Da Agência Brasil
Brasília - O pagamento da primeira parcela do Programa Garantia-Safra será pago no dia 18 deste mês. Cerca de 60 mil agricultores da safra 2011-2012 de 122 municípios dos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Minas Gerais receberão o benefício.
A Portaria 31 do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que prevê o pagamento, foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (10).
Os agricultores cadastrados vão receber a quantia de R$ 680, que será dividida em cinco parcelas mensais. Os pagamentos serão realizados nas mesmas datas definidas pelo calendário de pagamentos de benefícios sociais da Caixa Econômica Federal.
Até o momento, são 667 mil beneficiados pelo seguro na safra 2011-2012, em 857 municípios dos nove estados do Nordeste e do norte de Minas Gerais, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri.
O Programa Garantia-Safra é uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) voltada para os agricultores familiares localizados na Região Nordeste do país, na área norte do estado de Minas Gerais, Vale do Mucuri, Vale do Jequitinhonha e na área norte do estado do Espírito Santo que sofrem perda de safra por motivo de seca ou excesso de chuvas.
Para aderir ao programa, o agricultor deve estar em municípios onde foram detectadas perdas de, pelo menos, 50% da produção de algodão, arroz, feijão, mandioca ou milho. A indenização será paga em até seis parcelas mensais por meio de cartões eletrônicos da Caixa.
O valor do benefício e a quantidade de agricultores a serem segurados pelo programa são definidos anualmente durante a reunião do Comitê Gestor do Garantia-Safra, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.
A maioria dos médicos de Muriaé aderiram ao movimento que acontece a nível nacional, e suspenderam o atendimento a pacientes de planos de saúde desde ontem, quarta-feira (10) até o próximo dia 18. Em entrevista concedida ao Departamento de Jornalismo da Rádio Muriaé, o presidente da Sociedade Médica de Muriaé, Carlos Wilson Abreu, médico-ginecologista, afirmou que a classe não vai, durante o período da reivindicação, realizar consultas e exames eletivos através de planos de saúde.
O médico explicou ainda que aqueles pacientes que já estavam agendados serão atendidos em outra data, mas caso prefiram, ou necessitem, receber atendimento por esses dias, a orientação que passada pelas entidades nacionais - como Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina e outras, que estão na coordenação do movimento – é que seja cobrado um valor de referência nacional. “Destacamos também que os casos de urgência e emergência serão atendidos normalmente”, assegurou o presidente da Sociedade Médica de Muriaé.
A dica repassada por juristas é que, caso o paciente precise de atendimento médico nesse período e, apesar de ter o plano de saúde, tiver que pagar algum valor pela assistência, deve pedir ao profissional que o atender um recibo e depois, dirigir-se a operadora de seu plano, para cobrar da mesma o ressarcimento da quantia. Pois a negociação do paciente, nesse caso, deverá ser feita com o plano de saúde e não com o médico.
Carlos Wilson ressaltou que o objetivo dessa suspensão de atendimento é para alertar a população sobre a forma desrespeitosa que os médicos e usuários estão sendo tratados por várias empresas de planos de saúde. E continuou justificando e enumerando alguns casos que acarretam indignação, “porque muitos planos de saúde interferem até diretamente no trabalho do profissional. Eles criam obstáculos para solicitação de exames, para solicitação de internação, além de pagarem valores irrisórios para consultas e procedimentos”, declarou o ginecologista.
Segundo o presidente da Sociedade Médica de Muriaé, atualmente na cidade, existem planos de saúde que pagam aos médicos R$33,00 por consulta, após 60 dias do atendimento, além de descontarem os impostos. “Essa mobilização não é uma maneira de maltratar os pacientes, mas sim, um alerta para a sociedade da realidade que está vivendo a classe médica”, enfatizou Carlos Wilson, que terminou pedindo a compreensão de todos os muriaeenses nesse sentido.
Fonte e foto: Rádio Muriaé
O Secretário de Estado de Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques, inaugurou nesta quarta-feira (10) em Itaobim, no Vale do Jequitinhonha, o Centro de Hemodiálise do Hospital Vale do Jequitinhonha de Itaobim, que facilitará o acesso dos pacientes ao serviço. A unidade recebeu investimentos do Estado no valor de R$ 130 mil, por meio do Pro Hosp, já a prefeitura de Itaobim entrou com contrapartida de R$ 300 mil e de R$ 700 mil de instituições italianas.
Inicialmente, serão atendidos 72 pacientes das microrregiões de saúde de Almenara, Araçuaí, Itaobim e Pedra Azul, sendo que no local também funcionará um ambulatório de nefrologia. No total, o centro contará com 14 máquinas, sendo que dois equipamentos ficarão de suporte. Dois nefrologistas foram contratados para trabalhar no local, que funcionará em três turnos. As máquinas responsáveis pela filtragem do sangue são consideradas de alta tecnologia e garantem maior conforto e segurança para os pacientes.
O secretário Antônio Jorge de Souza Marques parabenizou a região, que tem conseguido implantar uma série de serviços para a população. “Estamos aqui resolvendo não só um grave problema de acesso à saúde do serviço de hemodiálise na região, mas o maior benefício é a demonstração de que o povo do Vale do Jequitinhonha tem demonstrado que tem condições de implantar serviços de alta complexidade. Já temos na região os consórcios equipados, um transporte em saúde que é modelo na Organização Panamericana de Saúde para o resto das Américas e o Centro de Hemodiálise. E agora o governador Antonio Anastásia autorizou a liberação de R$3,6 milhões para a concretização da UTI do Hospital Vale do Jequitinhonha de Itaobim”, disse.
Avanços na região
A diretora técnica do hospital Vale do Jequitinhonha de Itaobim, Jalvanice Neves, acredita que a região tem conseguido importantes avanços na área de políticas públicas de saúde. “Estamos vivendo um sonho com esse que é o primeiro serviço de alta complexidade do Vale do Jequitinhonha. Isso se deve graças ao Governo de Minas que vem adotando uma postura técnica, identificando a necessidade que a nossa região tinha para implantar esse serviço”, disse.
O paciente do município de Medina, Cleiton Alves, conta que o serviço de hemodiálise em Itaobim irá facilitar o seu acesso ao tratamento. “Antes eu tinha que acordar às duas horas da manhã para ir para o município de Teófilo Otoni fazer o tratamento e só retornava para casa nove horas depois. Com o centro de hemodiálise de Itaobim o acesso fica muito mais fácil, porque Itaobim fica a apenas 30 minutos da minha cidade”, relatou.
A secretária Municipal de Saúde de Itaobim, Maria de Jesus Loredo Rocha, ressaltou que o serviço na região visa garantir uma melhor qualidade de vida para o paciente. “Estamos pensando no bem estar dessas pessoas que viajavam 1.500 quilômetros, por semana, para fazer o tratamento da hemodiálise. Isso é o início da humanização e acreditarmos que o Vale do Jequitinhonha tem condições de ter serviços de alta complexidade. Temos certeza que todos os usuários terão um tratamento digno e temos recebido o reconhecimento do estado de que somos capazes de avançar ainda mais”, disse.
A solenidade contou com a presença do prefeito de Itaobim, João Pereira dos Santos, da diretora da Gerência Regional de Saúde de Pedra Azul, Djanira Araújo, do Superintendente Regional de Saúde de Teófilo Otoni, Ivan Santana e do Superintendente Regional de Saúde de Diamantina, Wandeir Botelho.
Hemodiálise
A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção de substâncias tóxicas do sangue como se fosse um rim artificial. O procedimento é uma terapia de substituição renal realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda, já que, nesses casos, o organismo não consegue eliminar tais substâncias devido à falência dos mecanismos excretores renais.
Fonte e foto: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – Os países da zona do euro precisam urgentemente aprofundar a integração fiscal e financeira para resolver a crise econômica e resgatar a confiança dos investidores globais, advertiu o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo o órgão, as ações tomadas até agora pelas autoridades europeias são insuficientes para conter a turbulência econômica internacional.
A recomendação consta do Relatório de Estabilidade Financeira Global divulgado hoje (10) pelo Fundo. Na avaliação dos técnicos, apesar da recente decisão do Banco Central Europeu (BCE) de comprar títulos de países com problemas para rolar a dívida pública, os governos da região precisam tomar medidas adicionais para conter a fuga de capitais nas nações mais afetadas pela crise.
Para o FMI, a crise da dívida na zona do euro continua a ser a maior ameaça à estabilidade financeira global. Esses temores, de acordo com o órgão, são reforçados pelo lento progresso nas negociações entre os países. “Embora várias ações importantes tenham sido tomadas pelas autoridades, essa agenda continua criticamente incompleta, expondo a zona do euro a uma espiral negativa de fuga de capital, temores de ruptura e declínio econômico”, ressaltou o FMI no documento.
O Fundo pede que os países promovam ações coordenadas para alcançar três objetivos: reduzir as dívidas dos governos e os déficits públicos de modo a apoiar o crescimento econômico; implementar reformas estruturais (flexibilizando o mercado de trabalho e aumentando a competitividade) para reduzir os desequilíbrios internos; e promover uma faxina no setor bancário por meio de recapitalizações e reestruturações dos bancos viáveis.
Por causa da demora dos países da zona do euro em resolver os problemas, o FMI recomendou que os bancos do continente vendam pelo menos US$ 2,8 trilhões em ativos pelos próximos dois anos para diminuir o risco para os balanços das instituições financeiras. O montante é US$ 200 bilhões maior que a estimativa feita há seis meses. Essa medida, no entanto, reduziria o crédito em até 9% nos países da periferia da zona do euro até o fim de 2013, prejudicando a recuperação dessas economias.
Em outro relatório, divulgado na última segunda-feira (8), o FMI havia reduzido as projeções de crescimento para a zona do euro. Segundo o órgão, as economias dos países que adotam a moeda única encolherão 0,4% em 2012 e crescerão apenas 0,2% em 2013. Há três meses, o FMI tinha estimado queda de 0,3% neste ano e crescimento de 0,7% no próximo.
Agência Brasil
Brasília - A Câmara dos Deputados aprovou hoje (10) a Medida Provisória (MP) 573 que autoriza a liberação de R$ 6,84 bilhões do Orçamento de 2012 para nove ministérios visando a compra de equipamentos para estimular a economia do país. A matéria segue para análise do Senado.
Serão beneficiados com os recuros os ministérios da Educação, Justiça, Saúde, dos Transportes, do Planejamento, Desenvolvimento Agrário, da Defesa, Integração Nacional e das Cidades.
Pelo texto da MP, o Ministério da Integração Nacional receberá a maior parcela, R$ 1,7 bilhão, para a compra de equipamentos em apoio aos estados e municípios atingidos por secas ou enchentes.
O Ministéiro da Educação receberá R$ 1,4 bilhão, que será repassado aos estados e municípios para aquisicão de 8,7 mil ônibus escolares e 3 milhões de móveis escolares.
A pasta da Defesa vai receber R$ 1,5 bilhão para arsenal bélico e de veículos de emprego militar, como tanques e lançadores de mísseis. Ainda conforme a MP, serão destinados R$ 22,9 milhões ao Ministério da Justiça para a compra de 500 motocicletas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O Ministério da Saúde, por sua vez, será beneficiado com R$ 279 milhões para compra de 2.125 ambulâncias e mil furgões, que servirão de unidades odontológicas móveis, destinados ao Sistema Único de Saúde (SUS) em vários estados.
Segundo a medida provisória, o Ministério das Cidades será contemplado com R$ 712 milhões para construção de trechos ferroviários e na compra de 160 vagões de trens urbanos para a malha ferroviária federal. A pasta dos Transportes receberão, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), R$ 32,1 milhões para obras rodoviárias e hidroviárias.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário terá R$ 1,09 bilhão para compra de tratores agrícolas e máquinas para recuperação de estradas em municípios com até 50 mil habitantes. Ao Ministério da Justiça será destinado R$ 13,5 milhões.