As ações norte-americanas fecharam esta sexta-feira, em uma semana incomum devido à supertempestade Sandy, com uma forte onda de vendas, que reverteu ganhos iniciais que haviam sido impulsionados pelo relatório sobre emprego no país, com resultados melhores que o esperado.
Segundo os últimos dados disponíveis, o índice Dow Jones caiu 139,46 pontos, ou 1,05 por cento, fechando em 13.093,26 pontos, enquanto o Standard & Poors 500 perdeu 13,39 pontos, ou 0,94 por cento, a 1.414,20 pontos.
Já o índice Nasdaq perdeu 37,93 pontos, ou 1,26 por cento, e fechou extraoficialmente a 2.982,13 pontos.
Fonte: Reuters
Agência Brasil
São Paulo - Pouco mais de sete em cada dez cemitérios públicos brasileiros têm problemas de ordem ambiental e sanitária, de acordo com estudo do geólogo e mestre em engenharia sanitária Lezíro Marques Silva. O levantamento, concluído em 2011, reuniu dados de mais de mil cemitérios do país, entre públicos e privados. O pesquisador, que é professor da Universidade São Judas, explica que os problemas começam na superfície com a proliferação de animais vetores de doenças e continuam no subsolo com a contaminação do lençol freático.
“Se o necrochorume escapa do túmulo, ele pode entrar em contato com o lençol freático, criando uma mancha de poluição que atinge quilômetros de distância a ponto de contaminar poços e rios”, explica o geólogo. O necrochorume é um líquido formado durante a decomposição de cadáveres enterrados, similar ao gerado pelos resíduos sólidos em aterros sanitários. “Ele é rico em substâncias tóxicas como putrecina, cadaverina e alguns metais pesados”, explica.
Lezíro Marques informou ainda que a contaminação do lençol freático ocorre em quase a totalidade dos cemitérios públicos com problemas ambientais e sanitários. Ele destaca que a saturação desses equipamentos públicos agravam ainda mais os prejuízos provocados por essas condições. “Com o esgotamento da capacidade de sepultamento, o que sobra são terrenos do ponto de vista geológico inadequados, como lençol freático raso, área de várzea e morro”, critica.
O professor Walter Malagutti, do Departamento de Geologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que também desenvolve pesquisa na área, explica que não havia a preocupação de observar os critérios geológicos para construção de cemitérios. “Pode ocorrer de alguns terem sido implantados em locais inadequados. Muitos estão em áreas nobres, como as regiões centrais.”
Ele avalia que o ideal seria considerar os mesmos critérios dos aterros sanitários, como lençol freático mais profundo possível, rocha impermeável e distância dos centros urbanos, para construção de cemitérios.
Walter Malagutti explica ainda que os cemitérios são fonte renovável de contaminação, pois, diferentemente dos aterros, eles não costumam ser desativados. “Pela legislação brasileira, depois de cinco a sete anos, quando ficam só ossos, eles são removidos e colocado outro corpo no local”, relata. Segundo o professor da Unesp, um diagnóstico ambiental dos locais de enterro já existentes e a observação de critérios geológicos para a implantação de novos cemitérios são algumas medidas para amenizar a situação.
Já a pesquisa desenvolvida por Lezíro Marques resultou no desenvolvimento de substâncias capazes de neutralizar o necrochorume, reduzindo o nível de contaminação. “A grande meta é não permitir que o líquido extravase”, destacou. Para tanto, foi criada uma espécie de colchão a ser colocado na sepultura, o qual possui um líquido que elimina os efeitos dos poluentes. Uma ação semelhante é conseguida por uma substância que lava o subsolo retirando o necrochorume. “Tem solução, mas pouco é feito”, avalia.
O geólogo destaca ainda a necessidade de uma legislação mais específica, que oriente a construção de lajes de contenção e obrigue uso de substâncias neutralizadoras do necrochorume.
Os pesquisadores concordam que a cremação seria a solução mais adequada para a preservação do meio físico. Eles avaliam, no entanto, que a questão cultural é o principal empecilho para o uso da técnica. “A cremação é muito incipiente no Brasil. E isso não tem a ver diretamente com o custo. Enquanto se paga entre R$ 350 e R$ 400 para cremar um corpo, o enterro mais simples custo no mínimo R$ 2 mil. É uma questão cultural”, avalia Lezíro.
Um novo sistema informatizado, criado pela Polícia Civil e a Prodemge, promete agilizar a resolução de crimes no Estado.
Só no Instituto Médico Legal de Belo Horizonte são feitos cerca de 25 mil laudos periciais por ano. O novo sistema reúne todas as informações dos casos em um só lugar e está disponível para todos os agentes.
Em agosto, ganhou o Prêmio Conip de Excelência em Inovação na Gestão Pública, que reconhece iniciativas que melhoram a gestão governamental e o atendimento ao cidadão.
Uma grande operação envolvendo as policias do Meio Ambiente e a Militar em Cataguases, realizada na noite desta sexta-feira, 2, culminou na descoberta e fechamento de uma rinha de galo onde estavam 54 pessoas, entre donos de animais, plateia, funcionários do lugar e diversos galos, inclusive feridos. A Polícia do Meio Ambiente já havia recebido denúncias a respeito e ontem, por volta das 21 horas, após obter informações de que o local estava em atividade, com o apoio da PM, efetuou o flagrante. Esta foi a maior operação contra a prática de briga de galo na região.
A rinha funcionava na propriedade rural conhecida como “Sitio do João Isqueiro”, que fica na estrada Cataguases/Astolfo Dutra, em frente à boate Pedrinhas (antigo Recanto da Mandioca). Lá, a Polícia encontrou completa infra-estrutura para a prática ilegal de briga de galo (veja fotos). Todas as 54 pessoas que estavam no local foram autuadas em flagrante e conduzidas à Delegacia em Cataguases em um ônibus da Transportes Léo Ltda. Após prestarem depoimento inicial foram liberados para responderem ao processo em liberdade porque o crime praticado é de menor potencial ofensivo, conforme informou a Polícia.
Entre os detidos estavam pessoas de Cataguases, Astolfo Dutra, Leopoldina, Além Paraíba, Teresópolis, entre outras a região, conforme revelou a PM. O caso está sendo conduzido pela delegada Flávia Granado. No Brasil a briga de galo foi proibida no Governo do Presidente Jânio Quadros. Mais tarde, foi enquadrada como contravenção penal através do Decreto Lei 3.688/41 e, mais recentemente, com a sanção da Lei 9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais, (artigo 32), esta conduta passou de contravenção penal para crime, revogando, tacitamente, parte do Decreto Lei acima citado. A pena vai de três meses a um ano de detenção além do pagamento de multa, e sofre aumento se ocorre morte do animal. Além de constituir também contravenção penal de jogo de azar, prevista no artigo 50 do Decreto-lei nº 3688/41, com pena de prisão simples de três meses a um ano, além da multa e perda dos móveis e objetos decorativos do local.
As fotos que ilustram esta matéria mostram detalhes do lugar, como os armários onde os galos ficavam presos à espera da hora de brigar, o "ringue" onde as brigas eram realizadas, e o quadro negro onde eram anotados os resultados das brigas.