Agência Brasil
Brasília – A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) sinalizou ontem (12) que analisa a possibilidade de autorizar a intervenção na região de fronteira entre a Síria e a Turquia. O assunto foi tema de reunião em Praga, capital da República Tcheca. Segundo integrantes da organização, o objetivo é proteger a Turquia, uma vez que a Síria está em crise há 20 meses e mais de 36 mil pessoas morreram.
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, reiterou que tudo será feito para proteger e defender a Turquia. "Nós temos mais planos para garantir a proteção e a defesa da Turquia e, esperamos, para impedir os ataques cometidos", disse.
Paralelamente, a Otan analisa como alternativa a definição de área de exclusão do tráfego aéreo na Síria para limitar o alcance do poder do presidente Bashar Al Assad. No entanto, países como a China, Rússia e o Irã são contrários a quaisquer medidas de restrição à Síria.
Rasmussen acrescentou que tem esperança de solucionar a crise que afeta a Síria. Desde março de 2011, o presidente Bashar Al Assad enfrenta as forças de oposição que insistem na sua renúncia. Os bombardeios e ataques tornaram-se frequentes no país.
Agência Brasil
Rio de Janeiro – Do total de municípios brasileiros em 2011 (5.565), apenas 344 (6,2%) tinham planos municipais de redução de riscos de desastres naturais e recuperação ambiental preventiva. Cerca de 10% (564) estavam elaborando o documento e 32,5% (1.812) declararam ter algum tipo de programa ou ação de gerenciamento de riscos. A drenagem urbana, presente em 1.135 cidades, e redes e galerias de águas pluviais, construídas em 1.090 municípios, são as ações mais executadas.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Informações Básicas Municipais – Perfil dos Municípios (Munic) de 2011, divulgada hoje (13). Pela primeira vez, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) pesquisou a existência de planos municipais de redução de riscos.
Para a pesquisadora do IBGE Vânia Pacheco, gerente da Coordenação de População e Indicadores Sociais (Copis), apesar de a taxa de municípios com plano de redução de riscos ser pequena, os números mostram avanços.
“Nem todo município brasileiro precisa realmente de um plano municipal de redução de risco. Seria bom que todos tivessem, mas eu acho que já é um movimento bem positivo, levando em consideração que foi só esse ano também, em agosto, que o governo federal lançou o Plano Municipal de Riscos.”
O plano municipal mapeia riscos ambientais, geológicos, geotécnicos e de construções e traça objetivos, metas e ações para a prevenção e controle de desastres. Os programas ou ações de gerenciamento são intervenções isoladas para prevenir esses riscos, como obras de drenagem urbana, recuperação de várzeas, renaturalização de córregos e construção de muros de proteção e diques.
Entre os municípios grandes, que têm mais de 500 mil habitantes, 20 (52,6%) já têm plano de redução de riscos, oito (21%) estavam fazendo o programa de ações no ano passado e 33 (86,8%) desenvolvem alguma ação preventiva.
Com a estiagem prolongada, de julho a outubro, a produção de leite caiu em Juiz de Fora, no Triângulo Mineiro. Segundo uma reportagem do Globo Rural, porém, a chuva dos últimos dias alterou este cenário. O clima mais fresco deixa o animal mais confortável e a expectativa é recuperar as perdas em 30 dias.
De acordo com o Sindicato Rural de Juiz de Fora, desde que a chuva voltou e o pasto ficou mais verde, a produção leiteira da cidade teve uma recuperação de 12% a 15%. São 14 a 18 mil litros diários a mais.
Fonte: Agência Minas
Preservar o patrimônio arquitetônico de Muriaé. É este o objetivo de um projeto que a coordenadoria de Patrimônio Cultural da Fundarte quer desenvolver no comércio localizado no Centro da cidade.
Assim como aconteceu com as lojas situadas perto do Grande Hotel Muriahé, na Praça João Pinheiro, onde funcionava o antigo Armazém do Café, o projeto prevê a padronização de letreiros, outdoors e placas em prédios que também possuem valor histórico, como imóveis na Praça João Pinheiro, o Edifício FNC e o antigo Hotel Central, ambos na Rua Doutor Silveira Brum. Os bancos Mercantil e HSBC já obedecem ao padrão.
Odair José de Oliveira, comerciante há 15 anos, por iniciativa própria, começou a tentar resgatar, há três meses, o estilo do prédio, construído no início do século XX. Ele considera importante a preservação histórica da cidade. “Não conseguíamos nem ver como era o prédio”, contou.
Odair acredita que a sua atitude vai incentivar os outros comerciantes a fazerem o mesmo e até a melhorar as vendas. “O comércio também ganha, pois as fachadas ficam mais bonitas e o local, valorizado. Isso atrai mais clientes. Se todos fizerem, melhoraria significativamente o comércio, além de preservar o nosso patrimônio arquitetônico”, afirmou.
Muriaé possui 31 imóveis públicos e dez particulares tombados. A arquiteta e também coordenadora de Patrimônio Cultural, Márcia Bizzo, contou que toda a padronização seguirá as normas da Lei 3.782/2009, cujo artigo 7 coloca que, “no conjunto paisagístico arquitetônico do bem tombado na Praça João Pinheiro, a colocação de anúncios, letreiros ou qualquer engenho somente será permitida de acordo com as dimensões definidas no projeto”.
“Hoje, cada loja tem uma cor, um letreiro, o que acaba desvalorizando o imóvel, que tem um valor arquitetônico único, além de poluir visualmente o comércio da cidade”, considerou a arquiteta, que também é autora dos projetos do Centro Cultural Dr. Pio Soares Canêdo, do Grande Hotel Muriahé e do antigo Armazém de Café da família Navarro.
O projeto teve início em 2009 e será ampliado no início do próximo ano. “O objetivo é preservamos o patrimônio arquitetônico, sem prejudicar o comércio local. Pelo contrário, queremos, com isso, valorizar o comércio. As lojas situadas no antigo Armazém do Café ficaram lindas, além de ter agregado valor ao imóvel. O proprietário nada tem a perder”, destacou.
Fonte e foto: Jornal A Notícia
Na noite de sexta-feira, 9, o detento conhecido por Nem Branco, que estava foragido da justiça, cometeu dois crimes em sequência, em Cataguases, e acabou preso pela Polícia Militar. Sua primeira vítima, uma senhora de 61 anos de idade, identificada pelas iniciais E.P.N., caminhava pela Avenida Meia Pataca quando ele se aproximou e a empurrou jogando-a ao chão e lhe furtou sua bolsa, fugindo em seguida. Após prestar queixa do ocorrido e ter feito uma descrição física de seu agressor, o Grupo Tático da Polícia Militar recebeu a informação de que Nem Branco, estava em liberdade e como as características descritas coincidiam com as dele, passou a procura-lo na cidade.
Mais tarde, por volta dos trinta minutos de sábado, a Polícia Militar foi acionada novamente para comparecer nas proximidades da Casa de Rações Guabi, no centro da cidade, e ao chegarem os policiais encontraram várias pessoas tentando conter um homem que eles identificaram como sendo Nem Branco, 32 anos, que foi preso imediatamente em flagrante delito. Ele havia feito, minutos antes, mais uma vítima, desta vez, o senhor J.M.S, de 62 anos, que foi atacado em frente à Churrascaria Azulão e ficou com lesões e sangramento em várias partes do corpo, e roubou a quantia de R$ 50 e algumas moedas. J.M.S, gritou por socorro e populares atenderam seu pedido conseguindo segurar Nem Branco até a chegada da PM.
Durante conversa com os policiais Nem Branco teria confessado ser o autor dos dois ataques com roubo naquela noite e com ele foram encontrados o dinheiro de sua segunda vítima e um óculos de sol de seu primeiro ataque, que foram reconhecidos por seus respectivos proprietários. As duas vítimas foram encaminhadas ao Pronto Socorro Municipal onde receberam atendimento médico e posteriormente liberadas. A Polícia informou a existência de um mandado de prisão contra Nem Branco que possui uma extensa ficha criminal que inclui furto, roubo, estelionato, dano ao patrimônio, lesão corporal, entre outros. Ele que cumpria pena em Cataguases, desta vez, foi levado para o Presídio em Leopoldina onde deverá permanecer até ser julgado.