A inflação oficial do país registrou, em outubro, a maior alta em seis meses, puxada mais uma vez pelos preços dos alimentos. O resultado, no entanto, ficou dentro do esperado pelo mercado, que também acredita numa desaceleração nos próximo meses.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou a alta a 0,59 por cento no mês passado, após ter subido 0,57 por cento em setembro. Foi o maior resultado desde abril passado, quando o indicador subiu 0,64 por cento, e o segundo mais expressivo do ano.
Analistas ouvidos pela Reuters esperavam avanço de 0,58 por cento em setembro, com as projeções ficando entre 0,53 e 0,75 por cento.
"Os alimentos continuam pressionando a inflação e eles fazem o IPCA ficar estacionado num patamar significativo", disse a jornalistas a economista do IBGE Eulina Nunes dos Santos
Segundo analistas, no entanto, a expectativa a partir de agora é de desaceleração dos preços das commodities, que sentiram a pressão dos efeitos da seca nos Estados Unidos nos últimos meses e levaram os preços dos grãos a dispararem.
"A expectativa é de que o IPCA desacelere (a partir de novembro), principalmente por conta da alimentação", afirmou a economista da Tendências Alessandra Ribeiro, acrescentando também que os preços ligados a habitação também vão ajudar neste movimento, por conta dos menores impactos vindos dos já ocorridos ajustes de água e esgoto.
Para ela, o IPCA terá alta de 0,51 por cento em novembro e de 0,48 por cento em dezembro. No geral, o mercado vê que o indicador fechará este ano a 5,44 por cento e a 5,40 por cento em 2013, segundo pesquisa Focus do Banco Central.
No acumulado de 12 meses até outubro, ainda segundo o IBGE, o IPCA avançou 5,45 por cento, acima dos 5,28 por cento de setembro, e afastando-se ainda mais do centro da meta do governo, de 4,5 por cento. O objetivo tem ainda margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Para ficar dentro do teto da meta de 6,5 por cento este ano, o IPCA não pode superar 2,03 por cento acumulados nos meses de novembro e dezembro, segundo as contas do IBGE. No último bimestre de 2011, o IPCA variou 0,52 por cento em novembro e 0,50 por cento em dezembro.
O resultado do IPCA de outubro ficou abaixo do IPCA-15 de outubro, que havia acelerado a alta para 0,65 por cento, influenciado também por alimentos.
ALIMENTAÇÃO
Segundo o IBGE, os preços dos alimentos subiram 1,36 por cento no mês passado, quando comparado com agosto, a mais a mais intensa apurada pelo IBGE desde novembro de 2010 (2,22 por cento). O grupo alimentação e bebidas respondeu por 54 por cento do resultado de outubro, com impacto de 0,32 ponto percentual no indicador.
No acumulado do ano até outubro, a alta nos preços dos alimentos soma 7,88 por cento, superando o fechamento de 2011 todo, quando subiu 7,18 por cento.
"Foi uma alta generalizada dos alimentos, que em sua maioria aconteceu por problemas de oferta e de clima", disse Eulina, do IBGE.
Os destaques em outubro foram os preços do arroz, com alta de 9,88 por cento, seguidos por carnes, com avanço de 2,04 por cento. Além desses, houve altas em farinha, batata, feijão, entre outros.
Agora, a expectativa é de que esses movimentos percam força. Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o IGP-DI recuou 0,31 por cento em outubro, ante alta de 0,88 por cento em setembro, numa desaceleração maior do que a esperada.
"Os IGPs já começaram a captar a volta dos preços das commodities, eles captam isso mais rapidamente", explicou Alessandra, da Tendências.
Dos nove grupos que compõem o IPCA, seis registraram em outubro alta superior às vistas em setembro. Os preços dos artigos de vestuário chegaram à alta de 1,09 por cento, ante 0,89 por cento no período anterior, enquanto os artigos de residência saíram de 0,18 por cento de setembro para 0,37 por cento em outubro.
Segundo o IBGE, itens administrados e monitorados pelo governo ajudaram a conter a aceleração do IPCA. Entre eles aparecem energia, água e esgoto, aluguel, condomínio e gás de cozinha. "São despesas ligadas à habitação que subiram antes e agora pararam", destacou Eulina.
O índice de preços do setor de serviços ficou estagnado entre setembro e outubro em 0,51 por cento.
POLÍTICA MONETÁRIA MANTIDA
Com o resultado do IPCA, os analistas mantêm as expectativas de que o medidor oficial da inflação irá encerrar o ano em torno de 5,5 por cento, o que mantém as perspectivas de que não haverá mudanças em breve na condução da política monetária pelo BC, que já reduziu a Selic para a mínima histórica de 7,25 por cento.
O BC já mostrou que esse ciclo, após dez cortes seguidos, chegou ao fim e, com isso, parte do mercado acredita que a taxa básica de juros vai ficar estável até o fim de 2013 e, outra, que ela poderá ser elevada no fim do próximo ano.
"O conjunto da divulgação e os movimentos no atacado nos deixam um pouco mais tranquilos em relação a essa projeção (de IPCA, de 5,5 por cento em 2012), até talvez com chance de o número acabar ficando um pouco abaixo", disse o economista-chefe do J. Safra, Carlos Kawall, que espera a Selic estável em 7,25 por cento até o final de 2013.
Fonte: Reuters
O Juizado Especial da Comarca de Leopoldina, também conhecido por Juizado de Pequenas Causas, vai participar da VII Semana Nacional da Conciliação, que começa nesta quarta-feira, 7, e termina no próximo dia 14 de novembro. A iniciativa acontece desde 2006 em todo o país sendo uma oportunidade para que as pessoas e instituições envolvidas em processo judicial possam resolver seus conflitos de maneira amigável e ágil. As partes interessadas em resolver suas questões judiciais de maneira consensual se inscreveram previamente.
O Juiz de Direito titular do Juizado Especial da Comarca de Leopoldina, Alexandre de Jesus Gomes, disse ao Jornal Leopoldinense que o "incentivo à conciliação é um dos objetivos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, em especial do Conselho de Supervisão e Gestão dos Juizados Especiais, por meio do qual se busca proporcionar aos cidadãos uma Justiça mais rápida e eficaz", destacou.
De acordo com o Magistrado, o Juizado Especial havia estabelecido uma meta inicial, para a Semana de Conciliação, o agendamento de 400 audiências, mas este número foi superado e durante o período aquela Corte vai realizar 530 audiências, um marco histórico para a Comarca, revelou Alexandre Gomes. Ainda segundo ele, a equipe formada pelos serventuários, estagiários e terceirizados do Juizado Especial, colocou tudo em dia para que a partir desta terça-feira, a Semana de Conciliação alcance os objetivos esperados pelo Tribunal de Justiça.
Fonte e foto: Jornal Leopoldinense
O programa Bandas de Minas continua com inscrições abertas até o dia 22 de novembro. Trata-se de um programa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, em parceria com a Codemig, voltado para a preservação e manutenção das bandas civis de música do Estado de Minas Gerais.
A iniciativa apoia as bandas com doação de instrumentos de sopro, metal e percussão, além de oferecer cursos/oficinas de capacitação e aperfeiçoamento artístico. Uma das novidades do programa para 2013 será o lançamento de um novo edital, no início do ano, voltado para a aquisição de uniformes para os componentes das bandas.
Minas Gerais possui, hoje, 701 bandas cadastradas na Secretaria de Estado de Cultura. Deste total, 657 corporações musicais, de 419 municípios, já foram beneficiadas com a entrega de 8.235 instrumentos nos últimos nove anos – de 2003 a 2012. Os recursos destinados ao programa chegam a mais de seis milhões e 300 mil reais.
Somente em 2012, 126 bandas de música em atividade em 118 municípios mineiros foram contempladas com a entrega de 800 instrumentos, como flautas, clarinetas, requintas, trompetes, trombones, trompas, caixas de guerra, bumbos, surdos e sousafones. Dessas corporações musicais, 41 receberam o incentivo pela primeira vez e as demais tinham sido beneficiadas ao menos uma vez em editais anteriores.
As inscrições
De acordo com o Edital 2012, somente poderão ser inscritas as bandas públicas ou privadas sem fins lucrativos, registradas em cartório, que possuam diretoria, estatuto e/ou regimento interno. As corporações musicais deverão estar devidamente cadastradas na Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.
Será permitida a inscrição de apenas um único projeto por banda. Para se inscrever, os interessados deverão apresentar Ficha de Protocolo, Formulário Padrão e Relatório de Atividades, se houver. O Edital 2012, com todos os documentos exigidos, consta no endereço www.cultura.mg.gov.br.
O cadastramento poderá ser feito pelos Correios, via sedex, carta registrada, ou pessoalmente, de segunda à sexta-feira, das 10h às 16h, na Diretoria de Programas e Articulação Institucional da Superintendência de Ação Cultural.
Os projetos serão avaliados individualmente por uma Comissão de Análise, que será designada para esta finalidade. O resultado da seleção será publicado no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais. As propostas poderão ser aprovadas integral ou parcialmente, de acordo com disponibilidade de recursos para aquisição de instrumentos viabilizados pelo Programa.
Os envelopes de inscrições devem ser encaminhados para o seguinte endereço: Secretaria De Estado De Cultura / Superintendência de Ação Cultural / Diretoria de Programas e Articulação Institucional. Cidade Administrativa de Minas Gerais - Prédio Gerais - 5º andar - Rodovia Prefeito Américo Gianetti, s/nº - Bairro Serra Verde - CEP: 31.630-901 - Belo Horizonte - MG.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
O Brasil é o país que mais reduz o desmatamento e as emissões de carbono no planeta. Ao destacar a posição de liderança do governo brasileiro nas metas previstas em acordos internacionais de mudanças do clima, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que o país não tem recebido a compensação devida por esses avanços.
“O Brasil está fazendo muito sem ter o retorno que poderia ter. O Fundo da Amazônia só tem doação, até hoje, da Noruega, da Alemanha e da Petrobras, uma empresa brasileira que aloca recursos na Amazônia. Cadê os outros doadores? Nós estamos reduzindo o desmatamento. A contribuição brasileira continua”, acrescentou a ministra, que participou em Macapá do 3º Congresso Nacional das Populações Extrativistas.
Pelos números do Ministério do Meio Ambiente (MMA), o desmatamento illegal na região caiu de 29 mil quilômetros quadrados (km²) em 2004 – ano em que foi registrada a maior degradação na região - para 6,4 mil km² em 2012. Este mês, o MMA deve divulgar mais uma redução da área degradada.
A expectativa de países em desenvolvimento e nações mais pobres é que o tema volte a ser debatido durante a 18ª Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP18), quando as nações menos desenvolvidas esperam avançar na elaboração da segunda etapa do Protocolo de Quioto – que estabelece as metas de redução de emissões de gás de efeito estufa para os países desenvolvidos. A COP18 começa no fim deste mês e vai até o início de dezembro, em Doha, no Catar, com a participação de representantes de 190 países.
Apesar de endossar a aposta, a ministra não acredita em uma definição sobre o cálculo das emissões de carbono e as compensações. “O Brasil trabalha enquanto os ricos países desenvolvidos emitem? Isso vai aparecer no debate sobre a segunda rodada de compromissos do Protocolo de Quioto, mas vai ser definido de 2013 a 2015”, disse, referindo-se ao período que vai anteceder o novo Acordo-Quadro sobre Mudanças do Clima entre os países signatários da Convenção das Nações Unidas.
As estratégias brasileiras para manter o ritmo de redução de emissões têm sido estudadas por representantes do Ministério da Fazenda e do MMA. A definição de políticas de mudanças do clima também está na pauta de discussões do Congresso Nacional.
Ainda que o Brasil defina compromissos internamente, a questão precisa ter uma regulamentação internacional, assim como a definição do Redd – sigla que define a Redução das Emissões Geradas com Desmatamento e Degradação Florestal nos Países em Desenvolvimento. O mecanismo, que tem sido o centro das polêmicas nas discussões sobre clima, funcionaria como uma compensação financeira para os países em desenvolvimento ou para comunidades desses países, pela preservação de suas florestas.
Segundo Izabella Teixeira, o Fundo da Amazônia é o único mecanismo de REDD, em prática, que o governo reconhece. O fundo foi criado em 2008 para captar doações para investimentos em prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento e para a conservaçao e o uso sustentável das florestas amazônicas.
“O que adianta eu implantar mecanismos que, muitas vezes, depois, não são reconhecidos internacionalmente. Lembro que a conta tem que ser paga pelos países desenvolvidos que não estão reduzindo suas emissões na magnitude que deveriam”, disse, destacando poucas ações positivas como metas definidas por países da União Europeia e de alguns estados norte-americanos.
A ministra acrescentou que o governo brasileiro retomou a negociação de um acordo com os Estados Unidos para estabelecer a segunda fase de cooperação destinada ao monitoramento e combate a incêndios e queimadas, nos moldes da parceria firmada na década de 1990. “Isso envolve o desenvolvimento de tecnologias para o monitoramento de queimadas, treinamento de pessoas no combate a incêndios florestais e a qualificação dos gestores de áreas protegidas no manejo do fogo no Brasil”, explicou.
O acordo também está sendo debatido com especialistas da Universidade de Brasília (UnB) e dos serviços florestais americano e brasileiro.
Agência Brasil
Brasília – Ao parabenizar hoje (7) o presidente reeleito dos Estados Unidos, Barack Obama, o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, apelou para que ele mantenha o apoio ao desenvolvimento do Continente Africano. "A África do Sul espera que os Estados Unidos continuem a desempenhar um papel positivo nessa matéria [o desenvolvimento africano]", diz o comunicado de Zuma.
"Valorizamos as nossas relações com os Estados Unidos e esperamos que a cooperação seja reforçada nos próximos anos, acrescenta o texto.
A primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, esteve recentemente na África do Sul e visitou o ex-presidente Nelson Mandela, simbolo da paz e dos esforços em favor do fim do regime de segregação racial no país. Michelle e Mandela foram fotografados juntos.