Representantes da Federação Mexicana de Futebol finalizaram visita de dois dias a Minas Gerais ao lado de Carlos Alberto Parreira, neste sábado, em Ipatinga. O ex-técnico da Seleção Brasileira foi contratado como consultor da Secretaria Especial da Copa (Secopa) para auxiliar na atração de seleções ao estado de Minas Gerais.
Os membros da entidade mexicana estão no Brasil para visitar locais que possam hospedar a seleção do México durante a Copa das Confederações da FIFA 2013 e o Mundial de 2014. Ipatinga faz parte da primeira versão do catálogo com Centros de Treinamento de Seleções (CTS), local onde as equipes treinam duas semanas antes do início da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Belo Horizonte, Matias Barbosa, Juiz de Fora e Uberlândia completam a lista das cidades mineiras da publicação.
Na sexta-feira (19), Raul Mendez e Carlos Garcia conheceram um hotel da capital e os centros de treinamento do Atlético e do Cruzeiro. No sábado, a visita com Parreira incluiu um hotel e o estádio municipal João Lamego Netto, conhecido como Ipatingão. “Minas Gerais conta com a vantagem de ser um estado muito bem localizado, facilitando os deslocamentos. Os centros de treinamento dos dois times locais me impressionaram muito pela qualidade de suas estruturas. Somado a isso, pude provar da hospitalidade dos mineiros”, destacou Mendez. O dirigente lembrou que a seleção mexicana preferiu treinar e se hospedar em locais próximos ao estádio das disputas no Mundial da África do Sul, em 2010. “Naquela época, escolhemos estar mais perto da cidade de Johannesburgo. Nos deslocávamos de ônibus entre hotel e centro de treinamento sem nenhum problema. Mas a cada Mundial, os critérios variam, segundo as ofertas das sedes”, contou.
Ao falar sobre a infraestrutura esportiva em Minas, Parreira reiterou a importância do primeiro encontro. “Tem que ser amor à primeira vista. Os hotéis e centros de treinamento têm que estar preparados de forma a seduzir as delegações internacionais no primeiro encontro. As cidades que queiram receber seleções têm um ano pela frente para se readequarem. Isso quer dizer hotéis com conforto, bem localizados e bons espaços para treinar, com gramado de boa qualidade”, lembrou. O ex-técnico da Seleção Brasileira ainda destacou a passagem dos mexicanos pelo estado. “A seleção mexicana é muito respeitada internancionalmente. Essa visita é muito boa para Minas Gerais, que tem condições sim de receber uma grande equipe”, disse. Os membros da federação mexicana visitariam na sequência São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.
A primeira versão do Catálogo de Centro de Treinamento de Seleções contém 54 candidatos com contratos assinados. Ao todo, 76 foram aprovados tecnicamente. Mais duas versões do catálogo, que será online, deverão ser divulgadas, no primeiro e no segundo semestre de 2013. Até o momento, o Comitê Organizador Local (COL) recebeu 279 inscrições e inspecionou 244.
Entre os aprovados na primeira versão do catálogo, 30 estão localizados na região Sudeste, 14 na região Sul, quatro na Norte e três nas regiões Centro-Oeste e Nordeste.
Em Minas permanecem como candidatas a CTS as seguintes cidades: Araxá, Patos de Minas e Sacramento no Alto do Paranaíba; Caxambu, Extrema, Poços de Caldas e Varginha no Sul de Minas; Caeté e Lagoa Santa na região Metropolitana, Divinópolis e Formiga na região Centro-Oeste; Governador Valadares na região Leste; Juiz de Fora na Zona da Mata; Montes Claros no Norte de Minas; Sete Lagoas na região Central e Uberaba no Triangulo Mineiro.
Para a representante da Secopa, Ludimila Kai, a visita dos mexicanos a Ipatinga reforça o compromisso do estado em interiorizar o Mundial de 2014. “É importante que a Copa do Mundo chegue ao interior mineiro, gerando visibilidade e melhorias a esses municípios”, disse.
Critérios
O centro de treinamento de seleção deve ter, pelo menos, um campo com excelentes condições e medidas oficiais, além de SPA, piscina e área fitness. O tempo de deslocamento hotel-CT deve ser de, no máximo 20 minutos, via ônibus. Com relação à hospedagem, o hotel deve ter disponibilidade de mínimo de 55 quartos com ar-condicionado ou aquecedor, considerando o clima na região nos meses de junho e julho. Algumas seleções podem precisar de 100 quartos ou mais. A sala para conferência deve ter capacidade mínima para 100 pessoas. Já o aeroporto deve ter capacidade para receber aeronaves de aproximadamente 120 passageiros e que permita voos noturnos. A FIFA exige uma distância que represente um tempo de deslocamento de, no máximo, 60 minutos entre hotel e aeroporto, via ônibus.
Fonte: Agencia Minas
Agência Brasil
Rio de Janeiro – A verdadeira epidemia em que se transformou o uso de drogas, especialmente o crack, depende de ações contra o crime organizado que utilizem mais a inteligência do que a repressão. Imaginar que é possível blindar a fronteira brasileira contra o tráfico é ingenuidade, tarefa incapaz de ser cumprida por qualquer exército no mundo. O Brasil tem 16,8 mil quilômetros de fronteiras terrestres e 7,3 mil de costa marítima. A avaliação foi feita pelo pesquisador Ignacio Cano, do Laboratório de Análise da Violência (LAV) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj).
“O que precisa é investigação e inteligência. A fantasia que existe, de que a gente vai conseguir resolver o problema por meio do patrulhamento das fronteiras, é ingenuidade. Não há exército no mundo que possa patrulhar de forma eficiente uma fronteira do tamanho da brasileira. A ação pública tem que priorizar a investigação e a inteligência. A partir da captura de armas e drogas, é preciso reconstruir a rota para tentar pegar esses grupos.”
Para se obter melhores resultados na luta contra o tráfico, Cano reforça que é necessário investir mais recursos que capacitem as forças de segurança a melhorar os setores de inteligência. “Todo combate ao crime organizado depende basicamente da inteligência. Quanto mais se investir nessa área, melhor. A questão da movimentação financeira e da lavagem de dinheiro é o calcanhar de Aquiles do crime organizado.”
Sociólogo vinculado ao Brasil há mais de duas décadas, o espanhol Cano tem dedicado a carreira a estudar o fenômeno da violência e as formas de combatê-la, sempre sob a ótica dos direitos humanos. Sobre o atual surto de uso de crack no Rio, ele questiona se o rumo das ações, de recolhimento dos usuários, é o mais adequado.
“A política de repressão está no rumo errado, porque ela deve ser feita junto com os usuários e não contra eles. O princípio da internação compulsória é muito problemático. Os especialistas em saúde pública e mental concordam que isso não é uma boa ideia. As pessoas acabam saindo [do tratamento]. Se não houver cooperação ativa delas, não vão se desintoxicar. O foco da política, infelizmente, parece visar mais à limpeza de determinadas áreas da cidade do que à ajuda de fato aos usuários de drogas.”
Cano reconhece que a instalação de unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) foi um avanço em relação às políticas de segurança anteriores, mas diz que o sistema deve ser aperfeiçoado. “A política da pacificação é um avanço em comparação às políticas tradicionais de guerra às drogas que a gente tinha e ainda tem. Entretanto, o alcance dessa pacificação é limitado, porque são 29 comunidades [ocupadas], de centenas que existem. E são apenas em determinadas áreas da cidade. É importante que as novas UPPs sejam localizadas justamente nas áreas de maior nível de violência, que são a Baixada Fluminense e a zona oeste.”
Fonte: Agencia Brasil
O presidente sírio, Bashar Al Assad, disse hoje (21) que está aberto a "soluções sinceras" para a crise no seu país, desde que a soberania seja respeitada. A manifestação foi feita em nota oficial divulgada logo após reunião com o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) à Síria, Lakhdar Brahimi.
Assad voltou a recusar intervenções internacionais no conflito. Brahimi disse que debateu com o presidente sírio uma proposta de cessar-fogo de três dias, durante o Eid Al Adha (festival muçulmano que sucede a realização do Hajj, a peregrinação a Meca) mas que ainda aguarda uma resposta oficial.
Em outro encontro, a oposição síria havia dito a Brahimi que só aceita a proposta de cessar-fogo se houver um compromisso do governo sírio. Em abril, um cessar-fogo negociado pelo antecessor de Brahimi na missão à Síria, o ex-secretário geral da ONU Kofi Annan, fracassou em poucos dias.
Fonte: Agencia Brasil
O Circuito Turístico Serras e Cachoeiras está realizando uma campanha para receber garrafas pet vazias, de dois litros, para serem utilizadas na decoração de Natal deste ano nas cidades onde atua. Em Cataguases, especificamente, o projeto será encabeçado pela Câmara de Dirigentes Lojistas, com apoio de empresas e entidades. A ideia é reciclar e reaproveitar, despertando, assim, a consciência cidadã nas pessoas, revela Sônia Dias, presidente do Circuito Serras e Cachoeiras.
Entre outros pontos de coleta de garrafas pet está a própria sede da CDL, no Calçadão, e a DGL Turismo, que fica na Rua Nogueira Neves, 44. Sônia aproveita para revelar que se alguma empresa ou entidade quiser se tornar um ponto de recebimento das garrafas basta entrar em contato. Um alerta importante para quem pretende doar as garrafas é retirar os rótulos e não amassá-las, acrescentou.
“Ano passado este projeto foi realizado em Itamarati de Minas e o resultado foi excelente”, lembrou a presidente do Serras e Cachoeiras (foto). “Este ano vamos ampliá-lo levando paralelamente à mensagem natalina a de um mundo mais limpo e menos poluído”, completou Sônia. Cada pessoa, estima-se, produz diariamente meio quilo de lixo em média. Esta realidade, imposta pela vida moderna, obriga a sociedade atual a também dar uma destinação correta a este resíduo, através da reciclagem e da reutilização deste materiais.
Através do Programa Mais Educação, os alunos da Escola Municipal Pedro Peron (Zona Rural – Ubá Pequeno) estão tendo aulas de Ciclismo, uma atividade direcionada às escolas rurais.
Nesta primeira turma participam 12 alunos, do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental, com idades entre 06 e 10 anos. As aulas acontecem duas vezes por semana, no contraturno.
A coordenadora da Escola, Engrácia Barros, informou que o objetivo é incentivar os alunos a praticarem esportes, tendo como perspectiva o desenvolvimento integral do estudante e também o contato direto com a natureza.
Segundo a professora Rosimeire Fonseca, além de trabalhar a perspectiva do físico, o esporte também é qualidade de vida. “As aulas de ciclismo ajudam a fortalecer nos nossos alunos valores necessários a uma boa convivência, como disciplina, respeito às limitações, coordenação e equilíbrio”, afirma a professora.
Para o aluno Diego Jerson de Freitas a experiência está sendo emocionante, pois aprende a aproveitar mais de sua bicicleta, usando o equipamento necessário. Ele diz: “são momentos de alegria com os amigos, as aulas estão sendo demais!”.
Texto: Anderson Moreira
Foto: Assessoria de Comunicação da PMU