Desabou há cerca de quarenta minutos a estrutura metálica de 1.250 metros quadrados que estava sendo construída na Avenida Eudaldo Lessa, próximo ao supermercado Morais, em Cataguases, e que será a nova sede da concessionária Fiat - Valore - em Cataguases. Ninguém ficou ferido. Há cerca de vinte dias, parte da mesma estrutura havia cedido após uma forte chuva.
A obra vem sendo realizada há cerca de três meses, conforme informações obtidas no local junto aos trabalhadores. Daqui a pouco novas informações.
(Reuters) - Um cessar-fogo entre Israel e os palestinos de Gaza estava sendo respeitado nesta quinta-feira, após oito dias de conflito, mas a profunda desconfiança de parte a parte gera dúvidas sobre até que ponto o acordo mediado pelo Egito poderá durar.
Mesmo depois da entrada em vigor do cessar-fogo, na noite de quarta-feira, uma dúzia de foguetes da Faixa de Gaza caiu em Israel, todos em áreas descampadas, segundo um porta-voz policial.
Em Gaza, testemunhas relataram uma explosão logo depois do início da trégua, às 21h (17h em Brasília), mas não houve vítimas, e a causa não está esclarecida.
O acordo evita, ao menos por enquanto, uma invasão terrestre israelense no território palestino, após incidentes que mataram 5 israelenses e 162 moradores de Gaza, incluindo 37 crianças.
O líder do Hamas no exílio, Khaled Meshaal, disse que seu movimento islâmico irá respeitar a trégua se Israel o fizer, mas que reagirá a eventuais violações. "Se Israel cumprir, nós vamos cumprir. Se Israel não cumprir, nossas mãos estão no gatilho", disse ele a jornalistas no Cairo.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que disputa um novo mandato dentro de dois meses, disse à população que aceitou "esgotar essa oportunidade para uma trégua prolongada", mas que uma abordagem mais dura pode ser necessária no futuro.
Se respeitada, a trégua garantirá aos 1,7 milhão de moradores de Gaza um alívio após vários dias de ferozes bombardeios aéreos, além de conter a saraivada de foguetes disparados por militantes palestinos, que enervavam a população do sul de Israel e pela primeira vez atingiram as regiões de Tel Aviv e Jerusalém.
FESTA EM GAZA
"Allahu Akbar (‘Deus é grande'), caro povo de Gaza, vocês venceram", berraram os alto-falantes de uma mesquita na região, na hora em que a trégua entrou em vigor. "Vocês quebraram a arrogância dos judeus."
Depois de 15 minutos, tiros disparados em celebração ecoaram pelas ruas escuras de Gaza, que gradualmente se encheram de pessoas agitando bandeiras palestinas. Mulheres comemorando foram para as janelas, e fogos de artifício iluminavam o céu.
Meshaal agradeceu ao Egito pela mediação, que foi apoiada pelos EUA, e elogiou o Irã por oferecer dinheiro e armas a Gaza. "Saímos desta batalha de cabeça erguida", afirmou, acrescentando que Israel fracassou na sua "aventura".
Alguns israelenses realizaram protestos contra o acordo, especialmente na cidade de Kiyat Malachi (sul), onde três israelenses foram mortos por um foguete de Gaza durante o conflito, segundo a Rádio do Exército. "Sei que há cidadãos esperando uma ação militar mais severa, e talvez precisemos disso", afirmou Netanyahu.
Netanyahu, favorito para conquistar um novo mandato nas eleições de janeiro, já havia transmitido uma mensagem semelhante em uma conversa telefônica com o presidente dos EUA, Barack Obama, segundo seu gabinete.
O texto prevê também que Israel atenue suas restrições ao movimento de pessoas e produtos na Faixa de Gaza, que está submetida a um bloqueio qualificado pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, como uma "prisão a céu aberto".
Os procedimentos para que o bloqueio seja atenuado serão definidos nas próximas 24 horas, segundo o texto.
Israel realizou mais de 1.500 ataques nessa ofensiva que começou com a morte de um chefe militar do Hamas e tinha o objetivo declarado de impedir que militantes disparassem foguetes.
Fontes médicas em Gaza dizem que 162 palestinos morreram durante a ofensiva, sendo mais de metade deles civis, incluindo 37 crianças e 11 mulheres. Quase 1.400 foguetes foram disparados contra Israel, matando quatro civis e um soldado, segundo militares.
Agência Brasil
Brasília – O deputado Odair Cunha (PT-MG), relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, surpreendeu hoje (22) os integrantes do colegiado ao pedir que a leitura do relatório final elaborado por ele, prevista para esta manhã, seja feita apenas na próxima quarta-feira (28).
Cunha disse que precisa de mais tempo porque está conversando e recebendo sugestões de parlamentares. “Eu estou agora simplesmente ganhando mais prazo para dialogar com o conjunto dos membros da comissão”, justificou. Apesar de admitir que o conteúdo pode ser aperfeiçoado, o relator não quis adiantar se vai ceder às pressões e fazer mudanças no texto.
“O adiamento só demonstra insegurança, desconhecimento, e a cada ponto que nós contestamos ele [o relator] se surpreende. Só se surpreende quem não conhece o que assinou, o que é grave e triste”, avaliou o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS).
O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) foi na mesma linha. “Ele [o relator] sabe que as inconsistências são muitas, que os erros são muitos, e, portanto, eu diria que o relatório é incorrigível, não temos como alterá-lo. Ele não tem uma lógica investigativa, foi fruto de uma perseguição política e nós temos que derrubá-lo”.
Na reunião da CPMI desta quinta-feira, o relator voltou a receber críticas de parlamentares de vários partidos por ter recomendado que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, seja investigado pelo Conselho Nacional do Ministério Público. Segundo o relatório, o pedido tem como base “indícios de omissão e prevaricação”. Segundo o Código Penal, a prevaricação é crime praticado por funcionário público que retarda ou deixa de praticar indevidamente suas atribuições.
O pedido de indiciamento de cinco jornalistas, entre eles, o chefe da sucursal da revista Veja em Brasília, Policarpo Júnior, também foi alvo de queixa de senadores e deputados. O jornalista, que aparece conversando com o contraventor em gravações obtidas pela Polícia Federal, foi indiciado por formação de quadrilha.
“As investigações sobre esse profissional nos permitem divisar que Policarpo Júnior não mantinha com Carlos Cachoeira uma vinculação que se consubstanciava apenas na relação de jornalista e fonte", diz um trecho do relatório.
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) pediu que o relator revisse a posição sobre os jornalistas indiciados, especialmente, Policarpo Júnior. Miro também defendeu o procurador-geral da República. “Não pode constar da proposta do relator qualquer coisa relativa à Procuradoria-Geral da República, como se estivéssemos aqui a tentar incriminar o procurador-geral. Em nenhum momento foi votado algo que se aproximasse de suspeita contra o procurador-geral”, garantiu.
Ainda durante a reunião, um grupo de parlamentares que se classificam como independentes foi à Procuradoria-Geral da República protocolar um relatório paralelo que, entre outros pontos, sugere a quebra do sigilo de 15 empresas fantasmas que teriam recebido dinheiro da Delta Construção e ficaram fora do relatório oficial.
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) defendeu o trabalho do relator Odair Cunha e disse que o a entrega de representação na Procuradoria-Geral da República foi apenas para chamar a atenção da imprensa.
Em nota, o governo de Goiás criticou o trabalho de Odair Cunha, acusando-o de direcionar o relatório final ao governador Marconi Perillo, a parte da imprensa e ao Ministério Público Federal. Segundo a nota, Perillo não mais se manifestará sobre o assunto por já ter fornecido todas as informações solicitadas pela CPMI. “A partir de agora, [o governador se reserva do direito de] prestar as informações relativas ao caso exclusivamente ao Superior Tribunal de Justiça, foro apropriado."
Marconi Perillo é o único governador que teve pedido de indiciamento no relatório final da CPMI. De acordo com o documento, existem indícios de envolvimento de Perillo com o esquema chefiado por Carlinhos Cachoeira.
A CPMI foi criada em abril para investigar as relações do contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados, entre os quais parlamentares e empresários. Ele foi condenado nesta semana a cinco anos de prisão como consequência da Operação Saint-Michel, que apurou irregularidades no sistema de transporte público no Distrito Federal.
A ouvidora-geral do Estado, Célia Barroso, e o ouvidor-geral adjunto, Agílio Monteiro, lançaram, nesta quarta-feira (21), no 5º Congresso Mineiro de Prefeitos Eleitos, em Belo Horizonte, o “Ouvidoria Pública Passo a Passo – Manual de Criação, Aperfeiçoamento e Boas Práticas”, um mecanismo elaborado pela Ouvidoria Geral do Estado (OGE) para facilitar a criação de ouvidorias públicas nos municípios que ainda não possuem esse importante instrumento de controle social.
O encontro destinado a prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos, equipes de transição, assessores dos novos gestores, servidores municipais e empresários teve a presença do governador Antonio Anastasia, além de representantes dos governos Estadual e Federal.
A ouvidora-geral Célia Barroso falou do trabalho de interlocução que a Ouvidoria Geral do Estado promove entre o Estado e a sociedade civil. Ela lembrou que a OGE é uma secretaria de Estado vinculada diretamente ao governador, com autonomia técnica e financeira, permitindo sua atuação independente. “O manual Ouvidoria Passo a Passo permitirá a todos os municípios implementarem este canal efetivo de controle social que possibilita que o cidadão, junto do Estado, fiscalize os serviços públicos oferecidos pelo governo”, explica.
Célia Barroso mostrou também que uma ouvidoria é uma importante ferramenta de gestão para os prefeitos. Segundo ela, as manifestações dos cidadãos são conteúdos importantes para a criação de diagnósticos.
Impresso em 35 páginas, a publicação será um guia para os gestores municipais na relação entre município/estado e cidadão. Ele contém orientações técnicas sobre todo o processo de uma ouvidoria, desde sua criação até o dia a dia de seu funcionamento.
O ouvidor-geral adjunto, Agílio Monteiro, anunciou que a OGE está disponibilizando uma equipe de técnicos para atender aos prefeitos que quiserem constituir suas ouvidorias e que manual também está disponível para download no site www.ouvidoriageral.mg.gov.br.
Passo a passo completo
As orientações contidas no manual vão desde a compreensão da missão de uma ouvidoria pública e seu significado, passando pelo marco legal, o papel do ouvidor, projeto para implantação, estruturação física, metas, cronogramas.
Há informações sobre orçamento, normatização, equipe e, principalmente, sobre como lidar com as manifestações recebidas, mantendo a qualidade da comunicação entre cidadão e instituição, demonstrando compromisso, agilidade, diálogo e garantindo o sigilo aos usuários que assim o desejarem.
O 5º Congresso Mineiro de Prefeitos Eleitos foi um espaço de debates sobre temas de importância para a sociedade, gestores públicos e privados, voltado ao público ligado ao poder municipal de todo o Estado.
Fonte: Agência Minas