(Reuters) - Israel matou o comandante militar do Hamas em um ataque aéreo nesta quarta-feira na Faixa de Gaza, levando os dois lados envolvidos no conflito à iminência de uma nova guerra.
O ataque ocorreu apesar de sinais de que o Egito havia conseguido mediar uma trégua entre Israel e militantes palestinos após cinco dias de escalada de violência, em que mais de 100 mísseis foram disparados de Gaza contra Israel e foram lançados repetidos ataques israelenses sobre o enclave.
O islamista Hamas disse que Ahmed Al-Jaabari, que era responsável pelo braço armado da organização chamado Izz el-Deen Al-Qassam, morreu junto com um passageiro depois que o carro em que estavam foi atingido por mísseis israelenses.
O serviço israelense de inteligência Shin Bet confirmou ter realizado o ataque, dizendo que matou Jaabari devido à sua "atividade terrorista de uma década".
"O motivo desta operação era debilitar o comando e o controle da cadeia de liderança do Hamas", afirmou o Exército israelense em um comunicado.
Uma autoridade militar israelense disse que o assassinato do alto comandante do Hamas não seria o fim dos ataques de Israel à Faixa de Gaza e que mais ataques virão a seguir.
Pedidos imediatos por vingança foram transmitidos na rádio do Hamas e grupos militantes menores alertaram que iriam retaliar.
"Israel declarou guerra em Gaza e eles irão carregar a responsabilidade pelas consequências", disse a Jihad Islâmica.
Uma testemunha da Reuters informou que houve múltiplos ataques aéreos de Israel contra o enclave costeiro.
O Hamas governa Gaza desde 2007 e não reconhece o direito de Israel de existir.
Israel travou uma guerra com o Hamas pela última vez entre 2008 e 2009, quando um conflito de três semanas acabou com 1.400 palestinos e 13 israelenses mortos.
O Festival Mundial “Arte pela Paz” irá trazer centenas de artistas, dos cinco continentes, par Ubá em setembro de 2013. Para preparar a população para o evento, aconteceu no ultimo fim de semana a apresentação do festival, com sessão na Câmara Municipal, hasteamento das bandeiras do Brasil, Ubá e do “Arte pela Paz” (foto ao lado), além de um show em homenagem aos 109 anos de Ary Barroso.
Na sexta-feira, 09 de novembro, o Presidente do Comitê Internacional “Arte pela Paz”, o português Paulo Duarte Filipe, a Presidente da Sociedade Mundial das Artes pela Paz, a alemã Lusine Breitschedel e o Presidente do Comitê Brasileiro do Festival Arte pela Paz, Professor Cícero Mauro Fialho Rodrigues oficializaram Ubá como sede do evento em 2013 e instituíram o Comitê Brasileiro do Festival.
O prefeito Vadinho Baião declarou que “o movimento projetará a cidade para todo mundo, deixando um legado de expansão da Paz, além de várias obras de artes que serão doadas para o patrimônio de Ubá”.
O presidente do Comitê Municipal Artes pela Paz, Marcelo Andrade, disse que está buscando apoio da iniciativa privada e população: “A hospedagem dos artistas será feita na casa dos munícipes. Para quem quiser acolher, em breve teremos um comitê especial para este credenciamento", informou.
João Carlos Teixeira Mendes, Conselheiro de Administração do Comitê Internacional Artes pela Paz, contou sobre as negociações: “Estou em articulação com governos e instituições privadas para patrocinarem o evento, que não têm finalidades lucrativas. Todos os membros são voluntários, e os recursos de investimentos são exclusivamente para cobrir as suas despesas”, acrescentou.
O artista e cineasta português Paulo Duarte Filipe confirmou que já têm artistas inscritos do “Reino do Butão, Índia, Camarões, dos países mais inacreditáveis e longínquos. Este é um movimento mundial com sede em Ubá, que queremos levar para o mundo, bienalmente. Neste sentido, Ubá é o centro do Mundo”, afirmou ele que é presidente do Comitê Internacional das Artes pela Paz.
“Estou extremamente emocionada por estar aqui. Queremos trazer todas as formas artísticas que existem ao redor do mundo para o festival, percebo muita positividade aqui e tenho certeza que é uma ótima sede”, falou a presidente da Sociedade Mundial das Artes pela Paz, a médica e artista alemã Lusine Breitscheidel.
Fonte e fotos: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Ubá
No próximo dia 17 de novembro, sábado, Jam da Silva e Banda se apresentarão com a participação especial da cantora Daúde (foto) no Anfiteatro Ivan Müller Botelho para o Projeto Usina Cultural, às 21 horas, com produção de Fausto Menta e patrocínio da Energisa através da Lei de Incentivo à Cultura de Minas Gerais
O músico pernambucano Jam da Silva “Dia Santo” marcou sua estreia nos palcos brasileiros, apresentando o repertório do CD homônimo, lançado pelo selo Estúdio 304 do produtor musical Chico Neves. O álbum de Jam da Silva foi composto, ao longo de um ano e meio, em diversos lugares. Por onde passa coleta texturas, sons de ambientes ruas e em estúdios, na África, Europa, São Paulo e Recife.
“Do Recife, o que carrego é a liberdade artística e a conexão direta com o mundo”, conta Jam da Silva. E foi com liberdade artística de um menino de 11 anos que o músico aprendeu a tocar bateria e ganhou um “set” nas apresentações da Orquestra Lima Neto, criada por seu tio e grande incentivador. Aos 15 anos, já havia descoberto a percussão como algo definitivo e hoje afirma: “Ela entrou na minha vida e misturou tudo de uma forma que não vejo mais diferença entre percussão e bateria”, sentencia o músico que, aos 17 anos já viajava pelo mundo com a orquestra de frevo do tio.
No repertório do show em Cataguases teremos “Mania” (Jam da Silva/Chico Neves), “Samba Devagar” (Jam da Silva/Chico Neves/Soba), “Dia Santo” (Jam da Silva/Isaar),” Chuva de Areia” (Jam da Silva/Chico Neves/Maciel Salu/Marcos Kuzka Cunha), “O Pedido” (Jam da Silva/Junio Barreto),“Macumba” (Jam da Silva/Chico Neves), “Capoeirando” (Jam da Silva/Chico Neves/Juliano Holanda), “Dub das Cavernas” (Jam da Silva/Moussu T/Juninho), “Congachic” e “Ago” (ambas de Jam da Silva). A parceria entre Jam e Daúde é um acontecimento que o Rio de Janeiro pôde presenciar no palco do Studio RJ. E para esse encontro, Daúde cantará "Canto de Ossanha” (Vinícius de Moraes e Baden Powell) e "Mineira” (João Nogueira).
Em 2001, a conexão com o mundo que já era direta, se tornou definitiva quando Jam criou com o DJ Dolores a Orquestra Santa Massa. E, em 2003, realizou com o grupo mais de 40 shows por vários países da Europa, onde participou de diversos festivais. Ao final da turnê, ficou mais um ano por lá, onde gravou e excursionou com os coletivos Massilia Sound System, de Marseille, e Troublemarkers (projeto de jazz eletrônico lançado pelo selo Blue Note). Jam também participou de shows dos cantores franceses Camile e Sebastien Martel.
Em 2005, Jam da Silva escreveu a música “Desterro”, em parceria com Marisa Monte e Marcelo Yuka, que integra o álbum “Sangue Audiência”, do coletivo F.U.R.T.O.
Em 2008, Jam apareceu nos créditos das faixas de abertura dos discos de Roberta Sá (com a canção “O pedido”) e Elba Ramalho (“Gaiola da saudade”).
Em 2009, “Dia Santo” foi listado na premiação “All Winners 09” pelo mais importante DJ da Rádio 1, Gilles Peterson, que aponta o disco como o mais tocado e entre os melhores lançados na BBC de Londres, de janeiro a abril de 2009.
E, recentemente, foi convidado pra tocar no Somerset House em Londres durante os jogos olímpicos e lançou três novos clipes, dois deles (Samba Devagar e Mania), gravados em Los Angeles, em 2012.
Fonte: Projeto Usina Cultural
Fonte e foto: Rádio Muriaé
(Reuters) - Um carregamento de cilindros de grafite utilizáveis ??em um programa de mísseis e suspeito de ter partido da Coreia do Norte foi encontrado em maio a bordo de um navio chinês a caminho da Síria, no que parece ter sido uma violação a sanções da ONU, disseram diplomatas.
Autoridades sul-coreanas apreenderam o carregamento de 445 cilindros de grafite, que tinham sido declarados como canos de chumbo, em um navio chinês chamado Yan Xin Tai, disseram diplomatas do Conselho de Segurança da ONU à Reuters, sob condição de anonimato, na terça-feira.
As autoridades sul-coreanas pararam o navio no porto de Busan, disseram os diplomatas, acrescentando que os cilindros eram destinados a uma empresa síria chamada Electric Parts.
Autoridades sul-coreanas informaram ao comitê de sanções à Coreia do Norte do Conselho de Segurança sobre a apreensão em 24 de outubro, segundo os enviados, e a China se ofereceu para ajudar a investigar as circunstâncias do incidente.
"Parece que os cilindros eram destinados ao programa de mísseis da Síria", disse um diplomata. "A China nos garantiu que irá investigar o que parece ser uma violação das sanções da ONU."
Outro diplomata disse: "É possível que a tripulação do navio chinês não tivesse ideia do que realmente estava carregando. É bom que a China tenha expressado vontade de investigar."
O porta-voz da chancelaria chinesa Hong Lei disse que a China seguiu estritamente as resoluções da ONU e seus próprios controles de não-proliferação.
"A China vai lidar com comportamentos que violem resoluções pertinentes ao Conselho de Segurança e as leis e regulamentos chineses", disse ele a repórteres em Pequim.
Diplomatas disseram que os cilindros de grafite parecem ser consistentes com material utilizado em programas de mísseis balísticos e que a Coreia do Sul investigará o caso junto com a China.
O embarque para a Síria foi organizado por uma empresa de comércio norte-coreana, segundo diplomatas. Um diplomata disse que a empresa síria que era para ter recebido os cilindros pode ser uma subsidiária da empresa de comércio norte-coreana.
A Coreia do Norte está impedida de importar ou exportar tecnologia nuclear e de mísseis sob sanções do Conselho de Segurança da ONU impostas a Pyongyang por causa de seus testes nucleares em 2006 e 2009.
Há sanções dos EUA e da União Europeia à Síria, mas não há embargo de armas da ONU contra o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, que lidera uma campanha militar de 20 meses contra uma oposição cada vez mais armada.
A Rússia e o Irã foram os principais fornecedores de armas para Assad.