Nesta segunda-feira (19) estreou, na programação da Rede Minas, mais um vídeo da série Boas Práticas, uma iniciativa daSecretaria de Estado de Educação (SEE) junto à emissora. O quinto vídeo da série apresenta o projeto “Um plano para salvar o planeta”. A ação, desenvolvida pela Escola Estadual Coronel Alcides Dutra, em Cristiano Otoni, conscientizou toda a comunidade escolar sobre o uso correto que deve ser dado ao óleo de cozinha.
Assim como os estudos, a coleta de óleo de cozinha já utilizado virou uma prática comum entre os estudantes dos anos finais do ensino fundamental e ensino médio da instituição.
A partir do projeto Um plano para salvar o planeta, os estudantes aprenderam sobre a importância do uso correto do óleo de cozinha e desenvolveram uma rotina: recolher o óleo e repassar para a Copasa, que o direciona a uma associação de catadores de resíduos sólidos de Conselheiro Lafaiete.
Um bom exemplo por semana
A série de reportagens em vídeo Boas Práticas traz iniciativas de escolas estaduais que são consideradas modelos, em forma de matéria jornalística. A cada semana, um novo vídeo vai ao ar no Blog da Secretaria de Educação.
A série prevê, ainda, outras temáticas como literatura, equoterapia, inclusão, entre as práticas de sucesso criadas pelas instituições. Em todas as iniciativas, o objetivo é mostrar formas inovadoras de uma escola abordar uma determinada temática.
No total serão produzidos e veiculados 30 vídeos documentais de dois minutos sobre o tema. Além de serem veiculados ao longo da programação da Rede Minas, os vídeos também irão ao ar no Canal Minas Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, e na Agência Minas.
Fonte: Agência Minas
A Polícia Militar de Miraí prendeu um homem identificado como sendo Paulo Robério Leite da Costa, 35 anos, considerado de alta periculosidade e que seria residente do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Também foram apreendidas 469 pedras de crack. O trabalho teve início quando a PM foi informada que três rapazes oriundos da capital fluminense, estariam na cidade vendendo drogas no Bairro Alto da Bela Vista. Uma operação para desbaratar o comércio ilegal foi desencadeada pela Polícia, mas os PMs foram informados que os suspeitos teriam viajado ao Rio para trazer mais uma carga de drogas e armas a fim de intimidar os moradores do local facilitando assim a ação dos traficantes.
Na manhã desta segunda-feira, 19, por volta das 5 horas, policiais fizeram uma blitz na Rodoviária daquela cidade quando revistaram os ônibus que chegavam de outras cidades e no que acabara de estacionar vindo do Rio de Janeiro, estava Paulo Robério Leite da Costa que, ao ver a ação policial, desceu rapidamente. Ele, retirou um objeto de dentro de sua mochila e o jogou próximo a uma das rodas traseiras do ônibus, tendo sido abordado pelos policiais em seguida e preso em flagrante. Bem próximo a ele e do veículo os policiais encontraram uma sacola plástica amarela contendo 469 pedras de crack. Segundo a PM aquela quantidade renderia ao traficante cerca de R$ 5 mil. Os policiais informaram ainda que o rapaz comprou o crack por R$ 500, sendo que cada pedra seria vendida a R$10 aos usuários de Miraí.
Foto cedida pela Polícia Militar em Miraí.
Em comemoração ao cinquentenário do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, o BDMG Cultural apresenta a exposição Ver e voltar a ver: a cidade dos alunos do mestre Guignard. A mostra é formada por obras de 26 obras de ex-alunos de Alberto da Veiga Guignard, que poderão ser vistas de 21 de novembro a 30 de dezembro, das 10h às 18h, na galeria de arte do BDMG Cultural.
As pinturas expostas fizeram parte da exposição realizada em 1995, no BDMG Cultural, A cidade e o artista – dois centenários, em homenagem ao centenário de nascimento de Guignard e aos 100 anos de Belo Horizonte.
A coleção inclui nomes como Amilcar de Castro, Álvaro Apocalypse, Amaryllis Teixeira, Aneto, Bax, Chanina, Haroldo Mattos, Heitor Coutinho, Holmes Neves, Ione Fonseca, Jarbas Juarez, Laetitia Renault, Leda Gontijo, Lizzete Meinberg, Maria Aparecida de Carvalho Barbosa, Maria Helena Andrés, Marília Giannetti, Ruth Michel Perrela, Santa, Solange Botelho, Vilma Rabelo, Eduarda de Paula, Wilde Lacerda, Wilma Martins, Yara Tupinambá e Sara Ávila.
Em 1995, o presidente do BDMG Cultural na época, Cyro Siqueira, reuniu empresários de Belo Horizonte para adquirir e, posteriormente, doar os quadros ao Museu de Arte da Pampulha, da Prefeitura de Belo Horizonte. Anos mais tarde, o acervo foi incorporado à pinacoteca do Museu Abílio Barreto, onde se encontra atualmente.
“A exposição Ver e voltar a ver: a cidade dos alunos do mestre Guignard traz para o nosso espaço de arte as expressivas telas que devem ser vistas e revistas para fruição dos mineiros e de todos que nos visitam, atraídos por obras que nasceram da inspiração imortal desse inigualável e inesquecível Alberto da Veiga, simplesmente Guignard”, destaca o presidente do BDMG, Matheus Cotta de Carvalho.
A presença de Guignard também se fez presente no BDMG Cultural há 23 anos, já que na inauguração da galeria de arte do Instituto, no dia 14 de dezembro de 1989, a exposição Guignard – obras raras em coleções mineiras abriu as portas para que renomados, novos e jovens artistas plásticos pudessem apresentar seus trabalhos e as suas artes.
Serviço
Ver e voltar a ver: a cidade dos alunos do mestre Guignard
Abertura: 20 de novembro, das 19h às 22h.
Local: Galeria de arte do BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães 1600, Lourdes – Belo Horizonte/MG).
Visitação: de 21 de novembro a 30 de dezembro, diariamente, das 10h às 18h.
Fonte: Agência Minas
Agência Brasil
Rio de Janeiro e Brasília - Mulheres negras, pardas e indígenas são a maioria entre os 5,3 milhões de jovens de 18 a 25 anos que não trabalham nem estudam no país, a chamada “geração nem nem”. Cruzamento de dados inédito feito pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), a pedido da Agência Brasil, revela que elas somam 2,2 milhões, ou seja, 41,5% desse grupo. Do total de jovens brasileiros nessa faixa etária (27,3 milhões), as negras e indígenas representam 8% - enquanto as brancas na mesma situação chegam a 5% (1,3 milhão).
Para o coordenador do levantamento, Adalberto Cardoso, que fez a pesquisa com base nos dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), várias razões explicam o abandono da educação formal e do mercado de trabalho por jovens. Entre elas, o casamento e a necessidade de começar a trabalhar cedo para sustentar a família. Cerca de 70% dos jovens “nem nem” estão entre os 40% mais pobres do país. A gravidez precoce é o principal motivo do abandono, uma vez que mais da metade das jovens nessa situação têm filhos.
É o caso de Elma Luiza Celestina, 24 anos, moradora da Estrutural, na periferia de Brasília. A jovem deixou de estudar aos 16 anos, com o nascimento do primeiro filho. Ela continuou frequentando as aulas até terminar o 6o ano do ensino fundamental, mas engravidou novamente meses depois. Com isso, precisou adiar a volta às salas de aula. Desde então, dedica-se quase exclusivamente aos filhos, conseguindo, raramente, alguns bicos como faxineira. Há sete meses, no entanto, quando o terceiro filho nasceu, não assume nenhum compromisso profissional e vive com dificuldade financeira.
“Como só tenho o 6º ano, não conseguia coisa muito boa, que ganhasse um bom dinheiro. Era mais para fazer faxina mesmo. Mas, agora, não tenho como [trabalhar]. Com três filhos é difícil sair para fazer qualquer coisa.”
Elma vive apenas com a ajuda da mãe, 57 anos, para sustentar as três crianças. Os dois ex-maridos estão presos e não podem reforçar a renda da casa. “O problema é que agora ela [minha mãe] também não está podendo trabalhar, porque está com problema no joelho. E, sem a ajuda dos pais das crianças, está bem difícil”, conta a jovem que não consegue fazer planos para o futuro.
“Se eu quiser coisa melhor, tenho que voltar a estudar, mas não sei se vou conseguir, porque com esses filhos todos como vou fazer?”, disse. Ela acredita que engravidou cedo por falta de orientação familiar. “Minha mãe não sabe nem escrever, não tinha como me orientar. Eu acabei engravidando, não me cuidei e engravidei de novo.”
A gravidez na adolescência também levou Lucineide Apolinário a abandonar os estudos. Aos 25 anos, a moradora da Estrutural está grávida do quarto filho e, sem ter com quem deixar as crianças, desistiu de trabalhar. O atual marido, que é pai apenas do bebê que ainda vai nascer, é ajudante de obras e, mesmo sem ter emprego fixo, assume sozinho as despesas da casa. O primeiro marido morreu há cerca de dois anos. A jovem cursou até a 7º ano do ensino fundamental e lamenta o casamento e a gravidez precoces.
“Parei de estudar por causa das crianças. Casei aos 15 anos, arrumei filho muito cedo e veio um atrás do outro. Estava apaixonada, era ilusão de adolescente. O problema é que sobra muito para a mulher. A gente tem que se dividir em mil para dar conta dos filhos e da casa e não consegue pensar na gente”, diz.
Enquanto se prepara para dar à luz a mais um menino nos próximos dias, Lucineide diz que sonha em retomar os estudos “algum dia”. Ela espera que os filhos tenham uma história diferente da sua.
“Ainda vai demorar um pouco, mas algum dia eu volto a estudar. Para conseguir um emprego melhor tem que estar pelo menos no 1º ano [do ensino médio] e eu quero voltar a trabalhar para poder dar um futuro melhor para os meus filhos, uma história bem diferente da minha”, diz.
Moradora do Morro do Juramento, na zona norte do Rio de Janeiro, Jéssica Regina Martelo, 22 anos, parou de estudar no 6º ano, quando passou a achar a escola menos interessante do que a vida real. A jovem conta que “era chato” ir à escola e que preferia ficar com as amigas. Órfã de pai e mãe, ela foi criada pelas irmãs e teve a primeira filha aos 17 anos. Envolvido com o tráfico, o companheiro morreu assassinado logo depois do nascimento da menina. Como não pôde contar com o apoio do pai da criança, acabou tendo que trabalhar para se sustentar.
Aos 19 anos, Jéssica teve a segunda filha, da união com Jony Felipe Coli, 24 anos, que também não estuda e já tinha dois filhos ao conhecê-la. Ele também não tem emprego formal tampouco estuda, embora cuide dos filhos do relacionamento anterior e que agora fazem parte da nova família. Para sustentar a casa, Jéssica faz bico. “Prefiro ser manicure por conta própria porque tenho mais tempo para cuidar das meninas e o dinheiro fica comigo e com elas, não com o salão.”
Além da gravidez, outro fator de peso para o abandono da escola, segundo o pesquisador da Uerj, é a falta de perspectiva de vida de jovens pretos, pardos e indígenas, maioria nas escolas públicas, em geral, de menor qualidade. Ele acredita que o estímulo à educação é fundamental para mudar a realidade desse grupo.
“Uma coisa perversa no sistema educacional do Brasil é o fato de pessoas deixarem a escola porque não têm a perspectiva de chegar ao ensino superior”, diz. “As ações afirmativas são importantes por isso. Têm o efeito de alimentar aspirações de pessoas que viam a universidade como uma barreira, mas que vão se sentir estimuladas a permanecer no ensino”, destaca.
Ao analisar os dados do levantamento, a professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA) Rosângela Araújo diz que é preciso entender o que está por trás do comportamento das meninas. “Não é falta de informação. Tenho certeza de que a maioria conhece um preservativo. Mas tem uma questão da mudança de status, de menina para mulher. Elas podem não ver [o abandono escolar] como um passo atrás, mas no futuro, pode pesar.”
Segundo o levantamento, embora a taxa de jovens da “geração nem nem” no Brasil seja considerada alta (19,5% do total de pessoas de 18 a 25 anos), o índice não está distante do verificado em países com características demográficas semelhantes onde é comum que a mulher deixe de trabalhar e estudar para se casar. É o caso da Turquia e do México, segundo estudos da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), citados pelo pesquisador da Uerj.
A pesquisa também identificou entre os “nem nem” jovens com deficiência física grave e os que saíram da faculdade, mas ainda não estão empregados. Os dados completos constam do estudo Juventude, Desigualdade e o Futuro do Rio de Janeiro, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e deve ter um capítulo publicado em 2013.
(Reuters) - O chefe da ONU pediu por um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza nesta terça-feira e a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, está à caminho da região com uma mensagem de que a escalada do conflito não é do interesse de ninguém.
No entanto, lançamentos de foguetes palestinos e ataques aéreos israelenses continuaram pelo sétimo dia.
Militantes do Hamas disseram ter disparado 16 mísseis contra a cidade de Beersheba, no Sul de Israel, após o Exército israelense ter alvejado cerca de 100 locais em Gaza durante a noite, incluindo um armazém de munição e a sede do Banco Nacional Islâmico.
Cerca de 110 palestinos morreram em uma semana de conflito, a maioria deles civis, incluindo 27 crianças. Três israelenses morreram na semana passada vítimas dos foguetes disparados em Gaza.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que está em Cairo, pediu por um cessar-fogo imediato e disse que uma operação israelense por terra em Gaza seria uma "escalada perigosa" que deve ser evitada.
Ele teve conversas na capital egípcia com o chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, e deve se reunir com o presidente islâmico do Egito, Mohamed Mursi, antes de viajar a Israel, onde se encontrará com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
Líderes israelenses analisam os benefícios e riscos de enviar tanques e soldados ao território palestino dois meses antes da eleição israelense, e indicaram preferir uma saída diplomática apoiada pelas potências mundiais, incluindo o presidente dos EUA, Barack Obama, a União Europeia e a Rússia.
A Casa Branca disse que Hillary está indo ao Oriente Médio para conversas em Jerusalém, Ramallah e Cairo para tentar acalmar o conflito.