A babá suspeita de matar duas crianças num apartamento de luxo em Nova York começou a se esfaquear quando a mãe das vítimas entrou no banheiro onde o crime ocorreu e viu os dois corpos na banheira, disse a polícia de Nova York na sexta-feira.
A babá, chamada YoSelyn Ortega, trabalhava havia dois anos para a família do casal Kevin e Marina Krim. A polícia diz que ela matou as crianças e tentou suicídio, na quinta-feira, no apartamento dos patrões, em Manhattan.
Segundo o comissário de polícia Ray Kelly, Ortega se naturalizou cidadã norte-americana há uma década e vive com o filho e uma irmã perto da casa dos patrões, aos quais havia chegado por indicação de outra família.
A babá, que tem 50 anos e ficou gravemente ferida, deveria ser ouvida na sexta-feira. Ela não foi indiciada por ainda não ter sido interrogada.
"Sabemos agora que a babá começou a se esfaquear quando a mulher entrou no banheiro", disse Kelly. A versão inicial era de que a babá já havia tentado suicídio quando a mãe das crianças chegou.
Marina Krim esperava Ortega e seus filhos Leo, de 2 anos, e Lulu, de 6, num estúdio de dança na tarde de quinta-feira. Como a babá não apareceu, ela foi para sua casa com outra filha, de 3 anos, e lá chegou por volta de 17h30.
Krim, segundo relato de Kelly, encontrou o apartamento escuro, e voltou à portaria para perguntar ao zelador se a babá e as duas crianças haviam saído. O porteiro disse que não, e ela voltou ao apartamento e se dirigiu ao banheiro.
Um vizinho escutou os gritos da mãe e chamou a polícia.
O porta-voz do Departamento de Polícia de Nova York Paul Browne disse que as crianças sofreram "múltiplos ferimentos a faca", e foram declaradas mortas depois de serem levadas às pressas para um hospital próximo.
"É a pior coisa que você pode ouvir ou imaginar", disse Browne em uma entrevista coletiva na noite de quinta.
Kevin Krim, o pai das crianças, estava voltando para casa de uma viagem de negócios no momento, e foi recebido pela polícia no aeroporto e notificado da tragédia, disse a polícia.
Krim é vice-presidente sênior e gerente geral da CNBC Digital. Ele se mudou para a CNBC em março vindo da Bloomberg LLP, onde foi chefe global da Bloomberg Digital.
Fonte: Reuters
Agência Brasil
Brasília – O Ministério da Educação (MEC) pediu que a Polícia Federal investigue os boatos que circularam ontem nas redes sociais de que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano teria sido cancelado. A pasta confirmou a realização das provas nos dias 3 e 4 de novembro.
Segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, as provas já estão nos pontos estratégicos para serem distribuídas aos locais onde serão aplicadas “com total segurança”. Mercadante detalhou que o esquema de segurança em torno do transporte e da distribuição das provas conta com 72 batalhões do Exército, agentes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar.
Uma reportagem publicada em 2009 pelo jornal O Globo, que noticiava o cancelamento das provas do Enem naquele ano, voltou a circular na rede via Facebook, aparecendo na listas de matérias mais lidas da rede social no site do jornal. A notícia se espalhou nas redes sociais, gerando inclusive uma sobrecarga no volume de acessos ao site do MEC.
O Globo emitiu nota de esclarecimento afirmando que o Enem 2012 não foi cancelado e que está tomando providências junto aos administradores da rede social para que a reportagem de 2009 não seja usada indevidamente.
O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia participou, nesta sexta-feira (26), em Ipatinga, no Vale do Aço, da solenidade de comemoração dos 50 anos da Usiminas, um dos maiores complexos siderúrgicos da América Latina. As obras de implantação da Usina Intendente Câmara começaram em 1956, com a presença do presidente Juscelino Kubitschek. Inaugurada pelo presidente João Goulart, em outubro de 1962, foi privatizada em 1991, se tornando a primeira empresa estatal a ser repassada à iniciativa privada.
Em entrevista, Antonio Anastasia ressaltou o papel da empresa para o desenvolvimento social e econômico do Estado, sobretudo por agregar valor a produtos primários como o minério de ferro.
“A Usiminas é uma das empresas mais estratégicas e importantes não só de Minas, mas do Brasil, porque incorpora uma tecnologia de primeiro mundo e, fundamentalmente, por ela processar aquela que é a grande riqueza de Minas Gerais, o minério de ferro, transformando-o em aço, que serve de matéria prima para os produtos acabados de nossa indústria, dos nossos veículos, das nossas locomotivas, dos nossos helicópteros e de tantas outras empresas que temos em nosso Estado. É um cinquentenário muito importante, porque rememora a saga de Juscelino Kubitschek, que lançou aqui o início desse empreendimento. E agora nós teremos certamente outros 50 anos pela frente, com muito sucesso”, afirmou Antonio Anastasia.
O governador foi recebido pelo diretor presidente da Usiminas, Julián Eguren, pelos representantes dos acionistas Shoji Muneoka (Nippon Steel & Sumitomo Metal) e Paolo Rocca (Techint), pelo embaixador do Japão no Brasil, Akira Miwa, pelo cônsul-geral do Japão no Rio de Janeiro, Masaru Watanabe, e pelo presidente do Conselho de Administração da Usiminas, Paulo Penido. A prefeita eleita de Ipatinga, Cecília Ferramenta, também compôs a mesa da cerimônia.
Homenagens
Anastasia chegou ao auditório do Centro de Formação Profissional Rinaldo Campos Soares (antigo CDP), acompanhado de Maristela Kubitschek, da filha do ex-presidente Juscelino Kubitschek e uma das homenageadas durante o evento, ao lado de antigos funcionários da siderúrgica. O governador autografou a publicação comemorativa dos 50 anos da Usiminas.
Antonio Anastasia descerrou a placa em comemoração ao cinquentenário da empresa, seguida da cerimônia japonesa Kagami Wari (abrir o espelho), que é realizada nas festividades tradicionais com o objetivo de atrair sorte, prosperidade, felicidade e sucesso. Os convidados receberam um martelo (kizuchi) e quebraram a tampa do barril de madeira (Taru), cheia de saquê, para um brinde. No final da solenidade, o governador fez o descerramento do painel da linha do tempo da Usiminas, no foyer do auditório.
Líder nacional de mercado
As Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A (Usiminas) conta com cerca de 30 mil empregados e é um dos maiores complexos siderúrgicos da América Latina, com capacidade anual para produzir 9,5 milhões de aço. Está presente em sete estados brasileiros e é líder no mercado nacional de aços planos. Em Minas, conta com a Usina de Ipatinga, Mineração Usiminas (Itatiaiuçu), Usiminas Mecânica (Ipatinga), Automotiva Usiminas (Pouso Alegre), além de centros de serviço em outros municípios. Em 2011, gerou mais de R$ 666 milhões em impostos (ICMS) no Estado.
A companhia atua em toda a cadeia produtiva do aço, do minério ao produto acabado. Além disso, possui o maior e mais moderno centro de tecnologia em aço da América Latina e investiu, nos últimos cinco anos, mais de R$ 11 bilhões, tendo como a foco a modernização tecnológica e geração de produtos com alto valor agregado. A empresa tem a segunda siderúrgica integrada do mundo com certificação ISO 14001, por sua excelência na gestão ambiental. Em 18 anos de atuação, foram mais de 1.800 projetos culturais apoiados pelo Instituto Cultural Usiminas.
Fonte:Agência Minas
Fonte e foto: Rádio Muriaé / CREA-MG
Alex F. Silva*
O sistema Android vem recebendo melhorias significativas e constantes num espaço de tempo muito curto. Imagino que seu sucesso e a importância que trouxe para parcerias estratégicas entre a Google e grandes indústrias de tecnologia do mundo como Samsung, LG, e ASUS, tenham ultrapassado as suas melhores expectativas fazendo com que a gigante da Web apostasse mais no seu desenvolvimento.
A velocidade no lançamento de novas versões ultrapassa o ciclo de vendas de um produto lançado por uma marca e obriga que ela segure os novos lançamentos para não sacrificar as vendas dos ítens já no mercado. Esta é a explicação para tantos dispositivos ainda funcionarem com a versão 2.3 do Android quando sabemos que a versão 4.1 é a mais atual do sistema.
Um efeito colateral disso é que as empresas evitam divulgar as grandes melhorias das versões mais recentes, e muitos recursos acabam ficando desconhecidos, mesmo pelos utilizadores que tem dispositivos com as versões mais recentes.
Um desses recursos, que particularmente acho fabuloso, é o USB On-the-Go. Uma espécie de tecnologia plug-n-play do Android lançada a partir da versão 3.1 e permite que o sistema se comporte como um 'USB Host', “integrando-se” ao dispositivo conectado e fornecendo energia para alimentá-lo.
Para usar o USB OTG basta adquirir um cabo adaptador, relativamente barato (custa entre R$15 e R$25). É um cabo adaptador que oferece uma conexão USB fêmea em uma extremidade, e um plugue micro-USB na outra.
A principio, o Android deve 'saber' fazer funcionar qualquer dispositivo USB compatível, mas só é possível ter certeza depois de conectar o dispositivo. Nos meus testes, todos os dispositivos funcionaram corretamente: pendrive, teclado, mouse, leitor de cartões.
No artigo original da CNET (de onde vieram as imagens que ilustram este texto), eles também fizeram funcionar um joystick de playstation e um microfone USB.
Não é necessária nenhuma configuração para colocar o dispositivo para funcionar. Basta conectar o cabo e plugar. O Android exibirá uma mensagem comunicando que ele foi encontrado e está pronto para ser usado.
Acima, vemos a imagem de um pendrive conectado a um celular. Na outra imagem ele exibe o seu conteúdo, da forma apropriada.
Em seguida temos as imagens de uma conexão bem sucedida com um leitor de cartões.
Abaixo, um teclado USB está sendo usado para digitar diretamente no editor de texto do celular.
Também podemos operar o sistema Android através de um mouse. Observe na imagem abaixo.
Caso você tenha lido o artigo da semana passada, sobre o Android Mini-PC, deve estar entendendo melhor a “coisa”. Na verdade, seus fabricantes tiveram pouquíssimo trabalho, já que o USB OTG do Android 4.0 cuida sozinho de todas essas conexões USB externas.
Alguns jogos até mesmo permitem o uso de um controle de playstation. Veja como é surpreendente:
Mas, além dos dispositivos tradicionais, temos a possibilidade de conectar qualquer outro USB útil, como é o caso deste microfone abaixo.
Uma última observação. Apesar do Android acima da versão 3.1 possuir suporte ao USB OTG, isso não é garantia de que seu USB OTG irá funcionar. O fabricante pode ter bloqueado este recurso. Entretanto, fazendo o root no equipamento, existe grande possibilidade de colocá-lo para funcionar.
Para aqueles fãs da Apple, que tem iPad e iPhone,falaremos de um recurso similar a este do Android, que também permite o funcionamento de todo o tipo de dispositivo USB no seu gadget.
Até lá!
*Desenvolvedor de softwares da equipe Vespersoft.