Ao longo da última semana de outubro e durante esta primeira semana de novembro, a mídia veiculou a tramitação e posterior aprovação na câmara, da lei chamada "Carolina Dieckmann" que categoriza e estipula penas definidas para crimes e ataques virtuais. Por coincidência, semana passada o Site do Marcelo Lopes foi alvo de um ataque cracker, que foi parte de uma ação larga, com objetivo de utilizar várias centenas de servidores de web site para ataques com proporções ainda maiores.
Ambos os fatos fazem parte de uma realidade à qual nem sempre é dada a devida atenção e seriedade: como é relativamente fácil que pessoas usem programas e ferramentas de software para invadir, alterar, roubar e devassar a propriedade e privacidades de outros. Também demonstra como encaramos a realidade virtual de forma superficial, quando tratamos todos esses agressores como 'hackers'.
A verdade pouco esclarecida, às vezes apenas veiculada superficialmente, é que o prejuízo anual causado por ações cibernéticas escusas é da ordem de 150 a 220 bilhões de dólares. Só no Brasil, o prejuízo chega ao custo de 10 a 20 bilhões de dólares. E a maior porcentagem vem de criminosos que estão abandonando o crime físico e especializando-se no crime virtual. Esses indivíduos não são 'hackers', já que essa categoria de pessoas desde sempre foi uma especialidade da classe computacional. A maioria dos hackers detém um conhecimento alargado e especializado da computação, e podem ganhar dinheiro suficiente trabalhando por vias legais, e sem correr risco. Em sua maioria, os hackers normalmente não fazem ataques cibernéticos movidos por interesses de lucro pessoal. Eles o fazem puramente por questão de conhecimento e prova de capacidade.
Portanto, os crimes virtuais caracterizam a ação de crackers, uma classe larga que inclui criminosos que migraram para o crime cibernético, hackers vingativos, hackers que cederam ao apelo do crime, curiosos que não ponderam sobre as consequências de suas ações e usam programas criados com finalidade escusa, etc.
Uma outra categoria de ataques, que engorda o montante de prejuízos anuais com cibercrime, é a espionagem virtual. Embora pareça coisa de cinema, ela nunca esteve mais viva porque grande parcela das empresas, e mesmo países, não investem o suficiente em segurança virtual. É comum gastar altas somas com alarmes e sistemas de vigilância vinte e quatro horas, etc, mas não existe a visão, ou cultura de direcionar um valor similar para a segurança virtual. Há casos documentados de ataques em terminais de exportação de petróleo, alta cúpula ministerial em diversos países, polícia federal...
Para terminar, vou listar diversos fatos referentes ao tema, alertando que temos que estar mais atentos à criminalidade virtual, já que ela veio junto com o computador, que hoje ocupa um grande e importante espaço na nossa vida.
E sempre é bom frisar a necessidade de criar senhas fortes e trocá-las regularmente. Para isso você pode usar um gerenciador de senhas, de forma a não ficar perdido na grande quantidade que temos atualmente (e nem mais anotar no papelzinho ou no celular). A Vespersoft vai lançar um gerenciador de senhas em versão gratuita para dispositivos móveis Android, agora na próxima semana. Procure em nosso web site (www.vespersoft.com.br).
- Mais de 1 milhão de computadores são atacados com sucesso por dia. Isso representa um computador invadido a cada 14 segundos.
- Cerca de 39% de todos os computadores mundiais estão infectados por algum tipo de vírus.
- No cenário corporativo, 90% das empresas mundiais tiveram suas redes invadidas no ano passado.
- Um em cada sete adultos tem sua conta bancária, identidade ou senha comprometida todo ano, segundo a Privacy Rights. Isso dá o número recorde de 280 milhões de casos de ataques nos últimos oito anos.
- Cerca de 82% dos sites maliciosos de web estão hospedados ou hackeados em sites legítimos.
- Já é comum que um único ataque de hacking cause mais de 100 milhões de dólares em perdas. O ataque contra a rede da Sony é um bom exemplo;
- Ataques que capturam e vazam informações de milhões de senhas já estão tão numerosos que quase nem mais são notados. O ataque ao Linkedin é um exemplo.
- Em 2003, um único worm (vírus autoreplicável), o SQL Slammer, conseguiu infectar praticamente todos os computadores desprotegidos que ele alvejou em menos de dez minutos. Imagine o que ele faria atualmente?
- Vírus estão se multiplicando em plataformas móveis de uma forma que até parece que não aprendemos nada nesses últimos 25 anos de ataques a PCs.
- Taxas de spam estão acima de 65% e já faz quase dez anos que a lei CAN-SPAM de 2003 foi assinada para regular e-mail comercial;
- Um em cada 14 downloads de internet é malicioso.
- A taxa de sucesso para prisões e processos contra cibercriminosos é menor que 0,01%.
- O hacking entre países é tão subversivo que o Google agora está alertando automaticamente os usuários sobre possíveis ataques movidos por governos.
- Stuxnet, Duqu, e agora o Flame provam que vírus complexos podem atravessar qualquer sistema de segurança de um computador.
Texto produzido pela equipe da Vespersoft Ltda
Agência Brasil
Brasília – A projeção de analistas do mercado financeiro para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, voltou a subir. A estimativa passou de 5,44% para 5,46%. Para 2013, a projeção permanece em 5,4%. A informação consta do boletim Focus, pesquisa semanal feita pelo BancoCentral (BC) a instituições financeiras.
As estimativas para a inflação estão acima do centro da meta de 4,5%, mas abaixo do limite superior de 6,5%. Cabe ao Banco Central manter a inflação sob controle. Um dos instrumentos usados pelo BC para controlar a inflação e o nível de atividade é a taxa básica de juros, a Selic.
Depois do processo de cortes na Selic, iniciado em agosto do ano passado, os analistas esperam por manutenção da taxa básica no atual patamar – 7,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 27 e 28 deste mês. Para o final de 2013, a mediana das expectativas para a Selic também caiu para o atual patamar, ao passar de 7,63% para 7,25% ao ano.
A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que passou de 4,62% para 4,73%, este ano, e permanece em 4,85%.
A estimativa para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) foi ajustada de 8,34% para 7,81%, este ano, e de 5,17% para 5,16%, em 2013. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), a projeção passou de 7,92% para 7,60%, em 2012, e de 5,16% para 5,17%, em 2013.
A estimativa dos analistas para os preços administrados foi mantida em 3,5%, neste ano, e ajustada de 3% para 3,4%, em 2013.
Minas Gerais possui atualmente 29 propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose bovina, doenças consideradas impactantes para a economia estadual. Os estabelecimentos certificados estão localizados nas regiões de Bambuí, Coromandel, Itajubá, Itamonte, Juiz de Fora, Lambari, Lavras, Patos de Minas, Piumhí, Pouso Alegre, São Gonçalo do Sapucaí e Vazante. Mais 61 propriedades em todo o Estado estão em processo de certificação para obterem o status de livres dessas doenças.
As certificações são recomendadas como ação voluntária no Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 2001. O IMA é o responsável pela execução do programa em Minas Gerais.
Dentre as vantagens de se possuir o certificado, com duração de um ano, está a isenção da obrigatoriedade de apresentação de atestados de realização de exames negativos de brucelose e tuberculose para transportar os animais para fora do Estado e participação em eventos agropecuários. Além disso, é um programa que envolve todo setor produtivo, comunidades rurais, o setor industrial e os consumidores.
De acordo com o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a expectativa é que cada vez mais estabelecimentos obtenham o título. “A certificação de propriedades livres e monitoradas é uma oportunidade que os produtores possuem para agregar valor e garantir a qualidade de seus produtos”, explica.
O interessado em certificar sua propriedade deve procurar o escritório do IMA ao qual pertence sua propriedade, acompanhado de médico veterinário habilitado. É preciso preencher um requerimento e a partir disso, o Instituto faz uma vistoria oficial e emite seu parecer para que se inicie o processo de certificação. O período mínimo para concessão da certificação é de nove meses - pela necessidade da realização de três exames consecutivos negativos de todos os animais da propriedade - com prazo determinado entre os mesmos.
O procedimento para certificação é voluntário e o status de propriedade livre é voltado para produtores de gado de leite, enquanto o status de propriedade monitorada é válido para produção de gado de corte.
Vacinações
De acordo com Altino Rodrigues Neto, normalmente, as vacinações contra a brucelose aumentam durante a campanha contra a febre aftosa, realizada em maio e novembro, sempre com grande repercussão. “Sendo assim, vale lembrar aos pecuaristas o quão importante é esta ação. Vacinar o rebanho contra doenças que causem impacto na economia e na saúde pública é essencial para manter a sanidade dos animais, colaborando assim, para a segurança alimentar e desenvolvimento do setor”, complementa.
Até o mês de setembro, um total de 1,4 milhão de bezerras foi imunizado contra a brucelose em Minas Gerais, o que já representa cerca de 61% do total de fêmeas vacináveis no estado, neste ano.
Enfermidades
A brucelose e a tuberculose são uma das principais causas de perdas econômicas na produção pecuária em todo o território brasileiro, já que podem provocar aborto, queda na produção de leite, menor número de bezerros e ainda o desenvolvimento tardio destes animais. A brucelose bovina é causada pela bactéria Brucella abortus, e a tuberculose, causada pela bactéria Mycobacterium bovis. Ambas são zoonoses, podendo infectar e levar à doença no homem, com grande importância para a saúde pública.
Com relação à tuberculose, não existe vacina. A melhor forma de prevenir a doença no rebanho é comprar somente animais que apresentem resultado negativo no teste para a doença. No caso da brucelose, a vacinação com a amostra B19 é obrigatória para fêmeas entre 03 e 08 meses de idade, devendo ser realizada sob responsabilidade de médico veterinário cadastrado no IMA.
Fonte: Agência Minas
Agentes Penitenciários de Cataguases e a Polícia Militar estão realizando um rastreamento nas imediações dos bairros Dico Leite e Bom Pastor para capturar um dos detentos que fugiu esta manhã e até o fechamento desta matéria ainda estava foragido. Segundo informou o diretor daquela unidade prisional, Giuliano de Paula (foto), o preso estava em regime semiaberto havia três meses com autorização judicial para trabalhar.
O acautelado utilizava uma cela externa construída anexo ao presídio como os demais que prestam serviços para a comunidade, disse Giuliano. Nesta manhã ele teria cumprido todos os procedimentos normais para se dirigir ao trabalho e saiu em direção à horta existente próximo ao local e de lá fugiu em direção aos bairros Dico Leite e Bom Pastor, revelou o diretor do presídio.
“Estamos diante de um caso de abuso de confiança já que o detento conquistou o direito de trabalhar para reduzir sua pena exatamente porque tinha um bom comportamento”, explicou Giuliano, portanto, não houve falha no sistema de segurança do presídio nem tampouco dano físico à unidade, acrescentou o diretor. Ele revelou que equipes do presídio, com o apoio da Polícia Militar, vão continuar vasculhando aquela região para recaptura-lo. O nome e uma foto do preso foragido deverão ser divulgados agora a tarde, segundo o diretor daquela unidade prisional.
Em Cataguases, como também nas demais cidades de pequeno e médio portes, é comum ouvir entre a população a respeito da dificuldade de conseguir trabalho. Na maioria das vezes, a "culpa" recai sobre a própria cidade em que se reside com frases mais ou menos assim: "Cidade pequena não tem emprego" ou: "é difícil encontrar serviço aqui". Isto é, digamos, uma meia verdade. Emprego existe e isto é uma realidade comprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego e em crescimento como esta matéria vai mostrar adiante. Já preencher estas vagas é que não é tarefa simples atualmente porque a cada dia o emprego está mais seletivo, ou seja, a pessoa precisa estar qualificada para se candidatar à vaga oferecida.
Com o objetivo de informar seus leitores sobre a realidade do emprego em Cataguases e região, a partir de agora, o Site do Marcelo Lopes vai divulgar o balanço entre contratação e demissão na microrregião fornecido pelo Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – do Ministério do Trabalho e Emprego que registra e acompanha mensalmente a movimentação do setor. São catorze os municípios que compõem a microrregião. São eles: Além Paraíba, Cataguases, Leopoldina, Volta Grande, Argirita, Dona Euzébia, Estrela Dalva, Itamarati de Minas, Laranjal, Palma, Pirapetinga, Recreio, Santana de Cataguases e Santo Antônio do Aventureiro.
Os números mais recentes referem-se a setembro de 2012 e foram divulgados esta semana pelo Caged. Na microrregião somente em setembro foram admitidos 1.076 pessoas e demitidas no mesmo período, 915, portanto, um saldo positivo de 161 admissões. Em Cataguases, no mesmo mês, foram admitidos 379 e demitidos 359 trabalhadores, com saldo positivo de 20 admissões, o que demonstra o crescimento da economia nesta microrregião, conforme revelou o Caged. Ainda segundo aquele órgão do Ministério do Trabalho, o cargo que mais admitiu no período consultado foi o de Vendedor do Comércio Varejista (44 admissões) com salário médio de R$633,14, seguido pelo cargo de Auxiliar de Escritório, com 18 contratações e salário médio de R$695,33. Em terceiro lugar ficou Servente de Obras (13 admissões) com salário médio de R$653,26 e, em quarto, Técnico de Enfermagem com 12 contratações e salário médio de R$625,17.
Coincidentemente, o cargo que também mais demitiu em setembro, em Cataguases, foi o de Vendedor no Comércio Varejista, com 37 trabalhadores deixando seus postos. Em segundo lugar ficou Servente de Obras com 24 profissionais demitidos, sendo acompanhado por Eletricista de Instalações, com 22 demissões e Auxiliar de Escritório com 19 demitidos em setembro. O Caged informou ainda que em janeiro de 2012, existiam em Cataguases 16.495 empregos formais distribuídos em 3.700 empresas. Em 2011, segundo o Caged, foram admitidos 5.978 trabalhadores e demitidos 5.576 profissionais com um saldo positivo de 402 trabalhadores.
Fonte: Caged - Ministério do Trabalho e Emprego