O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ficará em Washington nesta quarta-feira para supervisionar a resposta ao furacão Sandy, cancelando mais um dia de campanha há uma semana da eleição para a Casa Branca.
"O presidente permanecerá em Washington na quarta-feira para monitorar a resposta ao furacão Sandy e garantir que todos os recursos federais disponíveis continuem à disposição para apoiar os esforços locais e estaduais em andamento", disse o porta-voz da Casa Branca Jay Carney em comunicado.
"Como consequência, o presidente não participará dos eventos de campanha que estavam marcados para Ohio amanhã."
Obama já havia cancelado eventos políticos na segunda e nesta terça-feira para permanecer em Washington acompanhando o desenrolar da tempestade.
Fonte: Reuters
A Polícia Rodoviária Federal registrou no início da manhã desta terça-feira, 30, um acidente no Km 72 da BR-267 (Leopoldina/Juiz de Fora), sobre a ponte do Rio Cágado. Um Toyota Corolla, placa de Juiz de Fora, que trafegava em direção a Leopoldina, bateu contra a mureta de proteção da ponte e rodou sobre a pista, parando em seguida no meio da rodovia. Cinco jovens estavam no veículo, mas nenhum deles ficou ferido. O acidente aconteceu por volta das 7:30 horas e com o impacto, peças do veículo e pedaços da lataria ficaram espalhadas pela pista. A Polícia Rodoviária Federal compareceu ao local e fez o registro do acidente, além de organizar o tráfego que ficou comprometido por causa da posição do carro na pista. Ainda não se sabe o motivo da colisão.
Fonte e foto: Jornal Leopoldinense
Matéria atualizada às 16:15h para alteração no título
O Banco do Japão, banco central do país, impulsionou seu estímulo monetário pelo segundo mês seguido nesta terça-feira, em resposta à intensa pressão política para ação e aumentando as evidências de que a terceira maior economia do mundo está à beira da recessão.
Numa ação amplamente esperada, o banco central aumentou seu programa de compra de ativos e de empréstimos, sua principal ferramenta de afrouxamento monetário, em 11 trilhões de ienes (138 bilhões de dólares), para 91 trilhões de ienes.
Essa foi a primeira vez desde 2003 que o conservador BC afrouxou a política por dois meses seguidos. Em outra ação rara, o banco central divulgou um comunicado juntamente com o governo, prometendo esforços combinados para tirar o Japão da deflação.
Dando mais um passo no território heterodoxo, o BC também revelou um plano para abastecer os bancos com quantidades ilimitadas de fundos baratos e de longo prazo, sob um novo esquema inicialmente visto com um montante de 15 trilhões de ienes.
Mas nem a linguagem mais forte do BC nem seu novo esquema conseguiram impressionar os analistas, que esperam que a pressão por mais afrouxamento monetário persista.
"O problema não é a capacidade dos bancos de emprestar. O problema é a falta de demanda por empréstimos devido à deflação e à taxa de câmbio valorizada", afirmou o economista-chefe para o Japão do Bank of America Merrill Lynch, em Tóquio, Masayuki Kichikawa. "Os mercados continuarão esperando mais do BOJ (banco central do Japão, na sigla em inglês)."
O presidente do BC, Masaaki Shirakawa, reconheceu que sinais piores de economias internacionais foram o principal motivo para este último afrouxamento, que seguiu-se a um estímulo de tamanho semelhante, no valor de 2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, em setembro.
"Nós estávamos cientes da desaceleração global em setembro. Mas os desdobramentos desde então mostraram que a desaceleração está, de fato, aprofundando-se", disse ele em entrevista.
As exportações caíram e a produção industrial japonesa sofreu a maior queda desde o terremoto do ano passado, ao passo que a crise da dívida europeia e a desaceleração do crescimento chinês feriram o humor do empresário, aumentando os pedidos de políticos para dar mais estímulo monetário a fim de evitar uma recessão.
Ampliando a pressão sobre o banco central está sua promessa feita em fevereiro de alcançar inflação de 1 por cento, e sua admissão de que precisará de mais tempo para conseguir isso.
Como amplamente esperado, o BC cortou suas previsões de crescimento em sua revisão semestral e projetou que a inflação ao consumidor atingirá apenas 0,8 por cento no ano até março de 2015 --que ainda excede em muito as estimativas do setor privado de crescimento perto de zero.
SHIRAKAWA CONTRA-ATACA
Numa ação rara destacando o furor político, o ministro da Economia, Seiji Maehara, participou da reunião do BC nesta terça-feira para fazer um pedido direto por mais afrouxamento.
Isso resultou no comunicado conjunto entre o BC e o governo, no qual ambos os lados pediram um ao outro para tomar medidas a fim de combater a deflação e impulsionar o potencial de crescimento do Japão.
"O banco central continuará com afrouxamento monetário forte, visando inflação de 1 por cento", informou a autoridade monetária no comunicado conjunto com o governo, o primeiro lançado desde que a lei revisada da autoridade monetária garantindo sua independência passou a vigorar em 1998.
Shirakawa, no entanto, disse que o comunicado conjunto --assinado pelos ministros das Finanças e da Economia-- também coloca o ônus sobre o governo para implementar reformas estruturais e desregulamentação para tornar o Japão um país mais atrativo para investimentos.
"O fato de fazermos esse comunicado conjunto tem um significado importante para o governo, que deixou claro que irá tomar ações vigorosas para impulsionar o potencial de crescimento do Japão", disse ele.
Muitos analistas concordam com o BC de que simplesmente injetar dinheiro nos mercados --já inundados com excesso de fundos-- terá pouco efeito direto de estimular a economia.
Os empréstimos bancários subiram apenas 1 por cento no até setembro, mesmo com o BC injetando mais de 60 trilhões de ienes até agora por meio de seu programa de compra de ativos e de empréstimos, uma vez que as empresas continuam relutantes em emprestar para investimentos devido ao cenário obscuro.
Fonte: Reuters
Agência Brasil
Brasília - Líderes indígenas da etnia Guarani Kaiowá e Ñadeva pediram hoje (29) à Procuradoria-Geral da República (PGR) mais segurança e urgência no processo de demarcação de suas terras em Mato Grosso do Sul. Eles se reuniram com a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat. Os índios também entregaram um documento solicitando o apoio do Ministério Público Federal (MPF) para garantir melhorias no acesso ao Acampamento Pyelito Kue/Mbarakay, área ocupada pelos indígenas na Fazenda Cambará, em Iguatemi, sul de Mato Grosso do Sul (MS).
No documento, eles explicam a situação pela qual passam e reafirmam que “a comunidade decidiu que não vai sair nem por bem e nem por mal”. “Vamos lutar pela nossa terra até o último guerreiro”, diz. Os índios relataram ainda a ocorrência de mais um suicídio, no último sábado (26) e também denunciaram o estupro de uma índia ocorrido na quarta-feira (24).
Otoniel Guarani Ñadeva, um dos líderes, disse que os índios estão se sentindo ameaçados e que precisam que o Estado trabalhe para dar mais segurança aos índios que estão no Acampamento Pyelito Kue/Mbarakay, onde vivem atualmente 200 índios guarani kaiowás. O acampamento ocupa uma área de 2 hectares.
Para Otoniel, a demora da Fundação Nacional do Índio (Funai) em divulgar o relatório definindo se a área reivindicada pelos índios pertence à etnia, está contribuindo para a situação de violência. “Nós queremos resolver a questão da demarcação das terras. Queremos que a Funai divulgue o resultado final sobre a demarcação de terras. Aí, sim, acabaria a violência que o nosso povo sofre hoje”, disse.
Para Deborah Duprat, que coordena a 6ª Câmara do MPF, que trata de populações indígenas e comunidades tradicionais, a situação dos guaranis kaiowás é “um dos vários casos em que a omissão do Estado na demarcação de terras indígenas gera reações dramáticas como essa”, disse.
Segundo ela, a situação dos guaranis kaiowás é semelhante à vivenciada na demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. “Há uma reação enorme do setor dito produtivo de Mato Grosso do Sul. Há uma resistência que chega a ser quase um racismo institucional. O estado colocando as suas instituições contra os índios”, declarou.
Pra a vice-procuradora, o MPF tem cobrado agilidade da Funai na divulgação do relatório, mas que a fundação vem estourando todos os prazos. “A Funai firmou com o MPF, há cerca de três anos, um termo de ajustamento de conduta se comprometendo com prazos para a identificação de todas as áreas indígenas em Mato Grosso do Sul. Nada disso foi cumprido. É preciso que esses processos sejam concluídos”, disse.
No dia 16 de outubro, o MPF em Dourados apresentou recurso no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF 3) para reformar a decisão da Justiça Federal em Naviraí, que determinou a saída dos índios da fazenda. O MPF pede a permanência da etnia Guarani Kaiowá na área até que sejam concluídos os estudos antropológicos aptos a determinar a tradicionalidade da ocupação. A expectativa é que o recurso seja julgado até quarta-feira (31).
Mais duas lideranças vão se juntar ao grupo que está em Brasília. Eles representam 94 mil índios de oito etnias. Amanhã (30), eles vão se reunir com a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, para tratar das violações de direitos humanos sofridas pelos índios.
O secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Cássio Soares, empossa nesta quarta-feira (31) os novos membros do Conselho Estadual do Idoso de Minas Gerais (CEI/MG) para a gestão 2012/2015. A solenidade será às 10h, na sala Cláudio Manoel, 3º andar do Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa. Após a posse, será realizada a eleição do novo presidente e da mesa diretora do conselho.
Criado em 1999, o conselho é um órgão deliberativo e controlador das políticas e das ações voltadas ao idoso no âmbito estadual e exerce um papel fundamental no planejamento, desenvolvimento e acompanhamento das políticas públicas e ações voltadas para a garantia dos direitos dos idosos, em todo o Estado.
Formado por membros do poder público e da sociedade civil, o CEI tem entre seus principais objetivos ajudar na formulação da política estadual dos direitos dos idosos, propor o desenvolvimento de ações voltadas para esse segmento da população, tornar mais conhecidas as normas constitucionais e legais referentes ao idoso e fiscalizar o cumprimento dessa legislação. O conselho também apoia a realização de eventos, estudos, pesquisas voltadas ao idoso e incentiva a criação de oportunidades de emprego para essas pessoas no mercado de trabalho.
Fonte: Agência Minas