Abriu as portas oficialmente, às 9 horas desta sexta-feira, 5, a filial Cataguases das Lojas Americanas. Localizada no centro da cidade, na Praça Governador Valadares, a inauguração foi simples, sem solenidade oficial, e apenas com a presença dos funcionários, equipe de engenheiros e técnicos que fizeram a montagem da unidade. Também foi distribuida pipoca aos presentes e a atriz cataguasense Fernanda Godinho, da Toca - Teatro & Outras Coisas Artísticas -, passou a manhã fazendo encenações ao público.
A nova loja conta com 13 funcionários, todos de Cataguases, e o gerente da unidade será definido posteriormente entre os três supervisores que lá trabalham. Enquanto isso, o gerente responsável por Muriaé também responde por Cataguases, segundo apurou o Site do Marcelo Lopes. Os funcionários da empresa são proibidos de falar com a imprensa, que é orientada por eles a entrar em contato diretamente com o setor de Comunicação das Lojas Americanas.
A unidade em Cataguases oferece ao público cerca de cinco mil itens distribuídos em uma espaço de 500 metros quadrados. O nome "express" que foi acrescido ao tradicional "Lojas Americanas", está ligado ao tamanho da loja, segundo apurou o Site, "menor do que as lojas tradicionais". Esta teria sido uma solução encontrada pela empresa para atuar em mais municípios. O produto que o consumidor quiser e não encontrar na unidade física, pode fazê-lo pela internet na própria loja, onde há um quiosque e funcionário disponível para esta finalidade. A nova loja vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas e aos sábados até às 13 horas.
Ao decidir se instalar na cidade as Lojas Americanas privilegiaram a mão de obra cataguasense. Todos os profissionais que trabalharam na construção do prédio como pedreiros, serventes, auxiliares, eletricistas, bombeiros hidráulicos e pintores são locais, inclusive a empresa que fez a instalação do sistema de ar condicionado interna da loja. A Júlio César Refrigeração e Climatização Ltda, manteve durante toda a manhã seus profissionais de prontidão na loja para acompanhar o funcionamento dos equipamentos e fazer eventuais ajustes.
Agência Brasil
Rio de Janeiro – Em um ano de vigência, cerca de 1,2 milhão de clientes de planos de saúde aderiram a ações de incentivo a adoção de hábitos saudáveis e de envelhecimento com qualidade desenvolvidos pelas próprias operadoras, chamado Programa para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças. Em alguns casos, o usuário recebe um bônus, como desconto na mensalidade.
O balanço foi divulgado ontem (4) pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS). Os clientes que aderiram à iniciativa correspondem, no entanto, a aproximadamente 2,5% dos usuários de planos no país.
Das 760 ações ofertadas pelas operadoras, 157 incluem bonificação ou premiação aos clientes, como, por exemplo, descontos na mensalidade. “A ideia era mudarmos a visão do que pode ser ofertado pelos planos de saúde a seus usuários. É importante ofertar cuidado, tratamento, terapia, mas também é fundamental aplicar resoluções que aumentem os cuidados e práticas saudáveis”, ressaltou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
“Se criarmos mais oportunidades para as pessoas terem mais qualidade de vida, elas aderem. Esta é uma resolução da ANS que busca mudar a visão sobre a atenção à saúde”, disse Padilha, ao citar alguns dos programas oferecidos pelas operadoras – como contra o tabagismo, de estímulo à atividade física, de incentivo ao parto natural e ao aleitamento materno.
Sobre a suspensão da venda de 301 planos de saúde por descumprirem prazos de atendimento, Padilha disse que a medida visa a proteger o usuário e demonstra uma política permanente, que será aprimorada com os dados colhidos este ano. A suspensão pode ser revista - 45 planos suspensos em julho voltaram a ser vendidos pelas operadoras.
Após a divulgação da suspensão, a ANS recebeu uma avalanche de reclamações. Segundo o diretor-presidente da agência, Mauricio Ceschin, foi registrado pico de 100 mil acessos à pagina do órgão na internet, volume bem acima do usual e que acabou por congestionar o atendimento. “Mesmo com planos de contingência, a divulgação e repercussão destas medidas estão tomando uma dimensão que nós vamos ter de nos reestruturar para estes pontos de pico.”
Agência Brasil
Rio de Janeiro – A ausência de negros nos cargos mais altos da administração pública e de empresas brasileiras chamou a atenção de diplomatas africanos francófonos que, desde a semana passada, fazem um curso no Brasil. A observação foi feita nesta quinta-feira, 4, pela diplomata do Senegal, Fatou Gaye Diagne, que participa do evento, do Ministério das Relações Exteriores.
Após apresentação das políticas do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), durante o curso, no Rio, a diplomata senegalesa, que está pela primeira vez no Brasil, externou sua percepção ao órgão. “Não entendo que há anos da escravidão, tanto em instituições públicas quanto em privadas, não há sequer um brasileiro com origens africanas em altos cargos”, disse Fatou Gaye.
Desde a segunda-feira (24), Fatou está no Brasil. Ao lado de diplomatas de mais 12 países africanos falantes do francês, ela se encontrou com diretores e secretários de órgãos do governo federal como Ministério do Planejamento e das Relações Exteriores, esteve na Vale e na Petrobras, além de conhecer a sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
“O Brasil e a África têm muitas conexões. Posso entender as origens do problema [da falta de afrodescendentes], mas isso significa que, por décadas, o Brasil não tratou da questão”, disse a diplomata. Segundo ela, no Senegal, apesar da influência europeia no país, cuja maioria da população é negra, o quadro é o oposto ao brasileiro.
Ao responder às observações da diplomata africana, a secretária nacional de Assistência Social do MDS, Denise Colin, reconheceu o problema, que atribuiu à escravidão e falou sobre as políticas de ações afirmativa nos últimos dez anos, inclusive para ingresso na carreira de diplomata e nas universidades, cujas diretrizes passam pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
“Eles perceberam a ausência de afrodescendentes na administração pública e nos espaços que visitaram”, disse Colin. “Na verdade, eles viram os resultados de nossa histórica sociedade escravocrata e que ainda repercutem sobre o nosso sistema econômico e social”.
Para Fatou, “as medidas de igualdade racial chegaram aqui muito tarde ”.
O curso oferecido aos diplomatas africanos termina amanhã (5). Na agenda, além de compromissos oficiais, consta uma programação turística, incluindo visita ao Maracanã. A expectativa dos organizadores é que a partir da troca de experiências, sejam construídas parcerias e acordos para promoção da justiça social e ambiental, conforme afirmou o embaixador brasileiro Maurício Cortes Costa.
As ouvidorias públicas federais, estaduais e municipais já podem utilizar um número único para atendimento à população. O código de acesso 162 foi designado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e vai valer em todo o país.
A sugestão partiu da Ouvidoria Geral do Estado de Minas Gerais (OGE) e foi feita pela ouvidora-geral, Célia Barroso, com o objetivo de facilitar o contato da população com as ouvidorias públicas em todo o Brasil, uma vez que a memorização torna-se mais simples.
A adesão ao número único não será obrigatória. Além de Minas Gerais, os estados da Bahia e o Distrito Federal serão os primeiros a adotar o código. O ato que autoriza o uso da sequência 162 para atendimento aos serviços prestados pelas ouvidorias foi publicado nesta quarta-feira (3) no Diário Oficial da União e anunciado pelos ministros Paulo Bernardo, das Comunicações, e Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União.
A informação sobre a decisão da Anatel já havia sido antecipada pelo o ouvidor-geral da União, José Eduardo Romão, durante a 1ª Conferência da Rede de Parceiros da Ouvidoria de Fazenda, Patrimônio e Licitações Públicas, realizada no dia 25 de setembro deste ano, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Segundo José Eduardo Romão, desde 2003, o número de ouvidorias públicas aumentou de 40 para 175 em todo o país.
A ouvidora-geral do Estado, Célia Barroso, comemorou a iniciativa que partiu de Minas Gerais. Célia Barroso explica que o novo número de acesso facilita a memorização para o cidadão, ampliando a possibilidade de comunicação com a administração pública, seja em nível federal, estadual e municipal.
Fonte: Agência Minas