Segundo dados da pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (26), Minas Gerais aumentou sua participação relativa à produção agrícola nacional, que atingiu 12,7%, passando do quarto, em 2010, para o segundo lugar no ranking dos estados em 2011, atrás somente de São Paulo.
A valorização de produtos como o café, o milho e o feijão, aliada à expansão da cana-de-açúcar e do algodão herbáceo, aumentou o valor total da produção do Estado, que ficou em R$ 24,8 bilhões, só ficando abaixo de São Paulo, cujo valor da produção foi R$ 34,6 bilhões.
O levantamento analisou 64 culturas em 5.565 municípios do país. Os produtos da safra brasileira de grãos registraram safra recorde em 2011, ao atingir 159,4 milhões de toneladas, aumento de 6,8% em relação à safra de 2010.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Brasília - Os 170 índios guarani-kaiowá que há quase um ano ocupam parte de uma fazenda da cidade de Iguatemi, a cerca de 460 quilômetros da capital sul-matogrossense, Campo Grande, e cuja situação ganhou destaque nacional nos últimos dias não terão que deixar a área. A medida vale pelo menos até que a real situação da propriedade seja esclarecida ou que laudos antropológicos descartem se tratar, como afirmam os índios, de terra tradicional indígena.
Segundo a Justiça de Mato Grosso do Sul, diferentemente do que os índios, as organizações indigenistas e o próprio Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso do Sul chegaram a anunciar, a decisão do juiz federal Sergio Henrique Bonachela, da 1ª Vara Federal em Naviraí (MS), constitui liminar de manutenção de posse e não de reintegração da área ocupada por 100 adultos e 70 crianças guarani-kaiowá desde novembro de 2011.
A Agência Brasil entrou em contato com a Justiça Federal em Mato Grosso do Sul hoje (26) de manhã e continua aguardando uma posição oficial sobre o assunto.
O detalhe jurídico que passou despercebido por muitos pode parecer trivial, mas, na prática, significa que o oficial de Justiça encarregado de fazer cumprir a sentença vai limitar-se a notificar os índios de que o terreno pertence, até prova em contrário, aos proprietários da Fazenda Cambará. O objetivo de uma liminar de manutenção é apenas preservar a posse de quem já vinha ocupando a área até que a situação seja esclarecida. Mesmo assim, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o MPF ajuizaram recursos contra a decisão no dia 16 de outubro e aguardam o julgamento.
De acordo com o promotor da República Marco Antonio Delfino, foram os próprios responsáveis pela fazenda que solicitaram a manutenção de posse. A decisão do juiz federal, favorável ao pedido, foi dada no último dia 17 de setembro. Como não há representação da Justiça Federal em Iguatemi, a incumbência de notificar o grupo indígena foi repassada à Justiça Estadual, por meio de carta precatória. Legalmente, o prazo para que o oficial de Justiça local notifique todo o grupo termina no próximo dia 8.
Segundo o diretor do cartório do Fórum de Iguatemi, Marco Antonio Arce, o oficial de Justiça só não começou a notificar antes os índios guarani-kaiowá devido à repercussão que o assunto ganhou nos últimos dias por causa da interpretação de uma carta que lideranças indígenas tornaram pública.
No texto endereçado ao governo e à Justiça brasileira, os líderes indígenas falam na possibilidade de “morte coletiva” ao referir-se aos possíveis efeitos da decisão da Justiça Federal. Dizem que, após anos de luta, o grupo já perdeu a esperança de sobreviver “dignamente e sem violência” na região onde, segundo eles, estão enterrados seus antepassados. Por fim, informam, em tom de ameaça, que decidiram “integralmente não sair com vida e nem mortos” e pedem que, se for determinado que eles saiam da área, governo e Justiça enviem "vários tratores para cavar um grande buraco para jogar e enterrar" os corpos.
Embora a palavra suicídio não seja empregada nenhuma vez, a interpretação de que o grupo estaria ameaçando se matar em sinal de protesto gerou uma onda de comoção que ganhou as redes sociais e chegou a ser noticiada por veículos de imprensa internacionais.
De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), embora, na carta, o grupo não tenha falado em suicídio, mas sim “em morte coletiva no contexto da luta pela terra”, a medida extrema tem sido recorrente entre os índios. A organização ligada à Igreja Católica afirma que a situação de confinamento em áreas exíguas, a falta de perspectivas, a violência aguda e a impossibilidade de retornarem às terras tradicionais a que estão sujeitos os vários grupos indígenas que vivem no estado levaram ao menos 555 índios a, isoladamente, tirar a própria vida entre os anos 2000 e 2011. Especificamente em relação aos guarani-kaiowá, o Cimi lembra que, embora já haja 43 mil deles espalhados por Mato Grosso do Sul, apenas oito terras indígenas foram homologadas para o grupo desde 1991.
De acordo com o Ministério Público Federal, até três meses antes de ocupar 2 dos 762 hectares da Fazenda Cambará, os 170 índios viviam acampados às margens de uma estrada vicinal, na mesma cidade. Na noite de 23 de agosto, o acampamento foi supostamente atacado por pistoleiros que, segundo os índios, atearam fogo nas barracas e feriram várias pessoas. O MPF tratou o episódio como genocídio e pediu à Polícia Federal que apurasse as denúncias. Ainda segundo o MPF, a área ocupada faz parte de uma reserva de mata nativa, que não pode ser explorada economicamente e está sendo estudada por antropólogos da Funai que, em breve, devem divulgar suas conclusões.
O primeiro dia hoje (26) do cessar-fogo na Síria foi marcado por uma série de protestos contra o governo do presidente Bashar Al Assad. No começo desta semana, o governo e representantes da oposição aceitaram o cessar-fogo. Porém, a Organização Síria dos Direitos Humanos (OSDH) informou que o clima de guerra permanece nas principais cidades do país.
Os protestos ocorreram depois das orações da manhã que integram as celebrações do Eid Al Adha (festival muçulmano que sucede a realização do Hajj , a peregrinação a Meca). O OSDH informou que foram registradas manifestações em Raqa (no Nordeste), onde as forças de segurança usaram gás lacrimogêneo, e na província de Deera (no Sul), onde três pessoas ficaram feridas.
Ativistas políticos relataram que houve manifestações no centro e nos subúrbios de Damasco, a capital do país, além de Alepo (segunda maior cidade da Síria), Deir Ezzor (no Leste) e Idlib (no Noroeste).
Os protestos foram organizados com a ajuda da rede social Facebook, pois os ativistas contrários a Assad mantêm uma página denominada Revolução Síria 2011. O texto principal que está na página diz: “O cessar-fogo é uma oportunidade para protestarmos em massa”. Há mais de 19 meses, a Síria está sob clima de guerra que matou mais de 33 mil pessoas.
Fonte: Agência Brasil
O radialista Gomes, um dos mais experientes e talentosos da região, além de líder de audiência por mais de trinta anos, vai retomar seu programa diário no rádio. Desta vez ele estará na Ativa FM, das 6 às 8 horas da manhã com o seu tradicional programa de prestação de serviços e informação. O tradicional quadro "Debates do Povo", será levado ao ar na segunda hora, das sete às oito, sempre com convidados com atividades de destaque na vida da cidade.
"O amigo da dona de casa", bordão que o acompanha em toda sua carreira, ficou fora do ar nos últimos meses por ter concorrido à eleição de vereador em Cataguases. Gomes, agora, volta com a mesma seriedade e competência, duas de suas marcas registradas, e pronto para, novamente, ser a voz de seus ouvintes e levar até eles as novidades mais importantes sobre Cataguases e região.
O atual prefeito de Santana de Cataguases, Edgard Xavier de Souza e a prefeita eleita daquele município, Jucélia Baesso, concederam na manhã desta sexta-feira, 26, uma entrevista exclusiva ao Site do Marcelo Lopes. Eles falaram pela primeira vez sobre a Ação de Investigação Judicial Eleitoral em que figuram como investigados juntamente com o vice-prefeito eleito, José Eduardo de Lima. No início da tarde da última quinta-feira, 25, foi proferida a sentença pela juíza da 79ª Zona Eleitoral, Christina Bini Lasmar, que entendeu ter existido a prática de crime de abuso de poder econômico onde condena o atual prefeito a ficar inelegível por oito anos e cassa o registro das candidaturas de Jucélia e de José Eduardo.
Jucélia revelou ter recebido a sentença com surpresa. “Eu não esperava isso. Fiz uma campanha limpa e transparente. Nunca fui candidata a nada. Eu sou ficha limpa; então estou sendo acusada por uma coisa que não fiz”, destacou. Ela disse também não saber ao certo qual crime teria cometido para ser penalizada com a perda do registro de sua candidatura e, consequentemente, da eleição, caso a decisão não seja revista nas instâncias superiores. “A princípio, seriam os atos do prefeito atingindo a minha candidatura, porque os cheques não são meus; são cheques da prefeitura por serviços prestados por pessoas que lá trabalharam”, diz.
A prefeita eleita disse estar “sem entender” a sentença porque “em todo o seu teor a juíza não faz nenhuma menção à minha pessoa nem à de José Eduardo como autores de algum delito ou crime eleitoral. E mesmo assim estou sendo punida”, salienta. Ela reitera sua inocência e argumenta: “A juíza afirmou a existência da prática de abuso de poder econômico para a compra de votos pelo prefeito Edgard e, por analogia, concluiu que este delito - que não existiu, tenho certeza – favoreceu a minha candidatura. Ou seja, ela vê relação de causa e efeito em um fato isolado e corriqueiro da prefeitura, que é o pagamento por serviços prestados, à minha eleição e me condena sem eu ter cometido a menor infração prevista nas leis eleitorais deste país. Sinceramente, não dá pra entender. Injustiça!”, desabafa Jucélia.
Edgard, atual prefeito, está inelegível por oito anos, ou seja, não poderá disputar cargo eletivo nem assumir qualquer cargo público neste período nas esferas municipal, estadual e federal. Ele, no entanto, continua à frente da Prefeitura até o dia 31 de dezembro. Ele também discorda da pena a ele imposta pela juíza e dá seus motivos: “Estou encerrando o meu segundo mandato e tudo o que fiz foi dentro da lei. No caso, por exemplo, do pagamento com cheques da prefeitura, as duas pessoas beneficiadas efetivamente prestaram os serviços. Um fez manutenção de estrada, e a outra cuidou de uma mulher que havia fraturado o braço e estava em situação de vulnerabilidade. A lei municipal 301/2009 prevê esta situação claramente”, assegura.