Durante o mês de outubro, a Fundação Hemominas, por meio do Programa Doador do Futuro, promove gincana entre escolas públicas e privadas da capital. As instituições deverão mobilizar o maior número possível de candidatos à doação de sangue para comparecerem no Hemocentro de Belo Horizonte. A Escola Estadual Professor Francisco Brant, localizada no bairro Caiçara, participante da gincana, realizou nesta sexta-feira (5), na Praça da Liberdade, uma ação com mais de 30 alunos do Ensino Fundamental para a divulgação do programa e da doação de sangue.
A professora Rosângela, responsável pela gincana na escola, afirma que uma mobilização assim facilita a captação de novos doadores. “Pensamos nessa maneira de mobilizar as pessoas, pois ficamos mais próximos delas e dessa forma atingiremos melhor nossos objetivos. As pessoas precisam entender a importância da doação de sangue”, ressalta.
Para a professora Marcia Eveline, o ponto mais importante da gincana é a conscientização. “Se hoje eu não preciso de sangue, amanhã eu posso precisar, e isso pode acontecer com qualquer um. Então o objetivo principal é a conscientizar sobre a necessidade de sangue”.
O aluno Antônio Carlos Dias Luceno, do 3º ano do Ensino Médio, fala sobre a importância da doação de sangue e da mobilização. “Quando a gente doa sangue, é um ato de solidariedade. Muita gente aqui não sabia que pode doar, mas agora já sabe e vai ajudar muitas pessoas”.
Cíntia Calu, captadora de doadores do Hemocentro de Belo Horizonte, salienta a integração que o Programa Doador do Futuro da Hemominas propicia com os jovens. “Os adolescentes são doadores em potencial. Além disso, podem ser captadores, passando os valores da doação de sangue para toda a família”.
Caracas (Agência Lusa) - Vários supermercados de Caracas registaram na manhã desta sexta-feira (05), pelo segundo dia consecutivo, uma elevado e inesperado fluxo de clientes que não querem ser surpreendidos por eventuais problemas decorrentes dos resultados das eleições presidenciais de domingo.
Entre os supermercados que tiveram um inusitado aumento de fluxo está a Central Madeirense de Chacaíto, que registrou uma forte procura de produtos como o óleo, enlatados, leite em pó e Harina Pan, uma farinha de milho pré-cozido utilizada para fazer as típicas ‘arepas’ indispensáveis no café da manhã dos venezuelanos.
"É melhor prevenir que remediar"
"Ninguém sabe o que pode acontecer, as coisas estão muito agitadas no [plano] político, uns para um lado e outros para o outro. Não é exagero fazer compras extra dos itens mais necessários e que não estragam, para ter em casa em caso de haver alguma confusão", explicou à Agência Lusa a portuguesa Matilde Araújo.
Além de leite em pó, a Harina Pan e algumas latas de atum, a cliente portuguesa comprou ainda açúcar, queijo, fiambre e folhas de couve para preparar polenta, que “aguenta vários dias e depois de pronto pode ser frito para acompanhar peixe ou carne”, explicou.
No mesmo supermercado estava Juan José de Abreu, um luso-descendente de 23 anos que ajudava a mãe comprando alguns itens que ela "pediu para ter no armário". "Temos suficiente mas vou levar farinha de trigo, Harina Pan, leite, margarina, ovos e peixe congelado para fazer uma reserva. É melhor prevenir que remediar, se depois das eleições tudo estiver calmo continuaremos com a vida normal, mas se houver violência, comeremos estas coisas", disse.
Outros serviços
Vários portugueses explicaram à Agencia Lusa que outras grandes redes de supermercados, como a Excelsivor Gama e Plaza estavam lotados, sendo que alguns produtos já haviam esgotado.
Redes de farmácias como Locatel, Farmahorro e Farmatodo, estavam congestionadas de pessoas à procura de medicamentos.
Na Locatel de Chacaíto, havia ainda uma inusitada fila de pessoas para pagar as contas de eletricidade e telefone.
Amanhã, domingo, 7 de outubro, 138.544.348 brasileiros vão às urnas para escolher 5.568 prefeitos e 57.434 vereadores. Só não votarão neste pleito municipal os eleitores do Distrito Federal e de Fernando de Noronha, onde não há representantes desses cargos, e os que estão cadastrados para votar no exterior, que só escolhem o presidente da República.
Horário da votação
O eleitor pode ir à sua seção eleitoral e votar entre 8h e 17h, considerado o horário local de seu município.
Local da votação
No título de eleitor de cada cidadão constam informações sobre a zona eleitoral e a seção onde deve votar. Quem não sabe onde vota ou perdeu o título, pode consultar o local de votação e o número do título no site do TSE. Para esta consulta basta o seu nome, data de nascimento e nome da mãe.
Documento
É necessário levar um documento oficial com foto (carteira de identidade, passaporte, carteira de categoria profissional reconhecida por lei, certificado de reservista, carteira de trabalho ou carteira nacional de habilitação). Não será admitida a certidão de nascimento nem de casamento.
Não é obrigatória a apresentação do título de eleitor. No entanto, o número deste documento é indispensável para o preenchimento da justificativa eleitoral.
Posso ou não posso?
No dia da votação é permitida a manifestação individual e silenciosa de apoio ao partido e candidato de sua preferência. Entretanto, não é permitido utilizar vestuário padronizado, bandeiras, broches nem adesivos que caracterizam manifestação coletiva.
No recinto da cabina de votação, é proibido portar aparelho de telefonia celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação ou quaisquer instrumentos que possam comprometer o sigilo do voto. Esses aparelhos devem ficar retidos com o mesário enquanto o eleitor vota.
Para votar, o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida poderá contar com o auxílio de pessoa de sua confiança, ainda que não tenha feito o pedido antecipadamente ao juiz eleitoral.
A Unidade Móvel do Senac em Turismo e Hospitalidade estará em Leopoldina entre os dias 19 e 24 de novembro e ficará estacionada nas dependências do Centro de Atividades do Trabalhador Jair de Oliveira, ao lado do Terminal Rodoviário. Durante o período vai ministrar oficinas de gastronomia para proporcionar aos amantes da boa mesa a oportunidade de aprenderem novas técnicas de preparo dos alimentos e receitas.
Os minicursos, ministrados por profissionais com experiência de mercado na área de hospitalidade vão desde culinária, pequenas técnicas de trocas de receitas, decorações artísticas com frutas, cremes e caldos, culinária mineira, bebidas típicas, tortas e bolos a montagem de tortas salgadas e palestras.
O objetivo das oficinas é levar conhecimento à comunidade, oferecendo qualificação profissional para as pessoas que já atuam no segmento e também oportunidades para aqueles que desejam iniciar na área. As inscrições podem ser feitas no SINE (em frente á Prefeitura de Leopoldina) e na Associação Comercial e Industrial de Leopoldina (ao lado dos Correios). Outras informações podem ser obtidas através dos telefones (32) 3694-4231 ou (32) 3441-2896.
Fonte e foto: Jornal Leopoldinense
Agência Brasil
Brasília – Quarto ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) a votar no capítulo sobre corrupção ativa na Ação Penal 470, Luiz Fux condenou oito réus por compra de apoio político da base aliada ao governo entre 2003 e 2004, esquema conhecido como mensalão. A sessão foi suspensa logo em seguida, ainda sem formação de maioria em relação aos réus desta etapa.
Para Fux, a análise conjunta das provas reunidas no processo, unidas à “lógica da vida e da experiência comum” evidenciam que o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu teve participação nos fatos. “Não creio na atuação isolada do réu Delúbio Soares”, disse, minimizando o papel atribuído ao ex-tesoureiro do PT.
Citando uma série de depoimentos, Fux destacou que o próprio Dirceu confirmou sua atuação para formar a base aliada, que, segundo o ministro, foi comprovadamente corrompida. “[Dirceu] Figura como articulador político desse caso penal que esta sendo colocado sob nossa observação por sua posição de proeminência e de destaque no governo”. E completou: “É inimaginável conceber que esses acordos eram só políticos”.
Fux também entendeu que é preciso valorar o depoimento do ex-deputado Roberto Jefferson, primeiro a denunciar a participação de Dirceu no esquema, como qualquer outra testemunha do processo. Segundo o ministro, as considerações do ex-presidente do PTB ganharam ainda mais importância porque foram confirmadas na prova colhida pelo Ministério Público.
Com o mesmo argumento, Fux deu valor às provas colhidas fora do processo penal, como em comissões parlamentares de inquérito, ainda que muitos depoimentos tenham sido alterados na frente do juiz. O ministro ainda destacou o fato de a ex-mulher de Dirceu Ângela Saragoça ter conseguido vantagens econômicas dos bancos e réus citados no processo. “A isso se quer atribuir à obra do acaso. Nada é fruto do acaso”, pontuou.
Fux disse que as provas demonstram “completa afinidade” entre o ex-presidente do PT José Genoino e Delúbio, sendo impossível que o ex-presidente do PT desconhecesse o que estava sendo articulado por seu tesoureiro. “Exatamente pelas reuniões de que participou, do empréstimo que ele avalizou junto com o operador do esquema, como líder da agremiação da partidária, não poderia desconhecer [o mensalão]”.
O ministro descartou o argumento de que a vida humilde de José Genoino é suficiente para excluir sua culpa por corrupção. “Há vários casos em que o interesse que move a corrupção não é econômico”.
Além de Delúbio Soares, Fux votou pela condenação dos publicitários Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz e da diretora financeira da SMP&B Simone Vasconcelos. Quanto a Rogério Tolentino, o ministro considerou que, a esta altura do processo, está provado que sua ligação com Valério era mais que relação de mero advogado, votando por sua condenação.
Fux ainda também aderiu à tese unânime pela absolvição de Geiza Dias, ex-gerente financeira da empresa de Valério, a SMP&B, por considerar que ela desconhecia a atuação do grupo criminoso. Ele também inocentou o ex-ministro dos Transportes Anderson Adauto por falta de provas.
O jugamento será retomado na próxima terça-feira (9) e, não, na segunda-feira, como o usual, devido às eleições municipais do próximo domingo (7). Ainda votarão neste capítulo os ministros Antonio Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e o presidente da Corte, Carlos Ayres Britto.
Confira placar parcial da segunda metade do Capítulo 6, que trata do crime de corrupção ativa entre políticos do PT e PL e no núcleo publicitário:
1) José Dirceu: 3 votos a 1 pela condenação (Divergência: Ricardo Lewandowski)
2) José Genoíno: 3 votos a 1 pela condenação (Divergência: Ricardo Lewandowski)
3) Delúbio Soares: 4 votos pela condenação
4) Anderson Adauto: 4 votos pela absolvição
5) Marcos Valério: 4 votos pela condenação
6) Ramon Hollerbach: 4 votos pela condenação
7) Cristiano Paz: 4 votos pela condenação
8) Rogério Tolentino: 3 votos a 1 pela condenação (Divergência: Ricardo Lewandowski)
9) Simone Vasconcelos: 4 votos pela condenação
10) Geiza Dias: 4 votos pela absolvição