No próximo sábado, dia 13, o Projeto Usina Cultural vai apresentar o show da banda de heavy metal Raiz do Apocalipse, que está completando dez anos de muito rock’n roll. Formada em 2002, pelo vocalista Marco Antônio Ventura (Marquinho) e pelo guitarrista Wilson Mendonça de Sousa Neto (Wilsonzera Rock), suas primeiras apresentações foram como cover do Black Sabbath. Influência que logo foi acrescida pela admiração ao som do Deep Purple. O show será realizado no Anfiteatro Ivan Müller Botelho, às 21 horas.
Com passagens por diversos festivais, o Raiz veio consolidando uma pegada incisiva, carregada de riffs fortes e muito peso na execução do repertório que inclui canções dos melhores grupos do chamado Rock Clássico. Quem for ao show, vai poder ouvir versões de Led Zeppelin, Jethro Tull e Jimi Hendrix, por exemplo. Na formação atual do Raiz do Apocalipse, Marquinho e Wilsonzera têm a companhia do grande baixista e produtor musical Warney Romanhol e do energético Juninho Pachiega na bateria. Um show para os amantes do verdadeiro rock pesado.
Em 2004 o Raiz participou do “Primeiro Festival Bandas da Casa” no Centro Cultural Humberto Mauro com a música “O Tempo Passou” e conquistaram o primeiro lugar na categoria de melhor banda cover. Em 2005 com a canção Anjo do Mal e fazendo cover de Black Sabbath e Deep Purple, ficaram em segundo lugar no “Segundo Festival Bandas da Casa” e Marquinho ganhou o prêmio de melhor vocalista. O Projeto Usina Cultural é uma iniciativa da Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho, produção de Fausto Menta, e patrocínio da energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
A única obra publicada pelo poeta Augusto dos Anjos, "Eu", completa 100 anos este ano e a Secretaria Municipal de Cultura de Leopoldina presta homenagem ao poeta com o lançamento de três selos comemorativos, que terão edição limitada, referentes à obra de Augusto dos Anjos. A ideia da homenagem partiu de um leitor daquele poeta paraíbano que viveu em Leopoldina, e pediu à Secretária de Cultura, Rosângela Lima, que promovesse uma comemoração ao centenário do livro "Eu".
"A partir daí iniciamos um projeto de ação que culminou com a elaboração e lançamento de três selos comemorativos ao centenário da obra e inauguramos hoje, dia 10, um museu dedicado ao poeta", informou Rosângela. A prefeitura daquela cidade, utilizando recursos do ICMS Cultural em parceria com o Conselho Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural fez a restauração da casa onde Augusto dos Anjos viveu, comprou mobiliário e equipamentos para seu funcionamento que consumiram R$300 mil, segundo informou a Secretária de Cultura.
Para o Superintendente de Cultura do município, Geraldo Filho, professor de Literatura, as comemorações em torno da obra de Augusto dos Anjos não tiveram o devido espaço no cenário literário neste ano por concorrer com outros dois centenários de grande expressão dentro do modernismo brasileiro: o de Nelson Rodrigues e o de Jorge Amado. "Além de ter sido considerado um poeta de mau gosto por seus contemporâneos, "Eu" possui uma linguagem cientificista, na qual Augusto mostra uma obsessão pela morte simultânea, porém, a sua aversão a ela. A grande verdade é que Augusto criou um estilo único e a crítica não sabe como classificá-lo. Se simbolista tardio ou pré-modernista ou, ainda, aspirante ao Modernismo", explicou o professor.
Ainda dentro das comemorações, Leopoldina sediará um Festival voltado para a poesia e, como acontece anualmente, a 21ª Edição do Concurso Nacional de Poesia Augusto dos Anjos. Já confirmaram presença os poetas Geraldo Carneiro, Fernando Fiorese Furtado , Eucanaã Ferraz e Alexei Bueno. O evento terá sessões de declamações de poesias e intervenções urbanas, revelou Rosângela Lima.
Fonte e foto: Jornal Leopoldinense.
Minas Gerais tem muitas conquistas a celebrar, mas também desafios significativos, no Dia Nacional da Luta Contra a Violência à Mulher, comemorado nesta terça-feira, 10 de outubro. O número de denúncias cresceu do ano passado para cá – são 26.742 ocorrências de janeiro a junho, contra 26.200 referentes ao mesmo período de 2011, segundo a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) – , o que revela que mais mulheres estão buscando uma solução para o problema da violência.
Além disso, uma pesquisa conhecida como Mapa da Violência 2012, realizada pelo professor Julio Jacobo Waiselfisz, do Instituto Sangari, aponta que Minas está em 20º lugar em uma classificação que mostra as taxas de homicídio feminino no país. O Espírito Santo, com 9,6 homicídios a cada 100 mil mulheres, tem a maior taxa, enquanto que, em Minas, o índice é de 4,1 – menos do que a média geral do Brasil, de 4,4 homicídios a cada 100 mil mulheres. O Estado que menos mata mulheres no país é o Piauí, em 27º lugar, com um índice de 2,5 segundo o estudo.
No ranking das capitais brasileiras, Belo Horizonte está em 13º lugar, com um índice de 6,3 homicídios para cada 100 mulheres. Os números do Mapa da Violência mostram, ainda, uma curva ascendente no número de homicídios femininos em nível nacional – de 2,3 mortes a cada 100 mil mulheres no país, em 1980, para 4,4 em 2010. O crescimento registrado no Brasil, no entanto, é atribuído, por especialistas da área, mais a fatores positivos do que negativos.
“O crescimento acompanha o aumento da população brasileira e também está ligado ao fato de termos mais registros desse tipo de crime. A ampla divulgação da Lei da Maria da Penha e o maior acesso aos meios de comunicação propiciam um maior grau de conhecimento das mulheres sobre os mecanismos e órgãos aos quais elas podem recorrer”, explica a chefe da Divisão da Mulher, Idoso e Portador de Deficiência da Polícia Civil em Belo Horizonte, Margaret de Freitas Assis Rocha.
Para a subsecretária de Estado de Direitos Humanos, Carmen Rocha, ainda existe uma subnotificação deste tipo de crime, mas as pessoas estão, de fato, mais encorajadas a denunciar. “Em razão da maior visibilidade do fenômeno da violência doméstica, o número de denúncias começa a aumentar. A coragem para denunciar está maior”, concorda.
Maria da Penha – um grande reforço
À frente da divisão fundada em 1985, a delegada Margaret reconhece, na Lei da Maria da Penha, um grande reforço no enfrentamento da violência contra mulher. “A legislação, que entrou em vigor em 2006, implantou avanços como a possibilidade de medidas e prisão preventivas e a instalação de inquérito policial. Ela tornou mais rigorosa a punição ao agressor e trouxe mais confiança às mulheres”, observa.
O número de denúncias de crimes contra mulheres, registrado pelo Disque Direitos Humanos, canal gratuito e sigiloso do Governo de Minas, comprova a teoria: nos primeiros nove meses de 2012, foram feitas 122 ligações, contra 59 de todo o ano passado. Dos 122 relatos feitos neste ano, 110 (ou 90%) foram para denunciar o crime de agressão e maus-tratos. O crime de ameaça foi o segundo mais denunciado, com seis ligações.
Entretanto, segundo Margaret, um dos grandes desafios ainda é o descumprimento das medidas protetivas impostas ao agressor. “Muitos casos são de reincidência e atribuímos isso à falta de intervenção e à dificuldade em monitorar e punir o descumprimento destas medidas, que incluem o afastamento do agressor do lar e a não comunicação com a vítima”, alerta.
Para reduzir o número de homicídios, explica a delegada, é preciso realizar uma intervenção eficaz logo no início dos conflitos, já que a grande maioria dos crimes graves apresenta um histórico de evolução que tem início em agressões consideradas mais leves, como as verbais. “Em todas as tentativas de assassinato há um histórico de violência anterior. E é aí que o poder público pode intervir”, pontua.
Neste sentido, uma estratégia considerada importante no enfrentamento da violência é o trabalho em rede. Segundo Margaret, a rede de enfrentamento, composta por órgãos como a Polícia Civil, a Polícia Militar, a Defensoria Pública, o Conselho da Mulher, o Ministério Público e a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), se reúne mensalmente para discutir e propor ações. “Os desafios ainda são muito grandes e falar em fim da violência é uma utopia, mas podemos trabalhar em parceria, como estamos fazendo, para reduzir os efeitos desse fenômeno”, diz a delegada.
O Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, celebrado em 10 de outubro, teve seu marco em 1980, quando dezenas de mulheres se reuniram nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo, em um protesto contra os crimes contra mulheres em todo o país.
O Disque Direitos Humanos (0800 031 11 19) é um canal de denúncia gratuito e sigiloso do Governo de Minas. As denúncias são encaminhadas para conselhos e delegacias especializadas. Em alguns casos, dependendo da gravidade e urgência, até mesmo a Polícia Militar pode ser acionada. O Disque Direitos Humanos funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - Em meio ao acirramento nas disputas comerciais com os Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, criticou hoje (10) a adoção de mecanismos de negociações que desobedeçam às regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e acabam também por incentivar a paralisia da Rodada Doha.
“Respeitar as decisões do órgão de solução de controvérsias da OMC é o que assegura que divergências bilaterais, mesmo de grande magnitude, sejam efetivamente resolvidas no plano multilateral pela força de raciocínios jurídicos imparciais”, disse Patriota.
Patriota defendeu a obediências às regras internacionais durante a abertura do seminário Os Brics e o Sistema de Solução de Controvérsias da OMC, no Itamaraty. Cinco países integram o Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A reação do ministro ocorre três semanas depois de ele reagir ao governo dos Estados Unidos que acusou o Brasil de adotar medidas protecionistas para garantir mercado aos seus produtos. Patriota enviou uma carta ao secretário de Comércio Internacional do Departamento de Estado norte-americano, Ron Kirk, dizendo ser injustificável e inaceitável as críticas norte-americanas ao Brasil. Segundo ele, o assunto deve ser tratado no âmbito da OMC.
Na ocasião, Patriota disse que as medidas adotadas pelo Brasil são reconhecidas pelos próprios norte-americanos e estão “dentro da legalidade” da OMC. De 2007 a 2011, as exportações de produtos norte-americanos para o Brasil dobraram, segundo dados oficiais. Em quatro anos, as exportações saltaram de US$ 18,7 bilhões para US$ 34 bilhões. O Brasil passou de 16º para 8º maior mercado de produtos norte-americanos.
Durante o discurso de hoje, o chanceler defendeu a retomada das negociações na chamada Rodada Doha, que propicia um ambiente internacional para as articulações da OMC. A discussões buscam reduzir as barreiras comerciais no mundo por meio do livre comércio, principalmente, em países em desenvolvimento. As negociações estão paralisadas há cerca de quatro anos.
“O compromisso brasileiro com o multilateralismo é inequívoco. O Brasil continua a fazer avançar a Rodada Doha, na expectativa, contudo, de que seja possível fazê-la de forma equitativa, equilibrada e compatível com seu mandato negociador”, disse Patriota, ressaltando que o Brasil não trabalha com a possibilidade de suspender de forma definitiva as reuniões referentes à Rodada Doha.
Agência Brasil
Brasília – Médicos do Acre, da Bahia, do Maranhão, de Mato Grosso do Sul, de Minas Gerais, do Pará, do Piauí, do Rio Grande do Norte, de São Paulo e de Sergipe suspendem a partir de hoje (10) o atendimento a pacientes de planos de saúde. A paralisação, em alguns casos, pode durar até 15 dias.
Esta é a quarta suspensão anunciada pela categoria em dois anos. De acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM), durante o período, não serão realizadas consultas e cirurgias eletivas. Segundo o conselho, os pacientes foram informados previamente sobre a paralisação e terão que remarcar o atendimento. Serviços de urgência e emergência não serão afetados pelo movimento.
Além do reajuste de honorários de consultas e de outros procedimentos, a pauta de reivindicações inclui a inserção, em contrato, dos critérios de reajuste, com índices definidos e periodicidade e o fim da intervenção dos planos na relação médico-paciente.
Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) indicam que, entre 2003 e 2011, a receita das operadoras cresceu 192%, enquanto o valor médio pago por consulta aumentou 65%. Cálculos da própria categoria, entretanto, indicam que houve reajuste de 50%.