessoas.
Também está definido no acordo que serão feitos esforços para a integração produtiva nas áreas de petróleo e gás, na construção naval, em energia eólica e em biotecnologia; cooperação entre órgãos responsáveis pelos padrões de qualidade e certificação de conformidade com vistas a harmonizar regras e procedimentos, facilitando a integração produtiva e as trocas comerciais.
Há ainda a disposição de pôr em prática uma plataforma digital para formação de recursos humanos em tecnologias de informação e da comunicação, além do Centro Binacional de Tecnologias da Informação e da Comunicação no Uruguai, entre outros.
No documento, os dois presidentes indicaram que pretendem aprofundar a cooperação nos aspectos relacionados à implementação da TV digital, estabelecendo mecanismos para o desenvolvimento da radiodifusão pública na região e arranjos produtivos locais visando à produção de conteúdos digitais criativos.
Os presidentes decidiram também intensificar os esforços para a concretização de projetos de transportes, como a nova ponte sobre o Rio Jaguarão (Rio Grande do Sul), a reforma da Ponte Internacional Barão de Mauá, a retomada da interconexão ferroviária do Uruguai ao Rio Grande do Sul e a implantação da Hidrovia Uruguai-Brasil.
No dia 31 de março, foi estabelecida a criação de um grupo formado por técnicos dos dois países que vai fortalecer os mecanismos de consulta e facilitação do comércio bilateral, além de pôr em prática medidas referentes aos sistemas nacionais de controle, inspeção e certificação, assim como a equivalência de medidas sanitárias e fitossanitárias.
No final de março, Dilma e Mujica disseram reconhecer a importância da construção da linha de transmissão de 500 quilovolts (kV) entre San Carlos (Uruguai) e Candiota (Brasil), a ser concluída em 2013. A partir dessas obras, segundo as autoridades dos dois países, serão abertas possibilidades para o intercâmbio em benefício da segurança energética.
Pelo texto, o grupo de trabalho Brasil-Uruguai poderá criar subgrupos para a consolidação do plano de ação em sua respectiva área de atuação. Os subgrupos serão copresididos por um funcionário brasileiro e um uruguaio. Cada subgrupo deverá adotar calendário de reuniões de acordo com as necessidades observadas pelo grupo de alto nível.
Agência Brasil
Brasília – O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu está sendo inocentado da acusação de corrupção ativa pelo revisor da Ação Penal 470, ministro Ricardo Lewandowski. Apesar de ainda não ter proclamado oficialmente seu voto, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) já disse que não há provas da participação de Dirceu na distribuição de dinheiro a políticos da base aliada ao governo entre 2003 e 2004, esquema conhecido como mensalão.
“Não afasto a possibilidade que José Dirceu tenha, de fato, participado desses eventos, não descarto que foi até mentor da trama criminosa, mas o fato é que isso não encontra ressonância na prova dos autos”, disse Lewandowski. O ministro abriu a trigésima segunda sessão de julgamento da ação penal nesta quinta-feira (4) com o voto sobre Dirceu. Ontem (3), ele votou sobre os outros nove réus dessa etapa, condenando cinco e absolvendo quatro do crime de corrupção ativa.
Lewandowski criticou o trabalho do Ministério Público Federal (MPF), dizendo que a acusação partiu de “ilações e conjecturas” e não individualizou os crimes imputados a Dirceu. “O que tem são testemunhos, muito colhidos em CPI [comissão parlamentar de inquérito], alguns na Polícia Federal, muitos deles, senão a maioria, desmentidos cabalmente diante de um magistrado togado”.
Agência Brasil
Brasília - O novo regime automotivo, cuja regulamentação foi publicada hoje (4) no Diário Oficial da União, criará empregos na indústria brasileira e contribuirá para que a população tenha acesso a veículos mais baratos e com maior eficiência energética, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ao comentar o decreto, Mantega destacou que o Brasil possui o quarto maior mercado automobilístico do mundo, ficando atrás apenas da China, dos Estados Unidos e do Japão.
"Queremos [nos] manter desta maneira [como quarto maior mercado]. Temos que aumentar a produção. A indústria automobilística representa uma fatia importante do PIB industrial, mais de 20%. Os investimentos previstos por essa indústria nos próximos três anos são de US$ 22 bilhões", afirmou o ministro.
Para Mantega, o novo regime automotivo "será decisivo para dar impulso à indústria automobilística". Entre outras medidas, o Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar Auto) concede crédito sobre o recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para quem investir em pesquisa e inovação. O programa ficará em vigor até 31 de dezembro de 2017.
A regulamentação do Inovar Auto foi feita por meio do Decreto n° 7.819. O programa faz parte do Plano Brasil Maior, estratégia do governo federal para desenvolvimento da indústria brasileira.