Agência Brasil
Brasília – As autoridades de Israel limitaram, a partir de hoje (23), o acesso de palestinos a várias áreas de Jerusalém, cidade considerada sagrada para os judeus, cristãos e muçulmanos. Apenas alguns palestinos poderão transitar na Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém oriental. Os israelenses alegam que a decisão foi tomada por questão de segurança.
A Esplanada, onde está a Mesquita Al Aqsa (o terceiro local sagrado, depois do Santuário de Caaba e das mesquitas de Nábwi), é considerada sagrada pelo islamismo e fica localizada na parte oriental de Jerusalém, conquistada e anexada por Israel em 1967. Os palestinos reivindicam a área.
“Apenas os homens com mais de 40 anos e com bilhete de identidade fornecido pelas autoridades israelenses poderão deslocar-se à Esplanada, cujo acesso será, no entanto, livre para as mulheres”, informou a porta-voz da polícia, Louba Samri, acrescentando que policiais serão enviados para “setores sensíveis” da parte antiga de Jerusalém.
Ontem (22), as forças de segurança de Israel detiveram 55 palestinos, apontados como militantes, na Cisjordânia. A alegação foi que os homens eram suspeitos de atividades terroristas. As medidas ocorrem logo após o cessar-fogo entre Israel e o Hamas (movimento de resistência islâmico), na Faixa de Gaza.
Agência Brasil
Brasília – Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que, todos os anos, cerca de 9 mil casos de câncer infantil são detectados no país. Os tipos mais comuns são a leucemia (doença maligna dos glóbulos brancos) e os linfomas (que se originam nos gânglios). A boa notícia é que o diagnóstico precoce e a quimioterapia, juntos, representam a principal arma contra a doença e permitem índices de cura que chegam a 80%.
No Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil, lembrado hoje (23), a onco-hematologista e diretora técnica do Hospital da Criança de Brasília, Isis Magalhães, lembrou que a doença em crianças é diferente da diagnosticada em adultos. Nas crianças, as células malignas são geralmente mais agressivas e crescem de forma rápida. Os tumores dificilmente são localizados e o tratamento não pode ser feito com cirurgia, destacou a especialistas, em entrevista à Agência Brasil.
Outra peculiaridade do câncer infantil é que não há forma de prevenção, uma vez que não é possível explicar a razão do surgimento dos tumores. Isis alertou que os sinais da doença podem ser facilmente confundidos com os de quadros bastante comuns em crianças, como infecções. Alguns exemplos são o aparecimento de manchas roxas na pele e anemia. Os sintomas, entretanto, devem se manifestar por um período superior a duas semanas para causar algum tipo de alerta.
“É preciso saber identificar quando aquilo está passando do limite e quando é normal. Afinal, qual criança não tem uma mancha roxa na canela de vez em quando? Dependendo da situação, a lista de sinais causa mais desespero nos pais do que ajuda”, explicou. A orientação, segundo ela, é levar as crianças periodicamente ao pediatra.
Isis também defende que os próprios oncologistas pediátricos orientem profissionais de saúde da rede básica sobre os sinais de alerta do câncer infantil. A ideia é que o pediatra geral e o agente de saúde, por exemplo, sejam capazes de ampliar seu próprio grau de suspeita, prescrever exames mais detalhados e, se necessário, encaminhar a criança ao especialista.
“A doença não dá tempo para esperar. É preciso seguir o protocolo à risca, porque essa é a chance da criança. O primeiro tratamento tem que ser o correto”, disse. Isis destacou também a importância de centros especializados de câncer infantil, já que a doença precisa ser combatida por equipes multidisplinares, compostas por oncologistas, pediatras, neurologistas, cardiologistas, infectologistas e mesmo psicólogos, odontólogos e fisioterapeutas, além do assistente social.
Luziana Alves de Carvalho, de 29 anos, conhece bem essa rotina de especialistas e exames oncológicos. O filho Madson foi diagnosticado com leucemia pela primeira vez quando tinha apenas 3 anos. Enfrentou sessões de quimioterapia, ficou livre da doença, mas, aos 7 anos, ela voltou. Durante os quatro anos de luta contra o câncer, o menino só conseguiu frequentar o primeiro ano da pré-escola.
Antes de iniciar o tratamento na capital federal, a família morava no município de Santa Maria da Vitória (BA). “Nunca tinha ouvido falar em leucemia. Nem sabia muito bem o que era o câncer. No interior, não temos essas coisas. Os médicos diziam que ele tinha uma infecção na garganta ou uma virose”, contou Luziana. Os sintomas iniciais apresentados pelo menino eram manchas roxas no corpo, dor de estômago e muito cansaço.
Atualmente, Madson está bem de saúde. A próxima sessão de quimioterapia está prevista para o dia 4 de dezembro e a última deve se ser em janeiro de 2013. Os planos de Luziana para o Ano-Novo da família incluem voltar para a Bahia com o filho curado e matricular o menino na escola. “Ele sente muita falta de casa e chora pedindo para assistir à aula. Se Deus quiser, vai dar certo.”
O secretário-geral da Governadoria, Gustavo Magalhães, acompanhado do secretário-adjunto de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Evaldo Vilela, recebeu, nesta quinta-feira (22), no Palácio Tiradentes, a visita de delegação do Governo da Holanda, chefiada pelo secretário de Estado de Educação, Cultura e Ciência, Sander Dekker. No encontro, foram abordados temas como o ensino em Minas Gerais, pesquisas realizadas em universidades mineiras e parcerias desenvolvidas com instituições de ensino de outros países.
“É importante intensificarmos o processo de internacionalização do Estado e de diversificação da economia. Falamos sobre o Jovens Mineiros – Cidadãos do Mundo, programa desenvolvido pelo Governo de Minas que visa à capacitação de jovens mineiros em universidades de outros países. A delegação holandesa ficou interessada em realizar um trabalho de cooperação em setores fortes da economia de Minas, como o agronegócio e o design”, afirmou o secretário Gustavo Magalhães.
Fonte: Agência Minas
O Projeto de Lei 2.197/11, de autoria do deputado Dr. Wilson Batista (PSD), foi aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais na manhã desta quarta-feira (14). A norma institui o Programa de Prevenção ao Câncer no estado e ampara a atuação da Unidade Móvel de Prevenção, que está sendo adquirida pela Fundação Cristiano Varella com recursos de emenda parlamentar do deputado.
O texto da lei prevê a instalação de unidades móveis de prevenção, com equipamentos e aparelhos de diagnóstico, que serão instaladas em veículos especialmente adaptados para este fim e que percorrerão o estado prevenindo o câncer de mama, colo de útero, próstata e pele.
A norma garante ainda que uma equipe de prevenção formada por um médico e uma enfermeira acompanhem todo o trabalho a fim de garantir a qualidade dos procedimentos. Toda a gestão do programa será feita pelo Governo de Minas através do Previpri, um programa de prevenção primária do estado.
O governo do estado tem 90 dias para regulamentar a lei após a sua sanção ou promulgação.
UNIDADE MÓVEL - A primeira unidade móvel de prevenção do estado está quase pronta para atender os mineiros. A carreta especialmente adaptada terá uma sala com um mamógrafo, um consultório ginecológico, para a prevenção do colo do útero, um sala de coleta de sangue, para prevenção do câncer de próstata - através da dosagem do PSA - e uma sala de pequenas cirurgias, para retirada de tumores de pele.
A iniciativa é do deputado Dr. Wilson Batista (PSD) que enviou R$1.300.000,00 para a Fundação Cristiano Varella, através de sua emenda ao orçamento do estado, para a realização deste projeto. Além da compra da unidade, o parlamentar, juntamente com o deputado Lael Varella, conseguiu o mamógrafo que ira equipar o veículo junto ao Governo de Minas.
Para Dr. Wilson Batista o projeto facilitará o acesso à prevenção. “Com este projeto, além de apliarmos a assistência, ofereceremos exames com a garantia de qualidade e principalmente estaremos trabalhando para a redução das desigualdades do atendimento na saúde, em especial nos municípios mais carentes, onde a incidência das doenças é mais prevalente”, afirmou o deputado.
Fonte e foto: Jornal A Notícia