Agência Brasil
Brasília – A dificuldade de transporte público no fim de semana e a distância entre a residência e os locais de prova definidos pelo Ministério da Educação foram as maiores reclamações de estudantes que chegaram atrasados e perderam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A demora dos ônibus em passar nos pontos prejudicou principalmente quem trabalhava e não pôde sair mais cedo para fazer a prova.
Gustavo de Souza, 18 anos, tentaria sua primeira prova neste ano. Morador do Recanto das Emas, cidade a cerca de 30 quilômetros do Plano Piloto de Brasília, chegou às 13h05 porque teve que esperar o pai retornar do trabalho. Ele faria a prova no campus do Instituto de Educação Superior de Brasília (Iesb) na Asa Norte.
“Esta cidade não tem um transporte coletivo bom. Cheguei do trabalho em casa e viemos na minha moto que nem um avião. Eles [fiscais] deveriam dar pelo menos cinco minutos de tolerância”, reclamou Francisco Cleyton, pai do estudante e que trabalha como motorista rodoviário.
O caso de Jhenerson Pereira da Silva, 26 anos, também retardatário, é semelhante ao de Gustavo. Zelador de um condomínio na Asa Sul, o estudante não foi liberado mais cedo. “Como é que a gente faz? Tem que cumprir o horário de trabalho e ainda depende de um transporte coletivo precário como esse. O patrão não quer saber. Tem que cumprir horário."
O transporte público também foi problema para o estudante Nicholas Guilherme de Vito, 17 anos. Ele dormiu na casa de um amigo na Octogonal, bairro de classe média próximo ao Plano Piloto, e chegou às 13h10 para fazer a prova, no fim da Asa Sul.
“Saí para pegar o ônibus, mas ele demorou a passar”, diz. Ele, no entanto, admite que perdeu o horário porque resolveu tomar banho antes de sair. “Agora me resta tentar os vestibulares tradicionais”, disse Nicholas, que pretende estudar música.
Moradora do Paranoá, cidade a cerca de 30 quilômetros do Plano Piloto, a estudante Vanessa Moura, 16 anos, também perdeu o ônibus. Ela, no entanto, admite que saiu tarde de casa. “Regras são regras. Ainda bem que só estava fazendo a prova como treineira”, minimizou a estudante, que ainda está no segundo ano do ensino médio e tentará o Enem novamente no próximo ano.
Se diversos candidatos não prestaram atenção no horário, outros foram precavidos em excesso. O garçom Otávio Rocha Neto, 49 anos, chegou ao local da prova, no Iesb da Asa Sul, às 10h30, uma hora e meia antes da abertura dos portões.
“Saí de casa de manhã cedo, por volta das 7h, porque tinha dúvidas sobre onde seria a prova”, explicou o garçom, que tentará uma vaga em um curso de educação física e tinha ido primeiro à unidade da mesma faculdade na Asa Norte.
Mesmo quem chegou a tempo reclamou do transporte público e da distância dos locais de prova. Moradora de Santa Maria, outra cidade da periferia de Brasília, a estudante Jessica Cavalcante, 20 anos, saiu de casa duas horas antes do fechamento dos portões.
“O ideal seria terem marcado a prova perto do meu colégio”, disse Jessica, que também estuda em Santa Maria.
A União Europeia pode comprometer a credibilidade de sua unidade torno das medidas de controle dos orçamentos nacionais se retirar fundos estruturais da Hungria como punição por manter um déficit excessivo, disse um líder do partido Fidesz, atualmente no poder.
O bloco deve revelar sua avaliação sobre as medidas contra o déficit da Hungria no dia 7 de novembro, no que pode ser a base de um corte de fundos, além de influenciar nas negociações de crédito do país com Bruxelas e com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
O vice-presidente de conselho do Fidesz, Lajos Kosa, foi citado pelo jornal Magyar Nemzet dizendo que o governo havia implementado uma política fiscal rígida quando foi eleito em 2010 e cortar mais fundos seria "uma vergonha".
"Se eles cortarem recursos, esta será uma mensagem muito ruim para a União inteira que está se quebrando de qualquer forma, mesmo sem isso", disse Kosa.
Enquanto Kosa é conhecido por ser o mais falante dos líderes do Fidesz, a tendência do governo de endurecer o discurso doméstico contra Bruxelas e o FMI aumentou expectativas de que as negociações para um acordo internacional de ajuda ao país podem fracassar.
Fonte: Reuters
Contando atualmente com uma área cultivada de 24 mil hectares de frutas, onde são gerados cerca de 60 mil empregos diretos, a cadeia produtiva da fruticultura no Norte de Minas vai ganhar, a partir deste mês, um reforço bem-vindo com o lançamento da estratégia de “place branding” da região do Jaíba. Trata-se de um sistema que certifica o produto quanto à sua qualidade e local de origem, que é tratado como uma marca comercial.
A iniciativa é do Programa de Apoio à Competitividade dos Arranjos Produtivos Locais do Estado de Minas Gerais (APLs), que tem a participação do Governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-MG), da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e da Associação dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte).
O “place branding” é uma recente área do marketing que tem por objetivo a construção e a divulgação das localidades como marcas, sejam elas cidades, regiões ou países. As ferramentas desta estratégia trabalham a serviço da competitividade dos produtos destas localidades. Os lugares são tratados como empresas. Nesse caso, o trabalho do branding é construir a marca e gerenciar a imagem dos lugares a fim de atrair investimentos externos, turistas, fama e até mesmo eventos internacionais.
Por meio desta estratégia, a região do Jaíba ganhará status de marca e os produtos originários desta localidade serão identificados com um selo que atesta sua origem e qualidade. Além de banana, os produtos de destaque da fruticultura norte-mineira são limão, manga, mamão, maracujá, abacaxi, goiaba e atemóia. Os principais mercados consumidores dos produtos são: Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.
O lançamento da estratégia acontecerá dia 28 de novembro, às 18h, no Centro de Eventos de Jaíba. “Trata-se de uma iniciativa que vem sendo trabalhada nos últimos sete anos e que, entre outros benefícios, tem proporcionado a inserção do Norte de Minas na pauta de exportações de frutas e vem garantindo a melhoria da qualidade dos produtos, bem como a profissionalização de pequenos produtores rurais e empresários”, ressalta o gestor do Projeto Fruticultura, por parte do Sebrae Minas, Jadilson Ferreira Borges.
Segundo levantamento do Sebrae, juntas, as entidades parceiras do arranjo produtivo da fruticultura na região já investiram mais de R$ 2 milhões no projeto. Com o lançamento da marca Jaíba, que está sendo trabalhada por uma empresa de consultoria de São Paulo especializada na construção de identidade regional, Borges entende que a iniciativa traz novas perspectivas para a fruticultura regional.
A gestão do uso da marca será conduzida por um conselho gestor, que estabelecerá os critérios a serem seguidos por parte de produtores rurais e empresários. “A ideia é trabalharmos o conceito de região”, explica o gestor, lembrando que, para isso, nos últimos sete anos, as entidades parceiras investiram na organização das associações e cooperativas de agricultores.
Outra ação implementada neste sentido foi a participação de produtores rurais e lideranças em missões internacionais, a fim de abrir novas perspectivas para a exportação de produtos norte-mineiros, além de trazer aos produtores um conhecimento prático sobre as exigências do mercado importador de frutas. A certificação de produtos pela marca Jaíba será um estímulo importante à abertura de novas portas no mercado externo.
Nos últimos anos, vários empresários e produtores rurais participaram de missões internacionais. Só no ano passado, 42 agricultores foram a Berlim, na Alemanha, onde participaram da Fruit Logística, a maior feira internacional de frutas. Outro grupo de lideranças esteve em Portugal, onde estabeleceu intercâmbio com empresários europeus e parcerias para comercialização de frutas no continente.
Para garantir a exportação de manga e limão para a Europa, cerca de 30 produtores rurais da região já possuem a certificação internacional Global Gap, o principal certificado internacional para o setor de alimentos, que atesta não só a qualidade do produto final, mas também questões sanitárias e de sustentabilidade.
Outras 17 propriedades rurais também estão passando por processo de certificação, o que poderá resultar, a partir de 2013, na exportação de banana prata norte-mineira para a Europa. Trata-se de um produto considerado exótico no mercado internacional, que é dominado pelo consumo de banana nanica.
Otimismo compartilhado
“Com a criação de uma marca própria, estamos dando um grande passo para consolidar a produção agrícola do Norte de Minas, que já é conhecida pelos mais exigentes mercados consumidores do Brasil e da Europa como produtora de frutas de excelente qualidade. Com o lançamento da marca Jaíba, Minas Gerais se mostrará de vez no mercado mundial de exportação de frutas”, observa o coordenador regional do Sebrae no Norte de Minas, Cláudio Luiz de Souza Oliveira.
Para o presidente da Associação dos Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte), Jorge Luiz de Souza, a criação da marca Jaíba traz excelentes perspectivas para os produtores rurais e empresários envolvidos na atividade.
“Estamos seguindo um exemplo de sucesso já adotado em outras regiões do mundo, que tem a fruticultura como carro chefe e que se consolidou no mercado internacional pela qualidade dos produtos comercializados”, frisa Jorge de Souza. Para ele, a organização da fruticultura regional envolvendo o Governo de Minas e entidades empresariais é fator de fundamental importância para a ampliação do mercado exportador de produtos mineiros.
Segundo a Abanorte, o Norte de Minas exporta cerca de 8.140 toneladas de limão e manga para a Europa por ano. Portugal e Holanda são os principais importadores, mas a Associação dos Fruticultores, que congrega cerca de 2,5 mil produtores rurais por meio de cooperativas e associações, está trabalhando para abrir mercados também na Alemanha, Reino Unido e no Oriente Médio. “Se continuarmos investindo na organização da cadeia produtiva, na melhoria da qualidade e na gestão eficiente da produção agrícola, teremos boas perspectivas pela frente”, ressalta Jorge de Souza.
O empresário e presidente da Associação dos Produtores de Limão do Projeto Jaíba (Aslim), Cláudio Dykstra também mostra otimismo com a iniciativa que irá qualificar os produtos do Jaíba. “Além de estimular os produtores rurais a investir cada vez mais na melhoria da qualidade dos produtos, isto ajudará a incrementar a produção agrícola regional”, prevê o empresário. Só por meio da Aslim, a região comercializa, mensalmente, cerca de 500 toneladas de limão. Os principais mercados consumidores são Belo Horizonte, Brasília e a Europa.
Fonte: Agência Minas
Matéria Especial
Foi inaugurada nesta manhã de sábado, 3, em Cataguases, a Clínica de Estética D’pil, especializada em fotodepilação, uma das mais modernas técnicas atualmente em uso no mundo. A unidade é uma franquia internacional e chega à cidade através do casal de empresários Simone Monteiro e Maicon de Oliveira Andrade Silva. Dezenas de pessoas prestigiaram a inauguração e, a partir de segunda-feira, 5, o primeiro cliente agendado é do sexo masculino, o que confirma, de acordo com Simone, a tendência “cada vez maior do homem se cuidar”.
A Clínica será administrada por Simone e vai funcionar, inicialmente, das 8:30 às 19:30 horas, de segunda a sexta-feira. Duas funcionárias - Gisele e Ruana - foram especialmente treinadas para o atendimento ao público. As pessoas que desejarem informações sobre a fotodepilação podem ligar e agendar um teste gratuito de sensibilidade, mas o ideal é ir pessoalmente “para um bate papo preliminar e conhecer todas as nossas instalações”, acrescentou Simone. A eliminação completa do pelo ocorre entre seis a oito sessões, “dependendo de cada pessoa, como cor da pele e tipo de pelo”, contou.
A idéia de trazer a Cataguases uma clínica de estética que utiliza a técnica mais avançada até agora existente de depilação tem como objetivo “trazer um serviço de ponta para a nossa cidade”, contou Maicon Oliveira. Ele lembrou que a D’pil é líder em fototerapia no mundo, o custo de cada sessão é reduzido – “apenas cinquenta e cinco reais”, destacou – além de ser mais avançada que a depilação a laser, onde o processo é doloroso, acrescentou. Maicon também ressaltou o compromisso da clínica com a qualidade e o profissionalismo. “Somos a mais nova franquia de 470 existentes no Brasil e nosso objetivo é ser referência em tratamento estético com tecnologia de ponta”.
Veja as fotos da inauguração na galeria abaixo. Mais informações sobre a D’pil e leia o que já foi publicado em http://www.marcelolopes.jor.br/?detalhes.html?cod=10935
Por: Alex F. Silva*
Como prometido no artigo da semana passada quando esclarecemos sobre um recurso virtualmente desconhecido do Android, também temos alguns 'segredos' pouco conhecidos do iPad e iPhone, que vamos compartilhar com você ao longo das publicações dos nossos artigos semanais.
O iOS sempre foi conhecido por ter muitos acessórios e equipamentos disponíveis. Descobrimos que um desses equipamentos, chamado de 'Camera Connection Kit' também pode ser usado para outras finalidades bem interessantes.
O uso original do Camera Connection Kit é oferecer a possibilidade de conectar sua câmera fotográfica diretamente no iPad e se beneficiar de um recurso mais amigável para o gerenciamento das imagens.
Também é possível usá-lo como um leitor SDCard, que funcionará da mesma forma que ligá-lo diretamente à câmera. Além de gerenciar e editar as fotografias é possível organizá-las em álbuns e compartilhá-los nas redes sociais e em armazenagens na nuvem.
Ao ligar o Camera Connection Lit no iPhone, obtemos uma mensagem de erro, que comunica que o dispositivo não é suportado. Apesar de ambos usarem o sistema operacional iOS, sempre existe a possibilidade de um travamento explícito deixado propositalmente pela Apple, que tenta dificultar as generalizações para poder faturar com os licenciamentos individuais dos desenvolvedores - ela ganha com a licença para o iPad, e ganha novamente para liberar o uso no iPhone. Particularmente acho essa política da empresa um pouco exagerada e protecionista em excesso, mas... é assim que funciona.
No caso do uso original do adaptador conseguimos contornar essa limitação ligando o iPhone no iPad. Dessa forma conseguimos acesso ao cartão conectado, usando o iPad como ponte.
Agora vem a cereja do bolo. Tal como acontece no USB On-the-Go, do Android, se usarmos o adaptador USB do Camera Connection Kit, conseguimos que ele aceite outros dispositivos tais como teclado, mouse, etc.
Assim que você conectar o teclado, ele retornará uma mensagem dizendo que o dispositivo é desconhecido. Mas diferentemente do que acontece com o iPhone, se ignorarmos o alerta, a conexão será realizada sem nenhum problema.
Você pode estar se perguntando: mas como vou saber se um dispositivo funciona? Como esse uso não é suportado pelo fabricante, não há como saber. Em outras palavras, o Camera Connection Kit não foi pensado para nada disso, e assim você só saberá se um dispositivo funciona, testando-o na prática.
Se você está pensando usar essa dica para conectar um determinado dispositivo, tente consegui-lo emprestado para fazer um teste, antes de comprá-lo. Infelizmente, nem sempre isso é possível. Infelizmente, esse 'truque' não irá funcionar no iPhone, que é bloqueado, como apontamos acima.
A primeira foto acima temos a imagem de um microfone, e podemos observar pelo software, que ele foi reconhecido apropriadamente.
A foto do meio o IPad com o Camera Connection Kit e, abaixo, temos um controlador de uma bateria eletrônica, que também funcionará corretamente.
*Desenvolvedor de softwares da equipe Vespersoft.