A Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai realizar, quarta-feira (7/11/12), no Plenarinho III, às 10 horas, audiência pública para debater a qualidade dos serviços prestados pela Companhia de Saneamento do Estado (Copasa) na Capital e em municípios da Região Metropolitana. A reunião foi requerida pelos deputados Almir Paraca (PT) e Rogério Correia (PT).
De acordo com a assessoria do deputado Rogério Correia, a recorrente falta de água em pelo menos oito cidades da RMBH, em especial na primeira quinzena de setembro deste ano, motivou o pedido de audiência. Segundo informações do gabinete, já foi realizada, em maio, no município de São José da Lapa, reunião para buscar soluções para o problema.
Além do fornecimento de água, serão debatidos temas como a captação e o tratamento de esgoto, a cobrança de taxas e a situação dos mananciais que abastecem a região. Para tanto, a audiência pretende envolver também a população e representantes locais da Administração Pública.
Convidados - Foram convidados a participar da audiência pública o diretor-geral da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG), Antônio Abrahão Caram Filho; o promotor de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Belo Horizonte, Eduardo Nepomuceno de Sousa; o prefeito de São José da Lapa, Francisco Fagundes de Freitas; o prefeito de Ibirité, Laércio Marinho Dias; o prefeito de Vespasiano, Carlos Murta; a prefeita de Contagem, Marília Aparecida Campos; a prefeita de Betim, Maria do Carmo Lara Perpétuo; o vereador de Ibirité, Fábio Batista de Araújo; a vereadora de Vespasiano, Adriana Alves Lara; o vereador de São José da Lapa, Carlos Fagundes de Freitas; o diretor de operações metropolitanas da Copasa, Juarez Amorim e o diretor-presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Purificação e Distribuição de Águas e em Serviços de Esgotos no Estado de Minas Gerais (Sindágua/MG), José Maria dos Santos.
Fonte :ALMG
Agência Brasil
Brasília - O governo brasileiro vai doar US$200 mil para ajudar as vítimas do Furacão Sandy em Cuba e no Haiti. A ajuda humanitária deverá financiar a compra e distribuição de insumos e as ações emergenciais nos dois países.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, os US$ 100 mil para o Haiti serão enviados por meio da Embaixada do Brasil em Porto Príncipe. Os recursos para Cuba, também US$ 100 mil, serão encaminhados por meio da Cruz Vermelha Internacional.
Cuba também deve receber 25 mil toneladas de arroz no fim de novembro. A doação, segundo o Itamaraty, já estava programada e integra o Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas.
A passagem do Furação Sandy deixou pelo menos 71 mortos no Caribe, a maioria no Haiti. Nos Estados Unidos, o número de mortes provocadas pelo furacão chega a 48.
Fonte: Agência Brasil
Equipes de resgate vasculharam ruas e casas inundadas nesta quinta-feira à procura de sobreviventes da tempestade Sandy na Costa Leste dos Estados Unidos, enquanto motoristas fizeram filas durante horas nos poucos postos com combustível e milhões de pessoas permaneciam sem energia em Nova York.
Várias cidades costeiras começaram o trabalho de recuperação depois da passagem de uma das maiores tempestades que já atingiram o país, e em Nova York o metrô voltou a funcionar parcialmente após quatro dias de interrupção.
Parte de Manhattan seguia sem energia, e áreas próximas, como Staten Island, a costa de Nova Jersey e a cidade de Hoboken, continuavam paralisadas por causa da inundação e da ressaca.
Pelo menos 87 pessoas morreram por causa da supertempestade, que atingiu o país na segunda-feira à noite, depois de deixar vítimas e prejuízos no Caribe. As autoridades dizem que o número de mortes ainda pode subir após os trabalhos de busca em cidades litorâneas.
Em Staten Islands, onde algumas casas foram arrancadas das suas fundações, 17 corpos já foram localizados, incluindo os de dois meninos de 2 e 4 anos que foram arrastados dos braços da mãe pela enxurrada, segundo a polícia.
Ao todo, 38 pessoas morreram em Nova York, segundo autoridades.
O custo financeiro também deve ser elevado. A empresa de modelagem de desastres Eqecat estima que o Sandy tenha causado até 20 bilhões de dólares de danos cobertos por seguros e de 50 bilhões de dólares em prejuízos econômicos, o dobro da sua estimativa anterior.
No limite máximo da estimativa, Sandy se tornaria a quarta catástrofe mais custosa na história dos Estados Unidos, segundo o Instituto de Informações dos Seguros. Ficaria atrás do furacão Katrina (2005), dos atentados de 11 de setembro de 2001 e do furacão Andrew (1992).
Em Nova Jersey, o número de mortos saltou de 6 para 12. Bairros litorâneos do Estado continuam completamente submersos, e a passarela da orla de Atlantic City, cidade famosa por seus cassinos, foi destruída.
Em Hoboken, cidade separada de Manhattan pelo rio Hudson, as águas finalmente recuaram, deixando para trás uma fétida bagunça de porões inundados e carros jogados nas calçadas.
"A água estava subindo, era como um rio chegando", contou a pesquisadora fotográfica Benedicte Lenoble, moradora de Hoboken. "Agora está uma bagunça em todo lado. Não há energia. As lojas não estão abertas. Recuperação? Não sei."
Na vizinha Jersey City, a falta de semáforos torna o trânsito confuso. Lojas estão fechadas, e filas se formam em frente a farmácias. Muitos moradores jogam colchões e móveis ensopados nas calçadas. A cidade impôs um toque de recolher e proibiu a circulação de veículos entre 19h e 7h.
O cantor Bruce Springsteen, filho querido de Nova Jersey, vai comandar na sexta-feira um show beneficente para as vítimas da tempestade, pela rede NBC, na companhia de Jon Bon Jovi e Sting.
Fonte: Reuters
Está tudo pronto no Cemitério Municipal São José, em Cataguases, para receber a população nesta sexta-feira, 2 de novembro, quando se comemora o Dia de Finados. A afirmação é do responsável pela administração do lugar e ex-vereador Idimar Vilela, que não esconde de ninguém o quanto gosta de trabalhar ali.
“Fizemos uma limpeza geral em todos os túmulos e ruas, e agora a tarde (quinta-feira, 1º) estamos concluindo o trabalho realizando uma pequena poda em algumas árvores cujo galhos invadiam demasiadamente a área de passagem dos transeuntes e dando um retoque final”, completou. Amanhã, o cemitério será aberto à visitação às 6 horas, revelou ele.
O cemitério também ganhou um palco onde será celebrada a única missa do dia, às 9 horas da manhã. “Geralmente, o maior fluxo de pessoas é neste período do dia”, revelou o administrador do local. Mas durante todo o dia, a equipe de funcionários do local estará de plantão para dar suporte aos visitantes, acrescentou Idimar. O único cuidado que o visitante deve ter, segundo ele, é com relação a utilização de velas acesas nos túmulos, “pois podem causar algum acidente nas pessoas”, lembrou.
Ano passado, as ruas que dão acesso ao Cemitério São José ficaram congestionadas na parte da manhã, especialmente após a Missa. Este ano a Polícia Militar também estará nas imediações auxiliando o trânsito, mas aconselha estacionar o carro um pouco mais distante e cumprir o restante do trajeto à pé evitando, desta maneira, transtornos ao chegar e sair. A visitação poderá ser feita até às 18 horas e, até lá, espera-se que o local receba cerca de 5 mil pessoas.
A reportagem do Site do Marcelo Lopes também registrou, na tarde desta quinta-feira, 1º, a presença de vendedores de flores na esquina da Ponte Metálica com a Matriz de São José Operário. Aquela região é, tradicionalmente, tomada por ambulantes que vendem também velas, objetos decorativos, outros enfeites para túmulos e até frutas para consumo imediato.
Enquanto a histórica tempestade Sandy atingia a Costa Leste dos EUA, derrubando a energia elétrica e interrompendo o transporte em Nova York e arredores, o espírito empreendedor norte-americano estava em alta -- na maioria das vezes para o bem, embora também levando a acusações de preços abusivos.
Giovanni Hernandez, um podador de árvores que trabalha em Millburn, Nova Jersey, disse que a demanda por seus serviços atingiu níveis de "loucura", com centenas de telefonemas de pessoas com árvores danificadas em sua propriedade.
"As pessoas querem que a gente apareça de imediato, mas não podemos chegar lá por causa de todas os fios de alta tensão que ainda estão derrubados", disse Hernandez.
Sandy foi a maior tempestade a atingir os Estados Unidos em gerações, matando pelo menos 82 pessoas e deixando milhões de residências e negócios sem energia. Uma empresa de projeção de desastres afirmou que a tempestade pode ter gerado até 15 bilhões em perdas cobertas por seguros, e muitas pequenas empresas terão sofrido muitas perdas nas vendas.
Mas na quarta-feira --o primeiro dia depois da tempestade, quando as pessoas tentaram voltar a algum tipo de rotina-- vários proprietários de lojas, empresários de esquinas e, ocasionalmente, vendedores ambulantes à moda antiga tentaram se aproveitar ao máximo de uma rara oportunidade de negócios.
Para alguns, as chances eram naturais e óbvias. Má notícia para os proprietários de casas é simplesmente uma boa notícia para as empresas de construção e lojas de materiais para casa, muitas dos quais que têm sofrido nos últimos anos conforme os preços das casas caíram e o desemprego aumentou.
A demanda era enorme em toda a região por gasolina e geradores, uma vez que o transporte público não estava funcionando. As filas nos bombas de gasolina foram agravadas porque mais da metade dos postos de gasolina em funcionamento na área de Nova York e Nova Jersey foi fechada por causa da falta de fornecimento de combustível e quedas de energia, afirmaram funcionários do setor.
"Todo mundo está procurando gasolina e protegendo a sua quando compra. Nós estávamos na fila para garantir uma quantidade extra de gasolina para manter nosso gerador funcionando. Gasolina e geradores são ouro. Eles são mais populares do que um iPhone no dia do lançamento", disse Joe Saluzzi, co-gerente de uma corretora em Nova Jersey.
Os preços pela cidade, porém, subiram. Nos táxis, os taxímetros não eram sempre ligados, os preços menores para estacionamento de carro durante a madrugada desapareceram, e um café e um salgado em uma pequena delicatessen poderiam custar bem mais do que o preço normal.
O restaurante L'Express, na Park Avenue de Nova York, montou um balcão temporário do lado de fora da entrada para vender café a 2 dólares. Uma placa dizia aos pedestres: "Nós os ajudamos quando não há Starbucks", em uma referência à popular cadeia do café, que fechou suas lojas durante a tempestade.
(Reportagem de William Schomberg, Caroline Valetkevich, Steven C. Johnson, Ilaina Jonas, Mirjam Donath, Patrick Flanary, Eric Platt, Edith Honan e Hoda Emam)