O primeiro-ministro do Egito, Hisham Qandil, chegou hoje (16) à Faixa de Gaza para apoiar os palestinos e tentar um acordo de cessar-fogo na região. Ele desembarcou na área após uma noite em que Israel disparou contra mais de 130 alvos no território e militantes palestinos dispararam 11 foguetes de Gaza.
Qandil deverá ficar no território por três horas. Autoridades israelenses concordaram com um cessar-fogo temporário durante a visita. Israel matou o líder militar do grupo palestino Hamas anteontem (14), provocando uma onda de violência e rumores sobre uma possível invasão israelense ao território.
Ao menos 19 palestinos e três israelenses foram mortos desde então. Entre os mortos estão militantes e civis, incluindo cinco crianças palestinas. Duas mulheres e um homem morreram nessa quinta-feira (15) na cidade de Kiryat Malachi, ao Sul de Israel, quando o prédio em que moravam foi atingido por um míssil disparado de Gaza.
O Exército de Israel começou hoje a incorporação de 16 mil reservistas, depois de o governo ter autorizado a convocação de até 30 mil. Segundo relatos, não há sinais de ofensiva israelense por terra.
As explosões continuaram por toda a noite de ontem (15), com explosões atingindo a Cidade de Gaza ao amanhecer. Testemunhas dizem que partes do prédio do Ministério do Interior foram destruídas nos bombardeios.
Israel informou que atingiu dezenas de locais usados para lançamento de foguetes no território. Nos últimos dias, militantes disseram ter disparado mais de 350 foguetes de Gaza. Israel informou ainda que 130 foguetes haviam sido interceptados pelo seu sistema de defesa antimíssil, chamado de Escudo de Ferro.
Ontem, em Tel Aviv, moradores buscaram abrigo após alarmes antiaéreos terem soado na cidade, pela primeira vez desde a Guerra do Golfo em 1991. O braço armado do grupo Jihad Islâmica assumiu a autoria do disparo de um foguete de fabricação iraniana Fajr-5, que tem alcance de cerca de 75 quilômetros.
A distância de Gaza a Tel Aviv, a maior cidade de Israel, é cerca de 70 quilômetros. Segundo relatos, dois mísseis caíram próximos a Tel Aviv: um em uma área desabitada e o outro no mar.
Fonte: Agência Brasil
Agência Brasil
Brasília – A explosão de dois transformadores no subsolo do Ministério do Esporte deixou uma pessoa morta e outra ferida , na Esplanada dos Ministérios. Os dois são funcionários da Companhia Energética de Brasília (CEB) e trabalhavam no local quando houve a explosão.
Wilson de Pádua Pires, de 54 anos, chegou a ser levado para o Hospital de Base, mas não resistiu. Ele teve queimaduras e trauma cranioencefálico. Os bombeiros tentaram reanimá-lo no local do acidente, mas não conseguiram. Ele estava a seis meses da aposentadoria. O outro funcionário é José Pereira dos Santos, de 53 anos, que foi levado para o Hospital Regional da Asa Norte.
De acordo com a Assessoria de Comunicação da CEB, a energia do local foi desligada. Logo após o acidente, assessores da companhia informaram que, assim que possível, técnicos da empresa se aproximariam do gerador para tentar identificar qual foi o problema no equipamento.
A Assessoria de Imprensa do Ministério do Esporte divulgou nota, há pouco, informando que a subestação da CEB fica na garagem do prédio e passava por manutenção programada.
Segundo a nota, a explosão foi por volta das 15h. Bombeiros que passavam pela Esplanada dos Ministérios no momento viram a fumaça e prestaram socorro. Eles tentaram reanimar Wilson de Paiva, mas não conseguiram. O princípio de incêndio foi controlado e não passou do subsolo.
O major Wesley da Costa, do Corpo de Bombeiros, informou que existe uma rotina de manutenção periódica no local. Segundo ele, ainda não é possível dizer o que provocou a explosão. O militar disse também que o sistema de controle de incêndio não funcionou, o que significa que as baterias de pó químico não foram acionadas como deveriam ter sido.
O diretor de Operações da CEB, Manoel Clementino, informou que a subestação passava por uma obra de melhoria do sistema. Segundo ele, cada prédio da Esplanada tem uma subestação como essa, formada por três tranformadores. Ele informou que assim que a falha ocorreu a energia foi desligada preventivamente. A estimativa da CEB é que a Esplanada tenha ficado sem energia por 20 minutos.
“Não temos informação correta da causa do incendio”, disse Clementino. Ele explicou que os funcionários acidentados trabalhavam na recomposição do sistema. “Eles vieram reenergizar e houve o problema. Os dois tecnicos estavam de plantão para fazer manobras que são rotineiras. Qualquer apontamento de falha neste instante consideramos precipitado”, ressaltou o diretor da CEB.
Segundo ele, a CEB é responsável pela subestação e o Ministério do Esporte, pelo sistema contra incêndio que não foi acionado. “O trabalho da perícia é que vai indcicar se houve falha. Tão logo a Polícia Civil libere o local, a CEB vai entrar e fazer os reparos. Não dá para tirar nenhuma conclusão agora.”
O Arquivo Público Mineiro (APM), órgão que integra a Secretaria de Estado de Cultura, está disponibilizando ao internauta, por meio do Sistema Integrado de Acesso à Internet, documentos públicos produzidos entre 1927 e 1982 pelo Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais (DOPS/MG), referentes à história política e social do Estado e do país.
No acervo estão relatórios policiais, depoimentos, análises periciais, processos judiciais, jornais, fotografias e outros documentos que servem como fonte inédita de pesquisa sobre a história republicana brasileira no período Vargas e no regime militar. Todo esse material também se encontra disponível para consulta física no APM.
Dois certificados do Registro Memória do Mundo foram dados ao acervo, o que salienta a importância do material: o certificado de inscrição do Fundo Rede de Informação e Contrainformação do regime militar no Brasil e o certificado de incorporação do Fundo Rede de Informação e Contrainformação do regime militar no Brasil.
A disponibilização do acervo do DOPS/MG em meio digital vem alinhada à proposta da Secretaria de Estado de Cultura de democratizar o acesso à informação pública, ao possibilitar ao cidadão a consulta de registros que o ajudem a reconstruir sua própria história.
Trabalho meticuloso na digitalização
A organização dos 98 rolos de microfilmes onde se encontrava a documentação exigiu um trabalho meticuloso da equipe do Arquivo Público Mineiro. Os técnicos executaram ações de digitalização e gravação em CDs e fitas de preservação.
Depois da organização desses documentos no acervo da instituição, foi criado um banco de dados contendo, discriminadas, 5.489 pastas com cerca de 250.000 imagens para consulta.
Uma parcela dessa documentação foi classificada como de “acesso restrito”, por se tratar de informações referentes à vida privada de terceiros, com dados de cunho íntimo. Caso haja necessidade de consulta a essa documentação, o cidadão deve apresentar um requerimento protocolado.
Em junho de 2002, o Arquivo Público Mineiro e o Departamento de História da Universidade Federal de Minas Gerais, representado pelo Projeto República, começaram o trabalho de organização dessa documentação oriunda do DOPS/MG.
Prevenção e repressão
Em 1927, foi criada a Delegacia de Segurança Pessoal e Ordem Pública Social, que oferecia serviços de polícia política ao Estado de Minas Gerais. Entre as funções do órgão estavam a manutenção da ordem pública, a garantia dos direitos individuais e a investigação de crimes contra a vida e a integridade física.
Após a sua extinção, em 1931, as atribuições relacionadas à investigação e repressão ao crime político foram repassadas para a Delegacia de Ordem Pública (DOP), que, por sua vez, originou o DOPS/MG, em 1956.
O Departamento de Ordem Política e Social de Minas Gerais tinha como papel a prevenção e repressão dos delitos de cunho político-social, além de fiscalizar a fabricação, o comércio e o uso de armas, munições, explosivos e produtos químicos. Era também tarefa do DOPS fiscalizar as estações ferroviárias, rodoviárias e aeroportos e expedir salvos-condutos em caso de guerra.
Na década de 1970, os arquivos do DOPS/MG foram transferidos para a extinta Coordenação Geral de Segurança (COSEG), órgão da Polícia Civil de Minas Gerais. Pela Constituição Mineira de 1989, essa documentação deveria ficar sob a guarda do Arquivo Público Mineiro.
No entanto, somente em 1998, após a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa, o APM recebeu a documentação do extinto DOPS. Foram entregues 98 rolos de microfilmes, uma vez que os documentos originais haviam sido incinerados em 1982, segundo alegação da Coordenação Geral de Segurança.
Fonte: Agência Minas
Para garantir a segurança de caminhoneiros que trafegam nas estradas do Distrito Federal e Minas Gerais, os planos de concessão das BR-116 e BR-040 são os primeiros a prever pontos de paradas para os motoristas de veículos de carga. Os vencedores dos leilões, previstos para o final de dezembro e janeiro, deverão construir os postos já no primeiro ano de concessão. Os locais serão sugeridos pelas empresas em projeto apresentado até o terceiro mês de concessão e que será avaliado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
De acordo com a diretora da ANTT, Natália Marcassa, a proposta de instalação dos pontos de apoio será definida em parceria com o Ministério dos Transportes. “Os locais serão escolhidos levando em consideração o que determina a lei [12.619/12], de que os motoristas precisam fazer uma parada a cada quatro horas. Estamos trabalhando com a distância de 200 quilômetros entre os pontos. Como já existem alguns nas rodovias, as concessionárias terão esses três meses para analisar os existentes e as condições da via”, explica.
A concessionária poderá ter uma compensação financeira para a instalação das paradas, o que não necessariamente implicará em custos para os motoristas, garante a diretora.
BR-116
Com 817 km de extensão, no trecho entre Além Paraíba (MG) e Divisa Alegre (MG), a privatização da BR-116 prevê investimentos na ordem de R$ 5,1 bilhões, nos 25 anos de concessão. Nos primeiros cinco anos do contrato, a empresa vencedora deverá duplicar toda a rodovia. Apenas após a conclusão de 10% das obras, a concessionária poderá iniciar a cobrança de pedágio.
A tarifa máxima estabelecida para a BR-116 será de R$ 6,40. Estão previstos pedágios em Medina; Caraí; Itambacuri; Governador Valadares; Ubaporanga; São João do Manhuaçu; Muriaé e Além Paraíba – todos em Minas Gerais. Segundo a ANTT, a previsão é que o edital seja publicado até o final de novembro e o leilão ocorra ainda em dezembro.
BR-040
A rodovia que liga Brasília (DF) a Juiz de Fora (MG) seguirá o mesmo modelo de contrato estabelecido para a estrada mineira. Com 6,5 bilhões em investimentos, a BR-040 terá 557 km de vias duplicadas, além de 47 interseções, 52 passarelas e 62 km de vias marginais em travessias urbanas.
Ao longo dos 936 quilômetros da rodovia está prevista a instalação de 11 praças de pedágios em Cristalina (GO); Paracatu; Lagoa Grande; João Pinheiro; Canoeiros; Felixlândia; Curvelo; Sete Lagoas; Nova Lima; Carandaí e Juiz de Fora (MG). A tarifa teto será de R$ 4,20. Segundo a ANTT, o edital deve sair até o fim deste ano e o leilão será realizado no primeiro mês de 2013.
Obras fundamentais
A duplicação e adequação das duas rodovias já foram alvo de cobrança do presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), senador Clésio Andrade, em ofícios enviados ao ministro dos Transportes, Paulo Passos. De acordo com o parlamentar, elas são essenciais para a redução de acidentes e para o fortalecimento das indústrias locais.
“Esse é um pleito antigo da população. Além de melhorar a segurança na região, temos que ter uma infraestutura de transportes capaz de atender a demanda do Norte de Minas e que dê condições para que ele se desenvolva economicamente”, afirma o senador, referendo-se à BR-116.
Os projetos das duas rodovias são destaque no documento Fortalecimento de Minas. Organizado pelo senador Clésio Andrade com auxílio da bancada mineira de apoio ao governo Dilma Rousseff, o estudo identifica os principais investimentos que o Governo Federal precisa realizar em Minas Gerais.
Texto de Jacy Diello - Agência CNT de Notícias
Oficialmente, o dia 14 de novembro é conhecido como o Dia Mundial do Diabetes. Através de dados fornecidos pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em inglês), em todo mundo, mais de 300 milhões de pessoas têm a doença e um alto percentual vive em países em desenvolvimento, como o nosso país.
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, aproximadamente 5,8% da população a partir dos 18 anos têm diabetes tipo 2, o que equivale a 7,6 milhões de pessoas. E aparecem 500 novos casos por dia. O diabetes tipo 1 e 2 juntos, atingem 10 milhões de pessoas.
A Prefeitura de Ubá e a Secretaria Municipal de Saúde, através da Farmácia Municipal, está promovendo um movimento de conscientização em frente ao ponto de distribuição de medicamentos, na Avenida Beira Rio. Em parceria com o curso técnico em Enfermagem da ETAL e o curso superior de Farmácia da UNIPAC, está sendo oferecido à população a medição da glicemia (foto), aferição de Pressão Arterial e orientações sobre como prevenir e tratar a Diabetes.
A Supervisora da Farmácia Municipal, Marília Gravina, informou que “nosso sistema de cadastro já aponta para um total de 2598 pessoas diabéticas em Ubá, sendo 399 usuários de Insulina. Nossa dispensação mensal de frascos de insulinas tem crescido regularmente, o que é preocupante. Hoje, liberamos 852 frascos por mês”, informou.
Marília também irevelou que este é o primeiro Dia Mundial da Diabetes que a Farmácia promove: “O sistema de cadastro já está com a pergunta “o usuário participa de algum grupo informativo?” Então, além de entregar remédios, temos que auxiliar na educação para que as pessoas façam o tratamento corretamente”.
A farmacêutica responsável Patrícia Guilhermino enfatizou a gravidade da doença: “Já contabilizamos 6 óbitos, em decorrência de complicações de diabetes, de usuários da farmácia municipal. A OMS já considera uma epidemia mundial, sendo que muitas pessoas desconhecem que são portadoras da doença”.
“A população tem remédios para diabetes gratuitos não só na rede municipal de saúde, mas como também em todos as drogarias credenciadas na rede Farmácia Popular. Algumas drogarias do Centro, em Ubá, entregam até insulina. Então, não tem porquê não se tratar e ter uma vida saudável”, encerrou a farmacêutica.
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação da PMU