Um amplo documento que busca a construção de um novo cenário das políticas de recursos humanos e de qualificação de auditores internos está sendo concluído por uma comissão especial, que inclui membros do Conselho Nacional dos Órgãos de Controle Interno (Conaci) e da Controladoria Geral do Estado.
A comissão, formada durante reunião realizada este ano em Goiânia (GO), definiu a elaboração de um Diagnóstico do Perfil dos Recursos Humanos e Estrutura Organizacional dos Órgãos de Controle Interno dos Estados, Municípios e do Distrito Federal associados ao órgão nacional.
A comissão ficou formada por representantes de Minas, Rio de Janeiro e Ceará, que se reuniram anteriormente nas capitais fluminense e nordestina e, mais recentemente, na Controladoria-Geral do Estado, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte.
A reunião na capital mineira, dias 9 e 10 de outubro, teve como principal objetivo a conclusão do diagnóstico, que será encaminhado à presidência do Conaci para conferência e aprovação. O próximo passo é a apresentação do trabalho na Reunião Técnica do Conaci, em novembro, no Maranhão.
Participação
A responsabilidade pelo desenvolvimento deste importante trabalho foi entregue aos órgãos de controle interno dos Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Ceará. Da última reunião, realizada na capital mineira, participaram o representante do Rio de Janeiro, o auditor-geral do Estado do Rio de Janeiro, Eugênio Manoel da Silva Machado, acompanhado dos técnicos Izabel Christina Figueiredo Rocha e Thiago Laje; e o representante de Minas Gerais, o Inspetor da Fazenda e Superintendente Central de Auditorias e Tomada de Contas Especiais da CGE/MG, Henrique Hermes Gomes de Morais.
Segundo Morais, a parceria é essencial para melhorar a gestão pública no que diz respeito aos seus recursos humanos. “Não se trata apenas da busca de um diagnóstico, mas também a identificação de elementos que permitam atualizar, uniformizar e aperfeiçoar a estrutura dos órgãos e de seus setores de recursos humanos”, afirmou.
Fonte: Agencia Minas
*Vera Maciel
Os quatrocentos e sessenta e quatro apartamentos erguidos dentro do programa federal “Minha casa, minha vida”, no bairro São Marcos, já recebem pintura interna e a previsão da Construtora Dharma, responsável pela obra, é de finalizar todo o serviço até o mês de dezembro, quando deverá ocorrer a entrega das chaves aos futuros moradores. “Para isso, estamos agilizando o trabalho e em fase final de negociações para o revestimento das cinco ruas que compõem o condomínio”, informou o engenheiro Mário Rubens Antunes Faria.
A obra de vinte mil metros quadrados de área construída tem um investimento de R$ 20.648.000,00 do governo federal e, para cumprir o planejamento, o ritmo de trabalho no Condomínio Residencial São Marcos está acelerado com cento e cinquenta funcionários atuando em várias frentes. A construção da portaria é uma delas, além da colocação de guardacorpo ao longo de toda a extensão das calçadas, passando pelos retoques finais nos apartamentos e a preparação das ruas para receber a pavimentação. No local já foram fixados os postes e, de acordo com a expectativa da Dharma, nos próximos dias o sistema de iluminação vai estar completo.
Outra etapa também aguardada pelo engenheiro Mario Rubens Antunes Faria para acontecer em breve é a entrega do projeto de urbanismo desenvolvido para o Residencial São Marcos, que integra o plantio de árvores em todas as cinco ruas com o cultivo de flores e grama.
Construído próximo à Taquara Preta, o condomínio, que faz parte do plano de habitação popular do governo federal, possui vinte e nove prédios com dezesseis apartamentos, sendo quatro por andar. Cada unidade mede trinta e cinco metros quadrados e terá dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Ainda fazem parte do projeto uma ampla área de lazer com jardins, playground e área de estacionamento.
*Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Cataguases
Policiais militares de Muriaé prenderam na tarde desta terça-feira, 16, um homem de 32 anos, acusado de aplicar golpes em pelo menos dois distritos da cidade. Segundo as denúncias, ele tirava dinheiro das vítimas que se matriculavam em falsos cursos de informática, corte e costura, e rotinas relativas ao ramo de confecções. Seu nome não foi revelado pela Polícia.
O suspeito foi detido em Itamuri, após a PM receber informações de que um homem estaria na localidade aplicando o “golpe do curso”. De posse das características físicas do suspeito os militares foram para o distrito e conseguiram localizar o rapaz, e com ele foram encontrados carnês de mensalidades de cursos de informática e R$ 70,00 em dinheiro, que foram apreendidos (foto ao lado).
De acordo com a PM, ele usou nome falso, se passando por um funcionário do SESI de Cataguases. Em contato com a instituição, os policiais constataram que o verdadeiro funcionário do SESI possuía descrição completamente diferente do abordado. Ele foi trazido para a delegacia em Muriaé, e enquanto era feito o registro da ocorrência, um morador de Bom Jesus da Cachoeira chegou e contou aos militares que o mesmo rapaz havia aplicado vários golpes recentemente naquele distrito.
Segundo o relato do homem, ele e várias outras pessoas foram lesadas pelo suposto estelionatário, que chegou a Bom Jesus em agosto, alegando que possuía uma grande confecção na cidade de Itaperuna (RJ), e que estava à procura de um lugar para sediar seus cursos. Ainda de acordo com a denúncia, ele alugou imóveis onde os cursos seriam ministrados, comprou móveis à prazo, recebeu matrículas e mensalidades de forma antecipada, e fez empréstimos. Tudo com a alegação de que os equipamentos estavam a caminho para o início das aulas, que simplesmente não aconteceram.
A suspeita da PM é de que o acusado esteja aplicando esse tipo de golpe já há algum tempo, escolhendo locais onde não há presença policial permanente e se transferindo para outra localidade quando não conseguia mais controlar a situação. O suposto golpista teria, inclusive conseguido juntar significativa quantia em dinheiro. Ele foi apresentado à Polícia Civil, e há informações de que várias vítimas estariam se encaminhando para Muriaé, para prestarem depoimento.
Fonte e foto: Rádio Muriaé
*Por Salette Garcia
Um casal de Cataguases assaltou um taxista na estrada São João Nepomuceno/Rio Novo, na noite de sexta-feira (12/10).
José Felizardo de Souza (Zé Dadalti), 56 anos, taxista que atende no Ponto de Taxi da Rodoviária de São João Nepomuceno, foi abordado por um casal que solicitou uma corrida até a cidade de Rio Novo. Chegando próximo a um posto de gasolina, na entrada da cidade, o casal pediu que ele retornasse, alegando ter passado da sua residência.
No retorno o rapaz tentou enforcar o taxista que reagiu, saiu do taxi e entrou em luta corporal com o ladrão.
O casal deixou a vítima na estrada e fugiu com o veículo, um VW Golf branco, dinheiro, documentos do veículo, documentos pessoais e pertences do taxista.
De folga, o Soldado PM Carvalhal vinha da cidade de Rio Novo, quando avistou o pedido de socorro do taxista, que relatou o ocorrido. Imediatamente o Soldado rumou atrás do taxi roubado e avistou o momento em que os assaltantes estacionaram o veículo próximo ao Clube Campestre Democráticos, fugindo um para cada lado.
A guarnição da PM, composta pelo Sargento Fidelis, Soldado Patriota e Soldado Thomacelli, localizou Aline Cristina de Almeida da Silva, 27 anos, próxima à Escola CAIC, no Bairro Três Marias, retornando para o local onde o veículo estava estacionado. Em sua bolsa os policiais encontraram os documentos da vítima. O taxista reconheceu a mulher como a autora do roubo e ela recebeu voz de prisão em flagrante delito.
Segundo o depoimento de Aline, o casal se encontrava hospedado no Motel Trevo. Os PMs rumaram até o motel e lá foram informados que os hóspedes não haviam fechado a conta. Diante do fato os policiais aguardaram próximos ao motel . Após algum tempo de espera, Jean Junior Lobo de Melo, 21 anos, chegou. Com ele foram encontrados 679 reais, no bolso da calça, quantia reconhecida pela vítima como sendo o dinheiro roubado. Jean também portava a chave de uma motocicleta. Após rastreamento a polícia localizou na Avenida Carlos Alves, próximo ao Center Modas, a motocicleta, uma Honda-NXR vermelha, placa GXN 8842, de São João Nepomuceno, que foi apreendida.
Todos os pertences do taxista foram recuperados. O flagrante foi ratificado e o casal encaminhado para o CERESP, em Juiz de Fora.
* Editora do Site SJOnline
Fotos cedidas pela PM-SJN
Agência Brasil
Brasília - Em seis anos, quase 500 brasileiros foram vítimas do tráfico de pessoas. Desse total, 337 casos, que representam mais de 70% dos registros feitos de 2005 a 2011, referem-se à exploração sexual. Mais 135 ocorrências tratam de trabalho análogo à escravidão. Os dados foram divulgados hoje (16), em diagnóstico preliminar sobre o tráfico de pessoas no Brasil elaborado pela Secretaria Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).
Os números revelados pelo documento pode ainda estar distante da realidade no país. O secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, admitiu que o registro de tráfico de pessoas ainda é deficiente no Brasil, principalmente, porque as vítimas não se apresentam ou não se reconhecem nessa situação.
O levantamento mostra que a maioria dos casos foi registrada nos estados de Pernambuco, da Bahia e de Mato Grosso do Sul. Segundo o diagnóstico, a maioria das vítimas brasileiras tem como destino os países europeus Holanda, Suíça e Espanha.
O Suriname, que funciona como rota para a Holanda, é o país com maior incidência de brasileiras e brasileiros vítimas de tráfico de pessoas, com 133 casos, seguido da Suíça, com 127. Na Espanha, o número de vítimas chegou a 104 e, na Holanda, a 71 pessoas.
A estratégia brasileira para combater o tráfico de pessoas tem se baseado em campanhas de conscientização e em uma rede nacional de apoio às vítimas. De acordo com informações da assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, o governo federal vai anunciar, nos próximos dias, um pacote de medidas para o enfrentamento ao tráfico de pessoas.
Os dados do diagnóstico parcial foram levantados a partir de estatísticas criminais sobre o tráfico de pessoas no Brasil, do Departamento de Polícia Federal, da Secretaria Nacional de Segurança Pública e de outros organismos como a Assistência Consular do Ministério das Relações Exteriores.
Ainda não é possível um consenso sobre o perfil dos traficantes a partir dos registros nos vários órgãos que tratam o problema. Dados da Polícia Federal revelam que as mulheres são as principais aliciadoras, recrutadoras ou traficantes, chegando a representar 55% dos indiciados. O Sistema Penitenciário Federal revela um número maior de homens presos por atividades criminosas relacionadas ao tráfico de pessoas. No Ministério da Saúde, cerca de 65% dos casos de agressão a vítimas de tráfico de pessoas foram cometidos por homens.
Informações do Ministério da Saúde mostram que, em 2010, 52 vítimas de tráfico de pessoas procuraram os serviços de saúde. Em 2011, foram 80 vítimas. De acordo com o órgão, a maioria dos registros é feita por mulheres, na faixa etária entre 10 e 29 anos. Nesse grupo, há uma maior incidência de vítimas entre 10 e 19 anos, de baixa escolaridade e solteiras.
A Secretaria de Políticas para Mulheres da Presidência da República recebeu 76 denúncias de tráfico de pessoas em 2010 e 35 em 2011.
Fonte: Agência Brasil
Foto: MCTP