Atletas de todo o Brasil, dvididos em 33 duplas, disputam a 3ª etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia (CEBBV) neste final semana - de 5 a 7 de outubro, na Cidade Administrativa de Minas Gerais.
Jogadores como os mineiros Thales e Athos, que competem há um ano, acreditam que torneios promovidos no Estado fortalecem o esporte e contribuem para a motivação dos mineiros adeptos à modalidade. “Jogar em casa é muito bom, sentimos confiança”, revela Thales. Para ele, a meta nesta e em outras competições futuras é a de adquirir experiência.
Já para os parceiros Vinicius Santana e Thiago Trajano, ambos de Sergipe, a ideia é vencer o campeonato e poder participar da próxima fase, quando poderão competir com atletas medalhistas olímpicos, como a dupla Emanuel e Alison. “Acabei de vencer o Campeonato Brasileiro Universitário, em agosto, e estamos confiantes para este torneio”, afirma Vinicius.
As melhores duplas nas categorias feminino e masculino garantem vaga para o Circuito Open – considerado o maior do país, que será realizado no final de semana seguinte, de 12 a 14 de outubro, também na Cidade Administrativa.
Os eventos são organizados pela Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (SEEJ), em parceria com o Banco do Brasil (BB), Federação Mineira de Voleibol (FMV) e a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Os jogos são abertos ao público.
“Minas se sente honrada em sediar estas competições e reafirma, com tal realização, seu compromisso com o fomento às políticas públicas voltadas ao esporte e à promoção de grandes eventos”, declara o secretário de Estado de Esportes e da Juventude, Braulio Braz.
Para o gerente de Competições de Praia da CBV, Oscar Charbel, Minas Gerais é referência quando o assunto é vôlei de quadra e, por isso, promover a modalidade de areia é importante para o surgimento de novos talentos. “Minas já tem esse potencial, agora basta explorá-los”, destaca o gerente.
“Temos material humano e o Brasil possui o melhor voleibol do mundo. Interiorizar o vôlei de praia é fazer com que mais crianças e adolescentes tenham contato com o esporte, despertem interesse por ele, e se tornem futuros medalhistas”, completa o presidente da FMV e diretor de desenvolvimento da CBV, Carlos Rios.
Estrutura montada
Para o CEBBV foram armadas três quadras com capacidade para 300 pessoas cada. Uma arena exclusiva para o Circuito Open, com capacidade para 1.200 espectadores, ainda será erguida no local. A construção de todas as quadras, inclusive às destinadas ao aquecimento de atletas, demandou mais de 100 caminhões de areia. A emissora SportTV fará a cobertura do Circuito Open para todo o Brasil.
No embalo dos ídolos
Os servidores atletas do Governo de Minas também têm um encontro com o esporte tipicamente praiano que ganhou adeptos entre os mineiros. De 8 a 11 de outubro – no intervalo das competições profissionais, será realizado o Torneio de Vôlei de Praia dos Servidores do Estado. Ao todo, são 22 equipes formadas por quatro a seis servidores estaduais, sendo obrigatória a presença de, pelo menos, um representante de cada sexo. Como manda o figurino, a competição será disputada conforme as regras do vôlei de praia 4x4 da CBV. A quadra de jogo, condições e equipamentos também são os mesmos.
Fonte e foto: Agência Minas
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) divulga edital do Concurso Vestibular para Cursos de Graduação a Distância 2012. No total, são 1610 vagas distribuídas em dezoito cidades de Minas Gerais. As inscrições podem ser feitas até às 15 horas do dia 9 de outubro de 2012, somente através do site www.vestibular.ufjf.br. O valor da taxa é de R$50.
As inscrições são para Bacharelado em Administração Pública e para Licenciaturas em Computação, Educação Física, Física, Matemática, Pedagogia e Química. As provas serão realizadas no dia 11 de novembro, durante a manhã e a tarde, e serão elaboradas de acordo com o programa estabelecido para o Vestibular 2012, com exceção no que se refere às obras literárias. O candidato deverá prestar os exames na cidade polo escolhida, onde deverá levar o comprovante definitivo de inscrição, que estará disponível no site do vestibular a partir do dia 7 de novembro.
As vagas estão divididas entre demanda social e Parfor. Poderão se inscrever nas vagas da demanda social as pessoas que concluírem o Ensino Médio ou equivalente até o final do período previsto para as inscrições. As vagas Parfor são destinadas a candidatos com pré-inscrição na Plataforma Paulo Freire do Ministério da Educação (http://freire.mec.gov.br), validadas pela Secretaria de Estado da Educação e Secretaria Municipal de Educação, que sejam professores em efetivo exercício, em área distinta de sua formação, que atuem no Ensino Fundamental ou no Ensino Médio dos sistemas públicos e que não tenham a habilitação legal exigida na área de sua atuação docente.
O concurso constará de duas provas presenciais, de igual teor e forma para todos os candidatos, as quais serão constituídas de 58 questões mais uma redação. As provas serão realizadas nas cidades de Araxá, Barroso, Bicas, Boa Esperança, Cataguases, Durandé, Governador Valadares, Ilicínea, Ipanema, Ipatinga, Juiz de Fora, Lavras, Mantena, Salinas, Santa Rita de Caldas, Sete Lagoas, Timóteo e Ubá.
O Centro Vocacional Tecnológico (CVT) de Patos de Minas, na região do Alto Paranaíba, oferece diversos cursos de capacitação para os moradores do município e região. Entre as qualificações oferecidas, se destacam a de atendimento ao cliente; AutoCAD; cadastro, crédito e cobrança; Corel Draw; criação de website; gestão de pessoas e atendimento ao cliente; informática básica; práticas administrativas; manutenção de computadores; noção de eletrônica básica e Photoshop.
Sempre atenta à agenda de capacitações do CVT de Patos de Minas, Marta Alves Coelho, 33 anos, já fez quatro cursos. “Estava desempregada e comecei a fazer o curso de vendas, buscando aprimorar o meu conhecimento e me qualificar para o mercado de trabalho de maneira mais prática e eficaz,” conta Marta. Hoje, ela sustenta a família com o salário que recebe como agente de crédito em uma empresa da cidade.
De acordo com o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, levar conhecimento aos cidadãos é o caminho escolhido pelos Centros Vocacionais Tecnológicos de Minas Gerais. “O projeto, uma parceria do Governo do Estado com a Sectes, oferece cursos gratuitos de inclusão digital, qualificação e aperfeiçoamento, com aulas teóricas e práticas para todas as regiões mineiras. Há quatro anos, as regiões do Alto Paranaíba e Noroeste do Estado já ofertaram juntas mais de 850 cursos e certificaram um total de 11.500 alunos com os cursos presenciais e a distância”, complementa Narcio Rodrigues.
O projeto se consolidou em 2009 com a conclusão da implantação de 571 unidades interligadas em banda larga, representadas por 84 CVTs e 487 Telecentros, totalizando o investimento de R$ 130 milhões, provenientes do Governo de Minas e do Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de emendas parlamentares.
Hoje, a rede conta 4.5 mil microcomputadores conectados, colocando Minas Gerais como o estado a possuir o maior programa de inclusão digital e social do país. Aproximadamente 700 mil alunos já foram certificados em cursos presenciais e a distância, nas áreas comportamentais, gerenciais e profissionalizantes.
Noroeste de Minas
Interessado em atender as demandas da sociedade local, o CVT de João Pinheiro, no Noroeste de Minas, oferece diferentes oportunidades por meio de qualificações e parcerias integradas com diversas entidades. Desde o começo da implantação do CVT, em 2009, mais de 3.700 pessoas se formaram pelos cursos de ensino a distância (EAD). Este ano, 650 alunos já se cadastraram para os cursos e uma das participantes foi Sirlei Couto, de 32 anos. A aluna se destacou nas aulas de corte, costura e modelagem, e atualmente presta serviços de facção para uma confecção local. "Meu marido estava desempregado e tive que pagar as contas com meu trabalho. Hoje ele voltou a trabalhar, mas complemento a renda com o salário de costureira," conta Sirlei.
O CVT de João Pinheiro desenvolve ainda curso de produção de peças de artesanato a partir do bagaço da cana-de-açúcar; preparatório para o Enem; administração de compras e vendas; corte para costura industrial; capacitação de conselheiros tutelares e conselho de direitos da criança e adolescente por meios dos CVTS, curso prático de lingerie etc.
Oportunidade e crescimento
A capacitação profissional não só dá condições para o exercício de profissões como também permite que as pessoas possam se preparar para o mercado competitivo, como é o caso de Diego Ferreira. Com 13 anos, o sonho dele era fazer um curso de informática no Centro Vocacional Tecnológico de Paracatu, Noroeste do Estado. “Não tinha computador em casa e muitas vezes precisava fazer trabalhos escolares e não sabia entrar na internet, digitar um texto, muito menos o que era Word e Excel”, relata o aluno. Interessado em aprender, Diego se matriculou em 2009 no primeiro curso de informática do centro, formando-se três meses depois.
Diego não se esqueceu de quem lhe deu uma oportunidade. Por três anos, após seu aprendizado ele foi voluntário nas aulas de informática contribuindo para que outros jovens, na mesma situação, também se alfabetizassem digitalmente. No ano passado ele teve coroado o seu esforço ao receber, aos 16 anos, uma proposta para trabalhar na empresa Via Embratel. Hoje, acumula esta função, com atividades como autônomo para formatação e manutenção de computadores.
Durante os oito anos de trabalho, a Rede CVT atendeu à demanda da sociedade por inclusão digital e aproximou áreas de governo e do conhecimento, por meio das salas de videoconferência. No entanto, a partir de 2012, a rede avança para a convergência digital, com novos conteúdos aplicados em web 2.0, atraindo um público que quer se qualificar ou se requalificar para o mercado de trabalho, mas que quer, também, relacionar-se nas redes sociais. Além disso, a rede terá mais 20 pontos, em 20 localidades diferentes, totalizando 100 municípios atendidos. Para 2014, a meta é que todas as cidades mineiras com mais de 20 mil habitantes estejam conectadas à Rede CVT.
Fonte e foto: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – A crise internacional, que atingiu principalmente os países da zona do euro, aumentou a procura de europeus pela América Latina e pelo Caribe. A conclusão está em um estudo divulgado hoje (5) pela Organização Internacional de Migrações (OIM). O documento revela que 107 mil europeus deixaram o continente, no período de 2008 a 2009.
Segundo o relatório, a migração envolve inclusive as pessoas com dupla nacionalidade. A maioria dos europeus procura o Brasil, a Argentina, a Venezuela e o México. Os principais países de origem são a Espanha (47.701), Alemanha (20.926), Holanda (17.168) e Itália (15.701).
Os imigrantes que saem da Europa rumo à América Latina e ao Caribe têm um perfil definido, segundo o estudo. A maioria é formada por homens jovens, solteiros, que têm formação superior, em geral em ciências sociais e engenharia civil. Já as mulheres foram as primeiras a deixar a América Latina com destino à União Europeia, aumentando as remessas de dinheiro para as famílias nos países de origem.
O estudo indica ainda que há uma migração intrarregional – cerca de 4 milhões de pessoas optaram por deixar seus países em direção aos vizinhos, em uma mesma região. A maioria é da Colômbia, da Nicarágua, do Paraguai, do Haiti, do Chile e da Bolívia. Os principais países de destino para os migrantes intrarregionais são a Argentina, a Venezuela, a Costa Rica e a República Dominicana.
As remessas de imigrantes da União Europeia para a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) atingiu US$ 7,25 bilhões, em 2010. Os repasses dos latino-americanos para a Europa somaram US$ 4,66 bilhões, no mesmo período. O fluxo de remessa dentro da América Latina atingiu US$ 4,57 bilhões, em 2010, beneficiando principalmente a Colômbia, a Nicarágua e o Paraguai, além da Venezuela, Costa Rica e Argentina.
O estudo mostra que pelo menos 4,29 milhões de latino-americanos ainda moram na Espanha, no Reino Unido, nos Países Baixos, na Itália e na França. Segundo o documento, mais de 1,25 milhão de europeus residem em países da América Latina. Mais informações podem ser obtidas no site do IOM.
Agência Brasil
Brasília - Impulsionada pela demanda por moradia, obras públicas e estímulo ao crédito, a indústria da construção cresceu acima da média nos últimos quatro anos. Mas, agora, emite sinais de desaceleração.
Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e a Associação das Pequenas e Médias Empresas da Construção Civil de São Paulo (Apemec) a queda tem relação com a crise financeira internacional, que inibe investimentos. Além disso, há uma acomodação, após período de crescimento intenso.
A retração do setor da construção civil reflete-se em números. O último boletim do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), mercado considerado termômetro para o cenário nacional, mostrou recuo de 20% na venda de unidades e de 43% na quantidade de lançamentos em julho deste ano, ante o mesmo mês de 2011.
A produção de asfalto registrada pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) – que ajuda a avaliar o desempenho das obras de infraestrutura – cresceu 2,5% no acumulado de janeiro a julho. Em 2010, o crescimento foi 53% comparado ao ano anterior.
A Sondagem da Indústria da Construção divulgada em setembro pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que agosto foi o quarto mês consecutivo em que o indicador de atividade no setor ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Está linha espelha o pessimismo ou otimismo dos empresários. O índice cravou 48,1 pontos na avaliação geral, e 46,4 na medida específica para pequenas empresas.
“No último semestre do ano passado e primeiro deste ano, houve depressão, uma queda significativa no ritmo de contratações de novas obras, admite Paulo Safady, presidente da CBIC. “Com a crise internacional, grandes incorporadoras recuaram [no investimento]. Estamos buscando uma nova dinâmica para o setor, tratando com o governo”, acrescenta ele.
Segundo Safady, as alterações feitas pelo governo no Minha Casa, Minha Vida ao longo do ano - entre elas, redução do valor da prestação mensal e ampliação o subsídio da Caixa Econômica Federal – tornaram o programa de mais atrativo para o comprador e elevaram a atratividade para receber investimentos.
O presidente da CBIC diz que o setor da construção tem boas expectativas em relação às estratégias para ampliar a infraestrutura da malha ferroviária, aeroportos e portos.
O presidente da Apemec, Luiz Alberto de Araújo Costa, destaca que, além de ter sido impactado pela crise, o setor da construção caminha para um equilíbrio após uma expansão fora do comum. “No mercado de São Paulo, nos últimos cinco anos, houve alta de até 500% no preço do metro quadrado. Isso é fora dos padrões”, diz.
Segundo ele, esse crescimento acelerado trouxe dificuldades para o setor, entre elas a carência de mão de obra, principalmente especializada, e a de gerenciamento. A Apemec estima um cenário de retração para 2013, com queda de 20% nas contratações.
A previsão do economista Paulo Neves, da LCA Consultoria, é em sentido contrário. Ele acha que o próximo ano será de retomada do fôlego para o setor da construção. Diz que 2012 corre atípico, com muita cautela por parte de investidores, que aguardam os desdobramentos da crise financeira.
Neves destaca que o potencial comprador de imóveis se mostra mais cuidadoso. “As pessoas relutam em assumir compromissos de longo prazo”, comenta.
Para ele, os investimentos, que tiveram ritmo tímido este ano, tendem a melhorar em 2013. “Muitos estímulos adotados em 2012 terão um efeito mais prático a partir do ano que vem, entre eles a redução da Selic [taxa básica de juros da economia]”, acredita. Neves destaca que em 2011 o PIB da construção civil cresceu 3,6%, e que a projeção da LCA Consultoria é que o indicador encerre 2012 com variação positiva de 1,8%.