Fonte e fotos: Radio Muriaé
Esta semana, estreia na programação da Rede Minas mais um vídeo da série Boas Práticas, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Educação (SEE) com a emissora. O vídeo, terceiro numa série de trinta, mostra a iniciativa da Escola Estadual Coronel João Ferreira, em Pará de Minas, onde os alunos aprendem que “Nem tudo é lixo”. Esse é o nome do projeto cujo objetivo é sensibilizar os alunos em relação à responsabilidade que todos nós temos com o meio ambiente.
Caixas de leite, garrafas pet e embalagens, quase tudo pode ser reciclado. É a partir dessa certeza que os estudantes são motivados a separar o lixo, acondicioná-lo e caminhar de casa até a escola toda semana, levando o material para ser comercializado com um reciclador da cidade, reafirmando assim o compromisso com ações mais sustentáveis.
O vídeo que mostra a boa prática também traz depoimento de pais, que revelam que a atitude dos filhos também ajudou a conscientizá-los, como é o exemplo de Poliana Marinho Rios, mãe de um aluno. “Na escola, ele descobriu que é possível separar o lixo, fazer brinquedos; aprendeu sobre a importância da reciclagem e levou isso para dentro de casa”, conta.
Clique no vídeo ao lado para assistir à reportagem.
Práticas inovadoras
A série Boas Práticas também vai trazer outras temáticas como reutilização de óleo, literatura, equoterapia e inclusão social, entre outras iniciativas de escolas mineiras que podem ser consideradas exemplos. Em todas as reportagens, o objetivo é mostrar formas inovadoras de abordar uma determinada temática dentro das instituições de ensino.
No total, serão produzidos e veiculados 30 vídeos documentais de 2 minutos, mostrando as boas práticas de escolas estaduais de Minas. Além de serem veiculados ao longo da programação da Rede Minas, os vídeos também irão ao ar no Canal Minas Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde. Os vídeos também estão sendo disponibilizados na Agência Minas e no site da Secretaria de Estado de Educação.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
São Paulo – Os governos federal e de São Paulo decidiram pela criação de uma agência integrada de inteligência para combater a violência no estado. A decisão foi tomada em reunião na tarde de hoje (6) entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual. Somente este ano, 90 policiais foram assassinados em São Paulo, segundo dados da Polícia Militar.
“A agência vai fazer com que as ações policiais sejam integradas, especialmente na área de inteligência que é de grande importância. Não se combate o crime organizado sem um serviço de inteligência eficiente. E, somando esforços da inteligência da área federal com serviço de inteligência da área estadual, teremos relatórios precisos que orientarão as ações das nossas polícias”, explicou o ministro da Justiça, em entrevista após a reunião, que foi fechada.
Um dos objetivos da agência será o de conter o fluxo financeiro das organizações criminosas. “Os relatórios de inteligência vão nos permitir fazer o asfixiamento financeiro de organizações criminosas que estejam atuando no estado. Esse asfixiamento é fundamental para se enfraquecer as organizações criminosas”, disse o ministro.
Na semana passada, os governos federal e estadual acertaram uma parceria para conter a onda de violência no estado. O acordo foi fechado após troca de acusações entre os dois governos sobre a situação da segurança pública em São Paulo. No dia 30 de outubro, o Ministério da Justiça divulgou nota rebatendo acusações de que não teria oferecido ajuda ao governo estadual e reiterando a disposição de pactuar um plano de segurança pública integrado entre as esferas estadual e federal.
Na próxima segunda-feira (12), continuou Cardozo,já será feita a primeira reunião de representantes da agência, em São Paulo, para começar a estudar um plano de contenção nas fronteiras estaduais. “Deveremos assinar um acordo já na próxima segunda-feira, quando haverá a primeira reunião dessa agência”, disse o ministro. A agência será coordenada pelo superintendente da Polícia Federal em São Paulo Roberto Troncon e pelo secretário-adjunto de Segurança Pública Jair Manzano.
Além da criação da agência, o governador de São Paulo citou outras cinco ações que serão desenvolvidas em parceria com o governo federal para o combate à violência no estado: a contenção nas fronteiras do país, com fiscalização reforçada nos aeroportos, portos e rodovias; ações de enfrentamento e combate ao crack, que podem incluir vídeo-monitoramento e bases móveis comunitárias; ações penitenciárias com possibilidade de transferência de presos responsáveis por assassinatos de policiais e de agentes penitenciários; a criação de um centro de controle de comando integrado e a criação e fortalecimento de um centro pericial, integrando as polícias científicas.
“É fundamental nós trabalharmos unidos para pensar na questão da segurança pública. Foi uma reunião proveitosa, bastante objetiva e com metas e datas para podermos avançar nesse trabalho”, disse o governador de São Paulo. Além do ministro e do governador, outras 27 pessoas participaram da reunião, entre eles, o secretário estadual de Segurança Pública Antonio Ferreira Pinto, o chefe da Casa Civil em São Paulo Sidney Beraldo e o secretário de Administração Penitenciária Lourival Gomes.
“As medidas que estamos tomando nesse momento são corretas, definidas em comum acordo e que terão impacto muito importante no enfrentamento de organizações criminosas no estado de São Paulo e no Brasil”, ressaltou o ministro.
Sobre a transferência de presos, ministro e governador não informaram quantos presos deverão ser transferidos e nem quando isso vai ocorrer. “As transferências de presos envolvidos com a morte de policiais serão aceleradas”, falou o governador. “Não informaremos datas de transferência e nomes por uma razão muito simples: dados de segurança pública não se comentam”, acrescentou o ministro.
Agência Brasil
Rio de Janeiro – Mesmo morando a milhares de quilômetros de suas seções eleitorais, vários eleitores norte-americanos que vivem no Brasil vão ajudar na escolha do próximo presidente dos Estados Unidos. A eleição ocorre hoje (6), mas os eleitores, mesmo no exterior, já enviaram seus votos por correio ou e-mail, opções disponibilizadas pelos Estados Unidos.
Em uma corrida presidencial apertada como a deste ano, que poderá ser decidida por poucos votos, eleitores que moram no exterior podem fazer a diferença. É no que acredita a escritora e jornalista Julia Michaels, que vive no Brasil há 31 anos e não votava nas eleições americanas há alguns anos. Desta vez, ela considera que seu voto pode ser decisivo na escolha do próximo presidente.
“Confesso que, há quatro anos eu não votei, porque eu sou de Massachusetts e, em 2008, todo mundo me dizia que o Obama [Barack Obama, atual presidente] ia ganhar de qualquer jeito por lá. Foi uma eleição histórica e eu queria ter participado. Foi uma preguiça da minha parte. Mas, nesta, eu acho importante votar, porque a eleição está apertada”, disse.
Julia diz que vai acompanhar a apuração na noite de hoje junto com amigos americanos. “Como a eleição vai ser muito apertada, devemos ficar acompanhando até tarde da noite”, disse. Segundo ela, muitos de seus compatriotas devem assistir à apuração em um bar da zona sul da cidade do Rio de Janeiro.
A jornalista disse que pediu sua cédula eletrônica por e-mail para a comissão eleitoral de seu condado, no estado de Massachusetts, há cerca de três semanas, e devolveu a cédula por e-mail mesmo. Além de presidente, Julia está ajudando a eleger servidores locais e a responder a perguntas de interesse de sua cidade. “Sinto uma certa responsabilidade [em participar dessas escolhas], porque apesar de morar no Brasil há tantos anos, ainda pago Imposto de Renda lá”, disse.
Moradora do Morro da Babilônia, na zona sul da cidade do Rio, a pesquisadora da Universidade de Yale Catherine Osborn vive no país já apenas dois meses e meio. Há cerca de um mês, solicitou sua cédula de votação para a comissão eleitoral do condado de Travis, no estado do Texas.
Apesar de ter recebido a cédula por e-mail, as autoridades eleitorais locais exigem que ela seja impressa e enviada de volta por correio. “Estou no Brasil há pouco tempo, então não sabia como funcionavam os Correios aqui. A primeira vez que usei os Correios foi para enviar a cédula. Mandei para a minha mãe, nos Estados Unidos, e ela encaminhou o voto [para a comissão eleitoral] para mim”, disse.
Catherine conta que ela sempre se envolveu na política partidária americana e acredita que é muito importante votar. “Eu sou muito patriota, então a ideia de não votar era horrível, inimaginável. É muito importante votar. É seu dever como cidadão. Cada voto conta”, disse. Em sua cidade, além de presidente, os eleitores vão decidir sobre questões referentes ao orçamento local, além de escolher autoridades do município e deputados federais.
O Prefeito de Cataguases, Willian Lobo de Almeida, diante do impasse na Câmara Municipal em votar o Regulamento do Transporte Coletivo Urbano no Município de Cataguases, retirou o texto do Legislativo e baixou um decreto nº3.944/2012, com o mesmo teor, já que precisa cumprir a determinação judicial que obriga a realização de licitação para escolher as empresas que prestarão este serviço no município. O assunto vem sendo tratado pela Administração Municipal desde 2007, quando uma Ação Civil Pública, movida pelo Ministério Público contra Tarcísio Humberto Parreiras Henriques e outros (à época, Tarcísio era o prefeito) por conta de uma denúncia feita em Belo Horizonte sobre o atendimento deficiente das empresas de ônibus em Cataguases. Uma Liminar, deferida pelo juiz, pede a realização – em seis meses - de licitação para escolher as empresas que serão as responsáveis pelo transporte coletivo urbano em Cataguases. A explicação é do Procurador Geral do Município, advogado Roosevelt Pires durante o programa “Conversa Franca”, apresentado por Sousa Mendonça na Rádio Brilho FM.
A licitação, porém, não foi feita pela Administração Tarcísio Henriques e, ao assumir, o atual prefeito Willian Lobo de Almeida, fez um acordo com a Justiça, comprometendo-se a cumprir a determinação judicial. Este ano Willian contratou a empresa Transporta Consultoria, de Juiz de Fora, para produzir um diagnóstico do setor (inclusive fez um levantamento do número de passageiros que têm o direito legal de usar o serviço gratuitamente, chegando à impressionante marca de 49% dos usuários), montar o edital de licitação do transporte coletivo em Cataguases e organizar o processo, como a documentação.
Em maio, ainda segundo o relato do Procurador do Município, foi enviado à Câmara Municipal o projeto de lei com o Regulamento do Transporte Coletivo Urbano no Município de Cataguases, como passo decisivo para a continuidade do processo de licitação do serviço. Ao ser colocado em pauta o referido projeto, o vereador Vicente de Paulo Dias pediu adiamento da sua votação com o argumento de que seria necessário ouvir as empresas a respeito. “... ficou lá mais de três semanas, não chamaram as empresas, nada disso”, acrescentou Roosevelt, que continuou: “na outra vez que foi colocado em pauta (o regulamento do transporte coletivo), o mesmo vereador Vicente de Paulo Dias pediu novo adiamento da votação para que fosse ouvido o representante da empresa que fez o trabalho para explicar o projeto”, disse Roosevelt. O representante veio na sessão da semana passada, explicou o projeto e ao final, o vereador Vanderlei Teixeira Cardoso pediu novo sobrestamento e o regulamento não foi votado, concluiu Roosevelt. “Como estávamos com o prazo no limite, estudei a legislação e vi que o prefeito pode baixar um decreto regulamentando o serviço de transporte coletivo urbano em Cataguases. Enviamos oficio à Câmara retirando o projeto de lei da pauta de votação e o prefeito Willian assinou o decreto”, acrescentou o Procurador.
LICITAÇÃO
O Processo Licitatório nº 132/2012 – “Licitação para a outorga de concessão onerosa dos serviços de transporte público coletivo urbano de passageiros do município de Cataguases (MG)” – será realizado no dia 11 de dezembro de 2012, às 9 horas, no Salão Nobre do Paço Municipal, quando serão abertos os envelopes com as propostas das empresas interessadas em explorar o serviço em Cataguases. “Serão licitados três lotes de linhas que serão obrigatoriamente operados por três empresas distintas”, exige o edital que também prevê o critério de “melhor pagamento pela outorga após qualificação de propostas técnicas”. As empresas vencedoras terão direito de explorar o serviço por dez anos, podendo cada lote, ser prorrogado por igual período. As gratuidades vigentes serão mantidas e “novas concessões demandarão cobertura específica de seus custos”, determina o Edital. Entre outros pontos importantes constantes no documento, as empresas interessadas em atuar em Cataguases deverão fazer uma oferta acima de R$5 mil reais “por veículo que compõe a frota exigida para o lote de linhas”, que poderá ser pago em até doze parcelas. O primeiro lote de linhas exige uma frota de treze veículos, o segundo, quinze e o terceiro e último lote, dezenove veículos, especifica o edital.
Fotos: Acervo pessoal de Marcos Spínola