Agência Brasil
Rio de Janeiro – O incêndio em um equipamento entre as subestações de Colinas (TO) e Imperatriz (MA) foi a causa do desabastecimento de energia ocorrido na Região Nordeste e em parte do Norte do país, na madrugada de hoje (26). O problema ocorreu justamente na interligação entre os sistemas Norte-Nordeste e Sul-Sudeste.
A linha de transmissão é operada pela empresa Taesa. Segundo informação da assessoria de imprensa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o problema ocorreu pouco depois da meia-noite e demorou pouco mais de uma hora para ser resolvido. Portanto, por volta da 1h30, a energia na linha principal já tinha sido restabelecida. No entanto, as distribuidoras de energia levaram mais tempo para restaurar a energia nas linhas secundárias.
Uma reunião de técnicos às 14h de hoje, na sede do ONS, no Rio, vai analisar mais profundamente o problema. Pela manhã, o assunto deve ser discutido em uma reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, em Brasília.
O Governo de Minas vai aderir à ação de fomento a empreendimentos econômicos solidários e redes de cooperação atuantes com resíduos sólidos constituídas por catadores e catadoras de materiais reutilizáveis e recicláveis, do Governo Federal. O programa está em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que, entre outros objetivos, prevê o fechamento de todos os lixões até 2014.
Ao anunciar a adesão, nesta quinta-feira (25), o governador Antonio Anastasia destacou os avanços alcançados em Minas Gerais com relação à meta. “Em 2014, nós vamos poder anunciar, em alto e bom som, que o Brasil cumpriu a lei federal, e que, em Minas e nos outros estados, não teremos mais lixões, mas, sim, dignidade dos catadores”, afirmou o governador.
Levantamento realizado pelo Centro Mineiro de Referência em Resíduos (CMRR) indica que, dos 350 municípios mineiros que já acabaram com lixões, 184 adotaram programas de coleta seletiva e inclusão produtiva dos catadores, e 19 estão em processo de implantação. Até dezembro, a previsão é extinguir lixões em outros 49 municípios – 17 no Vale do Jequitinhonha, 15 na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 11 no Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e seis no Noroeste do Estado.
Ao participar do 11º Festival Lixo e Cidadania, em Belo Horizonte, nesta quinta-feira (25), o secretário Nacional de Economia Solidária, Paul Singer, parabenizou Minas por ser o primeiro Estado a assinar o termo de adesão e por promover um evento de grande importância nacional, como o Festival Lixo e Cidadania. “É uma grande alegria estar aqui e, mais uma vez, contar com a acolhida e apoio do Governo de Minas nas nossas ações para construirmos juntos um país livre da miséria”, afirmou.
O secretário de Estado de Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo, disse que Minas, mais uma vez, está na vanguarda. “Não vamos trabalhar esse projeto dentro do Gabinete, mas com a participação de movimentos sociais, numa construção democrática e participativa”, garantiu.
A Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes) vai disponibilizar para o Governo de Minas R$ 6,72 milhões, com contrapartida de R$ 672 mil Estado, num total de R$ 7,39 milhões para execução do projeto.
Bolsa reciclagem
Na última segunda-feira (22), durante a abertura do 11º Festival Lixo e Cidadania, em Belo Horizonte, o governador anunciou que Minas Gerais será, a partir de dezembro próximo, o primeiro estado brasileiro a pagar a Bolsa Reciclagem, uma remuneração às associações e cooperativas de catadores de materiais recicláveis pelos serviços ambientais prestados.
“Ao fazermos o pagamento da Bolsa Reciclagem, estamos, tão somente, reconhecendo o trabalho realizado por centenas e milhares de pessoas, que, com seu suor e seu empenho, estão modificando o panorama das nossas cidades, com muita dignidade, muito esforço, mas, sobretudo, com muita dedicação. Por isso, nós só podemos agradecer, e de maneira muito singela e modesta, retribuir um pouco através do pagamento desse benefício, dessa bolsa”, ressaltou Anastasia.
Fonte: Agência Minas
O chip microfluido, que já existe em laboratórios de análises químicas de ponta em outras partes do mundo, foi adaptado na África do Sul para ajudar no combate à tuberculose. Ele é capaz de fazer, em frações de segundo, análises bioquímicas que máquinas convencionais levariam dias. “É como se fossem milhares de pesquisadores ao mesmo tempo”, diz o engenheiro ugandense que desenvolveu a novidade, Fréderic Balagadé.
A tuberculose é a doença que mais mata na África do Sul. Autoridades da área de saúde preveem que, até o fim do ano, cerca de 90 mil pessoas morrerão de tuberculose. Além disso, é a principal causa de mortes entre a população mais pobre. O tratamento existente é eficaz; porém, como leva meses, alguns pacientes imaginam estar curados e abandonam o tratamento. Semanas depois, a doença volta com força total e o bacilo de Koch, micro-organismo causador da tuberculose, fica resistente aos antibióticos.
Além de proporcionar um diagnóstico muito mais rápido, o que é fundamental para a eficácia do tratamento, o chipmicrofluido ainda pode contribuir nos estudos sobre os mecanismos que tornam o bacilo resistente aos medicamentos. Um centro tecnológico que custou o equivalente a R$ 30 milhões está em fase final de implantação, em Durban, para aprimorar as pesquisas e dar início à produção de equipamentos.
Fonte: Agência Brasil
Agência Brasil
Brasília – O publicitário Ramon Hollerbach, ex-sócio de Marcos Valério em agências de publicidade em Minas Gerais, já tem pena parcial de prisão de 14 anos, três meses e 20 dias e multa aproximada de R$ 1,634 milhão pelos crimes de formação de quadrilha e de desvio de dinheiro público na Câmara dos Deputados e no Banco do Brasil. Ele é o segundo réu cuja pena está sendo fixada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, o processo do mensalão.
Nas argumentações, os ministros destacaram que Hollerbach teve papel menor que Valério nos fatos e que por isso as penas deveriam ser mais brandas. No entanto, a Corte levou em consideração a gravidade dos crimes contra a administração pública e a sociedade para elevar as penas mínimas previstas em lei.
O julgamento começou com a análise do crime de formação de quadrilha, descrito no Capítulo 2 da denúncia do Ministério Público Federal (MPF). A faixa de punição para esse tipo de crime é um a três anos de prisão. A pena proposta pelo relator da ação penal, Joaquim Barbosa, foi seguida por unanimidade: dois anos e três meses de reclusão.
Em seguida, os ministros passaram a analisar os crimes descritos no Capítulo 3, começando pela corrupção ativa relativa ao deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), cuja faixa de punição era de um a oito anos de prisão. A pena fixada foi de dois anos e seis meses de reclusão, além de 100 dias-multa de dez salários mínimos cada.
“Pode parecer muito baixo em relação ao que foi fixado para Marcos Valério [condenado a quatro anos e um mês pelo mesmo crime], mas eu tenho em conta para Marcos Valério não só a qualificadora específica, mas o papel largamente preponderante de Valério em toda a trama criminosa em comparação com seus dois sócios”, justificou Joaquim Barbosa.
Em relação ao crime de peculato na Câmara dos Deputados, cuja faixa de punição é dois a doze anos de prisão, mais uma vez venceu o voto de Barbosa. A pena fixada para desvio em contrato que favoreceu a agência de publicidade SMP&B foi três anos de reclusão, além de 180 dias-multa de dez salários mínimos cada.
A partir do próximo item, envolvendo desvios no Banco do Brasil, os debates ficaram mais acirrados, pois começou a votar o revisor Ricardo Lewandowski, que tem estipulado penas mais brandas em comparação às do relator. Ele não havia se pronunciado até então, porque tinha absolvido Hollerbach dos crimes anteriores.
Quanto ao crime de corrupção ativa envolvendo o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, Lewandowski fixou pena de dois anos, o que levaria o caso à prescrição. “Não temo absolutamente a eventual ocorrência da prescrição porque, primeiro, isto é um dado objetivo da lei. E em segundo lugar, esta Corte e a Justiça tem assentado que não se pode penalizar o réu a uma sanção maior que ele deveria receber tendo em conta a demora do Estado na prestação da jurisdição.”
O caso ainda provocou discussão porque a pena usada como base, fixada por Barbosa, acabou sendo maior que a de Valério, considerado o líder do grupo. A anomalia ocorreu porque, em relação a Valério, predominou o voto de Lewandowski, que era por pena mais branda. Depois do relator readaptar o voto, a Corte acabou seguindo Barbosa por placar de 6 votos a 5, fixando pena de dois anos e oito meses de reclusão, além de 180 dias-multa de dez salários mínimos cada para Hollerbach.
No último item do Capítulo 3, que tratava de peculato por desvio de R$ 74 milhões do Fundo Visanet e do bônus de volume do Banco do Brasil, a maioria também seguiu Barbosa para condenar Hollerbach a três anos, dez meses e 20 dias, além de 190 dias-multa de dez salários mínimos cada.
Confira placar das penas já fixadas para o réu Ramon Hollerbach (ex-sócio de Marcos Valério):
Capítulo 2 – Formação de quadrilha
1) formação de quadrilha: dois anos e três meses de reclusão
Capítulo 3 – Desvio de dinheiro público
1) Câmara dos Deputados
a) corrupção ativa (de João Paulo Cunha): dois anos e seis meses de reclusão + 100 dias-multa de dez salários mínimos cada (R$ 240 mil)
b) peculato (contrato da SMP&B): três anos de reclusão + 180 dias-multa de dez salários mínimos cada (R$ 468 mil)
2) Banco do Brasil
a) corrupção ativa (de Henrique Pizzolato): dois anos e oito meses de reclusão + 180 dias-multa de dez salários mínimos cada (R$ 432 mil)
b) peculato (bônus de volume e Fundo Visanet): três anos, 10 meses e 20 dias + 190 dias-multa de dez salários mínimos cada (R$ 494 mil)
Nesta quinta-feira (25), foi ao ar, pela primeira vez, o primeiro de dois filmes publicitários que compõem a nova campanha de prevenção à dengue do Governo de Minas Gerais, lançada nesta terça-feira (23).
Com o tema “Dengue tem que acabar! É hora de todo mundo agir”, toda a campanha é conduzida de forma a reforçar a interação com a sociedade, mostrando que, apesar do êxito obtido no combate à doença em anos anteriores, não basta apenas que os cidadãos cuidem de suas casas. É preciso uma atuação coletiva.
O primeiro filme, que estreia hoje nos intervalos de vários programas da Rede Globo e ganha as principais emissoras de TV a partir desta sexta-feira (26), busca dar este enfoque de forma clara e, ao mesmo tempo, tocante.
Em 31 segundos, o vídeo alerta ao cidadão que não basta ter conhecimento sobre os procedimentos para acabar com a dengue, mas é preciso utilizar estas informações e colocá-las em prática. Devido à inação, muitas pessoas são atingidas pela doença, o que pode subtrair um período importante da vida de alguém ou mesmo causar a morte.
Outras ações da campanha incluem divulgação na Cidade Administrativa, spots em rádio, anúncios em jornal impresso, outdoor, cartazes, um site especial que já está no ar, ações nas redes sociais e distribuição de adesivos.
Os objetivos gerais da campanha em 2012 são romper com o ciclo de hipertransmissão da doença, diminuir os índices de morte por dengue no Estado e ampliar ainda mais a mobilização da sociedade no combate ao mosquito transmissor. A campanha é uma iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde.
Fonte: Agência Minas