Agência Brasil
Rio de Janeiro – O Brasil contará, a partir do próximo ano, com um dos mais modernos navios de pesquisas oceanográficas do mundo. Com a embarcação, avaliada em R$ 162 milhões, será possível aumentar o volume de informações sobre recursos minerais e biológicos na chamada Amazônia Azul, como é conhecida a zona econômica exclusiva do mar brasileiro, com 3,6 milhões de quilômetros quadrados. Com isso, o país contará com três navios oceanográficos de grande porte.
O valor do navio, que está sendo construído em Cingapura, foi dividido entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Petrobras, a Marinha e a Vale. O acordo de cooperação foi assinado nessa segunda-feira (22) e contou com a presença do ministro Marco Antonio Raupp.
“É uma plataforma científica e tecnológica importante para fazer levantamento, explorar, ter conhecimento sobre o mar e a geologia do fundo do mar. Exploração mineral, de petróleo, tudo sob o desafio da sustentabilidade, sem destruir os recursos naturais. Para termos sucesso como potência ambiental, só poderemos fazer isso com conhecimento”, disse Raupp.
Ele considerou que o interesse das empresas em investir no navio se justifica pelas possíveis novas descobertas de metais preciosos a serem explorados no leito do oceano, o que poderá ser a nova fronteira econômica do país neste século. “As empresas também reconhecem que sem ciência e tecnologia não têm futuro e, por isso, estão investindo. Várias empresas estão buscando minérios no fundo do mar e o mesmo querem fazer aqui. Temos que ter meios de reconhecer [as potencialidades] para ter capacidade regulatória de como utilizar esses recursos.”
A coordenadora-geral para Mar e Antártica do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Janice Trotte, ressaltou a parceria inédita para a construção do navio, envolvendo recursos públicos e privados. “O modelo de parceria é totalmente inovador, em que você junta os interesses do governo e da iniciativa privada. É um navio de última geração, está entre os cinco melhores do mundo, confere condições de trabalho à nossa comunidade oceanográfica ainda não experimentadas, em termos de conforto e na capacidade de gerar conhecimento.”
Janice disse que atualmente pesquisadores brasileiros precisam atuar em navios estrangeiros no Atlântico Sul, pela ausência de uma plataforma de pesquisa adequada, o que deverá mudar com a entrada em operação da nova embarcação. Segundo ela, ainda serão necessários novos navios para atender à demanda na região.
Atualmente, o país conta com o Cruzeiro do Sul, vinculado à Marinha, e o Alpha Crucis, da Universidade de São Paulo (USP), como plataformas de grande alcance. A nova embarcação vai permitir que o país faça explorações mais aprofundadas do leito oceânico, em busca de metais e materiais preciosos.
“Nos mantínhamos em um patamar atrás por não dispor de plataforma de infraestrutura embarcada para chegar a esse tipo de exploração. Já temos conhecimento de rochas cobaltíferas e fosforitas e diversos outros recursos minerais muito valorizados no mercado internacional. Temos esta fronteira a desbravar, jamais desenvolvida em nosso país”, disse a coordenadora.
O navio foi solicitado pela Marinha a 22 estaleiros nacionais e estrangeiros. A embarcação tem 78 metros de comprimento, autonomia de 60 dias no mar, acomoda 146 pessoas, sendo 40 a 60 pesquisadores, três laboratórios, robô com capacidade de coletar amostras no fundo marinho, podendo operar a até 5 mil metros de profundidade.
O custo do navio será dividido entre os quatro parceiros: MCTI, R$ 27 milhões, Marinha, R$ 27 milhões, Vale, R$ 38 milhões, e Petrobras, R$ 70 milhões.
O presidente norte-americano, Barack Obama, e o republicano Mitt Ronmey, que disputam as eleições nos Estados Unidos, no próximo dia 6, enfrentaram-se ontem (22) no último debate. Segundo analistas políticos, foi um debate sem brilho sobre temas de política externa, indicando que ambos querem evitar que o país se envolva em um novo conflito militar no mundo, embora ocorram instabilidades e ameaças.
Refletindo o cansaço dos norte-americanos após mais de uma década de envolvimento no Iraque e Afeganistão, os adversários indicaram que querem manter o papel de liderança do país na comunidade internacional, mas sem envolvimento militar direto.
Romney acusa o governo Obama de tratar os regimes sírio e iraniano com leniência. Mas ontem indicou que discorda menos das políticas do atual governo do que o seu discurso indica. Ao analisarem a crise na Síria, por exemplo, e o papel dos Estados Unidos na Primavera Árabe, ambos os candidatos concordaram que o governo norte-americano deve ajudar as transições nos países árabes, mas manter distância de se envolver militarmente.
Mesmo as declarações em relação à Líbia, onde um ataque, em setembro, matou um embaixador norte-americano e funcionários da representação diplomática dos Estados Unidos na cidade, foram menos calorosas que nos dois debates anteriores.
Os candidatos mantiveram também um discurso semelhante em relação às retiradas das tropas do Iraque e do Afeganistão, assim como sobre a necessidade de continuar cooperando com o Paquistão. "Parte da liderança americana é garantir que estamos construindo nosso país dentro de casa", disse Obama.
"Na última década, experimentamos promover a construção de Estados-Nações em lugares como o Iraque e o Afeganistão. E negligenciamos, por exemplo, desenvolver a nossa própria economia, nosso próprio setor energético, nosso sistema educacional", prosseguiu o presidente. "É muito difícil projetarmos liderança no mundo se não estivermos fazendo o que precisamos fazer aqui."
Porém, temas como o Irã e a China estimulam Romney a fazer críticas ao governo Obama.
O republicano disse que classificará a China como manipuladora de câmbio já no seu primeiro dia de trabalho. Sobre o Irã, Romney condenou Obama por não adotar sanções mais firmes em represália ao programa nuclear iraniano. "Hoje, eu endureceria essas sanções. Proibiria navios que carregam petróleo iraniano de virem para os nossos portos", disse.
Obama replicou as declarações informando que os Estados Unidos adotaram sanções unilaterais ao Irã e que as medidas não funcionaram. Segundo ele, enquanto seu governo negociava sanções internacionais, o republicano investia seu dinheiro na companhia de petróleo chinesa, que tem negócios com a iraniana.
Os candidatos também divergiram sobre os gastos militares. Ronmey acusou Obama de tornar o país menos seguro por propor um corte de gastos de US$ 1 trilhão no orçamento de defesa americano.
Ronmey apontou que a Marinha norte-americana é a menor desde 1917 e que a Força Aérea dos Estados Unidos está mais enxuta do que quando foi criada, em 1947. "Acho que o governador Romney não passou muito tempo estudando como funcionam as Forças Armadas", disse Obama.
Para o presidente, o investimento de US$ 2 trilhões nas Forças Armadas, proposto por Romney, é incongruente com seu plano de corte de US$ 5 trilhões em impostos e reequilíbrio orçamentário.
A América Latina foi mencionada apenas uma única vez. Romney citou seu plano de cinco pontos para reviver a economia norte-americana, dos quais um é elevar o comércio exterior, principalmente com os vizinhos.
Fonte: Agencia Brasil
O Sindicato dos Empregados no Comércio de Cataguases recebeu nesta manhã de terça-feira, 23, Levi Fernandes Pinto (foto à direita), presidente da Federação dos Empregados no Comércio do Estado de Minas Gerais (Fecoemg) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio. Ele esteve acompanhado de Ozanan Santos, Diretor de Assuntos Trabalhistas da Federação e de Láercio Camilo Coelho, Diretor 1º Secretário da Fecoemg. Eles foram recebidos pelo presidente do Sindicato da Categoria em Cataguases, José Eduardo Machado, para uma visita de rotina e para conhecer os problemas locais e regionais, além de trocar ideias sobre a realidade da categoria.
Em entrevista ao Site do Marcelo Lopes, Levi destacou os principais problemas enfrentados pela categoria: “Baixos salários, jornada excessiva de trabalho, Banco de Horas, que está sendo usado de forma maléfica pelos trabalhadores, e a grande questão que temos aí que é o trabalho aos domingos e feriados”, destacou. Ele completou colocando a posição das entidades que preside: “Nós não somos totalmente contrários ao trabalho nestes dias; somos contra o trabalho sem remuneração, a uma carga excessiva, com jornadas de sessenta, setenta horas semanais”, explicou Levi Fernandes.
Para ele, a realidade atual vem mudando com a percepção, “nos grandes centros”, de que não há necessidade do comércio permanecer aberto aos domingos e feriados, “porque a demanda ocorre por transferência, ou seja, as pessoas deixam de comprar durante a semana para fazê-lo aos domingos”, argumentou o presidente da Confederação. “Existe até uma tendência para que seja criada uma lei proibindo em todo o país, a abertura do comércio aos domingos e feriados”, revelou. “Mas, enquanto isso não acontece, a gente vai buscando uma solução na justiça e através de acordos coletivos a fim de encontrar um equilíbrio entre o capital e o trabalho”, completou Levi.
O presidente elogiou o trabalho realizado pelo Sindicato da categoria em Cataguases, “principalmente porque aqui não há trabalho aos domingos nem feriados, mas temos problemas como os baixos salários e o excesso de jornada de trabalho”, revelou. Por fim, ele disse aguardar para o próximo dia 30 de outubro o reconhecimento do trabalhador no comércio como categoria profissional. “Esta será, seguramente, nossa maior conquista, já que somos uma das mais antigas profissões, mas que até hoje é apenas uma função dentro do contexto do comércio”, explicou Levi Fernandes.
José Eduardo Machado (foto à esquerda) disse que Levi é um “amigo e companheiro antigo” e sua visita a Cataguases é motivo de “orgulho e demonstra o apreço que ele, através da Fecoemg e da Confederação, têm conosco”. O presidente do Sindicato em Cataguases lembrou que através da ação de Levi, a equipe do Sindicato é treinada periodicamente “o que nos coloca em posição privilegiada porque todos sabemos, a qualificação hoje é essencial em qualquer atividade”. José Eduardo também revelou seu desejo de ver a categoria que representa ser reconhecida como profissão. “Será, sem dúvida, um enorme avanço para todos nós”, completou.
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, lançam nesta terça-feira (23), às 10h, no Palácio Tiradentes, Cidade Administrativa de Minas Gerais, a campanha de prevenção à dengue.
Com o tema “Dengue tem que acabar! É hora de todo mundo agir”, o Governo de Minas pretende reforçar a interação com a sociedade, mostrando que, apesar do êxito obtido no combate à doença em anos anteriores, não basta apenas que os cidadãos cuidem de suas casas. É preciso uma atuação coletiva.
Os objetivos gerais da campanha em 2012 são os seguintes:romper com o ciclo de hipertransmissão da doença, diminuir os índices de morte por dengue no Estado e ampliar ainda mais a mobilização da sociedade no combate ao mosquito transmissor.
Diversas ações marcarão a campanha
Os meios de comunicação serão os responsáveis por estimular o engajamento e a mobilização da população. A nova campanha publicitária contempla inserção em TV, spot em rádio, anúncio em jornal impresso, outdoor, cartaz, site, ações na internet e adesivos.
A campanha televisiva vai ao ar nesta quinta-feira (23), mostrando, de forma criativa e impactante o efeito que a dengue tem sobre a vida das pessoas, das famílias, dos amigos e sobre a própria economia.
Tapumes, cavaletes, caixas de leite, sacos de pão, garrafas de óleo, bolsas, uniformes e até pontos de exposição na Cidade Administrativa também serão usados para difundir a campanha. Em locais onde há maior circulação de pessoas, serão montados os Dengômetros – áreas de convívio social onde as pessoas têm acesso a todo tipo de informação sobre a dengue.
No site da campanha, que será lançado especialmente para esta ação, um mapa interativo servirá como ferramenta no monitoramento das ações contra a dengue e dos focos da doença. A marcação de ações de combate terá um ícone e a de denúncia de focos terá outro. O site também terá interação com as redes sociais.
O Dengue Móvel, um caminhão que percorre os bairros trocando entulhos recicláveis por material escolar, também faz parte da campanha. As ações da campanha prevêem, ainda, o envolvimento de parceiros da iniciativa pública e privada, como escolas, empresas, igrejas, prefeituras, associações, entre outros. Ao todo, o investimento do Governo de Minas nesta iniciativa é de R$ 5 milhões.
Mais de 10 mil pessoas capacitadas
A cada ano, são registrados cada vez menos casos de dengue em Minas Gerais. Até 18 de outubro de 2012, foram notificados 39.365 casos de dengue no Estado, cerca de 20 mil a menos do que o registrado no mesmo período do ano passado, o que corresponde a uma redução de 37%.
Entre os anos de 2010 e 2011, houve um recuo expressivo de 75%. A retração dos números também refletiu a redução de mortes e casos graves da doença. Até o momento, houve uma queda de 50% das mortes e de 66% dos casos graves, tendo como parâmetro os registros do primeiro semestre do ano passado.
Tal resultado é fruto da ação do Governo de Minas na guerra contra adoença. Somente neste ano, 2.672 médicos, 3.598 enfermeiros e mais de 4 mil profissionais de saúde foram capacitados para atuar na vigilância e assistência dos casos de dengue. São mais de 10 mil pessoas capacitadas–um recorde.
Veículos da Força Tarefa, outra iniciativa de combate à dengue do Governo de Minas, estarão expostos na área externa do Palácio Tiradentes durante o lançamento da nova campanha. Serão nove caminhões, 10 ônibus e 70 carros fumacê, cedidos pelo Ministério da Saúde, além de 600 bombas costais.
Após o término da solenidade, uma equipe de 90 agentes se deslocará até Nova Serrana, no centro-oeste do Estado, onde serão realizadas várias ações. Na quarta-feira (24), mais 90 integrantes da Força Tarefa estarão em Timóteo, no Vale do Aço, onde ficarão até o dia 26 de outubro. As demais cidades mineiras a serem visitadas serão definidas de acordo com critérios epidemiológicos.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, condenou hoje (22) 11 réus pelo crime de formação de quadrilha durante o julgamento da Ação Penal 470, o processo do mensalão. “A sociedade não pode perder a crença de que o Estado dará a resposta penal adequada", disse.
Com o voto de Britto, encerrando o Capítulo 2, o julgamento de todos os itens da ação está concluído. A próxima etapa é definir a pena dos réus, a dosimetria (definir quantos anos de prisão), o que já deve começar a ser discutido na sessão extra de amanhã (23).
Ayres Britto acompanhou integralmente o ministro-relator Joaquim Barbosa e condenou os réus do núcleo político: o ex-chefe da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares. Do núcleo publicitário, foram condenados Marcos Valério, Ramon Hollerbarch, Simone Vasconcelos e Cristiano Paz. Já do núcleo financeiro, foram condenados Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane.
“O fato é que os três núcleos de que trata a denúncia realmente se entrelaçaram. Houve um desígnio de propósito, divisão de tarefas”, analisou Britto. O magistrado refutou a consideração da ministra Rosa Weber, de que para caracterizar crime de quadrilha deve haver abalo à paz social. “O direito não se vale do dicionário comum da língua portuguesa", disse.
Seguindo os demais ministros, votou pela absolvição de Ayanna Tenório, a única absolvida por unanimidade. Com o voto de Britto condenando o ex-dirigente do Banco Rural Vinícius Samarane, mais um placar ficou empatado. Ao total, sete réus tiveram placar indefinido. Mais cedo, Ayres Britto falou que os empates tendem a beneficiar o réu.
Confira o placar final do Capítulo 2 – formação de quadrilha envolvendo os núcleos político, publicitário e financeiro:
1) José Dirceu: 6 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto/ Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)
2) José Genoino: 6 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux,Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto / Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármem Lúcia e Dias Toffoli)
3) Delúbio Soares: 6 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto / Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)
4) Marcos Valério: 6 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto / Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)
5) Ramon Hollerbach: 6 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto / Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)
6) Cristiano Paz: 6 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto / Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)
7) Rogério Tolentino: 6 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto / Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)
8) Simone Vasconcelos: 6 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto / Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)
9) Geiza Dias: 9 votos pela absolvição a 1 (Condenação: Marco Aurélio Mello)
10) Kátia Rabello: 6 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto / Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)
11) José Roberto Salgado: 6 votos a 4 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ayres Britto / Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Dias Toffoli)
12) Ayanna Tenório: 10 votos pela absolvição
13) Vinícius Samarane: 5 votos a 5 (Condena: Joaquim Barbosa, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Ayres Britto / Absolve: Ricardo Lewandowski, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Marco Aurélio Mello)