Agência Brasil
Brasília – Representantes de países da Organização das Nações Unidas (ONU) estão reunidos em Roma (Itália) para debater a elaboração de um marco global de segurança alimentar e nutricional, a relação das mudanças climáticas com a segurança alimentar e a definição de novos indicadores para medir a fome. Iniciada ontem (15), a 39ª Sessão do Comitê Mundial de Segurança Alimentar (CFS, na sigla em inglês) vai até o próximo sábado (20).
“É uma discussão global sobre como inserir a segurança alimentar em outros fóruns de debate, como o do desenvolvimento sustentável. No Brasil, temos uma forte articulação entre desenvolvimento sustentável e o conceito de segurança alimentar, e isto está na Lei Orgânica de Segurança Alimentar”, disse a secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Maya Takagi, que representa o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) no encontro.
“Tivemos um debate sobre a relação da segurança alimentar com mudanças climáticas. Esta discussão é extremamente importante porque os pequenos produtores são os mais vulneráveis a estes fenômenos”, acrescentou.
Na sessão, o Brasil tem lugar de destaque por ter conseguido reduzir o número de pessoas subnutridas. No país, a taxa caiu de 23 milhões de brasileiros subnutridos, entre os anos de 1990 e 1992, para 13 milhões, entre 2010 e 2012, de acordo com a publicação O Estado da Segurança Alimentar no Mundo, elaborada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e o Programa Alimentar Mundial (PAM).
Segundo a FAO, o Brasil e o Peru foram os países latino-americanos com as maiores quedas nos números de subnutridos no período de 2010 a 2012, comparado aos números registrados entre 2007 e 2009. No caso brasileiro, a organização internacional destaca que o país cumpriu o primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milênio, quando reduziu a proporção de subnutridos de 14,9% para 6,9%, entre 1990 e 2012.
“O caso brasileiro mostra que é possível construir as políticas e ter debate construtivo com a sociedade civil. A construção participativa do Brasil é pioneira. As grandes metas para erradicação da fome e da pobreza e a visão intersetorial que envolve a área ambiental, de alimentação escolar, saúde, por exemplo”, disse a secretária.
Uma publicação lançada ontem (16), em Roma, pela organização não-governamental Oxfam e pela Associação Brasileira de Direitos Humanos, reuniu fatos que mostram a evolução das políticas brasileiras no setor desde 1940.
Militares do Corpo de Bombeiros de Muriaé retornaram agora pela manhã ao local do incêndio, que destruiu uma confecção na Rua Monteiro de Castro, no Bairro Barra, em Muriaé, no início da madrugada desta quarta-feira. O objetivo foi verificar se haviam focos de incêndio e adotar outros procedimentos, caso necessário. Os proprietários da confecção também estiveram no local para conferir os danos causados pelo incêndio.
Os bombeiros trabalharam durante quase duas horas para apagar as chamas e levaram o mesmo tempo para fazer o resfriamento e outras prevenções. Durante o trabalho foram consumidos 60 mil litros de água e outros 15 mil litros foram cedidos por uma academia vizinha ao prédio em chamas. Para auxiliar o trabalho, os Bombeiros utilizaram uma elevatória cedida pela Energisa, que funcionou como uma escada magirus que os aproximou das chamas.
Passava um pouco da zero hora desta quarta-feira (17), quando a confecção de Pijamas de malha começou a pegar fogo. Em pouco tempo todo o terceiro andar, onde ficava o estoque, com cerca de cinco toneladas de tecidos, além de abrigar outros setores da empresa, ficou totalmente destruído pelas chamas. Não há feridos e os Bombeiros suspeitam de quem a estrutura do pavimento atingido pelas chamas pode estar comprometido por causa do fogo. Ainda não se sabe a origem do incêndio.
Com informações do Site do Silvan Alves, Notícias de Muriaé e Rádio Muriaé.
Fotos: Site do Silvan Alves
Será realizada no nos dias 25, 26 e 27 de outubro, na Cidade de Cataguases a oficina de Mapeamento Cultural do projeto Nós Mídia, ministrada pelo residente multiplicador do projeto Marcos Alves com o apoio da Fábrica do Futuro e do Coletivo Arapuka. O Nós Mídia integra o Programa Vivo arte.mov com patrocínio da Vivo através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais.
O programa cultural Nós Mídia é um ponto de encontro entre pessoas, tecnologias de conversação e plataformas digitais. Um lugar para o desenvolvimento de percepções e exercícios de ferramentas para promover a ocupação de espaços digitais para desencadear transformações humanas. Através de residências, oficinas e da produção de conhecimento sobre a internet e como as novas ferramentas de comunicação estão alterando as formas meios de participar socialmente.
Já o Coletivo Arapuka é uma armadilha cultural, no bom sentido da palavra, é um coletivo de Desenvolvimento Cultural. Um grupo de Jovens, mobilizadores, produtores e protagonistas de uma cena que vem cada vez mais sendo respeitada e requisitada. É como nadar na fonte de uma juventude colorida e determinada, que com seu aport cultural e talentosamente fundamentada em ações reais. O Coletivo Arapuka é uma ferramenta mobilizadora, para que principalmente os jovens tomem consciência de suas capacidades intelectuais, e exteriorizem suas vontades, na forma de música, teatro, dança, cinema, televisão, internet, desenho e qualquer outra mobilização cultural e artística
Com foco no inventário afetivo dos bens culturais de Cataguases, a oficina abordará temas como patrimônio cultural, mapeamento, novas mídias e ferramentas da web. A ideia da oficina é também convidar moradores da cidade para debater com os participantes da oficina a história da cidade, seus espaços e ocupações. Entre os convidados da cidade de Cataguases estão o diretor de teatro Carlos Sérgio Bittencourt, e Professor Luiz Leitão.
A programação da oficina se divide entre atividades teóricas e práticas. Na parte da manhã serão realizados debates e apresentações acerca de ferramentas da internet, com convidados de Belo Horizonte e São Paulo. Na parte da tarde serão realizadas atividades de campo para coletar as imagens, e produzir o conteúdo que será publicado no Mapa Cultural Nós Mídia, que é uma base de dados georeferenciados na internet e em dispositivos móveis. (www.mapa.nosmidia.com.br).
O Nós Mídia realizou o processo formativo de 06 multiplicadores na cidade de Belo Horizonte, durante o Cidade Eletronika, entre os dias 05 e 08 de setembro. Os jovens selecionados tiveram contato com uma série de ferramentas e fundamentos da web 2.0 e exercícios práticos que tornou-os aptos a ministrar oficinas e produzir conteúdo para o Mapa Cultural. Já foi realizada uma oficina formativa na cidade de Lagoa Santa, com participação de 20 jovens. Após a edição de Cataguases ainda serão realizadas oficinas em Belo Horizonte e Paracatu.
Calcado em tecnologias livres e abertas, naturais da internet, o programa promove ações inovadoras que estimularão a formação de multiplicadores ativos, cidadãos críticos dispostos a utilizar todo o potencial da rede para democratizar os meios de comunicação, desenvolver e promover atividades artísticas, culturais e educativas com foco no fomento de empreendimentos digitais criativos.
As inscrições para a oficina em Cataguases estão abertas de 16 ao dia 20 de outubro de 2012. Toda programação é gratuita.
Fonte: www.nosmidia.com.br
Agência Brasil
Brasília – Apesar do acidente vascular cerebral (AVC) estar entre as principais causas de internação e morte no país, as pessoas ainda têm pouco conhecimento sobre os sintomas da doença e demoram na busca por atendimento hospitalar. A conclusão foi apresentada hoje (13) pelo neurologista João José Carvalho ao participar do 8° Congresso Mundial de AVC, em Brasília.
“As pessoas não estão educadas para prevenir e também para identificar rapidamente os sintomas do AVC. Há pouca informação sobre a doença”, explicou João José Carvalho que coordena a unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza e fez uma pesquisa sobre a doença em 19 hospitais da rede pública e privada de Fortaleza (CE).
Entre os sintomas do AVC estão alterações motoras, de fala, dormência e formigamento. A Organização Mundial de AVC (WSO) recomenda que diante de suspeita de um caso sejam feito alguns testes como pedir que a pessoa sorria e observar se o sorriso está torto. Em seguida, verificar se ela consegue levantar os dois braços e verificar se há alguma diferença na fala, se está arrastada ou enrolada.
A hipertensão foi identificada no estudo do neurologista João José Carvalho como o principal fator de risco comum às pessoas que sofreram AVC no universo pesquisado. O diabetes, o histórico familiar e o fumo também apareceram como elementos de risco importantes.
A Associação Brasil de AVC sugere a adoção de um estilo de vida saudável para diminuir o risco de um primeiro AVC ou de um evento recorrente. Dados da associação apontam que, em cinco anos, a recorrência da doença pode chegar a 24% em mulheres e 42% em homens.
Entre as medidas de prevenção sugeridas está o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e do consumo de álcool. Recomenda-se também parar de fumar, fazer atividade física regularmente e consumir alimentos com baixo teor de sal e gordura.
Dados do Ministério da Saúde apontam que o AVC está entre as principais causas de morte no país e, em 2010, mais de 33 mil pessoas morreram em decorrência da doença na faixa etária até 70 anos.
Durante o 8° Congresso Mundial de AVC, que começou no último dia 10 e termina hoje, foram discutidas causas, ações de prevenção e apresentados estudos e pesquisas sobre a doença feitos em todo o mundo.
O presidente dos EUA, Barack Obama, e o adversário republicano, Mitt Romney, travaram uma discussão áspera na terça-feira sobre o ataque contra a missão diplomática norte-americana na Líbia no mês passado, no incidente mais tenso até agora entre os candidatos a respeito de uma questão que se tornou um ponto delicado nas semanas finais antes da eleição.
Agindo agressivamente para recuperar o terreno perdido depois de um fraco desempenho no primeiro debate presidencial, Obama rebateu as acusações do adversário de que havia minimizado o ataque de 11 de setembro em Benghazi, que matou o embaixador dos EUA e outros três norte-americanos.
Buscando abalar a credibilidade de Obama com relação à segurança nacional, Romney quis usar o incidente para considerar como um fracasso toda a política pode Obama para o Oriente Médio, e levantar dúvidas sobre os ganhos do presidente na política externa.
Mas Obama rebateu com firmeza no segundo debate da campanha, na Universidade de Hofstra, em Hempstead, Nova York, acusando Romney de explorar politicamente o ataque, em um esforço para marcar pontos "ofensivos" e sugerindo que o republicano era incapaz de se tornar presidente dos EUA.
"Enquanto ainda estávamos lidando com nossos diplomatas sendo ameaçados, o governador Romney divulgou um comunicado de imprensa," disse Obama, em referência à crítica inicial do republicano da resposta do governo ao ataque em Benghazi, antes que toda a extensão do derramamento de sangue fosse conhecida.
Obama e Romney discutiram de forma irritada em frente a um grupo de eleitores indecisos sobre se Obama havia agido rápido o suficiente em descrever o ataque na Líbia como terrorismo.
O presidente disse que havia de fato chamado o ocorrido de terrorismo. Uma transcrição de suas declarações nos jardins da Casa Branca na manhã após o ataque mostra que Obama disse: "... atos de terror nunca irão abalar a determinação desta nação".
Mas, apesar deste comentário, alguns dos principais assessores de Obama tinham inicialmente atribuído a violência de Benghazi a protestos por causa de um filme anti-islã e disseram que não era premeditado, antes de finalmente reconhecerem muito mais tarde que foi um ataque terrorista.
Obama disse pela primeira vez, na terça-feira, que ele era "em última análise responsável" pela segurança dos norte-americanos mortos no ataque. "Eu sou o presidente e eu sou sempre o responsável", disse.
Romney e republicanos aproveitaram-se das mudanças nas explicações do governo sobre os acontecimentos em Benghazi, dizendo: "levou um bom tempo para dizerem que foi um ato terrorista de um grupo terrorista".
Indo para a ofensiva, Obama tentou qualificar Romney, que tem pouca experiência em política externa e tropeçou durante algumas de suas eventuais incursões no cenário mundial, como mal preparado para assumir o papel de presidente em um mundo perigoso.
Obama repetiu sua promessa de caçar os responsáveis pelo ataque na Líbia.
Fonte: Reuters